segunda-feira, 10 de junho de 2013

Registro. Divaldo Pereira Franco – roteiro Europa 2013 Luxemburgo, França

07-06-2013

Foi ao entardecer de sete de junho, ensolarado e com temperatura de verão que Divaldo Franco deu prosseguimento ao extenso programa de divulgação do Espiritismo em solo europeu. Luxemburgo, capital do Ducado de mesmo nome, foi o destino do incansável divulgador das mensagens miríficas de Jesus. Saindo cedo de Paris/França, empreendeu uma viagem rodoviária para proferir uma conferência sobre a Psicologia da Gratidão, promovida pelo Groupe Spirite Allan Kardec de Luxembourg, ensejando que cento e setenta e nove pessoas alcançassem uma compreensão maior sobre o tema.
No processo antropológico da evolução, asseverou o Paulo de Tarso da Atualidade, o ser humano alcançou os altiplanos das conquistas tecnológicas e científicas, dando-lhe condições de penetrar na intimidade do átomo, porém, ainda não conseguiu penetrar-se em si mesmo, descobrindo a realidade que é, conhecendo-se em totalidade, bem como as suas infinitas possibilidades de amar.
A ciência e a tecnologia oferecem conforto, possibilitaram a eliminação das pandemias no Planeta, mas não foi capaz de fazer o homem mais feliz. O que estaria faltando à sociedade, indagou. Redarguindo, afirmou o Embaixador da Paz, o que falta ao indivíduo é a vivência do amor. Somente aí, no amor, o ser humano poderá encontrar os recursos para a verdadeira fraternidade humana. Um sentido psicológico para a vida é o que ainda falta para a sociedade descobrir, sentido que levará o homem a autoconquistar-se.
Com o avanço da psicologia, os ensinamentos de Jesus estão se tornando terapêuticos, pois na atualidade os especialistas no comportamento humano recomendam a leitura, o estudo das parábolas e de o Evangelho de Jesus objetivando a busca e a manutenção da saúde emocional. Apesar de o corpo humano ser esta maquinaria fantástica, este laboratório incomum, a criatura ainda se mantém fixada nos painéis das paixões, do gozo fácil, atribuindo-se, por vezes, valores que de fato ainda não os possui.
Quando desejar amar, não ame as virtudes ou os defeitos da pessoa. Ame a pessoa. Este é o amor recomendado, preconizado por Jesus. Seja aquele que não tem e nem espera recompensa afetiva, pois quando amar esperando algo em troca, por certo se frustrará.  A psicologia da gratidão não é um falso conceito de dar esperando receber algo em troca. O sentido de gratidão desencadeia uma série de ocorrências positivas na vida de quem é grato.
Ser grato para consigo mesmo, almejar o bem maior, é poder se esforçar para alcançar a autoiluminação. É necessário que a criatura humana preencha a sua vida de sentido psicológico. Alogoterapia, nas palavras do psiquiatra vienense Viktor Frankl, o seu criador, concentra-se no sentido da existência humana, bem como na busca da pessoa por este sentido. Assim, Divaldo abordou essa questão de suma importância para que o indivíduo possa descobrir o sentido da vida, não desistindo dela, animando-se a vencer os obstáculos naturais da existência, como também vencer-se a si mesmo, superando-se, alcançando a plenitude.
Ao longo de sua profícua existência Divaldo acumulou muitas experiências, que com alegria ímpar e otimismo, divide-as com o público que o procura, provocando em suas conferências, por várias vezes, o riso terapêutico nos ouvintes atentos. Depois de responder diversas questões sobre o tema, com dedicação e gentileza encerrou afirmando que é altamente benéfico viver, ser alegre, enriquecer a alma de paz, não carregar a mente com ideias negativas. Viva cada momento no instante que ele acontece, porque no futuro tudo será diferente, recomendou o dedicado orador.
psicologia da gratidão é a arte de saber amar. Se já ama, ame mais. Ame os antipáticos, desenvolva um pouco de compaixão, até o dia em que conseguir amar os inimigos, sentenciou, encerrando com sentida emoção, que a todos cativou, deixando as sementes luminosas do amor no solo fértil dos corações afetuosos ali presentes.
Fotos: Ênio Medeiros
Texto: Ênio Medeiros e Paulo Salerno 
   Abraços,
 Jorge Moehlecke

