quarta-feira, 23 de março de 2016

Registro. Divaldo Pereira Franco em Los Angelis, CA, EUA






Divaldo Franco em Los Angelis/EUA 18 março 2016

DIVALDO FRANCO NA CALIFÓRNIA/EUA - 2016

Na última sexta feira, 18/03, o médium e orador espírita Divaldo Franco encerrou mais um ciclo de atividades doutrinárias no Estado da Califórnia, com um seminário na cidade de Los Angeles, que versou sobre o tema “A Felicidade na Visão do Espiritismo”.

O belíssimo auditório do “Olympic Collection Conference Center” ficou completamente lotado, com a presença de 250 pessoas.

Os espíritas da Califórnia homenagearam o médium pelas décadas de visitas ininterruptas àquele Estado, durante as quais prestou extraordinário serviço de implantação, amparo e expansão do movimento espiritista regional. Reconhecido, ele agradeceu o gesto gentil e transferiu o mérito à Allan Kardec, o codificador do Espiritismo.

O registro histórico do século VI a.C., referente à vida do rei Creso, da Lídia, serviu como introdução para o tema da noite. Conforme narrado, Creso vivia na capital de seu reino, Sardes, com seus dois filhos. Acreditava-se plenamente feliz, pois que era o homem mais rico do planeta. Certa feita, o rei convidou o grande filósofo Sólon para visitar seu palácio. Após mostrar-lhe a sua imensa fortuna, falar da grandeza de seu reino e de seu poder, perguntou-lhe se conhecia alguém mais feliz do que ele, recebendo uma resposta afirmativa. Contrariado, reformulou a questão, indagando a respeito de quem seria, então, a segunda pessoa mais feliz do mundo. Novamente, seu nome não foi indicado pelo filósofo, o que lhe causou profunda revolta. Sólon aproveitou a oportunidade para oferecer-lhe uma grande reflexão, afirmando que somente seria possível verificar-se se uma pessoa realmente foi feliz após a sua morte, já que antes disso muitos fatores poderiam, de um minuto para outro, alterar a sorte de uma vida. O ensinamento recebido foi profético. Creso houvera, oportunamente, requisitado de seus ministros que procurassem os médiuns, pitonisas, videntes, mais importantes de diversas regiões, a fim de testar a autenticidade dos fenômenos ditos paranormais.

Após todos retornarem a Sardes para apresentarem ao rei as informações colhidas, constatou-se que a médium de Delfos era, de fato, autêntica. De lá, chegaram os avisos para Creso de que ele não teria sucessores legítimos no trono, uma vez que o filho surdo-mudo estaria naturalmente impedido de assumir a função e o outro desencarnaria tragicamente, e de que um grande império estaria para ruir. E assim ocorreu. O filho sem limitações físicas morreu em um trágico acidente. O rei, acreditando, equivocadamente, que a referência sobre o império a ruir seria do persa, decidiu guerrear contra ele, caindo, porém, derrotado. Mas algo inusitado acontecera nesse episódio. Após perder a batalha, Creso retornou para seu palácio e , ali, em uma sacada, contemplando as terras destruídas, não percebeu que um soldado inimigo houvera adentrado o local; quando este preparava-se para arremessar uma lança, o outro filho do rei da Lídia, que era surdo-mudo, numa reação surpreendente, deu um grito, pedindo que não matassem o pai. O soldado titubeou e ao fazer o arremesso, errou o alvo. O rei foi preso com a família, mas quando estavam para ser mortos, ele pronunciou em voz alta o nome de Sólon e repetiu a frase que lhe houvera sito dita. Naquele dado instante, Ciro, o rei dos persas, passava por ali e ouviu a menção ao filósofo, de quem era profundo admirador. Ao saber daquele encontro entre Creso e Sólon, o comandante dos persas decidiu libertar a família do rei vencido e torná-lo seu servo.

Esse fato, narrado pelo historiador grego Heródoto de Halicarnasso e que traz as comprovações históricas da paranormalidade/mediunidade, bem descreve a impermanência da existência física, a sua fragilidade, a ilusão das conquistas mundanas e as alternâncias das situações da vida material.

Aproveitando-se desse contexto, o orador questionou sobre o que seria a verdadeira felicidade e onde encontrá-la. Explicou que para determinada corrente filosófica, a felicidade constituir-se-ia em ter coisas, ter poder; para outra vertente da Filosofia, ela seria a total ausência de posses materiais; haveria, também, aqueles que defenderiam a tese de que a felicidade residiria no enfrentamento silencioso de todo sofrimento, sempre e em qualquer circunstância. Entretanto, a vida do rei Creso demonstraria que todas essas teorias seriam incorretas.

Divaldo apresentou a advertência do grande psicólogo existencialista estadunidense Rollo May, que afirmou que vivemos  numa época de enorme ansiedade e de consumismo, evidenciando os conflitos íntimos e o vazio existencial que trazemos em nós.  O desejo de estar em diferentes lugares ao mesmo tempo, o estresse, a agitação do cotidiano, a rotina, os relacionamentos sociais e afetivos virtuais, em detrimento do contato humano, as ilusões das comunicações pela internet, das redes sociais, a sexolatria, o individualismo, seriam as provas de nosso desequilíbrio interior e os elementos impeditivos da felicidade.

