segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Divaldo Franco em Salvador Movimento Você e a Paz.Dique do Tororó

16 de dezembro de 2018
O Movimento Você e a Paz, uma promoção da Mansão do Caminho, obra social do Centro Espírita Caminho da Redenção, tem o apoio da Rede Bahia. Em sua 21ª edição, vem conquistando espaço e se afirmando como importante marco a favor da paz, da não-violência. Aos que estão acostumados a assistir esses verdadeiros espetáculos enaltecendo a necessidade da pacificação de corações e mentes, não conseguem avaliar o, também, grandioso trabalho realizado na retaguarda, nos bastidores.
Verdadeiro exército de voluntários e servidores se mobilizam e agem coordenadamente sob o planejamento e a execução comandada por Telma Sarraf, Vice-Presidente do Centro Espírita Caminho da Redenção e da Mansão do Caminho, movimentando inúmeros equipamentos e técnicos diversos. Essa magnífica equipe, inspirada e estimulada por Telma, não possuem visibilidade, porém, sabemos que o efeito visual e operacional que identificamos claramente, somente pode ter origem em uma causa altamente qualificada e perfeitamente integrada entre si.
Parabéns Telma Sarraf, parabéns equipe dedicada e profissional! O visual e o resultado das apresentações são altamente positivos, atestando o quanto são dedicados ao bem, promovendo momentos de paz e serenidade.
O momento artístico, que antecedeu a abertura do Movimento Você e a Paz no Dique do Tororó, no dia 16 de dezembro de 2018, com vários cantores e instrumentistas, teve seu ponto de culminância com a bela apresentação das crianças da Escola de Educação Infantil Alvorada Nova e dos alunos do Centro de Artes e Educação Integral para adolescentes de 12 a 16 anos.
Participaram do palco Iraci Campos, do Centro Espírita Joanna de Ângelis, do Rio de Janeiro; o Padre Antonio Olavo Amarante, de São Paulo; Demétrio Ataíde Lisboa, Presidente do Centro Espírita Caminho da Redenção – CECR - e da Mansão do Caminho; Ruth Brasil Mesquita, oradora, de Salvador; Marcel Mariano, orador, de Salvador; Milciades Lezcano, Presidente da Federação Espírita do Paraguai; Divaldo Pereira Franco, inspirador e idealizador do Movimento Você e a Paz; e Telma Sarraf, Vice-Presidente do CECR e da Mansão do Caminho, coordenadora desse extraordinário Movimento.
Conclamada ao microfone por João Araújo, Mestre-de-cerimônias, Ruth Brasil Mesquita asseverou que a paz é alcançada através da autoiluminação, abandonando o sentimento de vingança, do apego, da desonestidade, do egoísmo e do orgulho, desenvolvendo a humildade, o amor, o altruísmo, a honestidade, a caridade, a fé e a esperança, isto é tornando-se uma criatura pacífica e pacificadora, pois que esses potenciais jazem latentes em todo e qualquer ser humano.
O Padre Católico Olavo Amarante afirmou que a construção da paz no íntimo de cada indivíduo depende do autoconhecimento, da meditação, do estudo de si mesmo, da reflexão. A paz somente pode ser construída de dentro para fora, quando o homem redescobre-se ao conhecer-se, passando, assim, a sentir e viver a paz, fazendo o bem para ter sucesso nesta reencarnação, nesta vida atual. O ser humano é, ao mesmo tempo, sujeito e objeto da paz.
Marcel Mariano frisou, em bases sólidas, que a humanidade viveu nos últimos 3.500 anos de história, somente 150 anos de paz. As guerras, esses espetáculos dantescos, tiveram suas origens para atender demandas de cunho religioso e político, entre outros de menor expressão, atestando a belicosidade do ser humano, incapaz de gerenciar conflitos e interesses contrários, dando origem a violência. Há todo um esforço em construir leis e regras para evitar conflitos entre as pessoas e os entes de Estado. A religião e a filosofia abrandaram as relações conflituosas, sem contudo eliminá-las. Porém, falta ao homem colocar em prática o amor preconizado e vivido por Jesus de Nazaré, tornando-se pacífico, brando, afável, transformando-se em um ser pacifista e pacificador.
