quinta-feira, 6 de junho de 2019

Divaldo Franco na Europa Paris, França

04 de junho de 2019
Nesta terça-feira, Divaldo Franco, retornando à bela Paris, na França, reuniu os espíritas e simpatizantes na acolhedora sala Saint Martin, no centro da cidade luz, para, juntamente com Dr. Juan Danilo, recepcionar a atenta plateia, encantando a todos. Inicialmente Juan Danilo fez uma abordagem sobre o Espectro Autista, assunto de grande interesse, atualíssimo. Juan, com muita experiência sobre neste campo, esclareceu que o autista não consegue ter uma comunicação empática com as outras pessoas, e isso dificulta bastante a sua e a vida dos que com ele convivem. Enfatizou, também, os diversos níveis do cérebro humano, sempre traçando um paralelo com o autista, asseverando que todo autista possui uma especialidade, e que ao descobri-la, auxilia e muito em suas relações com o que o cerca. Quando se busca saber qual é a especialidade de um autista, então, se está realmente começando a trabalhar com ele. A plateia sorvia cada expressão, tamanha propriedade com que Juan Danilo mergulhava nesta temática, fazendo uma abordagem, também, à luz da reencarnação.
Após ligeira pausa, Divaldo Franco assomou à tribuna, destacando as conquistas humanas na área da saúde mental, apresentou os avanços alcançados por diversas personalidades da história, como o mais renomado cientista dos problemas cerebrais, Jean-Martin Charcot (1825-1893), médico, psiquiatra, neurologista e fundador da moderna neurologia, que se dedicou a estudar a saúde em sua época, a histeria. Outro vulto foi o médico francês Philippe Pinel (1745-1826), considerado o pai da psiquiatria, e que teve a coragem de afirmar que a esquizofrenia não era incurável.
Enriquecendo a abordagem, Divaldo asseverou que Sigmund Freud (1856-1939), médico neurologista austríaco e fundador da psicanálise, igualmente estudou a histeria em Viena, na Áustria, tendo buscado Charcot mais tarde para aprofundar suas pesquisas. Outro personagem apresentado foi o pesquisador russo Alexandre Aksakof (1832-1903) e sua obra Animismo e Espiritismo, comprovando a legitimidade da Mediunidade. Em seguida Divaldo Franco se referiu a O Livro dos Médiuns, a mais notável obra já escrita a respeito da paranormalidade humana. Até os dias atuais, nenhuma teoria logrou mudar os conceitos de Allan Kardec, contidos nesta obra monumental.
Com absoluta propriedade de quem convive com os Espíritos desde os quatro anos de idade, o Arauto do Evangelho narrou varias vivências suas, situações inusitadas umas, desafiadoras outras, e extremamente difíceis ainda outras, que lhe exigiram grandes sacrifícios para seguir fiel aos conceitos espíritas abraçados e à Jesus, sensibilizando a plateia. Ao ouvir os relatos do humanista Divaldo Franco, não se pode ficar indiferente, pois ele relata vivências, onde ele próprio é a prova viva dos fatos e, atravessando gerações e tocando os mais endurecidos corações, tem toda a sua vida dedicada ao bem e ao amor.
A mediunidade é uma faculdade nobre, e que deve ser voltada ao bem. Os médiuns convivem com aqueles que lhes são semelhantes. O Espiritismo é uma ética moral de natureza Cristã. Os atos de cada indivíduo assinalam o seu próprio destino, afirmou alertando, ao tempo em que convidava os presentes para que, ao saírem dali, buscassem todos os diferentes, pois o que se leva para sempre é o que se é, não o que se tem.
Texto: Ênio Medeiros
Fotos: Jaqueline Medeiros
Adaptação e revisão: Paulo Salerno


(Recebido em email de Jorge Moehlecke)