Por conta desse panorama da sociedade mundial é que se concluiria que as crises de toda ordem que contemplamos no planeta nada mais seriam do que a crise moral do indivíduo. E, assim, a solução não poderia ser exterior, senão uma medida íntima de transformação moral individual para melhor.  
Como embasamento científico de suas colocações, o conferencista destacou a proposta dos reconhecidos psiquiatras Viktor Frankl, Carl Gustav Jung e Milton Erickson, que afirmam ser indispensável para o ser humano eleger e vivenciar uma meta psicológica profunda para a sua existência, a fim de viver em equilíbrio e feliz. A ausência de uma meta profunda acarretaria frustrações e vazio existencial, que levariam o indivíduo a estados perturbadores, incluindo a depressão e outros transtornos psicológicos e psiquiátricos.

Por fim, Divaldo apresentou a visão espírita da felicidade,  que, em perfeita consonância com a Ciência, convidaria a criatura humana à viagem interior do autoconhecimento, a fim de que cada pessoa pudesse identificar as suas más inclinações morais e domá-las, substituindo-as, paulatinamente, por pensamentos e comportamentos morais saudáveis, geradores de harmonia e paz. Para o Espiritismo – afirmou-, a felicidade é perfeitamente possível de ser experienciada em nossa vida, sendo necessário, contudo, que eliminemos as ilusões e faceemos a nossa realidade imortalista, realizando todos os esforços para o aperfeiçoamento moral e espiritual. A certeza da existência do Deus bom, misericordioso e justo, da imortalidade da alma, da interação constante entre os mundos físico e espiritual, da pluralidade de oportunidades reencarnatórias para o aperfeiçoamento do Espírito, e mais os recursos terapêuticos contidos no Evangelho de Jesus seriam um tesouro de inestimável valor a nos guiar para a conquista da verdadeira felicidade.

O seminário foi encerrado com o convite para que cada qual despertasse em si a consciência de que somente nos acontece aquilo que seja de melhor para o nosso processo de evolução e de que o Amor é a força mais poderosa do Universo, capaz de transmudar dor em alegria, trevas em luz e perturbação em paz, em nossas vidas e nas de nossos irmãos de Humanidade. Por isso, exortou o palestrante: “seja feliz, hoje!” 
Na segunda parte do seminário, foram respondidas perguntas do público sobre traumas de infância, perdão e autoperdão, aliança do Espiritismo com a Ciência, crise política no Brasil,  felicidade face aos sofrimentos morais e físicos, dentre outras.

Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Akemi Adams/Lucimar

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)



DIVALDO FRANCO EN LOS ÁNGELES, CALIFORNIA, USA - 18/03/2016.




El viernes último, 18 de marzo, el médium y orador espírita Divaldo Franco concluyó otro ciclo de actividades doctrinarias en el Estado de California, con un seminario ofrecido en la ciudad de Los Ángeles, que versó sobre el tema La felicidad según el punto de vista del Espiritismo.

El muy agradable auditorio del Olympic Collection Conference Center estuvo repleto, con la presencia de 250 personas.

Los espíritas de California homenajearon al médium en agradecimiento a las sucesivas décadas de visitas ininterrumpidas a ese Estado, durante las cuales prestó un extraordinario servicio de implantación, amparo y expansión al movimiento espiritista regional. Reconocido, él agradeció la gentileza e hizo mención a que el mérito era de Allan Kardec, el Codificador del Espiritismo.

El registro histórico del siglo VI a. C., referido a la vida del rey Creso de Lidia, sirvió como introducción al tema de la noche. De conformidad con la narración, Creso vivía en la capital de su reino, Sardes, con sus dos hijos. Se consideraba plenamente feliz, pues era el hombre más rico del planeta. En cierta ocasión, el rey invitó al gran filósofo Solón a que visitara su palacio. Después de mostrarle su inmensa fortuna, de hablar de la grandeza de su reino y de su poder, le preguntó si conocía a alguien más feliz que él, y recibió una respuesta afirmativa. Contrariado, volvió a plantearle la pregunta, para averiguar quién sería, entonces, la segunda persona más feliz del mundo. Nuevamente, el filósofo no mencionó su nombre, lo que le causó a Creso un profundo disgusto. Solón aprovechó la oportunidad para ofrecerle una profunda reflexión, al manifestar que solamente sería posible verificar si una persona realmente ha sido feliz, después de su muerte, ya que antes de eso muchos eran los factores que podrían, de un instante para otro, modificar la suerte de una vida. La enseñanza recibida fue profética. Creso había, oportunamente, solicitado a sus ministros que fueran en busca de los médiums, las pitonisas y los videntes más importantes de diversas regiones, a fin de verificar la autenticidad de los fenómenos denominados paranormales.

