terça-feira, 28 de junho de 2016

Registro. Divaldo Pereira Franco profere conferência em Barueri, SP

24/06/2016

O Instituto de Desenvolvimento Humanitário o Semeador da cidade de Alphaville SP, escolheu o espaço Ópera Cristal para recepcionar Divaldo Franco e um público de 1.200 pessoas para o evento comemorativo dos 25 anos de sua fundação, na noite de 24.06.2016.
Divaldo Franco inicia suas considerações recorrendo ao filósofo e crítico cultural alemão Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844 — 1900) que escreveu o seguinte pensamento: Toda vez quando surge uma ideia nova ela passa por três períodos distintos:
1. Período em que é combatida tenazmente - NEGAÇÃO
2. Período em que passa a ser ridicularizada - ZOMBARIA
3. Período onde finalmente é aceita.
Com a Doutrina Espírita não foi diferente. Tão logo ela foi ganhando notoriedade pela seriedade de seus postulados, surgiram adversários gratuitos para combatê-la.
Teve início, então, a fase dos combates e perseguições não somente por parte das religiões dogmáticas cujos ataques eram previsíveis. As reações mais contundentes, porém, partiram dos meios científicos europeus.
Pierre-Marie-Félix Janet (1859 — 1947) psicólogo, psiquiatra e neurologista francês com importantes contribuições para o estudo moderno das desordens mentais e emocionais envolvendo ansiedade, fobias e outros comportamentos anormais foi o mais destacado entre todos que assestaram seus ataques contra a Doutrina Espírita, buscando atingir a mediunidade e, por conseguinte, invalidar todo o arcabouço dos coerentes e lógicos postulados da doutrina libertadora.
Em 1.889, Pierre Janet, publicou o livro L'automatisme psychologique: Essai de psychologie expérimentale sur les formes inférieures de l'activité humaine. (O Automatismo Psicológico - Ensaio de Psicologia Experimental sobre as Formas Inferiores da Atividade Humana)
O livro, em sua segunda parte, consagra inteiramente o Capítulo 3 para apresentar os resultados dos estudos dos diversos fenômenos espíritas (mediúnicos) chegando mesmo a elaborar capítulos sobre o Espiritismo (Resumo Histórico do Espiritismo e Hipóteses Relativas ao Espiritismo)
São, porém, nos capítulos finais que Pierre Janet busca ferir de morte a mediunidade afirmando que o fenômeno mediúnico é uma desagregação psicológica e que se explica como sendo uma dualidade cerebral (aquilo que sou versus aquilo que sonho ser).
A conclusão do eminente cientista é um golpe terrível para os médiuns e para a mediunidade: ” Os fenômenos ditos mediúnicos eram, na verdade, manifestações patológicas, doentias e se equiparavam aos distúrbios psiquiátricos como a esquizofrenia, a histeria e a epilepsia”.
Com a chancela da ciência, os médiuns passaram a ser tidos como possuidores de alienação mental.
Um rótulo amargo e terrível estava sendo colocado nos médiuns: A mediunidade é sinônimo de loucura.
O mais agravante é que Pierre Janet jamais houvera pesquisado e efetuado experiências com médiuns ou mesmo assistido a uma seção mediúnica. Seus estudos e conclusões basearam-se em trabalhos divulgados por outros pesquisadores.
Pierre Janet e outros que concordaram com essa tese sem sentido lógico sequer se deram ao trabalho de ler a questão que Allan Kardec formula aos Bons Espíritos em O Livro dos Médiuns, capítulo XVIII - Dos inconvenientes e perigos da mediunidade - Influência do Exercício da Mediunidade sobre a Saúde, item 221, 5ª questão:
Poderia a mediunidade produzir a loucura?
E a resposta é clara, lógica e taxativa. 
“A mediunidade não produzirá a loucura, quando esta já não exista em gérmen”.
Nesse ponto Divaldo Franco, mira a plateia que o ouve atentamente e esboçando um leve sorriso, faz um contraponto.
