quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Registro. Divaldo Pereira Franco em Santarém, Portugal

29 de outubro de 2014

No dia 29, quarta-feira, as atividades tiveram lugar em Santarém, na sede da Associação Espírita local, muito bem situada à entrada da cidade.
Num imenso edifício, três salas com 410 cadeiras estavam repletas de pessoas que vieram de diferentes cidades, a fim de participarem da conferência que foi proferida pelo nosso irmão Divaldo.
Abordando o tema a Psicologia do perdão, a solenidade foi aberta pelo seu presidente, que logo passou-nos a palavra para considerações e a oração de abertura, em seguida fazendo a apresentação do orador e confiando-lhe a palavra.
Divaldo analisou um dos incidentes cruéis do conflito entre a Turquia e a Armênia e do gesto de abnegação de jovem que fora vitima com a sua família da truculência de um chefe turco que assassinara os seus pais e atiraram sua irmãzinha á fúria da soldadesca e ela mesma fora transformada em sua escrava sexual. Conseguindo fugir, tornou-se enfermeira e salvou a vida do algoz, quando ele foi ser cuidado de grave enfermidade em Istambul.
Nosso orador analisou os testemunhos e os efeitos do perdão radical, na área da saúde física, emocional e mental, fazendo luminosas pontes com a doutrina espírita, mantendo o auditório interessado durante os 70 minutos da sua alocução.
Ao terminar, foi demoradamente aplaudido de pé.
Depois de breve lanche, retornamos a Lisboa.
                        Vitor Féria

                                 Abraço, Jorge Moehlecke

Registro. Divaldo Pereira Franco em Águeda, Portugal

28 de outubro de 2014

       Passamos o dia 28 em atividades privadas e, logo pela manhã rumamos a Águeda, onde seria realizada a conferência pelo Divaldo, às 20h30.
       O Cine Teatro São Pedro abriu as suas portas exuberantes, porque se encontra todo reformado e com imenso conforto, para recepcionar os convidados pela Associação Consolação e Vida,
dirigida pelo dr. Lutênio.
      À hora aprazada, com um público de mais de 550 pessoas que se apresentaram joviais e expectantes, teve início a solenidade.
      O Dr. Lutênio abriu a reunião, convidou a filha Isabela para que cantasse dois lindos números clássicos, incluindo a Ave Maria de Schubert, logo nos passando a palavra para a prece de abertura.
Ato contínuo, fez a apresentação do nosso orador, apresentou um vídeo sobre a Mansão do Caminho e terminado, convidou o nosso Divaldo à tribuna para que abordasse o tema Mediunidade e Doenças.
Nosso querido irmão fez um estudo do binômio saúde-doença desde a antiguidade oriental, passando pela Grécia com Esculápio até os nossos dias, evidentemente numa bela síntese, apresentou conceitos da Organização Mundial de Saúde e demonstrou a sabedoria de Allan Kardec, apresentando questões tormentosas decorrentes da mediunidade, conforme o conceito do mestre de Lyon: “O grande escolho à mediunidade é a obsessão”.
     Narrou uma bela experiência libertadora de um processo obsessivo e os saudáveis resultados do conhecimento espírita.
     Ao terminar, Divaldo foi aplaudido de pé pelo público, permaneceu autografando por mais algum tempo.
    Houve um lanche e viajamos a Lisboa, 268 quilômetros pela frente, chegando às primeiras horas do amanhecer.
                        Vitor Féria


                           Abraço-Jorge Moehlecke

Vem aí o relançamento do livro O SEMEADOR DE ESTRELAS.


Em breve!
​Abraços,
Lucas Milagre​

Registro. Divaldo Pereira Franco em Braga, Portugal

27 de  outubro  de 2014

                  No dia 27, após as atividades normais durante o dia, seguimos a Braga, veneranda cidade do país, considerada no passado como o Vaticano português,
          a fim de ser proferida a conferência na Associação Espírita Luz no Caminho.
                  Como de outras vezes, a Casa esteve superlotada, havendo batido recorde de público, com mais de 500 pessoas, 420 das quais sentadas e as demais em pé,
          a fim de ouvirem a mensagem do nosso irmão Divaldo.
                 O tema abordado foi a drogadição, considerando-se a decadência da ética e da moral na atualidade, tendo como pano de fundo a magistral história do bispo anglicano da
         Inglaterra James Pike e o drama vivido em relação ao filho que era dependente químico.
                  Divaldo narrou com detalhes, reviveu alguns momentos graves e outros de bom humor, extraídos da história, concluindo-a mediante pontes luminosas com a Doutrina Espírita,
        durante o período de 70 minutos.
                 Foi aplaudido com carinho pela multidão, tendo autografado livros, CD/s e DVD/s antes e depois da mensagem consoladora.
                Após um delicado lanche retornamos à cidade da Maia para o justo repouso, aos 30 minutos do novo dia.
                       Vitor Féria
                       Abraço-Jorge Moehlecke


