quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Divaldo Pereira Franco no Centenário da S.E. Francisco de Assis de Amparo aos Necessitados. Ponta Grossa/PR

Texto Paulo Salerno

Fotos Jorge Moehlecke

Divaldo Pereira Franco

Retornando à Ponta Grossa/PR pelo 58º ano consecutivo, Divaldo Pereira Franco esteve na noite do dia 19 de janeiro de 2012 proferindo uma conferência em solenidade alusiva ao centenário da Sociedade Espírita Francisco de Assis de Amparo aos Necessitados, fundada em 20 de janeiro de 1912.

Várias autoridades do Movimento Espírita local e da Diretoria Executiva da Federação Espírita do Paraná abrilhantaram esse significativo evento para o movimento espírita ponta-grossense. Em noite agradabilíssima, o Salão Social Arthur João de Maria Ribeiro, do Clube Princesa dos Campos – Verde, engalanou-se, física e espiritualmente, para receber o público que o lotou.

Divaldo Pereira Franco, O Semeador de Estrelas, apresentou uma excelente conferência sobre Jesus, o Suave Cantor da Galileia. Com seu verbo eloquente, esclarecedor e, sobretudo, consolador, Divaldo narrou, a guisa de introdução, as dificuldades enfrentadas pelo maestro George Frideric Handel, um dos maiores compositores de todos os tempos e que superou-as, inclusive as de saúde, após ler e compreender uma frase sobre Jesus – E Ele foi desprezado por todos.

Handel, nesta fase de superação, compôs a ópera Messias, lançada em 13 de abril de 1742, em Dublin, Irlanda. Um coro de 200 vozes, especialmente escolhido e ensaiado por Handel, apresentou este magnífico oratório cujo momento culminante foi o Aleluia, exaltando a glória do Messias que viera à Terra para conduzir a criatura humana aos páramos celestiais. Um sucesso absoluto. O teatro especialmente alugado ficou completamente lotado. George Frideric Handel doou, a partir de então, o resultado de suas exibições ao Hospital Foundling, entidade de assistência à criança abandonada.

Divaldo Franco, dedicado divulgador da Doutrina Espírita, com seu exemplo de amor incondicional ao próximo, exaltou a brilhante história do Messias de Nazaré, o personagem mais notável que a Humanidade já conheceu. Jesus rompeu as páginas da violência através da ternura, foi o primeiro a falar sobre o amor. Ao invés de ser humilhado, fez da cruz duas asas, a da misericórdia e a da abnegação, lançando-as na direção do infinito. É o grande maestro da sinfonia do amor, afirmou o Professor Divaldo Franco.

A partir de Jesus, herói é aquele que vence as próprias paixões, vencedor é aquele que ultrapassa as estreitas fronteiras da sua pequenez superando a enfermidade. Verdadeiramente conquistador é aquele que é capaz de penetrar no âmago de si mesmo e conquistar as províncias sublimes do ego para poder penetrar na grandeza do self divino, lecionou o nobre conferencista baiano.

Toda a doutrina de Jesus pode ser sintetizada em dois postulados: Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo; não fazer a outrem o que não desejarmos que outrem nos faça. Nesses dois postulados estão contidas todas as mensagens do inolvidável Galileu.

Jesus veio dizer, através dos fatos, que a morte é o passaporte para a vida. Veio dizer que a vida continua e que o sentido psicológico da vida não é o encontro da felicidade, mas o encontro de seu significado. Foi a esse Messias da Humanidade que Handel reverenciou em seu cântico glorioso no momento exuberante do Aleluia.

Divaldo destacou a ação do amor nos dias atuais. Apesar das calamidades, da violência, das tragédias, da insensatez, da promiscuidade e de todas as manifestações de primarismo, nunca houve no mundo tanto amor quanto hoje. O mundo está transitando para a regeneração.

Vivemos momentos de transição para melhor. Nada é tão importante como o amor. Apesar dos déspotas da humanidade, houve e há grandes criaturas inteiramente dedicadas ao amor, à caridade, à fraternidade, na mais pura prática dos ensinos do Messias, exaltou o arauto do Evangelho.