A postura desses pseudossábios capazes de tal acinte contra algo que nunca estudaram com profundidade, acabou por despertar o interesse de outros cientistas sérios como Alexandre Aksakof (1832— 1903) que publicou o livro Animismo e Espiritismo comprovando a legitimidade da Mediunidade.
Ao mesmo tempo, por toda a Europa, corriam notícias da realização de fenômenos mediúnicos extraordinário como o do médium escocês Daniel Dunglas Home (1833 — 1886) famoso por sua capacidade de mediunidade de efeitos físicos como a de levitar até várias alturas e a manipular fogo e carvões em brasa sem se machucar entre outras inúmeras. (vide detalhes no livro Daniel Dunglas Home – O Médium Voador, publicado pela Editora Bezerra de Menezes – EBM) ou ainda da médium italiana Eusápia Palladino (1854 — 1918) extraordinária médium de efeitos físicos cuja mediunidade foi objeto de pesquisas pelos mais renomados cientistas da época (Alexandre Aksakof, César Lombroso, Charles Richet) entre outros e ainda a não menos célebre Hélène Smith, pseudônimo de Catherine-Elise Muller (1861 ― 1929 ) que se tornou famosa pela publicação do livro “Des Indes à la Planete Mars” (Da Índia ao Planeta Marte) por Théodore Flournoy (1854 — 1920) médico e professor de Filosofia e Psicologia na Universidade de Genebra que estudara oir décadas sua mediunidade.
Para não ficar somente nos eventos históricos do século XiX, Divaldo Franco compartilha com os presentes o episódio da mensagem especular (escrita possível de ser lida pelo reflexo de um espelho) e em frances ditada pelo espírito Léon Denis durante o 4° Congresso Internacional de Espiritismo, realizado em 2.004 em Paris, França) e outro fato similar ocorrido na Alemanha nos anos 1980, quando a mentora Joanna de Ângelis, utilizando-se da sua mediunidade, enviou aos presentes mensagem, igualmente especular, em alemão clássico. E os fatos se seguiram em italiano e árabe.
Impossível que essas sejam ocorrências do subconsciente, pelo simples fato de que o médium desconhecia completamente os idiomas das mensagens psicografadas.
É falsa a afirmação de que o fenômeno mediúnico é consequência da dualidade cerebral.
Há somente uma única explicação: A imortalidade da alma e a possibilidade do intercâmbio entre ambos os planos da vida.
Passada o período da NEGAÇÃO a Doutrina Espírita experimenta a fase da ZOMBARIA, quando seus seguidores são tidos como pessoas menos esclarecidas, incultas, ralé e escória social em manifestações preconceituosas e discriminatórias.
Em verdade quem assim se posiciona revela um comportamento fomentado pela ignorância e profundo desconhecimento da Doutrina Espírita.
E finalmente o terceiro estágio: a ACEITAÇÃO conquistada pela lógica irretorquível de seus postulados, pela proposta magna de que fora da caridade não há salvação, pela leveza das interpretações dos ensinamentos de Jesus e acima de tudo pela consolação misericordiosa que nos proporciona a todos pela certeza de que a morte não existe, pela convicção maravilhosa de que nossos queridos que já voltaram à Pátria Espiritual vivem.
Bendita Doutrina que vem nos alertar de que devemos observar nosso próximo que transita ao nosso lado e que, no entanto, são “invisíveis” às percepções de nossos sentimentos, afeição e atenção.
Neste ponto, a emoção suscitada pelas palavras carregadas de vibrações dulçorosas de Divaldo vai abrindo passagem até chegar ao âmago de nossos corações.
Lágrimas incontidas afloram. O mundo se nos afigura mais belo enquanto que uma voz silenciosa repete amorosamente:
“Vinde a mim todos vós que estais sobrecarregados e aflitos e eu vos aliviarei”
                                                  Fotos: Sandra Patrocinio
                                                  Texto: Djair de Souza Ribeiro

