segunda-feira, 30 de maio de 2016

Divaldo Pereira Franco. Roteiro Europa- 2016 Frankfurt, Alemanha

Frankfurt, 25 de maio de 2016 

Na última quarta-feira, 25, o médium e orador espírita Divaldo Franco realizou uma conferência na cidade de Frankfurt am Main, Alemanha, com o tema “Cura e Autocura”. 
O evento foi realizado na “DJH Jugendherberge Frankfurt”, com a presença de mais de 190 pessoas.   
A dissertação foi iniciada com a evocação do pensamento de Protágoras, filósofo do século V a.C., que afirmara que “o homem é a medida de todas as coisas”, estabelecendo, assim, o princípio da relatividade da observação da realidade pelos seres humanos. Nesse mesmo sentido, 23 séculos depois do filósofo grego, Immanuel Kant falaria que a percepção da realidade varia de acordo com o estado mental de cada observador e de seus conteúdos interiores.  
Por isso, cada indivíduo teria uma relação muito particular com a realidade, percebendo os fenômenos exteriores e com eles interagindo de maneiras variadas. A Psicologia moderna, então, concluiria que somos o resultado de nossas emoções.  
Essa introdução seria para esclarecer-nos que os estados de saúde e de doença e os processos de cura e autocura dependem diretamente de como percebemos a realidade (interna e exterior) e com ela interagimos. 

Foi citado um trecho da mensagem “A Paciência”, do capítulo 9 de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec, que diz que “a dor é uma bênção que Deus envia aos seus eleitos”. A colocação, conquanto aparentemente estranha, adquire um sentido profundo, positivo e lógico à luz da reencarnação. Reconhecendo que já passamos por diversas experiências corpóreas e que cometemos equívocos que geraram-nos desarmonias psicológicas e energéticas, ficaria fácil compreender as aflições atuais como efeitos de nossos atos negativos do passado. Na atual reencarnação, teríamos a oportunidade de expungir as desarmonias espirituais e energéticas, reajustando as nossas emoções e eliminando as nossas culpas. A dor, dessarte, seria uma bênção na medida em que representaria a misericórdia de Deus a facultar-nos a chance de recomeço a nós outros que somos equivocados reincidentes.

O estado natural da criatura humana seria o de saúde, de equilíbrio. Mas, por causa de nosso raciocínio ainda mal orientado, de nossas emoções inferiores e do extravasar de nossas paixões, optando por prazeres negativos, resultado do ego, geraríamos em nós estados de desarmonia, de desequilíbrio.

A divindade teria criado um código de leis naturais perfeitas a manter o equilíbrio universal. Toda vez que infringimos essas leis, quebramos a harmonia e estabelecemos em nós o desequilíbrio,  resultando no estado de doença.

A recuperação desse estado, conforme explicado, poderia ser facilmente alcançada por meio do exercício do Amor. Os resgastes de nossos atos infelizes não precisariam ser, necessariamente, pelo sofrimento. Jesus afirmaria que “o amor cobre a multidão de pecados”, deixando claro que a cura de nossos desequilíbrios e patologias pode ser obtida pelo amor, evitando-se o prolongamento de nossas dores. A Lei de Amor seria a base de toda a proposta filosófica e psicoterapêutica do Evangelho de Jesus.

Ainda sobre o amor, ele fora apresentado como a força mais poderosa do Universo. Albert Einstein teria assim afirmado, em uma carta à sua filha, dizendo-lhe que o amor seria uma força muitíssimo mais poderosa que a gravidade, o eletromagnetismo, a força quântica forte e a força quântica fraca.

Divaldo discorreu sobre a abordagem a respeito da saúde feita pelo médico cirurgião e cancerologista estadunidense Dr. Bernie Siegel, que teria asseverado que deveríamos desenvolver 4 tipos de fé como base para a nossa saúde: a fé em Deus, no médico, no tratamento e em si mesmo. Nessa mesma linha de pensamento, a respeito da cura e autocura pelo poder da mente e equilíbrio de nossas emoções, a Organização Mundial de Saúde teria proposto que cada indivíduo fosse o seu próprio médico e que sempre consultasse a  própria consciência, para a eliminação de más inclinações e culpas e  melhor condução de sua vida.