Registro. Divaldo Pereira Franco – roteiro Europa 2013 Orly, França

06-06-2013
Por mais de vinte anos Divaldo visita o Centro Espírita Casa da Redenção, naRue Cabanis Chaudronniers, 56, na agradável cidade de Orly, distante de Paris vinte quilômetros aproximadamente, levando a mensagem imorredoura do amor, consolando e amparando com as luzes da Doutrina Espírita aqueles que desejam se iluminarem. O público formado por cinquenta e oito pessoas aglomerava-se na pequena sala da instituição para ouvir o Arauto do Evangelho de Jesus esclarecer sobre a depressão e as obsessões.
No seis de junho o Semeador de Estrelas saiu a semear. Referindo-se ao notável codificador da Doutrina Espírita Allan Kardec e ao seu magnífico e monumental trabalho, disse que o Mestre Lionês teve a extraordinária intuição de dizer que tudo o que acontece ao ser humano é resultado de uma ação anteriormente praticada, e que obedece a uma lei da Física, a de causa e efeito, uma das mais notáveis leis que existe no Universo.
A grande pandemia vivida hoje em todos os continentes, a depressão, foi abordada de forma clara e objetiva, apresentando as suas causas internas e externas, os chamados eventos de vida. Asseverou que o indivíduo depressivo perde a razão de viver, perde o sentido existencial. A análise apresentada foi sob uma ótica específica, ou seja, quando Allan Kardec teve a oportunidade de dizer que nem toda loucura é apenas loucura, e que quando a obsessão se prolonga por um tempo expressivo desencadeia transtornos psicóticos graves. Logo, nem toda depressão é apenas depressão.
A obsessão, explicou, é o domínio de um Espírito sobre outro Espírito, é o constrangimento de um, imposto ao outro. Elucidando a assertiva de Allan Kardec, Divaldo Franco apresentou dados sobre o trabalho desenvolvido pelo eminente médico francês Philippe Pinel que libertou mais de seiscentas pessoas que estavam internadas como loucos, sendo considerado o pai da psiquiatria.
Eloquente, Divaldo apresentou uma experiência própria e que foi protagonizada por um de seus filhos adotivos no ano de 1978, então com dezesseis anos de idade. Um caso gravíssimo de obsessão que acabou por levar o jovem rapaz a ser internado em um manicômio naquela ocasião. Como é habitual, o orador por excelência Divaldo Franco narrou os acontecimentos com a alma, sua vivência, suas ações e diálogos entabulados naquela ocasião.
O momento foi especial, uma experiência ímpar na cidade de Orly, na pequena sala que abrigou o grupo modesto em números. A história narrada evidenciou o amor, o perdão, as leis da vida. O pequeno grupo, ali presente, parecia tornar-se uma grande pilha de energia, uma potente bateria humana, tal era a potência da vibração do amor. Que trabalho ímpar, magnífico!
As pessoas ficaram magnetizadas, e como o local é uma espécie de subterrâneo, propiciou recordar os cristãos da hora primeira, reunidos em as catacumbas. O amor é lâmpada acesa a iluminar as mentes e corações. Aluminosidade do amor, a sua luminescência, reproduziu-se na intimidade do exíguo espaço físico onde se encontrava o pequeno grupo de pessoas que ascendeu, em pensamento e vibrações, aos ilimitados espaços espirituais, levados todos pelo verbo inflamante e sensível do Arauto do Evangelho de Jesus. Vale a pena amar!
Após o término da conferência, Divaldo Franco, orador de caráter e ética forjados no mais puro aço inoxidável brasileiro, respondeu a várias perguntas, atendendo com carinho, ouvindo com paciência e oferecendo para todos uma palavra de estímulo, um consolo, distribuindo a alegria de viver.
Fotos: Ênio Medeiros
Texto: Ênio Medeiros e Paulo Salerno 
 Abraços,
Jorge Moehlecke
(Texto e fotos recebidos em email de Jorge Moehlecke)