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)

Espanhol


DIVALDO FRANCO: Conferencia en Barueri, San Pablo - 24/06/2016.

El Instituto de Desarrollo Humanitario El Sembrador, de la ciudad de Alphaville, San Pablo, eligió el Espacio Ópera Cristal para recibir a Divaldo Franco y a un público compuesto por 1.200 personas, para el acto conmemorativo de los 25 años de su fundación, en la noche del 24.06.2016.
Divaldo Franco dio comienzo a sus reflexiones aludiendo al filósofo y crítico cultural alemán Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844—1900), quien redactó el siguiente pensamiento: Cada vez que surge una idea nueva, esta pasa por tres períodos diferentes:
1er. Período en el que es combatida tenazmente - NEGACIÓN
2o.  Período en el que comienza a ser ridiculizada - BURLA
3er. Período en el que finalmente es aceptada.
Con la Doctrina Espírita no fue diferente. A medida que ganó relevancia, por la seriedad de sus postulados, surgieron adversarios gratuitos para combatirla. Comenzó, entonces, la fase de los ataques y las persecuciones, no solamente por parte de las religiones dogmáticas, cuyas reacciones eran previsibles; sino que la oposición más contundente, comenzó en los ámbitos científicos europeos.
Pierre-Marie-Félix Janet (1859-1947) psicólogo, psiquiatra y neurólogo francés, con importantes contribuciones al estudio moderno de los desórdenes mentales y emocionales, que implican ansiedad, fobias y otros comportamientos anormales, fue el más destacado, entre todos los que dirigieron sus ataques contra la Doctrina espírita, con el propósito de menoscabar la mediumnidad y, por consiguiente, invalidar todo el andamiaje de los coherentes y lógicos postulados de la doctrina liberadora.
En 1889, Pierre Janet publicó el libro L'automatisme psychologique: Essai de psychologie expérimentale sur les formes inférieures de l'activité humaine. (El Automatismo Psicológico: Ensayo de Psicología Experimental sobre las formas inferiores de la actividad humana). El
libro, en su segunda parte, dedica por completo el capítulo 3ro. para presentar los resultados de los estudios de los diversos fenómenos espíritas (mediúmnicos) llegando incluso a elaborar capítulos referidos al Espiritismo (Resumen histórico del Espiritismo e hipótesis relativas al Espiritismo).
Es, mientras tanto, en los capítulos finales, que Pierre Janet busca herir de muerte a la mediumnidad, pues afirma que el fenómeno mediúmnico es una disgregación psicológica, que se explica como si se tratara de una dualidad cerebral (aquello que soy en oposición a aquello con lo que sueño ser).
La conclusión del eminente científico representa un golpe terrible para los médiums y para la mediumnidad: los fenómenos denominados mediúmnicos eran, en verdad, manifestaciones patológicas, enfermizas, y se equiparaban con los desórdenes psiquiátricos, tales como la esquizofrenia, la histeria y la epilepsia.
Con el sello de la ciencia, los médiums comenzaron a ser considerados enfermos, alienados mentales. Un rótulo ingrato y terrible se estaba colocando a los médiums: la mediumnidad es sinónimo de locura. Lo más grave es que Pierre Janet jamás había investigado ni efectuado experiencias con médiums, ni tampoco presenciado una sesión mediúmnica. Sus estudios y conclusiones se basaron en trabajos divulgados por otros investigadores.
Pierre Janet y otros, que habían concordado con esa tesis carente de lógica, ni siquiera se tomaron el trabajo de leer la pregunta que Allan Kardec formula a los Espíritus Buenos, en El Libro de los Médiums, capítulo XVIII - De los inconvenientes y peligros de la mediumnidad - Influencia del Ejercicio de la Mediumnidad sobre la salud, ítem 221, cuestión 5ª: ¿Podría la mediumnidad producir la locura? Y la respuesta es clara, lógica y taxativa: La mediumnidad no producirá la locura, si ésta ya no existiera en germen.
En ese punto, Divaldo Franco mira a la platea, que lo escucha atentamente y, esbozando una leve sonrisa, plantea un contrapunto.