Foi apresentadas, também, as experiências e descobertas dos neurocientistas Dr. Michael Persinger e Vilayanur Ramachandran. A partir de imagens obtidas com tomografias com emissão de pósitrons, verificou-se que determinada região do cérebro humano produziria uma reação luminescente toda vez que a pessoa ouvia o nome de Deus, em qualquer idioma, sob qualquer designação. Essa área cerebral teria sido chamada de “o ponto de Deus”, demonstrando que somos seres que trazemos a divindade em nós, conforme afirmado por Jesus e confirmado pela Doutrina Espírita. A partir dessa descoberta, a Dra. Danah Zohar, física, iniciou estudos nesse campo e concluiu que o ser humano teria um terceiro tipo de inteligência, muito mais importante do que a intelectual e a emocional. Seria a inteligência espiritual, que diria respeito à forma como o indivíduo conecta-se com a transcendência e a sua realidade profunda (espiritual).

Na conclusão das reflexões acerca do binômio saúde-doença e da cura e autocura, Divaldo afirmou que temos de ter a consciência de que somos Espíritos imortais, construtores de nossa saúde ou do estado patológico em nós, mediante as ações, os pensamentos e as emoções que cultivamos, em perfeita obediência à lei de ação e reação. Dessa forma, seria ideal que procurássemos sorrir mais, fazer mais o bem, amar mais, sendo gentis e gratos, e , fazendo a viagem interior, eliminássemos os nossos conflitos, procurando superar as nossas más inclinações, tornando a nossa existência numa permanente primavera de amor, paz, esperança e sonhos.

Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Lucas Milagre


(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


Espanhol


DIVALDO FRANCO: GIRA EUROPEA 2016.

Frankfurt, 25 de mayo.

El día miércoles 25 ppdo., el médium y orador espírita Divaldo Franco pronunció una conferencia en la ciudad de Frankfurt au Main, Alemania, sobre el tema Curación y Autocuración. 
El acto se llevó a cabo en la DJH Jugendherberge Frankfurt, y contó con la presencia de más de 190 personas.   
La disertación comenzó con la evocación del pensamiento de Protágoras, filósofo del siglo V a. C., quien expresó que el hombre es la medida de todas las cosas, con lo que estableció el principio de la relatividad de la observación de la realidad por los seres humanos. En ese mismo sentido, 23 siglos después del filósofo griego, Emmanuel Kant expresó que la percepción de la realidad varía, de acuerdo con el estado mental de cada observador y de sus contenidos interiores.  
Por eso, cada individuo tendría una relación muy particular con la realidad, al percibir los fenómenos exteriores e interactuar con ellos de maneras diferentes. La Psicología moderna, pues, llegaría a la conclusión de que somos el resultado de nuestras emociones.  
Esa introducción tendería a explicarnos que los estados de salud y de enfermedad, así como también los procesos de curación y autocuración dependen directamente de cómo percibimos la realidad (sea interna o externa) y cómo interactuamos con ella. 

Se citó un párrafo del mensaje La paciencia, del capítulo 9 de El Evangelio según el Espiritismo, de Allan Kardec, que expresa que el dolor es una bendición que Dios envía a sus elegidos. Tal afirmación, aunque aparentemente resulte extraña, adquiere un sentido profundo, positivo y lógico a la luz de la reencarnación. A partir de reconocer que hemos pasado por diversas experiencias corporales, y que hemos cometido equivocaciones que generaron en nosotros desequilibrios psicológicos y energéticos, fácil sería comprender las aflicciones del presente, como los efectos de nuestros actos negativos del pasado. En la actual reencarnación, tendríamos la oportunidad de borrar las desarmonías espirituales y energéticas, mediante la reparación de nuestras emociones y la eliminación de nuestras culpas. El dolor, por consiguiente, sería una bendición, en la medida en que representaría la misericordia de Dios, que nos propicia la oportunidad de volver a comenzar, a nosotros, que somos reincidentes en nuestras equivocaciones.

