segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Registro. Divaldo Franco homenageado na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo

Em sessão solene realizada na manhã do dia 2 de outubro, na Assembleia Legislativa de São Paulo Divaldo Pereira Franco recebeu o Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo. A cerimônia foi presidida pelo deputado estadual Ramalho da Construção. Houve execução do Hino Nacional pela Camerata da Polícia Militar de São Paulo. Ocorreram saudações pelo deputado Ramalho, outorgante da honraria; Zulmira da Conceição, presidente da FEESP; Rosana Gaspar, vice-presidente da USE-SP, representando a presidente; e a vereadora da Capital Adriana Ramalho. Divaldo proferiu palestra de agradecimento, transferindo a homenagem à Doutrina Espírita e abordou tema sobre perdão. Entre os presentes, estavam Washinton Nogueira Fernandes, Miguel de Jesus Sardano, Antonio Cesar Perri de Carvalho, ex-presidente da FEB, e a ex-presidente da FEESP Sílvia Puglia. A cerimônia foi transmitida ao vivo pela web TV da Assembleia e será retransmitida pela TV da Assembleia no próximo final de semana. 

(ALESP- Divaldo franco; César Perri, Divaldo, Deputado Ramalho; Vereadora Adriana, Rosana Gaspar, Divaldo, Cesar Perri, Zulmira Conceição, Deputado Ramalho; mesa; Divaldo receber colar da ALESP)