La posición de esos seudosabios, capaces de tal provocación contra algo que nunca estudiaron en profundidad, finalmente despertó el interés de otros científicos serios, tales como Alexandre Aksakof (1832—1903), que publicó el libro Animismo y Espiritismo, mediante el cual demostró la legitimidad de la mediumnidad.
Al mismo tiempo, por toda Europa corrían las noticias acerca de la realización de fenómenos mediúmnicos extraordinarios, como los provocados por el médium escocés Daniel Dunglas Home (1833—1886), famoso por su capacidad de producir efectos físicos, como el de levitar hasta varios pisos de altura, y el de manipular el fuego y carbones convertidos en brasas sin quemarse, entre otras numerosas. (Ver detalles en el libro Daniel Dunglas Home: El Médium Volador, publicado por la Editora Bezerra de Menezes – EBM) o también por la médium italiana Eusapia Palladino (1854—1918), una extraordinaria médium de efectos físicos, cuya mediumnidad fue objeto de investigaciones por parte de los más renombrados científicos de esa época (Alexandre Aksakof, César Lombroso, Charles Richet entre otros) y, además, la no menos célebre Hélène Smith, pseudónimo de Catherine-Elise Müller (1861―1929), que se hizo famosa por la publicación del libro Des Indes à la Planete Mars (De la India al Planeta Marte) por Théodore Flournoy (1854—1920), médico y profesor de Filosofía y Psicología de la Universidad de Ginebra, que había estudiado durante décadas su mediumnidad.
Para no limitarse solamente a los acontecimientos históricos del siglo XIX, Divaldo Franco comparte con los presentes, la anécdota del mensaje especular (escrito que puede ser leído cuando se lo refleja en un espejo) en francés, dictado por el Espíritu Léon Denis durante el 4° Congreso Internacional de Espiritismo, realizado en 2004 en París, Francia), y otro fenómeno similar, ocurrido en Alemania en la década siguiente a 1980, cuando la Guía Joanna de Ângelis, valiéndose de su mediumnidad, envió a los presentes un mensaje también especular, en alemán clásico. Y los fenómenos continuaron en idioma italiano y árabe.
Imposible suponer que esos sean productos del subconsciente, por el simple hecho de que el médium no conocía en absoluto los idiomas de los mensajes psicografiados.
Es falsa la afirmación de que el fenómeno mediúmnico es una consecuencia de la dualidad cerebral.
Existe una única explicación: La inmortalidad del alma, y la posibilidad del intercambio entre los dos lados de la vida.
Finalizado el período de la NEGACIÓN, la Doctrina Espírita experimenta la fase de la BURLA, cuando sus seguidores son considerados personas con escasa ilustración, incultas, ralea y escoria social, en declaraciones prejuiciosas y discriminatorias.
En verdad, quien se ubica de ese modo, muestra un comportamiento fomentado por la ignorancia y por una profunda falta de conocimiento de la Doctrina Espírita.
Finalmente, el tercer nivel: la ACEPTACIÓN conquistada por la lógica irrefutable de sus postulados, por la propuesta grandiosa acerca de que Fuera de la caridad no hay salvación, por el carácter de las interpretaciones de las enseñanzas de Jesús y, sobre todo, por el consuelo misericordioso que nos proporciona a todos, con la certeza de que la muerte no existe, por la convicción maravillosa de que nuestros seres queridos que ya han retornado a la Patria Espiritual, siguen vivos.
Bendita Doctrina que nos advierte que debemos observar al prójimo, que camina a nuestro lado, el cual -sin embargo-, no tiene la percepción de nuestros sentimientos, de nuestro afecto ni de la atención que le dedicamos.
En este punto, la emoción suscitada por las palabras cargadas de vibraciones delicadas que pronuncia Divaldo, va abriéndose paso, hasta llegar a lo profundo de nuestros corazones. Lágrimas incontenibles afloran. El mundo nos parece más bello, mientras que una voz silenciosa en nuestro interior, repite amorosamente: Venid a mí todos vosotros, que estáis sobrecargados y afligidos, y Yo os aliviaré.

                                                  Fotos: Sandra Patrocinio
                                                  Texto: Djair de Souza Ribeiro
(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA, Buenos Aires, Argentina)