domingo, 4 de junho de 2017

Registro. Divaldo Franco na Europa Zurique, Suiça

03 de junho de 2017
A data aguardada pelos suíços chegou. Em 03 de junho de 2017, sábado, mantendo a tradição de 29 anos, Divaldo Franco retornou à Fundação G19 - Stiftung G19 -, para o Pentecostes anual, realizando mais um seminário, momento de renovação psíquica, emocional e espiritual, desta vez com o tema Seja Feliz Hoje, contando com a tradução ao idioma alemão da eficiente Edith Burkhard.
A participação do pianista Flávio Benedito e do barítono Maurício Virgens proporcionou momentos de elevação com suas belíssimas peças musicais. Como vem fazendo ao longo do atual roteiro de conferências e seminários pela Europa, Divaldo apresentou o se querido amigo Dr. Juan Danilo Rodríguez, que com sua simpatia habitual, narrou uma experiência, vivida por ele e por algumas pessoas de um povoado indígena do Equador, a sua terra natal. Dr. Juan, na condição de médico, terapeuta holístico, teve a oportunidade de aprender com as pessoas daquele lugar que as coisas mais importantes da vida não se devem delegar a ninguém, cada um deve fazer por si mesmo, com trabalho, dedicação. Todos podem começar a construir a própria felicidade.
O experiente orador, semeador incansável da Boa Nova, Divaldo Franco, dando início ao seminário que terá seguimento no dia seguinte, afirmou que existem valores na vida de qualquer indivíduo, que são atribuídos, mas não são reais. A felicidade tem um significado especial para cada indivíduo, e decorre de três requisitos básicos: 1º. A paz de consciência; 2º. Um sentimento de amor; e 3º. Ser útil à comunidade.
Grande parcela da humanidade acredita que os valores da terra são de grande importância, e quando os indivíduos desejam possuir, utilizam-se de qualquer meio, independente da licitude. Assim, descem os degraus da desonra para atingir o que desejam, até o momento em que a consciência os acusam, perdendo a paz.
Como ser Feliz Hoje? Indagou Divaldo. É possível alcançar essa condição trabalhando-se interiormente. O Ego, fruto do instinto de preservação da vida, predomina em todos os indivíduos em evolução, porém, também, o amor é inerente em cada um, e o que falta na maioria das vezes é apenas o gatilho que o faça disparar. Deus é a alma do amor, e o amor é a presença de Deus em nós.
Divaldo narrou a história do escritor e médico inglês Archibald Cronin (1896-1981), onde a enfermeira que lhe assiste, ao dormir no seu trabalho, por cansaço, leva à morte um jovem paciente, evidenciando nesta narrativa que todos necessitam de uma segunda oportunidade. Aquele que deseja servir à Jesus deve ser rígido para consigo mesmo. Vale a pena dar uma nova oportunidade, sem, no entanto, ser conivente com o erro.
Apresentando os estudos realizados por George Gurdjieff (1866-1949), pesquisador russo, Divaldo discorreu sobre os quatro níveis de consciência – a de sono, a desperta, a de si mesmo, e a consciência objetiva, ou cósmica como define Allan Kardec. O ínclito orador, concluindo, afirmou que, o ser que somos é o que há de mais importante na vida, este ser é o Espírito imortal. Como o objetivo do seminário é terapêutico, o nobre conferencista, através de suas afirmativas profundamente elaboradas, convidava os presentes a reflexões, afirmando que felicidade é um estado emocional de prazer, mas não de sensação. A sensação é física, o prazer é parafísico. Elucidando, apresentou o pensamento do escritor Robert Stevenson (1850-1894), assim traduzido: saudade é a presença do ser ausente e a ausência do ser presente.
E por fim, após ter falado por mais de cinco horas, com tradução, o que torna mais desgastante a exposição, o querido amigo semeador da esperança e da paz interrogou: - Será fácil ser feliz hoje? E, respondendo disse: - Sim, é fácil, diminuindo a ambição do querer, pelo prazer de amar.
Muito aplaudido pelos presentes que lotaram completamente o auditório, e após o dia todo de seminário, o jovem Divaldo correu para um rápido lanche. Era o final da tarde, não podia se demorar, afinal, à noite, tinha mais uma agenda a ser cumprida em uma pequena cidade muito próxima à Zürich, e, aqueles que resolveram servir Jesus não podem se permitirem relaxar enquanto os compromissos não estiverem fielmente cumpridos, servindo à causa do bem com amor...
Texto e fotos: Ênio Medeiros


(Recebido em email de Jorge Moehlecke)