Registro. Divaldo Pereira Franco em São João de Ver, Portugal

26 de outubro de 2014



No dia 26, domingo, data evocativa do aniversário de Nilson de Souza Pereira, Divaldo realizou um Mini-seminário na Escola Beneficência Caridade Espírita, em São João de Ver (Portugal), para 420 pessoas que se acomodavam no seu amplo salão.
Merece seja recordado que as inscrições terminaram 3 semanas antes e uma enorme fila de espera foi elaborada para preencher alguma falta de última hora.
O tema proposto foi Mediunidade: desafios e bênçãos, entre as 15h e as 18h30 com um intervalo.
Divaldo fez um histórico dos fenômenos mediúnicos, passando pelas experiências da Universidade de la Salpetrière quando surgiram as acusações contra os médiuns, graças ao Prof. Pierre Janet e ao livro que publicou, intitulado Automatismo psicológico, igualmente referindo-se às campanhas difamatórias encabeçadas pelas religiões dominantes e pela ignorância popular. Demonstrou a vitória do fenômeno, graças à Codificação espírita e exaltou o trabalho desenvolvido pelos nossos trabalhadores de Jesus.
 O público manteve-se magnetizado pela palavra do nosso irmão e amigo, aplaudindo-o de pé, demoradamente, ao fim do segundo módulo.
Após autógrafos que se prolongaram por mais 40 minutos viajamos à cidade de Maia, onde nos hospedamos e após o jantar buscamos o necessário repouso.

                       
Vitor Féria
Abraço-Jorge Moehlecke

domingo, 26 de outubro de 2014

Registro. Divaldo Pereira Franco em Funchal, Portugal

25 de outubro de  2014

No dia 25, Divaldo e Vitor chegaram ao Funchal onde foram recebidos pela nossa irmã Manuela e mais um membro da Instituição que lhes patrocinava a jornada, realizando um Mini-Seminário entre 15h às 18h30 na bela sala de uma Escola, para um público de 240 pessoas que a repletavam.
A lotação esgotou-se há duas semanas, havendo uma enorme fila de espera...
O tema debatido foi As bênçãos da mediunidade, ensejando ao nosso Divaldo fazer um panegírico em torno dessa faculdade na História da humanidade, após o advento do Espiritismo e a sua missão na atualidade.
                    Com dois módulos de 1h30 e um intervalo de 30 minutos, Divaldo comoveu o auditório que o ouviu quase em êxtase.
 Ao terminar, foi aplaudido de pé demoradamente, após cuja tarefa, seguiu ao jantar e ao repouso, afim de despertar, novamente às 4h45 da manhã, para seguir à cidade do Porto.
    
Vitor Féria

  Abraço-Jorge Moehlecke


Registro. Divaldo Pereira Franco em Viseu, Portugal

24-10-2014

No dia 24, sexta-feira, as atividades tiveram lugar em Viseu.
 Merece recordar que no ano de 1967, quando Divaldo visitou Portugal pela primeira vez, durante o regime salazarista, que proibia a prático do Espiritismo, falou na aldeia de Encoberta (em Viseu), à meia-noite, para apenas 20 pessoas corajosas que o foram ouvir às escondidas.
Desde então tem voltado com frequência e hoje existem várias instituições, inclusive a extraordinária Associação Espiritualista de Viseu, que o recebeu mais uma vez, sob a presidência do Cel. Arnaldo Costeira e o auditório de quase mil pessoas que o superlotaram.
Após a abertura da reunião e a parte artística, Divaldo abordou o tema sobre A descida pelo telhado, na qual o paralítico Natanael Bem Elias foi curado por Jesus.
Analisando o problema das curas físicas, Divaldo referiu-se que a missão do Espiritismo é a cura interior, a do Espírito, de onde procedem todos os acontecimentos que envolvem o ser na jornada redentora. Durante uma hora Divaldo manteve o auditório comovido, face aos paralelismos feitos sobre Jesus e o Espiritismo, culminando com a Oração da gratidão.
Ovacionado demoradamente, conviveu com os amigos queridos e, seguiu em viagem ao Porto, onde chegou às 12h30, para viajar com Vitor Féria, ao Funchal, a partir das 4h45, num esforço hercúleo.

