sexta-feira, 23 de março de 2018

Registro. Divaldo Franco na Bahia Homenagem em Feira de Santana

21 de março de 2018
Homenagem a Divaldo Franco, filho ilustre da cidade
Ao iniciar a noite de 21 de março de 2018 em Feria de Santana, e em meio a um blecaute geral ocorrido em vários estados do país, inclusive na Bahia, Divaldo, como sempre, apresentou-se com suas luzes próprias, emprestando ao lugar uma luminescência alegre e festiva, tanto quanto harmônica. A primeira parte da inauguração do túnel que leva o nome de Divaldo Pereira Franco foi a sua abertura ao tráfego. Pouco antes de iniciar o ato inaugural o sistema elétrico foi restabelecido no local, antes mesmo do que nos demais.  A percepção de todos os presentes foi que isso não se constituiu em uma coincidência, atribuindo, simplesmente, à presença de Divaldo naquele lugar.
O Prefeito da cidade, José Ronaldo de Carvalho e outras distintas autoridades, juntamente com Divaldo, descerraram a placa inaugural assinalando permanentemente aquele momento solene. Divaldo visivelmente emocionado agradeceu aos presentes e disse que não era digno do referido reconhecimento.
Finalizado este primeiro ato, os presentes se dirigiram ao complexo cultural Ária Hall, para onde a Câmara de Vereadores transferiu a sua sessão solene para homenagear o feirense ilustre, devido ao maior espaço do lugar.
Destacando os 150 anos de O Livro dos Espíritos, com mais de 70 milhões de cópias vendidas, Divaldo mencionou a importância desse livro, salientando uma história que envolveu inicialmente o codificador da doutrina espírita Allan Kardec, que recebera um pacote contendo um livro e uma carta escrita por um tipógrafo narrando que ele havia sofrido a perda de sua amada esposa anos antes, e que, devido à sua depressão, esteve envolvido em vícios, levando-o a pensar em suicídio.
Ele tinha ido ao Rio Sena com a ideia de realizar seu propósito – o suicídio -, e encontrou um livro. Naquele momento algo que ele não sabia como explicar chamou-o para abri-lo e encontrou uma inscrição que dizia: "Este livro salvou minha vida, espero que ele salve a sua". Realmente conseguiu salvá-lo porque ele desistiu de sua ideia inicial. Continuando com a leitura, impressionado, entendeu que a morte de sua esposa era uma separação temporária e que eles se encontrariam novamente mais tarde. Terminando seu relato, agradeceu a Kardec dizendo que suas mãos eram abençoadas pelo trabalho exposto em O Livro dos Espíritos.
A propósito do relatado acima, Divaldo contou a história de seu irmão que havia desencarnado aos 17 anos de idade. Foi um momento muito difícil para toda a sua família. Naquele mesmo dia, de repente, Divaldo perdeu a força em suas pernas e isso o levou a ficar na cama por 6 meses. O médico que o assistiu diagnosticou que sua paralisia se devia ao choque proveniente daquele incidente.
Neste mesmo período, uma prima que gostava de explorar o desconhecido, entrou em contato com uma médium a quem havia recorrido por questões pessoais, porém, ao finalizar o diálogo inicial  a prima se lembrou do problema de Divaldo e perguntou se ela poderia visitá-lo, se ela cobraria algo por fazer isso. A médium, então, respondeu que médiuns sérios não cobravam nada, mencionando a frase: Dai de graça o que de graça recebestes. Assim, foram visitar Divaldo. Uma vez lá, a médium explicou que não tinha doença, que estava obsediado por seu irmão, e que por ter desencarnado recentemente não tinha a lucidez necessária, e sem intensão alguma estava obsidiando-o. Naquele momento ela pediu a Divaldo para orar. Ato contínuo, ela disse que podia se levantar e o fez sem problemas. Para continuar com a assistência espiritual, foi convidado a frequentar um Centro Espírita (Jesus de Nazaré) para estudar e poder ter uma melhor compreensão dos fenômenos que havia vivido desde a infância.
Quando ele visitou o Centro Espírita pela primeira vez, foi lido O Livro dos Espíritos e ele descobriu que era um livro maravilhoso, o melhor de todos que ele havia lido (e que eram muitos), encontrando respostas para todas as suas preocupações. Assim, este livro também se tornou a sua salvação naquele momento, razão pela qual ele disse: Este livro também me salvou. Todos os presentes o aplaudiram em pé.
Feira de Santana, cidade natal de Divaldo Pereira Franco, e reconhecendo o ilustre médium e orador espírita, além dessa homenagem atual denominando o túnel localizado no cruzamento das avenidas Getúlio Vargas e Maria Quitéria, já o havia distinguindo através da denominação de um Centro de Convenções e uma avenida.
Texto e fotos: Mayra Cortés
Texto vertido ao Português: Paulo Salerno
(Informação reccebida em email de Jorge Moehlecke)