Divaldo Franco, o idealizador do Movimento Você e a Paz, Embaixador da Paz no Mundo, salientou através de uma narrativa de um fato real, que a vida, tando quanto os acontecimento, apresentam fatos inusitados, desencadeando-se de um momento para outro. As criaturas humanas, conforme os eventos que experimentam, podem mudar de atitudes, saindo de uma posição para outra impulsionadas por desejos de vingança e de ódio.
O ódio se propaga conforme os indivíduos o alimenta, contagiando os que estão mais próximos, construindo um circuito, um encadeamento de ações negativas a vitimar os desatentos infortunados. Somente o arrependimento e o perdão têm poderes para romper esse circuito, essa cadeia de ódio, fazendo cessar sua ação nefasta e virulenta. O amor, que interpenetra todas as criaturas humanas, é a solução para todo e qualquer conflito. Ante o amor, o ódio desaparece.
A violência é uma enfermidade da alma, assim classifica a Organização Mundial de Saúde. A paz que deve reinar no coração do homem ainda não encontrou acolhimento, e na sua insanidade, gera mais violência, contaminando a sociedade. Somente o trabalho, o amor de muitos em prol da paz, do perdão, da educação e das aquisições de cunho moral é que irão permitir que o homem construa a paz em seu íntimo, promovendo a paz na sociedade humana. A família é o instituto basilar para diminuir a violência, haja vista, que ela é a melhor escola de pacifismo.
Allan Kardec, o codificador do Espiritismo, destaca que o egoísmo se trata de um câncer na sociedade. Somente o amor, a solidariedade e a caridade possuem o poder de “curar” esse câncer, oportunizando a mudança interior, gerando pais, filhos, cidadãos, indivíduos melhores. Ante os “tesouros” enganadores encontráveis na Terra, iludindo-se e ambicioso, o homem sensato não pode esquecer o principal, isto é, o que realmente possui valor, a vida e o seu significado, o esforço em domar as suas más inclinações, adquirindo as virtudes de uma homem de bem, caridoso, fraternalmente amoroso, de posse do necessário.
Existe somente um antídoto à violência, é a paz no coração. Todo agressor é um doente. Jesus é o amor que dá vida e a dor é o prêmio que Deus reserva para as suas criaturas. O sofrimento é o melhor educador, somente a paciência, revestida de ternura e amorosidade, pode construir a paz. Jesus é o maior exemplo de filósofo, ensinou que a felicidade é uma conquista individual e intransferível.
Apresentando as próprias experiências, e são muitas, ao longo de mais de 73 de vida pública, divulgando o Espiritismo, Divaldo Franco, com sua verve, toca os corações, dedilha a alma em sofrimento e atormentada, colocando os óleos do amor, despertando o riso, sempre terapêutico, apresentando lições de amor, caridade, solidariedade e paz. Ensinou que não se deve atribuir importância ao que não é importante, principal. O Movimento Você e a Paz sensibiliza a alma para as conquistas superiores, construindo a paz interior, irradiando para os que estão à volta o sentido da vida, isto é, o amor que deve ser indistinto, sem dar importância para o mal que ainda permeia a alma humana.
Finalizado o grande evento, o público de pé e aplaudindo calorosamente o orador Divaldo Franco e todos os demais, foi cantado a canção Paz pela Paz, de Nando Cordel, ensejando ao público a oportunidade de dar-se as mãos, de abracarem-se, confraternizando-se em plena paz, preparando-se para o próximo encontro do Movimento Você e a Paz, no dia 19 de dezembro, na Praça Dois de Julho, no Campo Grande, em Salvador/BA.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke


(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

Divaldo Pereira Franco Centro Espírita Caminho da Redenção. Salvador, BA

15 de dezembro de 2018
Grupo Ação Comunitária Lygia Banhos
Na tarde do dia 15 de dezembro de 2018 houve o encerramento das atividades do ano em curso do Grupo Ação Comunitária Lygia Banhos, evento realizado no Cenáculo do Centro Espírita Caminho da Redenção – CECR, comemorando com as crianças e seus pais o nascimento de Jesus. O Grupo está integrado ao Departamento Social do CECR. Edilton Silva coordenou as atividades da tarde, onde a música natalina e a lembrança forte do sentimento de homenagem a Jesus irmanou os presentes em suave congraçamento.
Edilton destacou que esta é uma época importante para, com mais ênfase, se prestar homenagens ao Mestre de Nazaré, onde o amor deve ser doado uns aos outros, pois as vidas são imortais, asseverando que Deus e Jesus Cristo se fazem presentes no cotidiano de cada um. A Mansão do Caminho é a escola de almas que Jesus e seus seguidores se utilizam para as doações de alimentos espirituais, saciando a sede dos Espíritos. Divaldo Franco, disse Edilton, é semelhante a um grande representante de Jesus na Terra, e na Mansão do Caminho, Jesus de Nazaré atua através das obras de benemerência.
Divaldo Franco asseverou que esse é um momento de muita alegria, recordando a mensagem de Jesus, esse homem incomparável que está no coração de todos. Narrando uma bela história escrita por Eça de Queiroz, que se passa na cidade de Siquém, já desaparecida na Cisjordânia, destacou a presença de Jesus na vida de todos os que O buscam verdadeiramente. Jesus não está longe, está no coração daqueles que suplicam a Sua ajuda, como nesta bela e comovente história, onde um menino, doente e muito pobre, anelava por um encontro com Jesus, certo de alcançar a cura, embora sua mãe, mais racional, lhe dizia que isso seria impossível de acontecer. A criança tinha a certeza de que se visse Jesus ficaria curada. Naquela noite a porta de sua casa se abriu e Jesus se apresentou ao menino dizendo: Aqui estou!
Jesus sempre está com os seus irmãos, visita a todos. Quando Ele vem, os seres O sentem em sua suave presença benfazeja. Para tal será necessário a prática da oração sincera e sentida, Lhe falando com os sentimentos elevados, com o coração, rogando coragem, resignação, pois o ser humano ainda é muito insignificante ante a figura magistral do Mestre, distribuindo amor, conhecimento e esperança. É importante o cumprimento da Lei de Amor, dando o testemunho através da transformação moral para melhor.
A vida na Terra é breve, e, de um momento para outro, Deus arrebata o seu filho para a vida espiritual. É necessário que cada qual se mantenha preparado para o retorno ao mundo dos Espíritos, cultivando a alegria, a esperança, transformando-se em alguém melhor moralmente, devotando a sua vida para bem servir ao próximo, rejeitando os convites infelizes para os vícios de qualquer ordem. É dever de todo ser humano amar, viver intensamente amando e servindo em nome de Jesus Cristo sem prejudicar a ninguém, não aceitando o apelo das ilusões, construindo uma vida cheia de alegria, convivendo com todos, em memória de Jesus.
Divaldo Franco confessou ser feliz por ter, aqueles que ali estavam, como irmãos em humanidade. Disse mais, o próximo é o seu tesouro, sabendo que Deus toma conta de todos e que Jesus é a companhia permanente na vida de cada qual. Jesus é a luz nos corações dos homens. Abraçando a todos, Divaldo disse que conta com o auxílio que virá de seus irmãos em humanidade tão logo necessite. Suplicou que orem por ele e em favor dele, encerrando o seu colóquio com aquelas crianças e seus pais, que a seguir receberam seus presentes, acompanhados de um farnel.

Confraternização de Gratidão
Como de hábito, e por devotar imenso amor e reconhecimento aos que de qualquer forma contribuem para que a sua vida seja melhor, Divaldo Franco recebeu os seus convidados, congratulando-se com o contato fraternal. Exteriorizando alegria e muito júbilo, ofertou aos visitantes um excelente lanche primorosamente preparado. Na oportunidade, reunindo as pessoas em sua volta, apresentou várias considerações a respeito da mediunidade com Jesus, destacando a necessidade constante do aprimoramento moral, procurando tornar-se exímio servidor do Cristo.