Luego de que todos retornaran a Sardes, para presentar al rey las informaciones recogidas, se constató que la médium de Delfos era, de hecho, auténtica. Desde allí, habían llegado los informes para Creso acerca de que él no tendría sucesores legítimos para el trono, dado que uno de sus hijos -sordomudo- estaría naturalmente impedido para desempeñar tal función, y el otro desencarnaría trágicamente; asimismo, anunciaron que un gran imperio estaba a punto de derrumbarse. Y así ocurrió. El hijo que no tenía limitaciones físicas murió en un trágico accidente. El rey, suponiendo -equivocadamente- que la referencia al imperio que se derrumbaría aludía al imperio persa, decidió declararle la guerra; pero, su propio imperio fue el que cayó derrotado. Mientras tanto, algo inusitado había ocurrido en ese episodio. Después de perder la batalla, Creso retornó a su palacio y, allí, desde un balcón, contempló las tierras destruidas, sin percibir que un soldado enemigo se había introducido en el lugar; cuando este se preparaba para atacarlo con una lanza, el otro hijo del rey de Lidia -que era sordomudo-, tuvo una reacción sorprendente: dio un grito, pidiendo que no matasen a su padre. El soldado titubeó, y al arrojar su lanza erró el objetivo. El rey fue tomado preso junto con su familia, pero cuando estaba aguadando la muerte, pronunció en voz alta el nombre de Solón y repitió la frase que él le había dicho. En ese preciso instante, Ciro -el rey de los persas- pasaba por allí, y escuchó que se hacía mención al filósofo de quien él era un profundo admirador. Al enterarse de aquel encuentro entre Creso y Solón, el comandante de los persas decidió liberar a la familia del rey derrotado, y a él convertirlo en su servidor.

Esa anécdota, narrada por el historiador griego Herodoto de Halicarnaso, que aporta las comprobaciones históricas de la paranormalidad o mediumnidad, describe fehacientemente la transitoriedad de la existencia física, su fragilidad, la ilusión de las conquistas mundanas y la alternancia de las situaciones de la vida material.

Aprovechando ese contexto, el orador preguntó qué sería la verdadera felicidad, y dónde encontrarla. Explicó que para una determinada corriente filosófica, la felicidad residiría en tener cosas, tener poder; para otra vertiente de la Filosofía, la felicidad sería la total ausencia de posesiones materiales; estarían, también, aquellos que defenderían la tesis acerca de que la felicidad residiría en soportar silenciosamente todo tipo de sufrimiento, siempre y en cualquier circunstancia. Entretanto, la vida del rey Creso demostraría que todas esas teorías serían incorrectas.

Divaldo presentó la advertencia del gran psicólogo existencialista estadunidense Rollo May, que afirmó que vivimos en una época de enorme ansiedad y de consumismo, evidenciando los conflictos íntimos y el vacío existencial, del cual somos portadores. El deseo de estar en diferentes lugares al mismo tiempo, el estrés, la agitación de la vida cotidiana, la rutina, las relaciones sociales y afectivas virtuales, en detrimento del contacto humano, las ilusiones de las comunicaciones por Internet, por las redes sociales, la sexolatría, el individualismo, serían las pruebas de nuestro desequilibrio interior, y los elementos que impiden la felicidad.

A partir de ese panorama de la sociedad mundial se concluiría que las crisis de toda índole que contemplamos en el planeta, sólo serían una muestra de la crisis moral del individuo. Y por eso, la solución no podría ser exterior, sino una decisión íntima de transformación moral individual para mejor. 

Como base científica de sus afirmaciones, el conferencista destacó la propuesta de los reconocidos psiquiatras Viktor Frankl, Carl Gustav Jung y Milton Erickson, quienes afirman que es indispensable, para el ser humano, elegir y experimentar una meta psicológica profunda para su existencia, a fin de vivir en equilibrio y feliz. La ausencia de una meta profunda sería portadora de frustraciones y de vacío existencial, los cuales conducirían al individuo a estados perturbadores, incluyendo la depresión y otros trastornos psicológicos y psiquiátricos.

Por último, Divaldo presentó el concepto espírita de la felicidad que, en perfecta consonancia con la Ciencia, invitaría a la criatura humana a un viaje interior de autoconocimiento, a fin de que cada persona pudiese identificar sus malas tendencias morales y dominarlas, para sustituirlas paulatinamente por pensamientos y comportamientos morales saludables, generadores de armonía y paz. Para el Espiritismo –afirmó- la felicidad puede perfectamente ser experimentada en nuestra vida; sin embargo, es necesario que eliminemos las ilusiones y afrontemos nuestra realidad inmortalista, realizando todos los esfuerzos para el perfeccionamiento moral y espiritual. La certeza de la existencia del Dios bueno, misericordioso y justo, de la inmortalidad del alma, de la interacción constante entre el mundo físico y el espiritual, de la pluralidad de oportunidades reencarnatorias para el perfeccionamiento del Espíritu, además de los recursos terapéuticos contenidos en el Evangelio de Jesús, serían un tesoro de inestimable valor, para guiarnos hacia la conquista de la verdadera felicidad.

El seminario concluyó con la invitación a que cada uno despertase en sí mismo la conciencia de que solamente nos ocurre aquello que es mejor para nuestro proceso de evolución, y que el Amor es la fuerza más poderosa del universo, capaz de transmutar el dolor en alegría, las tinieblas en luz, y la perturbación en paz, en nuestras vidas y en las de nuestros hermanos en humanidad. Por eso, exhortó el disertante: ¡Sea feliz, hoy!
En la segunda parte del seminario, Divaldo respondió preguntas del público sobre traumas de la infancia, perdón y autoperdón, alianza del Espiritismo con la Ciencia, crisis política en el Brasil, la felicidad frente a los sufrimientos morales y físicos, entre otras.


Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Akemi Adams/Lucimar


(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)

 


Registro. Divaldo Pereira Franco San Diego, Califórnia, EUA



DIVALDO FRANCO NA CALIFÓRNIA/EUA - 2016

Na quinta-feira, 17/03, o médium e orador espírita Divaldo Franco realizou uma conferência na cidade de San Diego, Califórnia, sobre o tema “Pensamento e Cura”. 
O evento foi realizado no auditório do Hotel La Jolla Sheraton e contou com a participação de 200 pessoas.  
A conferência foi iniciada com uma análise do pensamento filosófico ao longo dos séculos em torno das questões fundamentais da vida: quem somos; de onde viemos; para onde vamos após a morte física; qual o sentido da existência?  
Esse estudo englobou as filosofias ocidental e oriental, destacando-se o pensamento das correntes espiritualista e atomista do Ocidente, desde os filósofos pré-socráticos, como Leucipo e Demócrito, mais tarde, Sócrates, Platão, Aristóteles, Lucrécio, e também o pensamento das doutrinas orientais como o Hinduísmo e o Budismo, demonstrando-se que, conquanto algumas escolas filosóficas apregoassem o materialismo como verdade, os fundamentos da vida imortal, da interação entre o mundo espiritual e o mundo físico, da reencarnação e da lei de causa e efeito, sempre fizeram parte das diversas culturas no planeta, sendo muito mais robustos e lógicos do que os que defendiam a legitimidade das doutrinas materialistas.

A vida do príncipe Siddhartha Gautama serviu como base para as reflexões em torno das questões da felicidade e do bem-estar físico, emocional e espiritual.  Antes de iluminar-se, Buda vivia faustosamente e, no entanto, era infeliz e sentia um grande vazio existencial. Foi necessário que ele realizasse a viagem interior e o autodescobrimento para, então, encontrar o equilíbrio e viver plenamente.  
Após, foram estudadas as quatro principais propostas filosóficas sobre a felicidade: o pensamento de Epicuro, que defendia que a felicidade obtém-se com o “ter”, a posse; a proposta da doutrina cínica, que se opunha frontalmente à anterior, afirmando que a felicidade estaria em não se ter posse nenhuma; o Estoicismo, que defendia a necessidade de se ter coragem para se enfrentar todo e qualquer sofrimento, em qualquer circunstância da vida; e, por fim, a proposta socrática, a dizer que a felicidade está em “ser”, em o indivíduo desenvolver em si os valores ético-morais, autoconhecendo-se e iluminando-se.

Aprofundando-se mais no pensamento da filosofia oriental, o orador referiu-se às 4 verdades budistas, esclarecendo que a existência física é sempre cheia de sofrimentos e que estes decorrem das paixões, ou, ainda, das más inclinações morais dos indivíduos, sendo que a eliminação dessas dores depende da superação das tendências inferiores. Para tal realização, segundo a proposta budista, existe um caminho para o encontro da Verdade, que libertaria o ser da ignorância e lhe propiciaria os recursos necessários para o trabalho de aperfeiçoamento moral e espiritual. Esse caminho seria composto de 8 elementos ou passos.

Numa análise comparativa entre as diferentes doutrinas religiosas e filosóficas e a mensagem de Jesus, foi ressaltado que na proposta cristã o sofrimento é apresentado sob um aspecto diferente, porque deixa de ser algo negativo, punitivo, para adquirir um “status” positivo, de superação das más inclinações e de aquisição de valores superiores. 
Seguindo, ainda, no estudo da mensagem do Evangelho de Jesus, Divaldo recordou o ensinamento que afirma que o Reino dos Céus está dentro da criatura humana, ou seja, constitui um estado interior de plenitude, conquistado mediante o esforço individual de iluminação espiritual. Em um paralelo com o pensamento junguiano, falar-se-ia em transmutação da sombra do ego em Self.

Portanto, seria imprescindível para o ser encontrar um sentido psicológico profundo para a sua existência. Para os psiquiatras Carl Gustav Jung e Viktor Frankl, segundo elucidado, a meta psicológica mais notável e de efeitos positivos seria amar. Esse conceito encontrar-se-ia abarcado na proposta da imortalidade da Doutrina Espírita, que recomenda o amor como o meio de se alcançar a vida espiritual em plena harmonia.  
Como recurso de auxílio para o processo de autoconhecimento e de autoiluminação, Divaldo discorreu sobre as 5 características essenciais do ser humano, de acordo com os estudos do psiquiatra e psicólogo cubano Emilio Mira y López: personalidade, conhecimento, identificação, consciência e individualidade.

Embasado nesse conhecimento e utilizando-se, também, dos conceitos espíritas, o orador asseverou que somos o que pensamos e que, dessa forma, se pensarmos negativamente, de maneira pessimista, a nossa mente emitirá ondas vibratórias desagregadoras, que serão transmitidas pelo perispírito ao corpo físico, em somatização, gerando a enfermidade; e que o contrário é verdadeiro, que os bons pensamentos, que o otimismo, geram ondas salutares, que promovem a cura e o estado de equilíbrio e saúde no corpo.