Registro. Divaldo Pereira Franco em Indaiatuba, SP

Os dirigentes do Centro Espírita Padre Zabeu Kauffman escolheram as instalações do Indaiatuba Clube da cidade de Indaiatuba - SP para acolher as mais de 2.000 pessoas que se reuniram na noite do dia 29.09.2017 para acompanhar a conferência de Divaldo Franco.
Assomando à tribuna Divaldo inicia a conferência abordando a necessidade de adotarmos um sentido à vida adotando objetivos superiores, uma vez que nossa existência não pode transcorrer impulsionada exclusivamente pelos instintos básicos – alimentação, abrigo e reprodução – ou ainda motivada pelos objetivos materialistas imediatistas exacerbando o individualismo, o consumismo e o sexualismo.
A criatura humana não pode continuar sendo um ser cuja preocupação básica é a de satisfazer impulsos e atender aos instintos. Assim pensando e agindo chegamos a um estranho paradoxo onde cada vez mais, as pessoas têm os meios para viver, mas não têm uma razão pela qual viver.
Para emoldurar o conteúdo moral da conferência, Divaldo recorre aos acontecimentos reais envolvendo o  Bispo James Albert Pike (1913-1969), da Igreja Episcopal Americana pertencente à Comunhão Internacional da Religião Anglicana, cuja trajetória existencial sofreu uma brusca mudança.
Seu filho de 17 anos, Jim Pike fora encontrado morto em um hotel na cidade de Nova York, vitimado por suicídio, conforme avaliado pela autoridade policial novaiorquina.
O impacto devastador desse inesperado acontecimento levou-o a refletir sobre os recentes acontecimentos envolvendo o relacionamento com o filho, agora morto.
Lembrou-se de ter sido informado pela escola de que seu filho era um usuário de droga.
O Bispo Pike, mergulhando nas reminiscências, reviveu aquela ocorrência e se recordava da indisfarçável surpresa e constrangimento de que fora tomado.
No diálogo com o filho, esse admitiu o consumo da droga, mas – ao contrário do que informavam – ele era somente um usuário eventual.
Refletindo, agora, sobre esse acontecimento o Bispo Pike dera-se conta de que preferira confiar nas palavras do filho, quando o correto teria sido o de aprofundar as análises. Na verdade, meses mais tarde, ficou comprovado que Jim era um toxicômano carecendo, imediatamente, de desintoxicação.
A maioria dos pais – adverte Divaldo - busca não refletir com profundidade sobre os riscos envolvendo os filhos no uso das drogas. Pesquisas realizadas com os pais de jovens em tratamento de desintoxicação pelo uso de drogas, revelam um dado assustador e revelador desse comportamento que beira a omissão: Cerca de 80% tinham a firme convicção de que seus filhos JAMAIS usariam drogas.
Os pais devem ficar atentos aos sinais indicativos - físicos e comportamentais - de que seus filhos são usuários de droga: diferenciando do seu comportamento habitual ele se torna ou silencioso ou rebelde; tremores nas mãos; sudorese fria e viscosa; ligeira palidez na face. Na medida em que a dependência aumenta há uma dilatação dos vasos sanguíneos dos olhos e para disfarçar esse sintoma eloquente o dependente passa a utilizar de forma constante óculos de sol mesmo à noite pela fotofobia produzida uma das consequências do uso da droga.
No lar começa a construção moral dos filhos diante dos comportamentos dos pais, a lhes dar exemplos do valor do conhecimento, do caráter, da honra, da convivência doméstica e essa é uma tarefa indispensável, nunca devendo ser transferida totalmente para a escola, encarregada da instrução, na qual se devem induzir os hábitos saudáveis através da conduta dos mestres.
Infelizmente, a criança não é devidamente valorizada, tornando-se mais um objeto de exibição dos pais, que não lhes dão a atenção indispensável, o carinho e a assistência no lar, pois estão mais preocupados em dar coisas, ocultando-se no egoísmo de não se darem a si próprios, mesmo que isso resultasse em menos conforto e maior esforço na manutenção da família. O pensamento materialista, favorece o surgimento de uma sociedade imediatista, agressiva, cruel e indiferente ao sofrimento dos excluídos na miséria social, moral e espiritual.