Registro. Divaldo Franco na Europa Zurique, Suiça

02 de junho de 2017
Em 02 de junho de 2017, sexta-feira, Divaldo Franco, logo cedo, já estava à postos na estação central de Milão, aguardando o trem que o levaria até Zurique, na Suíça, onde já o estavam aguardando os amigos espiritistas daquele e de outros países, com muita alegria, porque servir á causa do Cristo realmente renova e preenche-nos com a alegria em servir. De imediato Divaldo foi conduzido às instalações da Fundação G19 - Stiftung G19 -, onde se hospeda há muitos anos e onde realiza-se o seminário anual, sempre no período de pentecostes.
À noite no Marriott Hotel Zürich, Divaldo proferiu uma conferência para um público de 230 pessoas que lotaram as belíssimas instalações do auditório. O tema foi: Die Wandlung des Menschen durch Selbsterkenntnis (A transformação do ser humano através do autoconhecimento). A tradução para o idioma alemão foi de Edith Burkhard.
Ao iniciar, Divaldo apresentou o seu amigo querido Dr Juan Danilo Rodríguez, médico, espírita, residente em Quito, no Equador, dedicado aos cuidados de pessoas autistas, fundador do primeiro centro espírita de Quito. O prestimoso trabalhador relatou brevemente sua caminhada desde o período infantil, suas dificuldades e desafios, e do auxílio amigo recebido dos benfeitores espirituais, seguindo rumo à autoiluminação.
Divaldo, ao iniciar a conferência, afirmou que a iluminação interior é inadiável, ilustrando com a trajetória de Sidarta Gautama – o Buda -, que abandonou a vida de príncipe para iluminar-se, deixou a vida intramuros e saiu para o contato com os seres humanos, com a vida, com o sofrimento. Poderemos nos libertar do sofrimento, fazendo a viagem do amor, fazendo o bem, pensando retamente, realizando a meditação. Meditar, esclareceu o seareiro do Cristo, é medir seu próprio pensamento, descobrir que tudo começa na mente, ter uma mente correta, para poder desdobrar seus sentimentos, iluminando-se. É de suma importância dedicar-se a pensar, falar e agir no bem.
Sempre com exemplos, demonstrando a viabilidade da autoiluminação, Divaldo narrou a trajetória de Teresa D’Ávila, pulcra, viajava para dignificar os conventos da época e conter os impulsos dos instintos que dominavam aquelas que deveriam ser instituições de vivência do Evangelho de Jesus. A iluminação exige sacrifícios, os doces açúcares do prazer exigem o sal da abnegação. Ela transformou os conventos, novamente, em santuários. Outro exemplo de sucesso é o de Teresa de Lisieux, que foi para a Índia, na cidade de Calcutá, e que afirmava, só há felicidade quando se ama, devemos amar, principalmente quando o ser amado é difícil, amar até doer.
Por fim, apresentou a figura inesquecível do Homem de Nazaré, Jesus, que estabeleceu que a filosofia mais importante da vida é amar. O evangelho de Jesus, hoje, é considerado a melhor terapia. Ernest Renan (1823-1892), afirmou que este homem, por ser atemporal, não coube dentro da história, dividindo-a em antes e depois Dele. Referindo-se à Allan Kardec, Divaldo destacou a questão sobre o meio prático mais eficaz que o ser humano possui de se melhorar nesta vida e resistir ao mal, obtendo a resposta dos Espíritos que, para tal, é necessário conhecer-se a si mesmo. O pensador iluminista Voltaire, frisou o conferencista, afirmava: eu não creio no Deus que os homens fizeram, eu creio no Deus que fez os homens.
A vida é uma eterna primavera para quem tem os olhos de ver. Neste momento de tumultos, todos possuem problemas, desafios. Todos necessitam de Jesus. Ele, porém, conta conosco, para que nossas mãos sejam as suas mãos, o nosso verbo seja a sua voz, afinal, Ele nos ensina a querer bem a tudo e a todos e a atingir o amor de tal forma, que mesmo apos a morte do corpo, Ele segue nos amando.
A iluminação de uma pessoa muda a história da humanidade, tornemo-nos mais alegres, mais gratos.
Aplaudido de pé pelo auditório lotado, Divaldo ainda atendeu à muitos que o buscaram para uma palavra, um abraço, um sorriso. Foi mais uma, de muitas etapas, deste agricultor que ara o solo dos corações aflitos. Já em avançada hora da noite, após todos terem se recolhido, também ele se recolheu, pois no dia imediato, 03 de junho, sábado, inicia-se o tradicional Seminário anual que lhe vai exigir falar por mais de 5 horas consecutivas.
Texto e fotos: Ênio Medeiros
 (Recebido em email de Jorge Moehlecke)