Divaldo enalteceu o trabalho profícuo da prática da caridade e do esclarecimento das criaturas levado a efeito pela Instituição Espírita centenária, ora homenageada. Esse é um momento grave e histórico que leva o homem a reflexões profundas, perguntando-se sobre o sentido da vida e o que faz dela.

O sentido magno da presença do Messias é o amor, aliado a compaixão, abraçado a misericórdia, atingindo a sua plenitude no ato da caridade. A lição do Mestre Galileu é a da solidariedade que qualquer um pode exercer. Tudo passa. Transitória é a glória do mundo. É necessário que a glória do homem seja a da imortalidade.

Divaldo Franco, servidor incomparável do Mestre Jesus, sabe, como poucos, dedilhar as cordas da alma, fazendo-as vibrar de tal modo que aqueles que o escutam com atenção inclinem-se a modificar a maneira de pensar e de ser.

Concluindo esta belíssima homenagem a Sociedade Espírita Francisco de Assis de Amparo aos Necessitados Divaldo foi aplaudido intensamente. Foi o aval do público que, de pé, agradeceu o trabalho desenvolvido pelo incansável e perseverante Semeador de Estrelas e, também, pelas atividades disponibilizadas pela Instituição Espírita centenária de Ponta Grossa/PR.

(Texto e fotos recebidos em email de Jorge Moehlecke)








Meu filho, Deus te abençoe

Mensagem de Francisco de Assis para

Divaldo Franco psicografada por Chico

Xavier. Pedro Leopoldo, MG, 3/10/1950

Estamos a pleno caminho da redenção. Nem os receios do início, nem as revelações do fim.
Trabalhos por todos os lados. Perseverança no bem, como abençoado programa de cada dia, é o nosso lema. Não te iludas, pois, sobre o repouso, agora. Seria irrisão. Nem nos enganemos quanto a frutos imediatos do trabalho reajustador. Imprescindível caminhar agindo na sementeira sublime do futuro. Defrontados por imensa assembléia de adversários visíveis e invisíveis do pretérito, não nos cabe a desistência. A única renuncia destrutiva, por vazia e inútil, é aquela que nos marca por almas ociosas e enfermiças, quando fugimos à luta. Ontem nos valíamos da inteligência para oprimir e perturbar... Ontem, o poder em nossas mãos apaixonadas e rudes espalhando o temor e muitas vezes o sofrimento... Hoje, contudo, valorizamos os recursos espirituais, nas obras da caridade sem fronteiras e sem limites. E agora buscamos o poder de servir e auxiliar, em nome d`Aquele que é o Amor mesmo, transbordando luz no sacrifício pela humanidade inteira. Não desfaleças. Em cada trecho da estrada, seremos surpreendidos pelas vibrações das nossas próprias obras, que o tempo guardou. É preciso que a esponja do trabalho constante funcione em nossas mãos, ligadas ao nosso coração e à nossa mente, para que os dias para nós, na atualidade, sejam efetivamente marcos redentores. Todos os nossos centros de ação prosseguem ativos e inspirados na direção do bem. Se uma nova diretriz nos fosse facultado trazer aos companheiros, rogaríamos ao conjunto mais esforço e mais agilidade na lavoura do cristianismo aplicado, mas não ignoramos, filho meu, que a colheita não vem ao nosso campo, senão por prêmio ao suor e dedicação.
Façamos, de nossa parte, sempre mais. Há centenas de trabalhadores invisíveis em função de auxilio constante ao Caminho e à Caravana, que se transformaram em legitimas assembléias de socorro espiritual, de esclarecimento benéfico, de fraternidade e de amor. Continuemos. Avançar em execução dos Divinos Propósitos é nosso dever. Esperamos que todos os irmãos se mantenham a postos. Não nos achamos reunidos por acaso depois de quatro séculos de civilização baiana e brasileira. Temos compromissos. Não nos congregamos ali agora pela primeira vez. O tempo, compassivo agente da infinita bondade, nos aguarda de novo sob a sua custódia, a fim de nos desdobrarmos com o seu concurso, em ação intensiva na tarefa do esclarecimento e da caridade.