Vitor Féria
Abraços, Jorge Moehlecke
 

sábado, 25 de outubro de 2014

Registro. Divaldo Pereira Franco em Coimbra, Portugal

23 de outubro de  2014



Em a noite de 23, quinta-feira, Divaldo esteve em Coimbra, Portugal, participando do 3º Movimento Você e a paz, de sua autoria, sob os auspícios do Grupo de Estudos Espíritas Allan Kardec, dirigido por Fernando e Leonor Lobo, dessa cidade.
Iniciou-se uma caminhada pela paz às 18h saindo da sede da Câmara de Vereadores com destino ao Grupo, distante 3 quilômetros.
Na abertura houve uma parte cultural e artística, na qual se apresentou uma criança violinista que, desde os 3 anos de idade, sem mestres, começou a tocar maravilhosamente. Agora com 7 anos e estudando, apresentou duas peças, uma das quais, um trecho (Primavera) das Quatro Estações, de Vivaldi.
Estimulados por uma banda dos Bombeiros, quando todos chegaram ao Grupo, Divaldo e o Presidente da Federação Espírita Portuguesa Engº Vitor Féria, aguardavam. Houve exibição da banda e, de imediato, todos se adentraram na sede da Instituição que comportou quase 400 pessoas.
Às 21h30 houve a parte artística em que o pequenino Fernando apresentou-se mais uma vez, logo seguido por excelente cantor e violonista apresentando música de Coimbra, Fernando Lobo explicou o de que se tratava o Movimento e o seu autor, passando-lhe a palavra.
Divaldo abordou o tema da paz por 50 minutos, explicando a razão do título da campanha, por fundamentar-se essencialmente na transformação moral para melhor do indivíduo, ampliando-se em direção ao mundo. Narrou momentos culminantes nas vidas de Nelson Mandela e Mahatma Gandhi, apresentando experiências pessoais e encerrou o evento, aplaudido de pé pelo público demoradamente.
Concluída a atividade houve um jantar e os nossos Divaldo e Vitor retornaram ao Hotel às 12h30 da madrugada do dia 24.

Vitor Mora Féria
Abraços, Jorge Moehlecke

(Texto e fotos recebidos em email de Jorge Moehlecke)

Artigo de Divaldo Pereira Franco: “Voto Consciente”

Na coluna “Opinião” do jornal A Tarde em 23-10-2014



Afirma um brocardo popular que “cada povo tem o governo que merece”. Nos países democráticos, o povo tem governo que elege, considerando-se a liberdade de escolha que é deferida aos seus cidadãos. Dessa forma, o voto é um instrumento de grande significado e de alta responsabilidade para o processo de desenvolvimento da sociedade, para a construção da dignidade social e política, para a conquista ético-moral dos valores humanos. Deve ser usado de maneira consciente, escolhendo-se o indivíduo que possua os recursos valiosos para a desincumbência da função para a qual será eleito.

Infelizmente, o nosso povo não é conscientemente politizado, sendo vítima de circunstâncias desfavoráveis ao discernimento, facilmente enganado com promessas mirabolantes, que despertam os interesses egoístas e induzem muitos eleitores não esclarecidos a venderem-no ou trocarem-no por quinquilharias que ambicionam. Sob outras condições, pessoas contrariadas com os maus administradores e os corruptos, procuram vingar-se votando em animais ou em cidadãos totalmente incapazes de conduzir a própria existência, muito menos, a comunidade, e que são facilmente corruptíveis. O que parece um desforço, uma zombaria, termina como fenômeno infeliz para a sociedade, que pagará o tributo do sofrimento, amargando as consequências inditosas desse ato com a ausência dos recursos que dignificam a comunidade.