Conferência no Centro Espírita Caminho da Redenção
Em sua atividade doutrinária, o Centro Espírita Caminho da Redenção abriu as suas portas para receber um sem número de participantes para ouvirem o Arauto do Evangelho e da Paz, Divaldo Franco, buscando o conforto para a alma e o saber para iluminar-se. Divaldo dedicou a atividade em favor póstumo a Nestor João Masotti (1937-2014), ex-presidente da Federação Espírita Brasileira. A viúva, a Senhora Maria Euni, em visita a Mansão do Caminho, estava presente na conferência.
Após bela apresentação musical realizada por Juan Danilo Rodríguez, que arrancou calorosos aplausos, Divaldo Franco destacou que a morte do corpo físico chega sem anúncios e, de um momento para outro, esse fenômeno pode ocorrer com qualquer um, por isso, todos devem se preparar para voltar ao mundo dos Espíritos, abandonando o seu corpo biológico. Na sequência desenvolveu uma peroração sobre os fatos marcantes da mediunidade de grandes nomes da história humana, para destacar a importância do fenômeno mediúnico, notadamente o conhecimento enfeixado em O Livro dos Médiuns, codificado por Allan Kardec.
O Espiritismo passou a explicar tudo o que a ciência tinha dificuldades de esclarecer. Adentrando-se pelo campo das obsessões, destacou a importância dos pensamentos e do seu controle, do autoconhecimento, do perdão e da vida retamente moral, antídotos às influenciações e injunções de natureza obsessiva. Sabendo-se que os Espíritos influenciam os que se encontram encarnados, todo o cuidado deve ser tomado para evitar a ação dos Espíritos maus, buscando aproximar-se dos bons, imunizando-se, ou diminuindo as vibrações más com que alcançam as criaturas a que buscam se vincular, pois que a lei de afinidade provoca os encontros com os afins, bons ou maus.
As obsessões são muito mais numerosas, e vários transtornos de natureza psicótica são, em muitos casos, obsessões de variados matizes, produzindo oportunidades para reflexões profundas sobre a vida. A obsessão, disse o notável conferencista, é uma pandemia na atualidade. A Doutrina Espírita é ferramenta importante para evitar as obsessões, adquirindo, o profitente, virtudes, condutas morais elevadas, comportamentos mentais equilibrados, o hábito da oração, da meditação, o estímulo a conversas edificantes, evitando os comentários maliciosos.
Finalizando o enriquecedor encontro, Divaldo Franco, o Trator de Deus, nas palavras do médium do século XX, o saudoso Chico Xavier, agradeceu a Deus as oportunidades de crescimento espiritual e todos os esforços que lhe foram solicitados como estímulos ao seu aprimoramento, rogando compaixão e orações para si, suplicando bênçãos em favor de Nestor Masotti.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke

Divaldo Franco em Salvador Movimento Você e a Paz

Divaldo Franco em Salvador
Movimento Você e a Paz
14 de dezembro de 2018
A paz é o combustível do amor. (Divaldo Franco)