Toda a expressão de amparo aos nossos semelhantes é de nosso apostolado. A escola, o abrigo, o templo da fé, a casa de trabalho, a assistência aos sofredores, o asilo aos inválidos para a luta física e a proteção às criancinhas ao sol do Evangelho são faces do nosso ministério que não podemos esquecer. Que outros discutam a frente do Cristo, que outros permaneçam no país do entretenimento colhendo flores passageiras para a curiosidade leviana ou insatisfeita. Cada qual se sintoniza com as situações a que confia o próprio coração. Mas que o serviço ao próximo com Jesus por norma sublime seja o nosso motivo de cada hora.
Neste propósito e formulando votos para que nos unamos cada vez mais na obra cristã que o Espiritismo nos descerra, abraça-te com muito carinho o velho companheiro. Francisco

(Texto e vídeo recebidos em emails de Lucas Milagre e Suzi Barboni)



Chico Xavier na casa do seu irmão André Luiz

Pedro Leopoldo, 03/1952

Arquivo Geraldo Leão



Divaldo Pereira Franco no Rio de Janeiro

Foto gentilmente cedida por Jorge Moehlecke


Veja o vídeo acessando:

http://www.youtube.com/watch?v=3u-FHgYIHsg

Lindos casos de Chico Xavier

Quem teve a ventura de assistir a uma das palestras de Divaldo Franco em Teresópolis, na Faculdade de Medicina, ficou conhecendo também um dos mais lindos casos de Chico Xavier...
Contou Divaldo, em meio aos ensinamentos que sempre transmite, que em sua recente estada na África, cumprindo longo e ininterrupto roteiro de palestras, enfrentou logo de início, surpreendentes mudanças climáticas. Pois ele saíra de Salvador, com seu primo Nilson de Souza Pereira, com os termômetros marcando quase 40 graus à sombra. No dia seguinte, em Pretória, cidade em que fez a primeira palestra, os termômetros já marcavam temperaturas negativas. Um dia após, em outra cidade africana, a temperatura já era positiva. as bruscas mudanças foram sentidas pelo Nilson. Tarde da noite ele estava com febre alta e Divaldo tentou, inclusive, chamar um médico. Não havia telefone. Ele ignorava também onde estavam os anfitriões que, tão generosamente, propiciaram aquela hospedagem tão acolhedora.
Divaldo contou que orou, aplicou passes magnéticos em Nilson e, subitamente lembrou que, àquela hora, Chico Xavier deveria estar em Uberaba atendendo aos sofredores que vindos de toda parte, lhe solicitam orações, notícias de familiares desencarnados, e pedem também uma palavra bondosa e amiga.
Divaldo, então, buscou mentalmente, o socorro de Chico Xavier. De repente, eis que lhe surge à frente o Chico. Põe a mão na testa do Nilson e acalma Divaldo, dizendo tratar-se de um simples choque térmico. Aplica um passe no enfermo e diz que, em duas horas tudo se normalizará. "E foi isso mesmo que ocorreu, antes mesmo das duas horas tão esperadas" - acrescentou Divaldo.
Na manhã do dia seguinte, encatado com o fato, Divaldo telefonou lá da África para Altiva Noronha, sua amiga, em Uberaba, que freqüenta as reuniões, realizadas aos sábados pelo Chico Xavier. Relata o próprio Divaldo:
"Eufórico, eu queria contar tudo a ela. Mas Altiva falou primeiro e, foi dizendo:
- Olhe, Divaldo, tenho um recado do Chico para você. Ele manda avisar que se lembra da sua grande preocupação com Nilson. Pediu-me que, quando você chegasse, eu dissesse...
E Altiva foi contando tudo o que aconteceu. Quando terminou perguntou:
Mas, Divaldo o que é que você queria me contar?
Uai, você já está no Brasil? Já chegou ?
Não, Altiva. Era tudo, isso que você me contou que eu queria contar. Ainda estou na África.

Ana Maria Spranger Luiz.

(Extraído - SEI número 1245)

(Fonte Internet: http://www.fortunecity.com/millenium/celesteville/40/inform15.htm)


Divaldo P. Franco e Chico Xavier se cumprimentam sob olhar da poetisa e escritora uberabense, D. Altiva Noronha (já desencarnada), amiga de ambos. Foto colhida no dia 6/10/1977, quando Divaldo proferiu palestra em Uberaba, MG, assistida por Chico Xavier. Foto digitalizada e gentilmente cedida por Jorge Moehlecke para este trabalho