Inconscientes quão perversos, esses administradores não se desincumbem dos deveres que lhes cabem e enriquecem ilicitamente, enquanto o povo padece as injunções da miséria, do abandono, e até mesmo do escárnio. No próximo domingo, após avaliarmos as apresentações dos senhores candidatos ao segundo turno, especialmente para a presidência da república, demos o nosso voto com dignidade e consciência, não levando em conta os debates em torno de calúnias e ameaças, mas em relação aos programas de governo, a fim de podermos desfrutar de um período de desenvolvimento e de plenitude.

Divaldo P. Franco

Divaldo Franco escreve na quinta-feira, quinzenalmente.

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Central Telefônica: (71) 3340 - 8500 -            
Redação:   (71) 3340 - 8800
(Recebido em email de Lucas Milagre)

Registro. Divaldo Pereira Franco em Amadora, Portugal

22 de outubro de  2014

      Concluído a jornada no Rio Grande do Sul, Divaldo Franco viajou no dia 21 para Portugal onde ministrará 8 palestras e 3 miniseminários em 11 cidades, 
de 22 outubro a 01 novembro.

            Divaldo visita Portugal desde o mês de agosto de 1967, quando se encontrava no poder o célebre ditador Salazar, que havia fechado a Federação Espírita Portuguesa e todas as instituições que praticavam a doutrina dos Espíritos no país. A velha ditadura de frutos amargos e de cruéis perseguições era temida e detestada, ameaçando de cárcere espíritas, maçons e comunistas...
            No ano referido, convidado por amigos para pronunciar uma série de conferências no país, o então jovem orador aceitou o desafio e realizou um périplo incomum, falando às escondidas em verdadeiras catacumbas, revivendo os dias apostólicos no mundo romano do passado.
             Às ocultas, teve públicos expressivos, (re)iniciando o movimento espírita que, a partir daquele ano renasceu e hoje é o mais expressivo da Europa, qual ocorreu também na Espanha franquista, no mesmo período.
           A conferência programada foi proferida na sede da Federação Espírita Portuguesa, na grande Lisboa, na cidade de Amadora, onde um expressivo público compareceu para ouvir a palavra vibrante de Divaldo.
            Ao ser encerrado o ato  Divaldo foi aplaudido de pé demoradamente havendo concedido autógrafos antes e depois do Evento.
Vitor Mora Féria

Abraços, Jorge Moehlecke

Registro. Seminário com Divaldo Pereira Franco na XVIII Semana Espírita de Torres, RS