Pais e mães não se iludam de que o seu lar será poupado desse flagelo. Observem o comportamento dos filhos. Caso, todavia, o drama das drogas já penetrou em seu lar, não fujam coniventemente ignorando. Da mesma forma não se revoltem, nem sejam hostil. Conversem, esclareçam, orientem e assistam as frágeis vítimas. Busquem o auxílio dos recursos médicos, mas não se esqueçam do amor e da moral e do apoio fornecida pela Doutrina Espírita, a fim de obterem a reeducação e a felicidade daqueles que a Lei Divina nos confiou para a felicidade nossa e a deles.
Após essas considerações Divaldo retorna ao drama do Bispo Pike, que se mudara dos EUA para a Inglaterra, habitando o mesmo apartamento onde por muitos anos seu filho residira.
Diante de fatos inusitados envolvendo ocorrências paranormais, o Bispo Pike busco o auxílio de uma médium inglesa – a Sra. Ena Twigg (1914 – 1984) - por cuja mediunidade psicofônica (“incorporação”) manifestou-se o filho desencarnado revelando-lhe de que sua morte não fora por suicídio. Na verdade ele morrera após ingerir, inadvertidamente, uma grande dose de remédios e calmantes para poder vencer a insônia e diante da ineficácia da medicação passou – em um gesto automático – a tomar vários até que sobreveio a desencarnação. Ele era sim um Suicida indireto por ter sido um toxicômano.
O depoimento do filho amado que se fez acompanhar pela comunicação de um amigo de infância, também já falecido, deram-lhe as provas da imortalidade da alma e da comunicabilidade dos Espíritos. Diante dessas evidências incontestáveis o Bispo Pike readquiriu a fé, agora iluminada pela Razão, levando-o narrar todos os pormenores dessa redescoberta em suas conferências, sermões e entrevistas pela Mídia, além de publicar o livro “The Other Side” (O Outro Lado).
Baseados na narrativa dos fatos que envolveram o Bispo Pike, Divaldo reitera nos fala sobre a majestade do pensamento Espírita, o Consolador prometido por Jesus.
Divaldo chega ao Espiritismo e a base sólida em que ele foi edificado citando os pilares que o sustentam.
1. Existência de Deus: Investigador emérito Kardec pergunta aos Bons Espíritos conforme O Livro dos Espíritos, questão 4 : Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus? E a resposta é sublime, pois é tirada do pensamento lógico advogado pelos cientistas: “Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá.”
2. Imortalidade da alma: Ninguém morre somente o corpo físico.
3 Comunicabilidade dos Espíritos: A mediunidade abençoada que – à semelhança do que aconteceu com o Bispo Pike - instrui, consola e restabelece a esperança e revigora a fé.
4. Reencarnação: Que vem responder Por que eu sofro? A Reencarnação vem nos dizer que somos o que fazemos de nós e o nosso destino está em nossas mãos.
5. Pluralidade dos Mundos Habitados.
6. O Evangelho de Jesus: O Espiritismo tem por base o tratado mais notável de princípios éticos de que a Humanidade jamais teve a glória de conceber: O Evangelho de Jesus.
Allan Kardec, através da questão 625 de O Livro dos Espíritos, indaga aos Espíritos Superiores: Qual o ser mais perfeito que Deus ofereceu aos homens, para lhe servir de modelo e guia?
Os numes tutelares da humanidade respondem sinteticamente: Jesus.
Divaldo, fala então da interpretação da Doutrina Espírita sobre a felicidade ao nos ensinar que o ser humano deve aprender a ser feliz de acordo com as circunstâncias, incorporando e vivendo a certeza da transitoriedade do seu corpo físico e da sua eternidade espiritual. Filosofia esta, sintetizada no pensamento de Allan Kardec: “A felicidade depende das qualidades próprias do indivíduo e não da situação material em que ele vive”.
Estamos na Terra para construir um mundo melhor. E nesse momento de crise onde as dores se tornam mais acerbas e os convites para eleger a Mamon se intensificam, paira a doce figura do Mestre Jesus indicando-nos o caminho e servindo de referência para as nossas ações e pensamentos.
“Tenho-vos dito essas palavras para que a minha alegria permaneça em vós e a vossa felicidade seja completa. E o meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como Eu vos amei”. João 15:11
           Texto: Djair de Souza Ribeiro;  Fotos: Sandra Patrocínio