Na parte conclusiva da conferência, Divaldo ressaltou a excelência do Espiritismo, que, segundo exposto, revive a mensagem pura e simples do Evangelho de Jesus, a qual, na atualidade, é considerada pela própria Ciência como a mais profunda e eficiente psicoterapia de todos os tempos, ensejando-nos compreender a nossa realidade espiritual, a nossa imortalidade, a reencarnação e a lei de causa e efeito , que é o fundamento da justiça divina.  
Evocando-se a resposta dadas pelos Espíritos Superiores à Kardec, na pergunta de número 621 da obra O Livro dos Espíritos, foi dito que a lei universal divina está registrada em nossa consciência e que, por isso, todos temos em nosso íntimo as diretrizes seguras para uma vida plena, feliz e em paz, assim como os recursos para a cura de todos os males que nos afligem, sejam eles físicos, emocionais ou espirituais.

A mensagem final deixada para as reflexões de todos foi: pense no bem, ame sempre! E seja feliz! 
Após o intervalo, Divaldo respondeu a perguntas formuladas pelo público sobre: convivência com familiares depressivos; mudança de atitude mental; cultivo de bons pensamentos; crises políticas e sociais; superação da dor da desencarnação de entes queridos, dentre outras. 

Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Akemi Adams/Lucimar

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)




DIVALDO FRANCO EN CALIFORNIA, USA -
17 de marzo de 2016.


El día jueves 17/03, el médium y orador espírita Divaldo Franco pronunció una conferencia en la ciudad de San Diego, California, sobre el tema Pensamiento y Curación
El acto se llevó a cabo en el auditorio del Hotel La Jolla Sheraton, y contó con la participación de 200 personas.  
La conferencia comenzó con un análisis del pensamiento filosófico a lo largo de los siglos, en torno de las cuestiones fundamentales de la vida: ¿Quiénes somos? ¿De dónde hemos venido? ¿Hacia dónde vamos después de la muerte física? ¿Cuál es el sentido de la existencia?  
Ese estudio abarcó las filosofías occidental y oriental, destacándose el pensamiento de las corrientes espiritualista y atomista del Occidente, desde los filósofos presocráticos -como Leucipo y Demócrito; más tarde, Sócrates, Platón, Aristóteles, Lucrecio, y también el enfoque de las doctrinas orientales, como el hinduismo y el budismo, demostrándose que aunque algunas escuelas filosóficas pregonasen el materialismo como una verdad, los fundamentos de la vida inmortal, de la interacción entre el mundo espiritual y el mundo físico, de la reencarnación y de la ley de causa y efecto, siempre formaron parte de las diversas culturas del planeta, y son mucho más sólidos y lógicos que los de aquellos que defendían la legitimidad de las doctrinas materialistas.

La vida del príncipe Siddhartha Gautama sirvió como base para las reflexiones en torno de temas tales como la felicidad y el bienestar físico, emocional y espiritual. Antes de iluminarse, Buda vivía fastuosamente y, sin embargo, no era feliz, sentía un gran vacío existencial. Fue necesario que él realizase un viaje interior y el autodescubrimiento para que, entonces, encontrara el equilibrio y viviera plenamente.  

Con posterioridad, fueron analizadas las cuatro principales propuestas filosóficas sobre la felicidad: el pensamiento de Epicuro, que sostenía que la felicidad se obtiene con el tener, con la posesión; la propuesta de la doctrina cínica, que se oponía frontalmente a la anterior, afirmando que la felicidad estaría en no tener posesiones de ninguna clase; el estoicismo, que defendía la necesidad de tener coraje para hacer frente a cualquier sufrimiento, en todas las circunstancias de la vida; y, por último, la propuesta socrática, que expresa que la felicidad reside en ser, en que el individuo desarrolle en sí los valores ético-morales, autoconociéndose e iluminándose.

Profundizando más aún, el pensamiento de la filosofía oriental, el orador se refirió a las cuatro verdades budistas, y explicó que la existencia física invariablemente está llena de sufrimientos, y que estos provienen de las pasiones, o también de las malas tendencias morales de los individuos, de modo que la eliminación de esos padecimientos depende de la superación de las tendencias inferiores. Para tal logro -según la propuesta budista-, existe un camino hacia el encuentro de la Verdad, que liberaría al ser de la ignorancia y le propiciaría los recursos necesarios para la labor de perfeccionamiento moral y espiritual. Ese camino estaría compuesto de ocho elementos o pasos.

Mediante un análisis comparativo, entre las diferentes doctrinas religiosas y filosóficas y el mensaje de Jesús, fue destacado que en la propuesta cristiana el sufrimiento es presentado desde un aspecto diferente, porque deja de ser algo negativo, punitivo, para adquirir un estatus positivo, de superación de las malas tendencias, y de conquista de valores superiores. 
Dando continuidad, aún, al estudio del mensaje del Evangelio de Jesús, Divaldo recordó la enseñanza que manifiesta que el Reino de los Cielos está dentro de la criatura humana, o sea, que constituye un estado interior de plenitud, conquistado mediante el esfuerzo individual de iluminación espiritual. En un paralelo con el pensamiento junguiano, podría hablarse de la transmutación de la sombra del ego en Self.