19 de outubro de 2014
Dentro da programação da XVIII Semana Espírita de Torres, promovida pela União Municipal Espírita, o orador e médium espírita Divaldo Pereira Franco encerrou o evento com o minisseminário Terapia do Perdão. O local foi o auditório do Centro de Convenções ULBRA-Torres, que ficou lotado com novecentas pessoas. Os momentos iniciais foram protagonizados pelo Grupo de Canto da Sociedade Espírita Bezerra de Menezes, de Torres, composto pelos integrantes do Departamento da Infância e Juventude, cuja apresentação recebeu fortes aplausos.
A partir do Século XVII, com o advento da separação entre a ciência e a religião, a criatura humana começou a ser estudada com mais profundidade no seu aspecto psicológico. O conhecimento oriental e o ocidental contribuíram para que o homem fosse melhor caracterizado. Divaldo apresentou as características da criatura humana segundo renomados estudiosos, como Emilio Mira y Lopes. A primeira característica é a persona; a segunda a identificação; a terceira o conhecimento; a quarta a consciência de si; a quinta característica a consciência cósmica.
A terapia do perdão encontra-se toda no enunciado de Jesus: o amor. Amar a Deus, ao próximo e a si mesmo. Dois pedidos Ele fez ao homem, a nós, que nos amassemos como Ele nos amou. E o segundo, que não fizéssemos aos outros o que não desejamos para nós. É fundamental que a criatura humana reabilite-se perante as Leis Divinas. Nas relações interpessoais o exercício a ser realizado é a tolerância para com as imperfeições alheias, é ser benevolente, é perdoar e autoperdoar-se.
Os estrategistas militares dos primeiros decênios do Século XX, afirmavam que a Primeira Guerra Mundial seria a guerra que terminaria com todas as demais. Equivocaram-se. Os homens continuaram a entredevorarem-se. O ocidente contra o oriente, sendo que as religiões foram as que mais incitaram os conflitos bélicos. O que justifica a guerra são os níveis de consciência em que se encontra a criatura humana. Muito belicoso, o ser humano apresenta uma disparidade muito grande entre o nível intelectual e a conduta ético-moral.
Concomitante à Primeira Guerra Mundial, aconteceu a guerra entre turcos e armênios, quando a Turquia dizimou um milhão e quinhentos mil armênios por questões étnicas. Entre tantos dramas, e para ilustrar a temática do perdão, Divaldo narrou a história de uma jovem armêna que teve seus pais mortos e sua irmã, com doze anos de idade, jogada aos soldados que a violentaram, matando-a. A sobrevivente, com quinze anos, foi transformada em escrava sexual.
Decorrido algum tempo, esquálida, ela conseguiu fugir. Diplomou-se posteriormente como enfermeira. Por volta do ano de 1926, trabalhando em um hospital público em Istanbul/Turquia, foi chamada para cuidar de um enfermo coberto de úlceras purulentas, fétidas. Para tal ela deveria se internar com o paciente, seria por poucos dias, ele iria morrer em breve. Dedicada e eficiente, salvou-lhe a vida, restabelecendo-lhe a saúde. Após seis meses o enfermo estava deixando o hospital. Foi agradecer ao diretor. Esse lhe disse que o mérito era da enfermeira que havia lhe atendido naquele período.
Durante o tratamento a enfermeira não falava com o paciente, com raras exceções. Agora, frente a frente, os dois trocaram algumas palavras. Identificaram-se, o então oficial que havia assassinado seus pais, jogado sua irmã aos soldados e aquela que fora sua escrava sexual. Perguntou se ela o havia reconhecido. Como a resposta foi positiva e o reconhecimento foi desde o início, voltou a perguntar por que não o havia matado, ou simplesmente deixado morrer, corroído pelas úlceras.
Se o fizesse, respondeu, se igualaria ao algoz, e sua consciência a puniria severamente, por haver se rebaixado ao nível daquela sordidez. Como tornara-se cristã, ao conhecer Jesus através do Sermão da Montanha, tomou a si o dever de amar até aos inimigos. Foi o que fez. Perdoou. Apertaram-se as mãos.Se fosse você, perdoaria? Indagou o Professor Divaldo, para que uma reflexão fosse feita.
O perdão é terapêutico, pois quem perdoa vive mais e com melhor qualidade de vida. Na psicologia do perdão o importante não é esquecer, mas não guardar rancor, mágoas, desejos de vingança, conectando-se com as energias maléficas. Não tenha medo de amar. Ame! Reserve alguns minutos para meditar sobre si e seus atos. Ter uma religiosidade é muito importante. Alguns psicoterapeutas estão indicando a leitura do Evangelho de Jesus.
O sentimento que deve ser nutrido pelo ser humano é o amor. O amor é a solução para todos os problemas. O público agradecido, atento e muito participativo, aplaudiu de pé o Embaixador da Paz no Mundo, Divaldo Pereira Franco. Todos envolvidos em energias benfazejas, quase que silenciosamente foram retirando-se, meditando sobre os conceitos ali expostos.
    Texto: Paulo Salerno
    Fotos: Jorge Moehlecke