(Recebido em email de Jorge Moehlecke)




Registro. Divaldo Pereira Franco em Presidente Prudente, SP

26/09/2017
O Salão Solarium da Universidade UNOESTE da cidade de Presidente Prudente - SP recebeu 2;500 pessoas para ouvir o tribuno Divaldo Franco na noite do dia 25 de setembro de 2017.
A conferência foi incluída entre os diversos eventos que compõem as homenagens pelo centenário da cidade. O prefeito municipal, representando na ocasião, outorgou a Divaldo Franco o título de Hóspede Oficial da cidade.
Dando início a conferência, Divaldo faz referência ao filósofo latino Marco Túlio Cícero, citando-o pela frase: “A história é a pedra de toque que desgasta o erro e faz brilhar a verdade”.
A partir dessa citação, Divaldo realiza um périplo pelos fatos marcantes da humanidade ressaltando a necessidade de conhecermos para reflexionarmos a respeito dos fatos históricos, a fim de melhor podermos compreender a realidade.
Inicia por Caio Júlio Cesar militar romano que conduziu a transformação da República Romana para o Império Romano um gigante da sociedade patrícia, mas que mesmo assim foi traído por parte do Senado e morto a punhaladas. Júlio Cesar é sucedido pelo segundo triunvirato formado por Marco Antônio, Marco Emílio Lépido e Caio Júlio Cesar Otaviano Augusto, que encerra o triunvirato restabelecendo a República Romana e governando com reconhecidos valores morais.
E segue Divaldo referenciando os caminhos da humanidade, ponteando sempre a manifestação da agressividade a permear os grandes eventos em função da natureza primitiva da maioria da mole humana que dando vazão aos instintos básicos age com violência, impulsionada pelo medo e a ira.
Em nenhuma outra época da sociedade humana houve tanto bem estar proporcionado pelo avanço da tecnologia e da pujança econômica. Porém, todos esses fatores não são suficientes para modificar o quadro observado nos comportamentos da criatura. Em todo o mundo mais de 850.000 pessoas morrem anualmente pelo suicídio e, a cada 16 segundos, ocorre em algum lugar do planeta uma tentativa do autocídio.
Por quê?
As aflições sem tamanho que a Sociedade moderna defronta advêm da adoção de objetivos imediatistas em detrimento de aspirações mais sublimes para a existência e reforçando a necessidade de elegermos um objetivo existencial, Divaldo nos apresenta o exemplo de vida do psiquiatra austríaco Viktor E. Frankl, autor do livro Em Busca de Sentido e sobrevivente dos campos de extermínios nazista, que afirma: “Tudo pode ser tirado de uma pessoa, exceto uma coisa: a liberdade de escolher sua atitude em qualquer circunstância da vida”.
Procure o seu objetivo psicológico, seja ele qual for, pois que podemos ser felizes apesar dos problemas que nos acontecem.
Divaldo estendeu a todos o convite que lhe foi formulado por Joanna de Ângelis de que devemos abrir o carinho das nossas emoções e sentimentos ao nosso próximo buscando aqueles que são “invisíveis” na sociedade, os esquecidos e marginalizados, contribuindo para torná-los dignos e socialmente visíveis.
Para emoldurar esse convite, Divaldo passa a narra a esclarecedora história de Charles Plumb, piloto de um caça bombardeiro durante a guerra do Vietnã, e que foi abatido sobre território inimigo.
O piloto, observando que não seria possível chegar à base, optou por saltar de paraquedas. Tendo sido aprisionado e retido no cárcere por 6 anos.
Quando de seu retorno aos EUA decidiu compartilhar suas experiências mediante palestras por todo território americano.