Por lo tanto, sería imprescindible que el ser encontrara un sentido psicológico profundo para su existencia. Para los psiquiatras Carl Gustav Jung y Viktor Frankl, según lo expresado, la meta psicológica más importante y de efectos positivos sería el amar. Ese concepto estaría incluido en la propuesta de la inmortalidad de la Doctrina Espírita, que recomienda el amor como el medio para alcanzar la vida espiritual en plena armonía.  
Como un recurso de auxilio para el proceso de autoconocimiento y de autoiluminación, Divaldo se refirió a las cinco características esenciales del ser humano, de acuerdo con los estudios del psiquiatra y psicólogo de raíz española, nacido en Cuba, Emilio Mira y López: personalidad, conocimiento, identificación, conciencia e individualidad.

Basado en ese conocimiento, y valiéndose también de los conceptos espíritas, el orador afirmó que somos lo que pensamos, y que de esa forma, si pensamos negativamente, de manera pesimista, nuestra mente emitirá ondas vibratorias disgregadoras, que serán transmitidas por el periespíritu al cuerpo físico, a modo de somatización, las cuales generarán la enfermedad; y que lo contrario es verdadero: que los buenos pensamientos y el optimismo, generan ondas saludables, que promueven la cura y el estado de equilibrio y salud en el cuerpo.

En la conclusión de la conferencia, Divaldo resaltó la excelencia del Espiritismo que, según lo expuesto, revive el mensaje puro y simple del Evangelio de Jesús, el cual, en la actualidad, es considerado por la Ciencia como la más profunda y eficiente psicoterapia de todos los tiempos, propiciándonos que comprendamos nuestra realidad espiritual, nuestra inmortalidad, la reencarnación y la Ley de causa y efecto, que es el fundamento de la Justicia divina.  

Al evocar la respuesta dada por los Espíritus superiores a Kardec, en la pregunta número 621 de El Libro de los Espíritus, dijo que la Ley universal divina está registrada en nuestra conciencia y que, por eso, todos tenemos en nuestro interior las instrucciones seguras para una vida plena, feliz y en paz, así como también los recursos para la curación de todos los males que nos afligen, sean físicos, emocionales o espirituales.

El mensaje final, para las reflexiones de todos fue: ¡Piense en el bien, ame siempre! ¡Y sea feliz!

Después de un intervalo, Divaldo respondió las preguntas formuladas por el público acerca de: convivencia con familiares depresivos; cambio de actitud mental; cultivo de buenos pensamientos; crisis políticas y sociales; superación del dolor a raíz de la desencarnación de seres queridos, entre otras. 


      Texto: Júlio Zacarchenco
      Fotos: Akemi Adams/Lucimar

(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com] Buenos Aires, Argentina)



Registro. Divaldo Pereira Franco São Francisco, Califórnia, EUA- 2016




DIVALDO FRANCO NA CALIFÓRNIA/EUA - 2016

Na última terça-feira, 15/03, o médium e orador espírita Divaldo Franco realizou um minisseminário na cidade de São Francisco, sobre o tema “O Poder do Pensamento no Processo de Cura”, dando, assim, início ao ciclo de palestras no Estado da Califórnia, Estados Unidos.

O evento foi sediado na “First Unitarian Universalist Church & Center” e contou com a presença de mais de 330 pessoas, que lotaram o espaço.

Após comovente apresentação da soprano Valerie, Divaldo foi convidado a receber uma placa de homenagem dos grupos espíritas do Norte da Califórnia, em virtude de sua vida e de sua dedicação à causa espírita, especialmente pelo trabalho realizado naquele Estado americano. Suas palavras foram de profunda gratidão pelo gesto carinhoso, transferindo, no entanto, o laurel a Jesus e a Kardec.

Na sequência, o orador iniciou a abordagem do tema estabelecendo que o maior problema da criatura humana é ela própria, isto é, os conflitos que nela existem. E, a fim de possibilitar-se uma compreensão mais profunda a respeito do assunto, foram analisadas as 5 características essenciais do ser humano, segundo a proposta do médico psiquiatra e psicólogo cubano Emilio Mira y López: personalidade, conhecimento, identificação, consciência e individualidade.

De acordo com esse estudo, todos teríamos máscaras (personas) que utilizamos para a convivência social, que seriam o nosso ego e que se distinguiriam da nossa realidade profunda, aquilo que somos na essência (Self). Esse paradoxo entre o ser e o parecer representaria um dos grandes conflitos existenciais a serem vencidos pelo ser humano.

Para o entendimento das enormes diferenças entre os indivíduos e suas maneiras de pensar e agir, Divaldo discorreu sobre os 4 principais níveis de consciência do ser, dentro da classificação do psicólogo russo Piotr D. Ouspensky: consciência de sono, consciência de sonho, consciência de si e consciência cósmica. As aspirações de cada um, os seus objetivos de vida, são os fatores que determinam em que nível cada pessoa se encontra.

Seguindo na análise da consciência, foi esclarecido que, ao atingirmos o nível de consciência de si, a máquina humana funcionaria executando 7 funções principais: intelectiva, emocional, instintiva, motora, sexual, emocional superior (moral) e intelectiva superior ou coletiva. Fácil, portanto, de se depreender que a educação do Espírito, por meio do desenvolvimento de hábitos saudáveis e nobres, seria o caminho para se atingir patamares mais elevados de consciência.

A última característica do ser humano apresentada foi a individualidade, a qual seria a representação junguiana do Self, ou seja, do ser espiritual profundo em perfeita identificação com Deus.