Registro. Divaldo Pereira Franco em Novo Hamburgo, RS

18 de outubro de 2014

Divaldo Franco, uma legenda do Movimento Espírita nacional e internacional, seguindo uma disciplina rígida, cumpre seus compromissos de forma magistral, sacrificando horas de repouso para estar antecipadamente nos eventos, atendendo as pessoas que o procuram para um cumprimento, uma palavra de estímulo, e mesmo concedendo autógrafos. O moderno e confortável Teatro da Universidade FEEVALE recebeu a presença de mil e oitocentas pessoas que assistiram o minisseminário Psicologia do Perdão. Compuseram a mesa diretiva, juntamente com Divaldo Franco, o Presidente do Centro Espírita À Caminho da Luz, JoãoBatista Ribeiro, e o representante do Centro Espírita Fé, Luz e Caridade, Jorge Machado.
Baseado no livro Sun Flower, de Simon Wiesenthal, sobrevivente de vários campos de concentração nazistas, notadamente no de Mauthausen durante a Segunda Guerra Mundial, e de onde foi libertado, Divaldo narra um episódio emocionante. O soldado das tropas SS, Karl Silberbauer, em seu leito de morte, após ferimentos recebidos, solicita a presença de um judeu. Simon Wiesenthal foi o escolhido. Na presença de Karl, Simon recebe dele, após indagar se realmente era Judeu, um pedido de perdão pelos crimes e atrocidades cometidos.
A família de Simon havia sido destroçada pelos nazistas. Ele escutou o pedido de perdão, e sem responder deixou o local. Visando uma reflexão de cada presente, Divaldo perguntou: Você perdoaria? Se o fato tivesse acontecido com você, perdoaria? Com essa introdução, o Embaixador da Paz no Mundo, passou a discorrer sobre o perdão, seus benefícios e características alinhadas por diversos pensadores e filósofos. O medo, a ira e o amor, três emoções básicas experimentadas pelo ser humano, foram abordadas nos seus aspectos fisiológicos e psicológicos.
O perdão, disse o orador por excelência, exige o não ressentimento e para se alcança-lo é necessário realizar um treinamento para perdoar. Todo o crime merece repúdio, porém, não se deve ser contra o criminoso, esse merece compaixão. Paralelo à Primeira Guerra Mundial, aconteceu a guerra entre turcos e armênios, no período de 1915 a 1917. Como em toda a guerra a barbárie é soberana. A Armênia invadida pelos turcos viu se povo ser dizimado. Não foi diferente para uma família modesta. Invadida a casa, os soldados turcos mataram, de imediato, os pais de duas jovens. A mais moça, quase uma criança, foi entregue aos soldados que a estupraram até a morte, a outra, um pouco mais velha, foi transformada em escrava sexual do comandante daquela tropa.
Terminada a guerra, e tendo conseguido se evadir, a agora ex-escrava diplomou-se em enfermagem na Turquia. Por volta dos anos de 1926/1927, um homem hospitalizado, coberto de úlceras putrefatas e agonizante necessitava de cuidados especiais, estava morrendo. A enfermeira armênia foi solicitada a cuidar daquele enfermo terminal. Dedicou-se inteiramente, devotadamente, devolvendo-lhe a saúde. Quando recebeu alta, agradeceu ao diretor médico pelos cuidados que tivera recebido. No entanto o diretor disse-lhe que os méritos eram daquela dedicada enfermeira.
Agradeceu-a, e por que notara um sotaque, indagou de que país ela procedia. Informou que era da Armênia. Ela deu-se a conhecer e ele admirado sobre o gesto extremado de amor, indagou se o havia reconhecido como seu algoz e por que deixou-o viver A resposta foi positiva e que havia razões para cuidar dele. Era cristã, assim não poderia prejudicar ninguém, nem mesmo um bárbaro algoz, como ele fora. Ela o havia perdoado, apertaram-se as mãos. Você seria capaz de perdoar? Indagou o professor Divaldo Franco.
Apresentando estudos realizados por neurocientistas e pesquisadores diversos, Divaldo expos os benefícios do perdão e do autoperdão. É necessário, frisou, conjugar o verbo amar. Todos os que se encontram na Terra precisam desenvolver o sentimento, a emoção amor. Ao exercer o perdão, a criatura humana está desenvolvendo a generosidade. A beleza salvará o mundo, nas palavras de Dostoievski. O erro é uma metodologia que ensina o que não se deve fazer. Dê-se o direito de errar, porém, não se permita permanecer no erro. Reabilite-se! Ensinou o arauto do evangelho e da paz. A reabilitação, se possível, deve ser com a pessoa ofendida. Se não for possível, reabilite-se fazendo o bem a outrem.
Os grupos musicais do Centro Espírita Fé, Luz e Caridade e o Ciranda, Cirandinha abrilhantaram o evento, arrancando calorosos aplausos. No final, todos juntos cantaram a canção Paz pela Paz, de Nando Cordel. O público sempre muito atento e participativo agradeceu o trabalho apresentado pelo nobre orador com um forte aplauso, quando então todos se posicionaram de pé.