Hospedado em um hotel de uma cidade do meio-oeste, Charles Plumb foi saudado por um desconhecido que dele se aproximou e perguntou:
— Você é Charles Plumb, ex piloto da Marinha que foi derrubado no Vietnã?
— Sim – respondeu Plumb, para em seguida perguntar ao estranho - Como sabe?
Estampando um sorriso de verdadeira alegria, o simplório estranho respondeu:
— Eu era um soldado raso que servia na mesma Companhia que você – e estufando o peito de tanto orgulho, acrescentou - Era eu quem dobrava o seu paraquedas antes das missões de bombardeio.
O ex-piloto, agora coronel da reserva, ficou perplexo e constrangido, pois naquela ocasião – antes da prisão – ela via diariamente os humildes soldados dobrando os paraquedas, sem, contudo, lhes dar muito valor, pois considerava-se mais importante para o esforço de guerra do que aqueles simples trabalhadores que passavam o dia todo dobrando os paraquedas dos pilotos.
Naquele instante Charles Plumb deu-se conta de que ele não atribuía nenhum valor ao tipo de tarefa que aquele homem executava, porém, aquele trabalho salvara-lhe a vida.
E desde essa data, todas as vezes que esse herói americano realizava suas palestras perguntava à plateia:
— Quem dobrou seu paraquedas hoje?
Divaldo enfatizando o convite de Joanna de Ângelis, narra sua experiência pessoal quando, convidado por um Espírito, abraçou um simples garçom e ao estabelecer diálogo com ele, veio a descobrir que o abraço recebido o fez abandonar a decisão de cometer suicídio, posto que experimentava a injunção do câncer.
Divaldo enfatiza que nessa hora tão dura para toda a Humanidade, silenciemos nossas queixas e busquemos aproveitar a oportunidade que Jesus nos oferece — Aquele que crê em mim também fará as obras que faço. (João 14:12).
É no evento das Bem-aventuranças que Jesus nos ilumina com as qualidades que devemos desenvolver para obtermos o Reino dos Céus: HUMILDADE (Bem-aventurados os humildes porque será deles o reino dos céus); MANSUETUDDE (Bem-aventurados os mansos porque eles herdarão a terra); MISERICÓRDIA (Bem-aventurados os misericordiosos porque obterão misericórdia); PAZ (não violência) (Bem-aventurados os pacificadores porque eles serão chamados filhos de Deus); PUREZA DE CORAÇÃO (Bem-aventurados os puros de coração porque  eles verão a Deus) e o desenvolvimento da RESIGNAÇÃO (Bem-aventurados os que choram porque  serão consolados; Bem-aventurados os  que têm fome de justiça porque serão saciados; Bem-aventurados os perseguidos porque  será deles o Reino dos Céus).
Jesus vem nos falar de um sentimento antes nunca abordado pelos expoentes das diversas religiões: o AMOR.
O Amor como vivido por Jesus que, apesar de só ter feito o bem, acabou crucificado pela nossa ignominia. Do alto do madeiro infamante Jesus, porém, teve forças para advogar junto a Deus o perdão pois ignorávamos o que fazíamos.
E nós? O que fizemos de Jesus? Nós que não somos capazes de desculpar, quanto mais perdoar.
Mesmo nesses dias difíceis deixemos brilhar a luz de Jesus a iluminar os nossos dias e todos os nossos momentos e optemos por amarmo-nos a nós próprios.
Saiamos daqui com a certeza de que a vida é aquilo que dela fazemos.
As palmas que se seguiram ao poema da Gratidão traduziam o reconhecimento de todos pela mensagem de consolação e de esperança como luzes a balizar nossos passos nas sombras que buscam envolver a humanidade nos dias atuais.
Um pensamento repercutia no recôndito das almas, luarizadas pelas bênçãos que a todos envolviam:
— Não vos deixarei órgãos. Voltarei para vós.
           Texto: Djair de Souza Ribeiro;  Fotos: Sandra Patrocínio
 