Divaldo enfatizou que o entendimento desse preâmbulo seria de fundamental importância para o processo de cura através da força do pensamento. Segundo ele, o Espiritismo demonstrou que somos seres divinos e imortais, temporariamente vinculados a um corpo físico por meio de um outro elemento, o períspirito ou corpo espiritual. Dentro dessa tríade – Espírito, períspirito e organismo físico-, seria o primeiro elemento o criador e emissor do pensamento, o qual impulsionaria as funções do corpo espiritual, que, por sua vez,  ordenaria as atividades fisiológicas, em perfeita e profunda interação.

Dessa forma, seria correto afirmar-se que somos o que pensamos e que a nossa saúde integral (física, emocional e espiritual) depende diretamente do controle e do teor de nossos pensamentos, os quais controlariam as já referidas funções da máquina humana.

Nesse contexto,  a mensagem de Jesus a respeito do amor a Deus, ao próximo e a si mesmo funcionaria como terapia psicológica de profundidade com efeitos sobre a saúde orgânica, uma vez que a força do pensamento positivo do amor modificaria as estruturas moleculares do corpo espiritual, equilibrando as suas funções e restaurando, por via de consequência, o equilíbrio do corpo físico. 

 Em contrapartida, os pensamentos negativos, pessimistas, depressivos, gerariam cargas deletérias sobre o períspirito, cujos reflexos sobre o organismo carnal seriam o seu enfraquecimento e desequilíbrio, ensejando nele os estados morbíficos.

A educação do pensamento seria, portanto, essencial para o processo de cura integral do ser humano, evitando-se as perturbações causadas pelo individualismo, pelo consumismo, pela sexolatria , pela ansiedade etc.

Por essa razão e com base na imortalidade da alma, na reencarnação e na lei de causa e efeito, fora dito que o Espiritismo afirma que cada qual é autor de seu próprio destino, recebendo hoje os frutos da própria semeadura e preparando o futuro com os pensamentos e ações do presente.

Divaldo destacou a afirmativa do psiquiatra Carl Gustav Jung, que assevera ser Jesus o protótipo do homem integral, plenamente saudável. Não por outra razão, os Espíritos nobres informaram  Allan Kardec, na obra O Livro dos Espíritos, que Jesus é o modelo e guia de toda a Humanidade. A proposta apresentada por Ele em seu Evangelho, que significa “boas novas de alegria”, seria toda de otimismo, progresso e saúde.

Foram abordados os conteúdos das obras “Amor, Medicina e Milagres”, de autoria do oncologista Dr. Bernie Siegel, e “Memória das Células”, do psiconeuroimunologista Dr. Paul Pearsall, além das pesquisas científicas realizadas pelo Dr. Michael Persinger e Dr. Vilayanur Ramachandran, neurocientistas que descobriram o denominado “Ponto de Deus” no cérebro humano,  e pela Dra. Danah Zohar, física que falou por primeira vez da existência da inteligência espiritual, estabelecendo-se, dessa maneira, uma ponte entre a Ciência e o Espiritismo e demonstrando-se que ambos os conhecimentos estão em perfeita sintonia entre si e apontam o ser profundo que somos como a fonte geradora da saúde integral.

Divaldo concluiu sua dissertação reafirmando que podemos realizar os processos de cura e autocura através do poder mental bem canalizado e que somos todos filhos de Deus, portanto, seres lucigênitos, em franco processo de evolução espiritual, eliminando nossas imperfeições morais e clareando nossas sombras psicológicas por meio das experiências reencarnatórias, até que atinjamos o estado numinoso.

Na parte final do minisseminário, foram respondidas perguntas do público a respeito de tópicos tais quais: meditação como recurso terapêutico; cura e autocura; necessidade das terapias acadêmicas; transição planetária e saúde integral etc.

Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Lucimar e Akemi Adams

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)



DIVALDO FRANCO EN CALIFORNIA, USA - 15/03/2016.


El pasado día martes 15/03, el médium y orador espírita Divaldo Franco realizó un miniseminario en la ciudad de San Francisco, sobre el tema El poder del pensamiento en el proceso de curación, con el que dio comienzo al ciclo de conferencias en el Estado de California, USA.

El acto tuvo lugar en la First Unitarian Universalist Church & Center, y contó con la presencia de más de 330 personas, que colmaron el lugar.

Después de una conmovedora presentación de la soprano Valerie, se hizo entrega a Divaldo de una placa de homenaje de los grupos espíritas del Norte de California, en virtud de su vida y de su dedicación a la causa espírita, especialmente por la labor realizada en aquel estado norteamericano. Sus palabras fueron de profunda gratitud por el gesto de cariño, y transfirió el elogio a Jesús y a Kardec.

A continuación, el orador dio comienzo al desarrollo del tema, estableciendo que el mayor problema de la criatura humana es ella misma, es decir, por los conflictos que en ella existen. Y, a fin de favorecer una profunda comprensión acerca del tema, se analizaron las 5 características esenciales del ser humano, según la propuesta del médico psiquiatra y psicólogo español -nacido ocasionalmente en Cuba-, Emilio Mira y López: personalidad, conocimiento, identificación, conciencia e individualidad.