O Movimento Você e a Paz, idealizado por Divaldo Franco, está em sua 21ª edição, de sucesso crescente. No dia 14 de dezembro de 2018 o Movimento Você e a Paz foi realizado no Farol da Barra, tradicional ponto turístico de Salvador/BA. O momento artístico esteve sob ação musical de Assis Diomar e sua filha Luana, de Sorriso/MT; da Soprano Andrea Alves, do Barítono Henrique Moraes e da Pianista Débora Limeira. A Banda de Música da Academia de Polícia Militar da Bahia abriu o cerimonial executando o Hino Nacional, apresentando em seguida outras melodias, encantando o público.
No palco estavam Francisco Ferraz, da Federação Espírita Brasileira, representando as caravanas presentes; Ruth Brasil Mesquita, oradora; Marcel Mariano, orador; Demétrio Ataíde Lisboa, Presidente do Centro Espírita Caminho da Redenção e Mansão do Caminho; e Divaldo Franco, Embaixador da Paz e da Bondade, coordenados pelo Mestre de Cerimônia João Araújo.
Ruth Brasil Mesquita destacou a excelência do amor ao explanar sobre a dúvida de uma filha que se questionava se sua mãe a amava tanto quanto aos seus irmãos. Em um episódio, a filha se sentiu envolvida por uma onda de amor que partia de sua mãe, sustentando-a em sua dor momentânea, ficando em paz. O perdão é como uma bússola, onde o amor aponta para a paz, destacando que todos os indivíduos são potências de paz.
Marcel Mariano ressaltou os exemplos deixados por Jesus de Nazaré, bem como as Suas atitudes nas mais diversas passagens. Ele veio para semear a esperança e o amor. Asseverou que a formação do Seu colégio apostólico incluiu, entre eles, criaturas toscas e iletradas, confiando-lhes o exercício e a divulgação do perdão, da paz e do amor. Jesus se dedicou a pacificar as massas, falava-lhes de uma paz que o mundo não poderia oferecer, a paz interna.
Divaldo Franco, Embaixador da Paz no Mundo, narrou a comovente e inspiradora história real acontecida na Armênia e contida na obra “Perdão Radical”, de Brian Zahnd. O episódio aconteceu durante o genocídio do povo armênio, provocado pelos turcos otomanos, na guerra ocorrida entre 1915 e 1916, entre a Armênia e a Turquia, dizimando cerca de um milhão e quinhentos mil seres humanos. Esse genocídio ocorreu em paralelo a I Guerra Mundial. É a demonstração da poderosa força de transformação da mensagem de Jesus, quando bem compreendida e vivenciada, despertando o verdadeiro amor na criatura humana. Esse amor levou aquela jovem armênia a perdoar radical e incondicionalmente o algoz que a havia desventurado e exterminado sua família impiedosamente.
A jovem, então com 15 anos, viu a família ser cruelmente destruída pelo exército turco, seus pais foram mortos de súbito, impiedosamente, sua irmã menor, com 12 anos, foi jogada aos soldados que a violentaram até a morte, e ela foi feita escrava sexual do comandante da tropa. Após fugir das atrocidades que lhe foram impostas, diplomou-se como enfermeira, pois declarava que havia nascido para amar e salvar vidas, também tornou-se cristã. Assim, por volta do ano de 1927, deparou-se outra vez com o seu algoz implacável, tendo oportunidade de lhe salvar a vida, apesar de o ter reconhecido desde o primeiro momento no hospital em que trabalhava, em Istambul. O algoz, então comandante daquela força exterminadora, estava preste a morrer, suas carnes estavam pútridas, era um farrapo humano. O enfermo foi colocado sob os cuidados da jovem enfermeira para que o assistisse na morte. Ela, porém, dedicadamente tratou-o, por cerca de seis meses, restituindo-lhe a saúde.
Por ocasião de sua alta hospitalar, e porque eram um oficial de destaque, foi agradecer ao diretor do hospital. Esse lhe disse que o mérito era da enfermeira que o havia cuidado diuturnamente, internando-se com ele, a fim de lhe prestar um excelente serviço. Ao dirigir-se a enfermeira, o oficial notou que ela tinha um sotaque que lhe lembrava o povo armênio, onde estivera durante a guerra. Ela confirmou sua origem, declarando que o conhecia, e que ele o havia escravizado sexualmente, torturando-lhe a alma, após dizimar a sua família. O oficial, tomado de inusitada surpresa, perguntou-lhe porque não o havia deixado morrer. Ela, então, redarguiu-lhe que havia aprendido a perdoar, que Jesus é o seu Mestre, que aprendeu a amar até mesmo os inimigos, e que sua profissão é dedicada a salvar vidas, jamais extingui-las.
Sobrevivendo os tormentos a ela impostos pelo algoz, ela decidiu dar à sua vida um sentido, um objetivo, dignificando-a, apesar de, inicialmente, haver desejado matá-lo, vingando-se e vingando a sua família brutal e covardemente exterminada naquele belo domingo ensolarado, porém, sem paz. O amor e o perdão foram os seus objetivos a serem conquistados. Alcançando-os, pacificou-se. Sentia-se grata pela oportunidade de salvar a vida de seu algoz, ao tempo em que o perdoava.
O perdão, destacou o nobre orador, é a base sólida onde a humanidade deve se erguer. Jesus de Nazaré ensinou o amor, decantou-o intensamente. A verdadeira felicidade está no ato de amar. A paz é o resultado do amor. O ser humano necessita de paz, tanto quanto necessita de ar para continuar vivendo, asseverou o Arauto do Evangelho. Fazendo uma breve abordagem sobre a solidão, a depressão e o suicídio, Divaldo evidenciou, do autor Andrew Solomon, jornalista, escritor nascido em Nova Iorque, o seu livro, O Demônio do meio-dia: um atlas de depressão.
A humanidade vive um momento lamentável, uma crise moral, onde as incertezas são evidentes e a violência, urbana ou familiar, deve ser enfrentada com amor. Divaldo Franco, tomando por exemplo o estoicismo de Mahatma Gandhi, que asseverava que se um único homem alcançar a mais elevada qualidade de amor, isso seria suficiente para neutralizar o ódio de milhões, destacou, também, que Gandhi afirmava não existir um caminho para paz, porque a paz é o caminho. Somente o amor é antítese da violência. É dever de todos irradiar a paz onde se encontrar, em qualquer circunstância. Deve, igualmente, desenvolver a fé em um mundo melhor, a fé nas pessoas e nas circunstâncias da vida. Após narrar o Poema de Gratidão, de Amélia Rodrigues, todos, irmanados e de mãos dadas cantaram a canção Paz pela Paz, de nado Cordel. Assim se encerrou a bela e suave noite de paz na orla de Salvador, banhada pela luz da lua em fase crescente.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke


Divaldo Franco em Salvador, BA Tribunal Regional do Trabalho/BA

Divaldo Franco em Salvador
Tribunal Regional do Trabalho/BA
14 de dezembro de 2018
Abordando o tema: Ciência e religião: Em busca do ser integral, a Escola Judicial do TRT da Bahia, sob a direção da Desembargadora Margareth Costa, promoveu o encerramento de suas atividades curriculares de 2018. A Vice-Presidente do TRT, a Desembargadora Débora Machado, representando o Presidente, juntamente com a Diretora da Escola Judicial, recepcionou Divaldo Pereira Franco.
A abertura foi protagonizada pelo Coral Ecumênico da Bahia. Outros dois artistas se apresentaram em momentos diversos do evento, Armandinho Macedo – o Armandinho do Trio Elétrico – e a cantora, musicista Margareth Menezes. Todos sensibilizaram sobremaneira o público que lotava o Auditório do Pleno.
O amor é a maior dádiva do processo antropossociológicoJesus é o natal de nossas vidas. (Divaldo Pereira Franco)
Divaldo Franco discorreu sobre a história do desenvolvimento psicossocial da criatura humana, notadamente os esforços dos filósofos gregos em descobrir ou orientar para a conquista da felicidade, ou plenitude. Apresentando as teses de vários pensadores pré-socráticos, o orador enalteceu a proposta de Sócrates ao estabelecer que o ser humano deveria conhecer-se a si mesmo e, então, sentir-se feliz, vivendo em plenitude. Esta mesma proposta foi apresentada pelo maior psicoterapeuta que a humanidade conheceu, Jesus de Nazaré, assinalando que há uma razão para o existir.
Quando os indivíduos alcançam uma certa lucidez, descobrem que não podem viver escravos do que possuem, nem, tão pouco, escravos do que não têm. Quando essa equação é resolvida, o ser humano compreende que a felicidade, a plenitude, é ser, transcendendo a enganosa sensação de tudo o que seja material, transitório e perecível. Amar a Deus, amar-se e amar ao próximo empregando, no cotidiano, os ensinamentos e exemplos do Cristo Jesus, é dever de todos os que, buscando a lucidez, constroem-se melhores a cada dia, a cada oportunidade de praticar o vero Amor.
Todos os que desejarem alcançar a plenitude devem se esforçar por abandonar as más inclinações, apegando-se às virtudes. Perdão, solidariedade, caridade, misericórdia, entre tantas outras expressões do amor, darão plenitude ao ser que almeja transformar-se em criatura digna e proba. Todo aquele que ama desencadeia em seu organismo a produção de hormônios encarregados de elevar o indivíduo ao patamar da felicidade, da plenitude, da alegria. Quem ama é pleno, quem deseja ser amado é, ainda, uma criança psicológica. O amor é a fonte Universal da vida.
A Doutrina Espírita, vindo a lume em 18 de abril de 1857 pela pena do codificador Allan Kardec, inaugurou a Era Nova, a Era do Espírito imortal. A vida é espiritual, suas expressões são fenomenais. Divaldo, como sempre, se utiliza do riso como uma terapia, elevando os níveis de felicidade nos indivíduos que o escutam com atenção. Assim, destaca que é de fundamental importância o estudo da Doutrina Espírita, conduzindo o estudioso a conhecer e reconhecer a sua própria necessidade de recuperação moral, de amar, de perdoar, de não competir com vaidades, desenvolvendo a humildade, a paz na Terra, que será alcançada ao pacificar o seu próprio coração, vivendo com alegria, tornando-se um ser íntegro e integral. O amor é a maior dádiva do processo antropossociológicoJesus é o natal de nossas vidas.
Finalizando sua magnífica conferência, Divaldo Franco declamou o Poema da Gratidão, de Amélia Rodrigues. Os aplausos foram intensos, e o público de pé se demorou aplaudindo-o.
A Desembargadora Margareth Costa, encerrando a atividade da Escola Judicial, apresentou um relato das atividades, atestando o profícuo trabalho de capacitação e aperfeiçoamento dos profissionais jurídicos, com alicerce no binômio ensinar-educar, tratando com humanidade os indivíduos.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