Registro. Divaldo Pereira Franco em Buritama, SP

27-09-2017.
O Recinto de Exposições Odilon Ferreira de Almeida na cidade de Buritama – SP congregou, na noite de 27 de setembro de 2.017,  mais de 2.500 pessoas para ouvir a conferência de Divaldo Franco. Nessa ocasião o vereador Antonio Romildo dos Santos entregou em nome da Câmara Municipal de Buritama o título de cidadão Buritamense a Divaldo Franco que agradeceu a ilustre homenagem, transferindo-a, contudo, a Allan Kardec o lídimo merecedor de todos os tributos, por nos permitir uma nova visão da vida e de seus sublimes propósitos.
Assumindo a tribuna Divaldo inicia a conferência transmitindo – do alto de sua experiência - uma constatação inequívoca e que forneceu aos expectantes presentes a direção do tema da noite:
— Todos nós buscamos planejar nossa vida e encaminhar um futuro repleto de felicidade e esperança, porém, por maior que seja a nossa dedicação aos planos delineados, a vida se nos defronta com ocorrências inesperadas e imprevistas que conspiram e subvertem nossos planos. Muitas vezes somos surpreendidos por ocorrências desagradáveis, quando tudo indicava que seriam colhidos resultados muito positivos. Outras vezes, quando os indícios nos induziam a projetar insucessos e sofrimentos, eis que o êxito inesperado toma-nos a casa emocional por agradável surpresa.
Ilustrando essa consideração, Divaldo citou o exemplo de vida de Viktor E. Frankl, autor dos livros Em Busca de Sentido e Um Sentido para a Vida. Sobrevivente dos campos de extermínios nazista adotou o firme propósito – transformado em objetivo existencial – de sobreviver para poder denunciar ao mundo as atrocidades sofridas durante aquele período. Sintetizando sua forma de encarar a vida o célebre psiquiatra afirma: “Se percebemos que a vida realmente tem um sentido, percebemos também que somos úteis uns aos outros. Ser um ser humano, é trabalhar por algo além de si mesmo. A vida para ser digna tem que ter um objetivo; Quem tem um porquê, enfrenta qualquer como”.
A vida não pode transcorrer impulsionada exclusivamente pelos instintos básicos – alimentação, abrigo e reprodução – ou ainda motivada pelos objetivos materialistas imediatistas exacerbando o individualismo, o consumismo e o sexualismo. A criatura humana não pode continuar sendo um ser cuja preocupação básica é a de satisfazer impulsos e atender aos instintos. Assim pensando e agindo chegamos a um estranho paradoxo onde cada vez mais, as pessoas têm os meios para viver, mas não têm uma razão pela qual viver.
Uma vida para ser plena demanda aspirações mais completas a nos impulsionar no campo do aprimoramento intelectual, da estesia e da conquista de valores éticos e morais superiores, conforme nos ensinou Jesus – Modelo, Guia e Mestre de todos nós – quando nos concitou: Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Mateus 6:19-20.
Deixando nos perturbar com as preocupações às quais damos exagerada importância como a opinião dos outros, aparência, conquista das coisas externas, convívio social e disputas insignificantes, a criatura descuida-se de si mesma e permanece ignorante da sua realidade profunda
Na mesma linha o Pai da Psicanálise Analítica Carl Gustav Jung assevera “O indivíduo não realiza o sentido da sua vida se não conseguir colocar o seu Eu a serviço de uma ordem Espiritual. Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana”.
Temos, em relação à vida, o propósito de nos elevarmos intelectual e moralmente, bastando nossos esforços para atingirmos esse desiderato. Allan Kardec, ciente disso indaga aos Espíritos Superiores por intermédio da questão 909: Poderia sempre o homem, pelos seus esforços, vencer as suas más inclinações? E a resposta dos Tarefeiros do Amor do Cristo não deixa a menor sombra de dúvida: “Sim, e, frequentemente, fazendo esforços muito insignificantes. O que lhe falta é a vontade. Ah! quão poucos dentre vós fazem esforços!”
Para emoldurar o conteúdo moral dessa proposta doutrinária, Divaldo passa a narrar os fatos que levaram o Bispo James Albert Pike (1913-1969), da Igreja Episcopal Americana pertencente à Comunhão Internacional da Religião Anglicana, a colocar a prova as suas convicções e fé sobre a vida espiritual e o destino daqueles que passaram a viver no mundo dos espíritos.
O Bispo Pike, conquistou reconhecido respeito por suas opiniões francas envolvendo inúmeras questões teológicas e sociais. Entretanto, um telegrama deu início a uma reviravolta em sua forma de entender e ver a vida, abalando suas convicções teológicas e sua fé em Deus e na Sua Justiça.
Esse telegrama trazia-lhe a infausta notícia do inusitado suicídio de seu filho Jim Pike e cujo corpo fora encontrado em um hotel em Nova York.
O impacto emocional desse desditoso acontecimento fez surgir muitas dúvidas teológicas obrigando-o a repensar suas convicções sobre o destino das almas após a morte do corpo físico.
Essas reflexões receberam um auxílio inesperado de uma médium inglesa – a Sra. Ella Twigg (1914 – 1984) - por cuja mediunidade psicofônica (“incorporação”) manifestou-se o filho desencarnado revelando-lhe de que sua morte não fora por suicídio. Na verdade ele morrera após ingerir, inadvertidamente, uma grande dose de remédios e calmantes para poder vencer a insônia e diante da ineficácia da medicação passou – em um gesto automático – a tomar vários até que sobreveio a desencarnação. Ele era sim um Suicida indireto por ter sido um toxicômano.
O depoimento do filho amado que se fez acompanhar pela comunicação de um amigo de infância, também já falecido, deram-lhe as provas da imortalidade da alma e da comunicabilidade dos Espíritos. Diante dessas evidências incontestáveis o Bispo Pike readquiriu a fé, agora iluminada pela Razão, levando-o narrar todos os pormenores dessa redescoberta em suas conferências, sermões e entrevistas pela Mídia, além de publicar o livro “The Other Side” (O Outro Lado).
Alicerçando os fatos que envolveram a experiência existencial do Bispo Pike, Divaldo reitera o pensamento Espírita de que somos Espírito – temporariamente – ocupando um corpo físico e não o oposto como muitos são – erroneamente – levados a acreditar.
As aflições sem tamanho que a Sociedade moderna defronta advém da adoção de objetivos imediatistas em detrimento de aspirações mais sublimes para a existência reforçando, assim,  a necessidade urgente de elegermos um objetivo existencial ético e moral condizente com as Leis Divinas, leis de amor que se encontram refletidas no Espiritismo, que responde as inquietantes e antigas questões que acompanham a humanidade por milênios: Quem somos? De onde viemos? Qual o propósito da vida? Qual a origem e a razão do sofrimento? Doutrina prometida por Jesus e que logrou matar a morte revelando um Mundo Espiritual pujante e dinâmico em substituição ao silêncio dos túmulos e às beatitudes imobilizantes de um Paraíso destinado aos Eleitos de um Deus personalista e vingativo.
Uma Doutrina que traz Jesus de volta por estar desataviada de mitos incompreensíveis por incompatíveis com a bondade absoluta de Deus – Nosso PAI.
A solução para essas crises e o retorno ao estado de equilíbrio, individual e social, estariam na vivência da proposta terapêutica do Evangelho de Jesus, na sua pureza, conforme aclarado pelo Espiritismo.