De acuerdo con ese estudio, todos tendríamos máscaras (personas) que utilizamos para la convivencia social, que serían nuestro ego y que se distinguirían de nuestra realidad profunda: aquello que somos en esencia (Self). Esa paradoja entre el ser y el parecer representaría uno de los grandes conflictos existenciales que debe superar el ser humano.

Al efecto de comprender las enormes diferencias entre los individuos y sus maneras de pensar y obrar, Divaldo hizo referencia a los cuatro principales niveles de conciencia del ser, según la clasificación del psicólogo ruso Piotr D. Ouspensky: conciencia del sueño, conciencia del soñar, conciencia de sí y conciencia cósmica. Las aspiraciones de cada uno, sus objetivos de vida, son los factores que determinan en qué nivel se encuentra cada persona.

Para continuar con el análisis de la conciencia, se explicó que cuando alcanzamos el nivel de conciencia de sí, la máquina humana funcionaría ejecutando siete funciones principales: intelectiva, emocional, instintiva, motora, sexual, emocional superior (moral) e intelectiva superior o colectiva. Fácil, por lo tanto, resulta llegar a la comprensión en cuanto a que la educación del Espíritu -por medio del desarrollo de hábitos saludables y dignos-, sería el camino para alcanzar niveles más elevados de conciencia.

La última de las características del ser humano presentada fue la individualidad, la cual sería la representación junguiana del Self, o sea, del ser espiritual profundo en perfecta identificación con Dios.

Divaldo destacó que la comprensión de ese preámbulo sería de fundamental importancia para el proceso de cura a través de la potencia del pensamiento. Según él, el Espiritismo demostró que somos seres divinos e inmortales, transitoriamente vinculados a un cuerpo físico por medio de otro elemento, el periespíritu o cuerpo espiritual. Dentro de esa tríada –Espíritu, periespíritu y organismo físico-, sería el primero de los elementos, el creador y emisor del pensamiento, el cual impulsaría las funciones del cuerpo espiritual que, por su parte, ordenaría las actividades fisiológicas, en una perfecta y profunda interacción.

De esa forma, sería correcto afirmar que somos lo que pensamos, y que nuestra salud integral (física, emocional y espiritual) depende directamente del control y del tenor de nuestros pensamientos, los cuales controlarían las ya referidas funciones de la maquinaria humana.

En ese contexto, el mensaje de Jesús con respecto al amor a Dios, al prójimo y a sí mismo, cumpliría la función de una terapia psicológica de profundidad, con efectos sobre la salud orgánica, dado que la potencia del pensamiento positivo del amor, modificaría las estructuras moleculares del cuerpo espiritual, equilibrando sus funciones y restableciendo, como consecuencia, el equilibrio del cuerpo físico.  

En contrapartida, los pensamientos negativos, pesimistas, depresivos, generarían cargas deletéreas sobre el periespíritu, cuyos reflejos sobre el organismo carnal serían su debilitamiento y su desequilibrio, dando lugar en él a los estados mórbidos.

La educación del pensamiento sería, por lo tanto, esencial para el proceso de cura integral del ser humano, al evitarse las perturbaciones causadas por el individualismo, por el consumismo, por la sexolatría, por la ansiedad, etc.

Por esa razón y con base en la inmortalidad del alma, en la reencarnación y en la ley de causa y efecto, se ha dicho que el Espiritismo afirma que cada cual es autor de su propio destino, que recibe hoy los frutos de su propia siembra, mientras prepara el futuro con los pensamientos y las acciones del presente.

Divaldo destacó la afirmación del psiquiatra Carl Gustav Jung, que expresa acerca de Jesús, que es el prototipo del hombre integral, plenamente saludable. No por otra razón, los Espíritus nobles informaron a Allan Kardec, en la obra El Libro de los Espíritus, que Jesús es el modelo y guía de toda la humanidad. La propuesta que Él presentó en su Evangelio -que significa buenas nuevas de alegría-, sería toda de optimismo, progreso y salud.

Se abordaron los contenidos de las obras Amor, Medicina y Milagros, cuyo autor es el oncólogo Dr. Bernie Siegel, y Memoria de las Células, del psiconeuroinmunólogo Dr. Paul Pearsall, además de las investigaciones científicas llevadas a cabo por el Dr. Michael Persinger y el Dr. Vilayanur Ramachandran, neurocientíficos que descubrieron el denominado Punto de Diosen el cerebro humano, y por la Dra. Danah Zohar, física, que habló por primera vez de la existencia de la inteligencia espiritual, instalando de esa manera un puente entre la Ciencia y el Espiritismo, mediante la demostración de que ambos conocimientos están en perfecta sintonía entre sí y señalan al ser profundo que somos, como la fuente generadora de la salud integral.

Divaldo concluyó su disertación ratificando que podemos realizar los procesos de cura y autocura a través del poder mental debidamente canalizado, y que somos todos hijos de Dios, por lo tanto, seres lucigénitos, en franco proceso de evolución espiritual, eliminando nuestras imperfecciones morales y disipando nuestras sombras psicológicas por medio de las experiencias reencarnatorias, hasta que alcancemos el estado numinoso.

En la parte final del miniseminario se respondieron preguntas del público respecto de temas tales como: la meditación como un recurso terapéutico; cura y autocura; necesidad de las terapias académicas; transición planetaria y salud integral, etc.



Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Lucimar y Akemi Adams


(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com] Buenos Aires, Argentina)