segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Registro. Divaldo Pereira Franco na Casa de Espanha Rio de Janeiro, RJ

DIVALDO FRANCO - TEMPORADA 2015 NO RIO DE JANEIRO

Em continuidade das atividades doutrinárias no Estado do Rio de Janeiro, o médium e orador espírita Divaldo Franco realizou, na última quarta-feira, dia 26 de agosto, um seminário na Casa de Espanha, no Humaitá, com a presença de 1600 pessoas.
O seminário foi realizado em três módulos e dois intervalos.
Tomando por base a obra "O Cavaleiro da Armadura Enferrujada", de autoria de Robert Fisher, Divaldo propôs uma análise da problemática do ego e da necessidade de a criatura humana alterar a sua conduta moral para melhor.
Para que fosse possível realizar essa viagem de estudo sobre o autodescobrimento e a autoiluminação mais facilmente, foram apresentados ao público alguns conceitos da Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung, tais como o consciente, o inconsciente coletivo e o individual, os arquétipos, o ego, o Self, a sombra.
Em seguida, o orador passou à análise específica da estória contida no livro referido.
Tratava-se de um cavaleiro que, ao longo de muitos anos, habituou-se a manter-se vestido com sua armadura de ferro, a qual acabou por  se enferrujar. Ele era casado e tinha um filho, mas o seu relacionamento com a família era muito distante e difícil. Após uma discussão com a esposa, aborrecido, decidiu o cavaleiro afastar-se do domicílio e realizar uma viagem. Nesta viagem, ele passou a ter contato com alguns outros personagens, com os quais se relacionou e que o ajudaram a refletir sobre a própria existência. Por fim, o cavaleiro considerou que deveria retirar a armadura, o que não conseguiu de imediato, uma vez que ela já se encontrava muito enferrujada. Um dos personagens disse-lhe que seria necessário atravessar uma determinada trilha, onde encontraria três castelos: o do silêncio, o do conhecimento e o da vontade e ousadia. Seria-lhe necessário permanecer um certo tempo em cada um deles, para se lhes aprender as lições, a fim de que  ele pudesse seguir para o seguinte.Nesse processo, passando por cada castelo, o cavaleiro foi introjetando os diferentes ensinamentos, refletindo sobre a própria vida, conhecendo mais de si mesmo, ao tempo em que ele passou a mudar de pensamentos, de comportamentos, e , com isso, a armadura, de parte em parte, começou a cair de seu corpo, até que ele viu-se totalmente liberado dela.
Divaldo esclareceu que a viagem do cavaleiro pela trilha, visitando cada um daqueles castelos, é bem a viagem de autodescobrimento e de autoiluminação de todos nós, que trazemos as nossas máscaras, as personas a que se referia Carl Gustav Jung.
Ao longo de nossa jornada evolutiva, criamos em nós condicionamentos negativos, que tornaram-se uma segunda natureza em nós, passamos a usar máscaras que compõem a nossa personalidade, que usamos para agradar as convenções sociais. E assim, perdemos o contato com o nosso ser profundo, a nossa realidade espiritual.
Conforme afirmou o orador, é necessário que façamos a viagem interior, em busca do conhecimento da Verdade, dessas leis divinas que estão escritas em nós, para que tomemos consciência de que somos Espíritos imortais e de que a nossa meta psicológica profunda deve ser amar, vencendo os nossos medos e dúvidas, eliminando as nossas imperfeições morais e estabelecendo-se, assim, a conexão entre o ego e o Self.
Divaldo encerrou o seminário afirmando que o amor - a si mesmo e aos outros-, é a única solução para os nossos problemas e que, ao expandirmos a nossa visão espiritual, por meio dos processos de autoconhecimento e autoiluminação, passaremos a perceber o mundo maravilhoso em que vivemos e todas as bênçãos divinas de que somos beneficiários, de modo que as nossas queixas diminuirão e um profundo sentimento de gratidão à vida e a Deus extravasará  de nossos corações.

Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Luismar Ornelas de Lima

(Informação recebida em email de Jorge Moehlecke)



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