    Texto: Paulo Salerno
    Fotos: Jorge Moehlecke

(Informação recebida em email de Jorge Moehlecke [jorgejhm@terra.com.br])

Registro. Divaldo Pereira Franco em Santa Maria, RS


17 de outubro de 2014
Vencendo a distância rodoviária entre Rio Grande e Santa Maria, sob chuva e vento forte, Divaldo Franco chegou ao destino no início da tarde. Após cumprir seus compromissos particulares, como atender a correspondência eletrônica de vulto, o Professor Divaldo Franco já se encontrava no Ginásio de Esporte do Regimento Mallet às 18h30min para atender o enorme público presente.
Tão logo chegou, concedeu entrevista para a União Municipal Espírita de Santa Maria, promotora do evento, abordando assuntos sobre a juventude e o seu compromisso ante a evolução, bem como sua postura frente aos apelos do mundo, em consequência do passado de cada um. Outros tópicos foram a divulgação da Doutrina Espírita, e o Brasil como Pátria do Evangelho.
O Grupo Musical Arte e Luz abrilhantou com suas apresentações, preparando o ambiente com belas interpretações musicais, elevando o padrão vibratório da assistência. Representando o Poder Legislativo do Município, o Vereador Paulo Denardin entregou a Divaldo Franco o Diploma de Visitante Ilustre de Santa Maria. Estiveram presentes Cezar Augusto Schirmer, Prefeito do Município, e o Oficial representante do Comandante do Regimento Mallet.
Para falar sobre a felicidade, o orador de Feira de Santana/BA, Divaldo Franco, narrou a comovente história de Thadeu Merlin, que quando doutorando de medicina, na Universidade de Los Angelis, na Califórnia, Estados Unidos da América, defendia veementemente a eutanásia. Porém sua vida mudou, ainda como estudante de medicina, ao atender uma parturiente em dificuldades, em um dia de terrível tempestade em Los Angelis. Após o parto difícil, e examinando o menino, constatou um defeito congênito em um de seus pés, que era virado para dentro.
Lembrou-se de sua convicção sobre a eutanásia, iria aplicá-la. No entanto algo lhe falou mais alto em sua consciência, desistiu, preparou-se e voltou ao Hospital de Clínicas da Universidade. Os anos se passaram e o médico pediatra Thadeu Merlin, bem sucedido, enfrentou uma problemática com sua neta, portadora de um vírus incurável. Recorreu aos melhores especialistas, com diagnósticos de morte dolorosa, recomendando-lhe, alguns, a eutanásia. Negou-se e foi buscar mais recursos, encontrando um jovem médico que vinha pesquisando o vírus mortal há uns dez anos.
Foi ter com ele. Era um lugar pobre, instalações precárias. Nesse cenário Thadeu Merlin submeteu sua neta a mais um diagnóstico, confirmando os anteriores. Sua neta Bárbara iria morrer. Aquele jovem médico informou-lhe que não havia ainda aplicado sua vacina em seres humanos e que não garantiria nenhum resultado. Tanto poderia ser positivo, quanto negativo. O Dr. Thadeu Merlin autorizou os procedimentos que se iniciaram de imediato.
Nesse ínterim, Thadeu Merlin notou que aquele jovem médico possuía uma deformidade em um dos pés. Surpreso, e sendo notado, o jovem médico T. J. Müller, disse-lhe que era congênito a sua deformidade e que, naquele lugar, todos possuíam um defeito físico. Enquanto Bárbara era submetida ao tratamento prévio, Thadeu Merlin identificou, pelo diálogo, o menino que anos antes havia auxiliado a nascer. Assim Thadeu Johan Müller, salvo em seu nascimento, estava salvando a neta estimada do Dr. Merlin, que experimentava grande felicidade, por sua neta recuperada e pelo gesto que não praticou no passado.
Para interpretar a felicidade os filósofos se aplicaram a desenvolver diversas conceituações. Divaldo Franco apresentou o pensamento de vários filósofos sobre a felicidade, aditando que a Doutrina Espírita nos leva à felicidade, a felicidade plena, pois que propicia o desenvolvimento da fé raciocinada, a crença na imortalidade, na lei de justiça, de amor e de caridade. Para que o homem sinta-se feliz é necessário que ele faça todo o bem que estiver ao seu alcance, que desenvolva uma autoanálise, conhecendo-se em maior profundidade, sabedor de suas possibilidades como filho de Deus.
Ao encerrar sua bela conferência, Divaldo Franco foi aplaudido de pé, reconhecido que foi, pelo seu excelente trabalho de falar ao coração, à razão e aos sentimentos.
    Texto: Paulo Salerno
    Fotos: Jorge Moehlecke