“É fundamental, à criatura humana, em sua vilegiatura carnal, encontrar o sentido existencial. A perda desse objetivo condu-la ao desespero ou à indiferença por tudo quanto lhe acontece, empurrando-a pela via da morte emocional, sem que tenha estímulos para as lutas que se apresentam, convidando-a ao crescimento e à felicidade”. Joanna de Ângelis


           Texto: Djair de Souza Ribeiro;  Fotos: Sandra Patrocínio
 

Registro. Divaldo Pereira Franco em São José do Rio Preto, SP

28-09-2017.
          Divaldo Franco - Conferência em São José do Rio Preto/SP - 28/09/2017

PSIQUIATRIA E OBSESSÃO
O Hospital Bezerra de Menezes, da cidade de São José do Rio Preto – SP franqueou seu ginásio poliesportivo para acomodar as mais de 2.500 pessoas que ali se congregaram para ouvir o tribuno Divaldo Franco iluminar as almas com o calor de seu verbo amoroso.
Divaldo inicia a conferência recuando à primavera de 1792 quando os desequilíbrios da Revolução Francesa guilhotinavam indiscriminadamente os “inimigos do povo e da Revolução”.
Enquanto na Place de La Concorde o despautério seguia descontrolado, mais além há o edifício La Salpêtriere, inicialmente construído para ser uma fábrica de pólvora, servia agora de prisão para prostitutas e manter afastados da sociedade os doentes mentais, os criminosos insanos e epilépticos.
Naquela manhã adentrava-se a La Salpêtriere  o médico  Philippe Pinel (1745-1826) notabilizado por ser o precursor do revolucionário pensamento de que os portadores de distúrbios ou transtornos  mentais eram doentes e, nessa condição, deveriam receber o mesmo  tratamento respeitoso dispensado aos doentes “normais” em geral, abandonando a violência e agressividade como usualmente  se empregava.
Anos mais tarde surge na mesma Paris Jean-Martin Charcot (1825 - 1893), médico, cientista, psiquiatra, neurologista e fundador da moderna neurologia, tendo concluído em suas investigações, ser a hipnose um procedimento apropriado no tratamento de perturbações psíquicas, em especial a histeria.
As pesquisas se sucedem e surge, então, o médico psiquiatra austríaco Julius Wagner von Jauregg (1857-1940) pioneiro na utilização do procedimento da febre induzida no  tratamento das doenças mentais.
O Dr. von Jauregg  constatou que pacientes portadores de doenças mentais apresentavam grande melhoravas após sobreviverem à febre tifoide, erisipela e tuberculose doenças geradoras de episódios de febre elevada. Com base em suas observações ele passou a induzir febre, em seus pacientes, inoculando-lhes parasitas da malária, que se comprovaram de grande eficácia. Transcorria o ano de 1917
Em 1927 surgiu por intermédio do médico austríaco Manfred Joshua Sakel (1900-1957) um tratamento que se prolongaria por várias décadas: a do choque de insulina que, aplicada em elevadas doses, produzia a anóxia (interrupção da oxigenação) cerebral e a melhora do paciente, na hipótese dele não morrer no tratamento.
Em 1934 aparece outro tratamento revolucionário trazido à comunidade científica pelo psiquiatra e neuropatologista húngaro Ladislas Joseph von Meduna (1896-1964) o choque convulsivo do Metrazol. O Dr. von Meduna constatara que o cérebro dos portadores de Esquizofrenia eram diferentes dos daqueles portadores de Epilepsia. Dessa forma, se pudessem ser provocadas convulsões, essas deveriam por um ponto final nos sintomas principais da esquizofrenia. O Metrazol foi a droga encontrada para provocar as convulsões.
Em 1937 o neurologista italiano Ugo Cerletti (1877-1963) substituiu o Metrazol por choques elétricos controlados objetivando produzir o mesmo mecanismo das convulsões para atenuar os sintomas da esquizofrenia.
Com o avanço da química medicamentosa surgem na década de 60 do Séc. XX as primeiras drogas (barbitúricos) no tratamento de um amplo leque de transtornos mentais.
Após essa verdadeira história da evolução dos tratamentos psiquiátricos, Divaldo passa a abordar as doenças mentais vinculadas à Mediunidade.
Os ataques gratuitos e desprovidos de análises mais acuradas e detalhada partiram, inicialmente, do filósofo alemão Karl Robert Eduard von Hartmann (1842-1906) com a publicação  do livro O Espiritismo obra de grande repercussão por ser o primeiro ataque dos intelectuais materialista à Doutrina Espírita  “demonstrando” que TODOS os fenômenos, nos quais o Espiritismo via manifestações de seres desencarnados, eram, na verdade, produzidos pelas faculdades normais da mente humana. (décadas mais tarde essas ideias ressurgiria com os nomes de Metapsíquica e Parapsicologia).
Para refutar as afirmativas de von Hartmann o filósofo, diplomata e pesquisador russo Alexandre Aksakof(1832-1903) publicou um dos mais importante livro da lista das obras complementares à codificação kardequiana: Animismo e Espiritismo.
Nessa obra magistral Aksakof prova que há sim fenômenos que se dão pela atuação EXCLUSIVA de um encarnado e, portanto, sem a participação de Espíritos desencarnados. A essa categoria de fenômenos ele deu o nome de Animismo (Allan Kardec aborda esse tipo de ocorrência com o nome de Emancipação da Alma – O Livro dos Espíritos, capítulo VIII).
Mas se há as ocorrências do Animismo há também aqueles outros fenômenos com a manifesta participação de Espíritos desencarnados. Para esse tipo de fenômeno ele deu o nome de Espiritismo, mais tarde substituído pela denominação Mediunismo.
Mas os ataques do materialismo persistiam e surgiu então Pierre-Marie-Félix Janet (1859-1947) psicólogo, psiquiatra e neurologista francês com importantes contribuições para o estudo moderno das desordens mentais e emocionais envolvendo ansiedade, fobias e outros comportamentos anormais foi o mais destacado entre todos que assestaram seus ataques contra a Doutrina Espírita, buscando atingir a mediunidade e, por conseguinte, invalidar todo o arcabouço dos coerentes e lógicos postulados da doutrina libertadora.