Registro. Divaldo Pereira Franco – roteiro Europa 2013 Paris, França

05-06-2013

O período que medeia o fim da tarde e o início da noite estava agradabilíssimo em Paris. É a primavera em destaque. A harmonia da natureza se fazia presente, enaltecendo corações, sublimando sentimentos. Neste clima de paz, o Semeador de Estrelas, Divaldo Franco proferiu uma conferência sobre o tema: Amanhecer de uma nova era. O evento foi realizado no FIAP-Jean Monnet – Foyer International d’Accueil de Paris -, cujo auditório estava completamente lotado com a presença de cento e cinco pessoas ávidas por realizarem seus sonhos de autorrealização espiritual.
Apresentando o perfil da trajetória evolutiva do indivíduo e de suas emoções, o Arauto do Evangelho do Cristo abordou as questões relativas ao medo, a primeira emoção sentida pelo homem. Logo após desenvolveu a ira. A ira decorre do medo, e porque sente medo, se arma e passa a odiar, a querer vingar-se. Muitos milênios transcorreram até surgir a terceira emoção, o amor. É a emoção mais jovem do ser humano, responsável pela amizade, a ternura, o holocausto, o sacrifício. Com estas três emoções o ser humano fará o seu desenvolvimento intelecto-moral.
Elucidando o poder do amor, apresentou a célebre frase de Martin Luther King JrO homem aprendeu a voar com os pássaros, a nadar como os peixes, no dia em que descobrir a capacidade de amar, terá descoberto o fogo pela segunda vez. O amor é a tendência natural do ser humano, sendo-lhe a mais fácil solução para seus problemas. Jesus é um Homem incomparável. Foi o primeiro personagem do mundo a transformar oamor em elemento de vida.
O magistral orador referiu-se ao primeiro código de justiça humano, o Código de Hamurabi, que cita o amor. Porém, Jesus fala do amor como essência da vida, ou seja,amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo. A moderna ciência, que baliza as relações do ser humano, principia no bem e se estrutura no emocional da criatura.
Piero Ferrucci, psicoterapeuta e filósofo italiano foi referenciado por desenvolver a ideia, o poder da gentileza, isto é, uma visão da bondade na perspectiva de dezoito diferentes qualidades, como a gratidão, o calor, generosidade, etc. Já no Século XVII, Blaise Pascal, físico, matemático, filósofo moralista e teólogo francês, falava sobre o espírito de gentileza – le pry de finesse -, que na atualidade está sendo redescoberto pelos psicólogos.
Tocando profundamente as emoções dos presentes, afirmou que é necessário amar as pessoas, e se elas foram antipáticas, dar-lhes o direito de ser como são e lembrar-se de Jesus que asseverava: Se vós não amais aos que vedes, como amarás ao Pai a quem nunca vistes? As lições do amor constituem o amanhecer da nova era, pois que a humanidade já se encontra na madrugada de um mundo de regeneração, deixando para traz a noite do mundo de provas e expiações. Os grandes gênios da humanidade, desde os anos oitenta, já estão reencarnando, laborando na grande transformação do orbe terrestre.
Com maestria, Divaldo se referiu às crianças índigo e cristal e aos seres altamente evoluídos nos aspectos intelecto-moral, que se utilizarão de corpos que praticamente não adoecerão, graças às mudanças do DNA - desoxyribonucleic acid -, e que se comunicarão pela linguagem universal do pensamento. Concluindo o brilhante trabalho, afirmou que o objetivo essencial da vida é a plenitude de Deus em o ser humano, que, em saindo de seu interior, tornar-se-á melhor, transformando o planeta para melhor.
Inúmeras perguntas foram judiciosamente respondidas com alegria e júbilo, a todos elucidando no anoitecer desta que foi uma noite primaveril, de temperatura agradável na encantadora Paris que, caprichosamente, respira arte em todos os recantos da belaCidade Luz.
Fotos: Ênio Medeiros
Texto: Ênio Medeiros e Paulo Salerno 
   Abraços,
 Jorge Moehlecke