El estado natural de la criatura humana sería el estado de salud, de equilibrio. Pero a consecuencia de nuestro razonamiento aún mal orientado, de nuestras emociones inferiores y del desborde de nuestras pasiones, cuando optamos por los placeres negativos, como resultado del ego, generaríamos en nosotros los estados de falta de armonía, de desequilibrio.

La divinidad habría creado un código de leyes naturales perfectas a fin de conservar el equilibrio universal. Cada vez que transgredimos esas leyes, quebramos la armonía e instalamos en nosotros el desequilibrio, de lo que resulta el estado de enfermedad.

La recuperación de ese estado -de conformidad con lo explicado-, podría fácilmente lograrse por medio de la ejercitación del Amor. Las reparaciones de nuestros actos mal orientados no necesariamente deberían producirse a través del sufrimiento. Jesús habría afirmado que el amor cubre la multitud de pecados, dejando en claro que la cura de nuestros desequilibrios y de nuestras patologías se puede obtener mediante el amor, evitando la prolongación de nuestros padecimientos. La Ley de Amor sería la base de la propuesta filosófica y psicoterapéutica del Evangelio de Jesús.

Además, acerca del amor, Él lo habría presentado como la potencia más poderosa del universo. Albert Einstein habría afirmado, también, en una carta a su hija, que el amor sería una fuerza mucho más poderosa que la gravedad, que el electromagnetismo, que la fuerza cuántica intensa y que la fuerza cuántica débil.

Divaldo se refirió al enfoque relacionado con la salud, enunciado por el médico cirujano y cancerólogo estadounidense Dr. Bernie Siegel, quien habría expresado que deberíamos desarrollar 4 tipos de fe como base para nuestra salud: la fe en Dios, en el médico, en el tratamiento y en uno mismo. En esa misma línea de pensamiento, con respecto a la cura y la autocura por el poder de la mente y el equilibrio de nuestras emociones, la Organización Mundial de la Salud habría propuesto que cada individuo fuese el médico de sí mismo, y que siempre consultase a su propia conciencia, a los efectos de la eliminación de las tendencias nocivas y las culpas, y para una mejor orientación de su vida.

También fueron expuestas las experiencias y los descubrimientos de los neurocientíficos Dres. Michael Persinger y Vilayanur Ramachandran. A partir de imágenes obtenidas mediante tomografías con emisión de positrones, se verificó que una determinada zona del cerebro humano produciría una reacción luminosa, cada vez que la persona escuchaba el nombre de Dios, en cualquier idioma, cualquiera fuera la denominación. Esa zona cerebral habría sido denominada el punto de Dios, demostrando que somos seres portadores de la Divinidad dentro de nosotros, de conformidad con lo expresado por Jesús y confirmado por la Doctrina Espírita. A partir de ese descubrimiento, la Dra. en física Danah Zohar comenzó estudios en ese campo, y concluyó que el ser humano tendría un tercer tipo de inteligencia, mucho más importante que la inteligencia intelectual y la emocional. Sería la inteligencia espiritual, relacionada con la forma cómo el indivíduo se conecta con la trascendencia y con su realidad profunda (espiritual).

En la conclusión de las reflexiones acerca del binomio salud-enfermedad y de la cura y la autocura, Divaldo manifestó que debemos tener conciencia en cuanto a que somos Espíritus inmortales, que edificamos nuestra salud o el estado patológico mediante nuestras acciones, nuestros pensamientos y las emociones que cultivamos, en perfecta correspondencia con la ley de acción y reacción. De esa forma, sería ideal que nos propusiéramos sonreír más, hacer más el bien, amar más, siendo gentiles y agradecidos, y al realizar el viaje hacia nuestro interior elimináramos nuestros conflictos, procurando superar nuestras malas tendencias, con lo que convertiríamos nuestra existencia en una permanente primavera de amor, paz, esperanza y sueños.

Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Lucas Milagre


(Texto em espanhol recebido em email de MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)