Em 1.889, Pierre Janet, publicou o livro L'automatisme psychologique: Essai de psychologie expérimentale sur les formes inférieures de l'activité humaine. (O Automatismo Psicológico - Ensaio de Psicologia Experimental sobre as Formas Inferiores da Atividade Humana)
O livro, em sua segunda parte, consagra inteiramente o Capítulo 3 para apresentar os resultados dos estudos dos diversos fenômenos espíritas (mediúnicos) chegando mesmo a elaborar capítulos sobre o Espiritismo (Resumo Histórico do Espiritismo e Hipóteses Relativas ao Espiritismo)
São, porém, nos capítulos finais que Pierre Janet busca ferir de morte a mediunidade afirmando que o fenômeno mediúnico é uma desagregação psicológica e que se explica como sendo uma dualidade cerebral (aquilo que sou versus aquilo que sonho ser).
A conclusão do eminente cientista é um golpe terrível para os médiuns e para a mediunidade: ” Os fenômenos ditos mediúnicos eram, na verdade, manifestações patológicas, doentias e se equiparavam aos distúrbios psiquiátricos como a esquizofrenia, a histeria e a epilepsia”.
Com a chancela da ciência, os médiuns passaram a ser tidos como possuidores de alienação mental.
Um rótulo amargo e terrível estava sendo colocado nos médiuns: A mediunidade é sinônimo de loucura.
O mais agravante é que Pierre Janet jamais houvera pesquisado e efetuado experiências com médiuns ou mesmo assistido a uma seção mediúnica. Seus estudos e conclusões basearam-se em trabalhos divulgados por outros pesquisadores.
Após essa digressão esclarecedora Divaldo passa a abordar as doenças mentais por um prisma que encontra – infelizmente – muita relutância por parte da Psiquiatria: A obsessão.
Divaldo inicia a abordagem citado Kardec: Entre os que são tidos por loucos, muitos há que são apenas subjugados e precisariam de um tratamento moral (Livro dos Médiuns, Cap XXIII, item 254, questão 6)
A obsessão não é loucura. Todavia pode provocá-la se sua manifestação for muito prolongada. A Psiquiatria, porém, despreza essa possibilidade como causa na medida que é refratária à ideia da existência do Espírito.
Ambas as causas geradoras – a de ordem física quanto a obsessiva – manifestam-se pela deficiência na transmissão ou expressão do pensamento.
Os transtornos mentais - excetuando-se os casos produzidos por acidentes e traumatismos cerebrais ou ainda por moléstias infecciosas (meningite, por exemplo) - têm no Espírito a causa raiz da psicopatologia. O corpo físico é somente o veículo de manifestação.
Divaldo, do alto de seu imenso conhecimento e amor nos esclarece a seguir que as psicopatologias – cuja gênese reside no Espírito – possuem procedências distintas:
A. ENDÓGENA – O Espírito ao iniciar o processo da reencarnação, imprime, nos códigos genéticos, as deficiências decorrentes da irresponsabilidade, que se apresentarão no futuro, em momento próprio, como descompensação nervosa, carência ou excesso de neurotransmissores responsáveis pelos correspondentes transtornos psicológicos ou de outra natureza. É a lei de causa e efeito em ação. 1
B. EXÓGENA – Espíritos desencarnados adversários, direcionam à mente do hospedeiro físico induções hipnóticas carregadas de pessimismo e de desconfiança, de inquietação e de mal-estar, que estabelecerão as matrizes das obsessões, classificadas por Kardec como sendo: Simples, Fascinação ou Subjugação (equivocadamente chamada de Possessão).
Em todos esses casos, vamos encontrar espíritos (encarnados) moralmente enfermos endividados perante as Leis Dininas, em processos graves de provações dolorosas ou expiações reeducativas. A cada um segundo suas obras, já nos ensinava Jesus.
Independentemente da categoria, a obsessão é enfermidade de longo curso, a exigir tratamento especializado e cujos resultados, não se fazem sentir no curto prazo.
Os tratamentos especializados (psiquiátricos e psicológicos) – indispensáveis – podem produzir melhoras no quadro. Todavia os hospedeiros desencarnados não foram afastados, persistindo nas tentativas de perseguição e vingança.
Somente quando ocorrer uma alteração do comportamento mental e moral do enfermo, direcionado para o amor, para o bem, conseguindo sensibilizar aqueles que estejam na condição de perseguidores, é que dar-se-á a recuperação recebendo no processo terapêutico o auxilio – imprescindível - dos medicamentos na reorganização da máquina cerebral.
O Espiritismo – o Consolador prometido por Jesus – mostra as causas e os objetivos dos sofrimentos – físicos e morais – os quais, então, passam a ser vistos como “crises” salutares e que garantirão a felicidade nas existências futuras – se vividos com resignação e sem revolta;
Uma vez esclarecida, a criatura tem a oportunidade de compreender que seu dofrimento é justo e não um castigo de Deus ou obra do acaso.
Neste ponto, a emoção suscitada pelas palavras carregadas de vibrações dulçorosas de Divaldo vai abrindo passagem até chegar ao âmago de nossos corações.
Esperança nos corações desalentados afloram. O mundo se nos afigura mais belo enquanto que uma voz silenciosa repete amorosamente:
“Vinde a mim todos vós que estais sobrecarregados e aflitos e eu vos aliviarei”

Para aqueles que desejam aprofundar conhecimentos, tomamos a liberdade de sugerir a leitura do capítulo 2 (Sexo e Reencarnação) de o livro Sexo e Consciência, Divaldo Franco, organizado por Luiz Fernando Lopes, editado pela LEAL.

           Texto: Djair de Souza Ribeiro;  Fotos: Sandra Patrocínio


(Recebido em email de Jorge Moehlecke)