Divaldo Franco em Salvador, BA Centro Espírita Caminho da Redenção

13 de dezembro de 2018
Em mais uma atividade, recepcionando um público expectante, Divaldo Franco, o Arauto do Evangelho e da Paz, destacando a presença de diversos representantes de vários estados do Brasil e do Exterior, abordou a atual realidade enfatizando que os dias de hoje são de ações do mal contra o bem, levando-se em conta que a criatura humana está em processo de evolução. Há pessoas frágeis, e por conseguinte, a liberdade deve ser respeitada como direito de todos, sem qualquer distinção, onde a Lei de Amor deve viger as relações humanas. Essa lei foi considerada pelo notável físico Einstein como sendo a quinta força a sustentar e dinamizar o Universo.
Com base na Lei de Amor o Cristo atuou, e atua, para encaminhar a humanidade da Terra para o seu progresso moral, em permanente evolução, encontrando-se, hoje, em pleno desenvolvimento da transição para um mundo melhor, harmônico, pacífico e moralmente equilibrado.
Como a atividade doutrinária do Centro Espírita Caminho da redenção contemplava em sua programação a modalidade de perguntas & respostas, Divaldo elucidou sobre a aparição de Espíritos que desejam dialogar, destacando que o encontro deve ser pautado pela ética e que seja estabelecido pontos de disciplina, como horários, circunstâncias e locais específicos. Frisou que a mediunidade deve ser educada para que se torne um intercâmbio com base nos ensinamentos de Jesus. Da mesma forma, o médium deve educar-se, tornando-se alguém melhor, ética e moralmente, a cada dia. Os intercâmbios mediúnicos devem ocorrer em atividades e em instituições sérias, orientadas pelo estudo continuado das obras fundamentais do Espiritismo. Notadamente, o médium, para uma adequada prática no campo da mediunidade, deve aprofundar o estudo de O Livro dos espíritos e O Livro dos Médiuns, vinculando-se em profundidade à Doutrina Espírita, exercendo o preconizado para essa área nobre e muito específica. O médium deve, também, pautar a sua vida no equilíbrio e na normalidade, com exercício rigoroso da disciplina, da ética e da moral.
Com relação aos sentimentos de um abortado delituosamente, o nobre orador asseverou que seriam idênticos a alguém que foi assassinado. Via de regra, o abortado se revolta, busca a vingança. O aborto provocado é um crime, inclusive na Lei estabelecida pelos legisladores brasileiros. O perdão, como em qualquer caso ou circunstância, deve ser iniciado com o arrependimento, prosseguindo com a reparação do mal realizado, fazendo o bem, eliminando os pontos negativos anteriores.
Observa-se que o suicídio entre os jovens é praticado pelos que trazem essa tendência de outras existências, reincidindo pela fragilidade moral, pela reminiscência daquela culpa. O suicida recebe uma nova reencarnação para superar o seu projeto de vida, completando o programa da reencarnação até o estabelecimento de sua conclusão, não lhe cabendo abreviar os seus dias de labor no campo físico.
Sobre o tipo de psicologia empregado por Jesus, Divaldo destacou que é o mesmo utilizado por Joanna de Ângelis, é uma psicologia analítica, com base nos arquétipos. Freud destacava que o inconsciente do ser humano ocupa 98% de seu espectro, afigurando que o consciente é somente uma casca de nozes na superfície do Oceano Pacífico. Jesus aplicava a psicologia da solidariedade, não se preocupando com o que o outro faz ou deixa de fazer. A Sua tarefa foi de amor e de soerguimento dos caídos. As sombras, estudadas na psicologia nada mais são do que as más inclinações destacadas por Allan Kardec. Jesus é todo compaixão e misericórdia, onde o emprego do amor luariza qualquer relacionamento. Falando da excelência do amor, Divaldo Franco encerrou sua riquíssima explanação.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke