quarta-feira, 29 de junho de 2016

Registro. Divaldo Franco - Palestra em Santos, SP

25/06/2016

O ginásio de esportes do complexo esportivo Arena Santos da cidade de Santos acolheu 4.200 pessoas para ouvir Divaldo Franco.
Na mesma oportunidade Divaldo também foi homenageado por seu trabalho filantrópico e pelas suas atividades em favor dos ideais de pacifismo e de amor ao próximo pela Dra. Lucia Teixeira presidente da Universidade Santa Cecília (Unisanta), que organizou o evento em comemoração aos 20 anos do curso de extensão em Ciência, Saúde e Espiritualidade.
Após a entrega da comenda, Divaldo Franco, num gesto de humildade, transferiu-a para Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita, o lídimo merecedor de todas as homenagens. Divaldo, contudo, não abriu mão de abrigar no coração a emoção, o carinho e a bondade pelo ato que ele considerou um estímulo a lhe permitir seguir, intimorato, na sua trajetória.
Após essas observações, Divaldo Franco silenciou por alguns segundos e então, deu início à palestra fazendo uma rápida incursão desde a antiga Grécia onde se considerava ser Atenas o centro do Universo, passando pelo avanço de Nicolau Copérnico e Galileu Galilei estabelecendo a realidade do heliocentrismo. Em seguida Divaldo relembra o Iluminismo movimento cultural no século XVIII que procurou mobilizar o poder da razão, a fim de reformar a sociedade e o conhecimento herdado da era medieval.

O epicentro do iluminismo deu-se na França resultando na publicação da grande Encyclopédie  editada por Denis Diderot com a contribuições de inúmeros intelectuais como Voltaire  e Montesquieu.
A humanidade oprimida, até então, pela intolerância religiosa e privilégios aos nobres e ao clero ansiava por se libertar desses jugos.
A partir desses ideais e a par com uma severa crise o povo revoltou-se e em 14 de julho de 1.789 com a queda da Bastilha teve início a Revolução Francesa.
Divaldo, dando continuidade ao prólogo de sua mensagem principal vai buscar um personagem símbolo  desses dias:
Pierre Gaspard Chaumette (1763 –1794) político Frances e pertencente ao grupo dos ultras radicais fanáticos no período da Revolução Francesa e que considerava ser a religião uma relíquia das superstições da era medieval e não mais correspondendo às conquistas intelectuais obtidas com o Iluminismo.
Chaumette considerava a Igreja e os inimigos da Revolução Francesa como sendo a mesma coisa e apoiado em seu fanatismo iniciou o movimento de descristianização do povo Frances.
A campanha de descristianização é uma extensão da filosofia materialista, mas também mesclada de ressentimento e revanchismo contra a Igreja e o Clero, com o confisco dos bens da Igreja, o calendário Gregoriano sendo substituído pelo Calendário Republicano Frances com a abolição dos dias santos.

O auge da campanha de descristianização ocorreu na Catedral de Notre Dame de Paris no dia 10 de novembro de 1.793 quando se deu a destruição do altar da catedral e a entronização da deusa Razão (representada pela atriz Mademoiselle Candeille) em substituição a Deus. A partir de então nesta data passou-se a comemorar o Festival da Razão.
Em 1801 Napoleão Bonaparte assina com o Papa Pio VII o acordo de restabelecimento da religião e trazendo de volta Deus para a França, que ficou conhecida por “Concordata de 1.801”.
O século XIX representa um período novo, onde a ciência não mais atormentada pelos dogmas religiosos inicia uma trajetória de avanços em todas as áreas.
Surge em 1857 a Doutrina Espírita fazendo a ponte entre ciência e religião e apresentando uma nova visão ao mesmo tempo lógica e que valoriza Deus.
Mas os anos da intolerância religiosa apresentam ainda as suas graves consequências: o Materialismo que enfatiza a razão gerando uma exacerbação do egoísmo.
A humanidade empanturrada de tecnologia experimenta, porém, sofrimentos emocionais e morais a se refletir nas imensas multidões de depressivos.
Mas o comportamento pendular da sociedade humana desloca-se uma vez mais e tem início a volta dos cientistas e da ciência para Deus minimizando as crises passadas.
A inexistência do Espírito, antes apoiada por grande parte dos cientistas começa a desmoronar e a comprovação de que existe sim algo além do corpo físico surgeem todo o globo.
Marco dessa nova situação desponta em 1.975 com o surgimento da Psicologia Transpessoal que enxerga o homem holisticamente: corpo e alma, fato comprovado pelo psiquiatra Stanislav Grofcom suas pesquisas sobre os estados alterados de consciência e a comprovação da existência de dois tipos de memórias: A memória cerebral e a extracerebral, brilhantemente documentada e comentada em seu livro Além do Cérebro.
O Psiquiatra canadense Ian Stevenson publica uma obra de grande impacto nos meios acadêmicos. Trata-se do livro Twenty Cases of Suggestive Reincarnation  (Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação) sobre os fenômenos do que ele chama de recordação espontânea de informações sobre vidas anteriores por jovens e crianças. O livro apresenta os resultados de vinte casos investigados pelo autor que comprovam a reencarnação.
Narrativas de Experiência de Quase Morte (EQM) vividas por algumas pessoas foram sempre contestadas por cientistas que enxergam nelas mais superstição do que realidade. Assim também pensava o neurocirurgião americano Eben Alexander III um cético com mais de 25 anos de experiência em sua especialidade.
Essa postura, contudo, sofreu uma grande reviravolta quando em 2008 após contrair uma meningite bacteriana que destruiu seu neocórtex cerebral e o fez viver uma EQM por 7 dias. Em estado vegetativo e com poucas chances de se recuperar, ele abriu os olhos no sétimo dia.
Recobrando a consciência – fato inusitado para a devastação provocada pela bactéria – o Dr. Eben Alexander III chocou a toda comunidade científica ao detalhar a odisseia transcendental que experimentou durante a semana em que esteve em coma profundo. Nesse período, conta que embora seu corpo estavisse em coma, suaa consciência viajava para uma outra dimensão que ele nunca sonhou que existisse,  um novo mundo onde somos muito mais do que nossos cérebros e corpos e a morte não é o fim da consciência.
O neurocirurgião documenta suas experiências e narrativas por meio dos livros: Uma Prova do Céu (2012, Editora Sextante) e O Mapa do Céu (2015, Editora Sextante).
“Eu creio no Deus que fez os homens, e não no Deus que os homens fizeram” do jornalista Frances Jean-Baptiste Alphonse Karr  citada no século XIX começa a ser, também, o pensamento dos cientistas e dos pesquisadores do século XXI.
Deus retorna a pauta das considerações científicas e o homem deixa de ser apenas um amontoado de átomos, moléculas e células fadado ao túmulo após uma breve existência para se transformar em herdeiro do Universo.
Deus, Espírito e Matéria as três formas de energia em estados diferentes de manifestação passam a fazer parte das cogitações científicas.
Trabalho, Solidariedade e Tolerância a sublime trilogia de Kardec constitui lema plataforma permanente que começa a se expandir pela humanidade, pois, a solidariedade aperfeiçoa e a tolerância eleva.
O trabalho edifica como nos ensina a mentora Joanna de Ângelis “Os mecanismos da evolução utilizam-se do trabalho como meio de disciplinar a vontade, domar os instintos, desenvolver a razão e sublimar os sentimentos.” (Sendas Luminosas)
Solidariedade, a exprimir o sentimento que leva os homens a se auxiliarem mutuamente.
Tolerância é admitir, nos outros, modos de pensar, de agir e de sentir diferentes dos nossos. É agir com indulgência.

Mas para vivermos na prática essa trilogia é necessário uma condição imprescindível: amar.
Viver o amor como nos ensinou Madre Teresa de Calcutá: “O amor, para ser verdadeiro, tem de doer. Não basta dar o supérfluo a quem necessita, é preciso dar até que isso nos machuque”.
Amar, como nos convidou Jesus o tipo mais perfeito que Deus deu aos homens para lhes servir de Modelo e Guia.
A tecnologia e a ciência auxiliam, mas somente o amor edifica permanentemente.
Divaldo Franco, conclui sua palestra emocionando a todos os presentes com a narrativa da página psicografada por Chico Xavier e de autoria do espírito Irmão X intitulado No Caminho do Amor e que faz parte do livro Contos e Apólogos (FEB editora).
Nessa emocionante história vemos retratado, uma vez mais, o amor incondicional de Jesus por todos nós.
As palavras de Divaldo reproduzindo o diálogo final entre Jesus e a pobre mulher iludida em seus sentimentos e agora portadora de lepra comove a todo.
O Cristo estendeu-lhe os braços, tocados de intraduzível ternura e convidou:
— Vem a mim, tu que sofres! Na Casa de Meu Pai, nunca se extingue a esperança.
                             Fotos: Sandra Patrocinio
                             Texto: Djair de Souza Ribeiro

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


Espanhol



DIVALDO FRANCO - Conferencia en Santos, San Pablo - 25/06/2016.

El gimnasio de deportes del complejo Arena Santos, de la ciudad de Santos, dio cabida a 4.200 personas que se congregaron para escuchar a Divaldo Franco.
En esa misma oportunidad, Divaldo recibió un homenaje por su labor filantrópica, y sus actividades a favor de los ideales de pacifismo y de amor al prójimo, a través de la Dra. Lucia Teixeira, Presidente de la Universidade Santa Cecília (Unisanta), que había organizado el acto, en conmemoración de los 20 años del curso de extensión en Ciencia, Salud y Espiritualidad.
Después de que recibió la distinción, en un gesto de humildad, Divaldo Franco la dedicó a Allan Kardec, el Codificador de la Doctrina Espírita, el legítimo destinatario de todos los homenajes. Divaldo, no obstante, no dejó de abrigar en su corazón la emoción, el cariño y la gratitud por ese acto, al cual consideró un estímulo que le permitiría continuar, sin temor, su trayectoria.
Luego de esas reflexiones, Divaldo Franco permaneció en silencio durante algunos segundos, y luego dio comienzo a la disertación, haciendo una breve reseña a partir de la antigua Grecia -donde se consideraba que Atenas era el centro del universo-, pasando por el avance de Nicolás Copérnico y Galileo Galilei, estableciendo la realidad del heliocentrismo. A contiuación, Divaldo hace referencia al Iluminismo, un movimiento cultural que, en el siglo XVIII, trató de estimular el poder de la razón, a fin de reformar la sociedad y el conocimiento heredado de la época medieval.

El epicentro del Iluminismo tuvo lugar en Francia, y dio por resultado la publicación, por Denis Diderot, de la gran Encyclopédie, debida a las contribuciones de numerosos intelectuales, entre ellos Voltaire y Montesquieu.
La humanidad, oprimida hasta entonces por la intolerancia religiosa y por los privilegios concedidos a los nobles y al clero, ansiaba liberarse de esos yugos.
A partir de esos ideales, y a la vez debido a una severa crisis, el pueblo se reveló, y el 14 de julio de 1789, con la caída de la Bastilla comenzó la Revolución Francesa.
Divaldo, dando continuidad al prólogo de su mensaje principal, va a buscar un personaje que es el símbolo de esos días:
Pierre Gaspard Chaumette (1763–1794) político francés, que pertenecía al grupo de los ultrarradicales, fanáticos, en el período de la Revolución Francesa, quien consideraba que la religión era una reliquia de las supersticiones de la época medieval, y que no era compatible con las conquistas intelectuales obtenidas por el Iluminismo.
Chaumette opinaba que la Iglesia y los enemigos de la Revolución Francesa eran la misma cosa, y apoyado en su fanatismo dio comienzo al movimiento de descristianización del pueblo francés. La campaña de descristianización es una prolongación de la filosofía materialista, pero también portadora de una mezcla de resentimiento y de revancha, contra la Iglesia y el Clero, lo que implicaba la confiscación de los bienes de la Iglesia, y que el calendario gregoriano fuera sustituido por el calendario republicano francés, que llevaba implícita la abolición de los días sagrados.
El auge de la campaña de descristianización tuvo lugar en la Catedral de Notre Dame de Paris, el día 10 de noviembre de 1793, cuando se efectuó la destrucción del altar de la catedral y la entronización de la diosa Razón (representada por la actriz Mademoiselle Candeille) en reemplazo de Dios. A partir de entonces, en esta fecha se comenzó a conmemorar el Festival de la Razón.
En 1801, Napoleón Bonaparte firma con el Papa Pío VII el acuerdo de restablecimiento de la religión, y lleva de vuelta a Dios a Francia, lo que se conoció como Concordato de 1801.
El siglo XIX representa un período nuevo, cuando la ciencia ya no está atormentada por los dogmas religiosos, y comienza una trayectoria de avances en todas las áreas.
Surge, en 1857, la Doctrina Espírita, que establece un puente entre la ciencia y la religión, y presenta un nuevo enfoque, que al mismo tiempo que es lógico, valoriza a Dios.
No obstante, los años de la intolerancia religiosa presentan aún graves consecuencias: el materialismo, que enfatiza la razón, genera una exacerbación del egoísmo.
La humanidad, hastiada por la tecnología, experimenta asimismo sufrimientos emocionales y morales, que se reflejan en las inmensas multitudes de personas depresivas.
Mientras tanto, el comportamiento pendular de la sociedad humana se desplaza una vez más, y comienza el retorno de los científicos y de la ciencia hacia Dios, minimizando las crisis pasadas.
La inexistencia del Espíritu, antes apoyada por una gran parte de los científicos, comienza a desmoronarse, y la comprobación de que existe, en efecto, algo que está más allá del cuerpo físico, surge en todo el planeta.
A modo de marco para esa nueva situación, se produce en 1975 el surgimiento de la Psicología Transpersonal, que considera al hombre holísticamente: cuerpo y alma, hecho comprobado por el psiquiatra Stanislav Grof con sus investigaciones sobre los estados alterados de conciencia, y la comprobación de la existencia de dos tipos de memoria: la memoria cerebral y la memoria extracerebral, lo que quedó brillantemente documentado y comentado en su libro Más allá del cerebro.
El psiquiatra canadiense Ian Stevenson publica una obra de gran impacto en los ámbitos académicos. Se trata del libro Veinte casos que sugieren reencarnación, referido a los fenómenos que él denomina recuerdo espontáneo de informaciones sobre vidas anteriores por jóvenes y niños. El libro expone los resultados de veinte casos investigados por el autor, que prueban la reencarnación.
Los relatos de experiencias de casi muerte (EQM) vividas por algunas personas, fueron siempre refutados por los científicos, que veían en ellos más superstición que realidad. Del mismo modo pensaba el neurocirujano norteamericano Eben Alexander III, un escéptico, con más de 25 años de experiencia en su especialidad.
Esa opinión, sin embargo, sufrió un gran giro cuando, en 2008, después de que contrajera una meningitis bacteriana, que destruyó su neocórtex cerebral y lo condujo a vivir una EQM durante siete días, en estado vegetativo y con escasas posibilidades de recuperarse; sin embargo, abrió los ojos al séptimo día.
Cuando recobró la conciencia –un fenómeno inusitado, teniendo en cuenta la devastación que había provocado la bacteria– el Dr. Eben Alexander III sorprendió a toda la comunidad científica, al detallar la odisea trascendental, que experimentó durante la semana en que estuvo en coma profundo. Durante ese período, relata que pese a que su cuerpo estuviese en coma, su conciencia viajaba hacia otra dimensión, que él nunca había supuesto que existiera: un nuevo mundo, donde somos mucho más que nuestros cerebros y cuerpos, y donde la muerte no significa el fin de la conciencia.
El neurocirujano documenta sus experiencias y narraciones, por medio de los libros Una prueba del cielo (2012, Editora Sextante) y El mapa del Cielo (2015, Editora Sextante).
Yo creo en el Dios que hizo a los hombres, pero no en el Dios que hicieron los hombres, del periodista francés Jean-Baptiste Alphonse Karr, citado en el siglo XIX, comienza a ser también el pensamiento de los científicos y de los investigadores del siglo XXI.
Dios regresa a la lista de las consideraciones científicas, y el hombre deja de ser sólo un montón de átomos, moléculas y células, destinado a la tumba después de una breve existencia, para convertirse en heredero del universo.
Dios, Espíritu y Materia, las tres formas de energía -en estados diferentes de manifestación- pasan a formar parte de las reflexiones científicas.
Trabajo, solidaridad y tolerancia, la sublime trilogía de Kardec, constituye un lema permanente que comienza a expandirse en la humanidad, pues la solidaridad perfecciona y la tolerancia eleva.
El trabajo edifica, como nos enseña la mentora Joanna de Ângelis: Los mecanismos de la evolución se valen del trabajo, como un recurso para instalar la disciplina en la voluntad, para domar los instintos, desarrollar la razón y sublimar los sentimientos. (Sendas Luminosas)
Solidaridad expresa el sentimiento que induce a los hombres a dispensarse auxilio mutuamente.
Tolerancia es admitir en los otros, modos de pensar, de proceder y de sentir, diferentes de los nuestros. Significa proceder con indulgencia.
No obstante, para que experimentemos en la práctica esa trilogía, se requiere una condición imprescindible: amar.
Vivir el amor como nos enseñó la Madre Teresa de Calcuta: El amor, para ser verdadero tiene de doler. No alcanza con dar lo superfluo a quien está necesitado, es necesario dar hasta que eso nos hiera.
Amar, tal como nos invitó a hacer Jesús, el modelo más perfecto que Dios dio a los hombres para que les sirviera de Modelo y Guía. La tecnología y la ciencia auxilian, pero solamente el amor edifica permanentemente.
Divaldo Franco concluyó su disertación emocionando a todos los presentes, con la narración de la página psicografiada por Chico Xavier e inspirada por el Espíritu Hermano X, titulada En el camino del Amor, que forma parte del libro Cuentos y Apólogos (FEB Editora).
En ese emocionante relato vemos reflejado, una vez más, el amor incondicional de Jesús hacia todos nosotros.
Las palabras de Divaldo, que reproducen el diálogo final, entre Jesús y la pobre mujer engañada en sus sentimientos, y por entonces portadora de lepra, conmueve a todos.
El Cristo le tendió los brazos, portador de una indescriptible ternura y la invitó:
— ¡Ven a mí, tú que sufres! En la Casa de mi Padre, nunca se extingue la esperanza!

                             Fotos: Sandra Patrocinio
                             Texto: Djair de Souza Ribeiro

(Texto em espanhol recebido em email de MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com])


terça-feira, 28 de junho de 2016

Registro. Divaldo Pereira Franco profere conferência em Barueri, SP

24/06/2016

O Instituto de Desenvolvimento Humanitário o Semeador da cidade de Alphaville SP, escolheu o espaço Ópera Cristal para recepcionar Divaldo Franco e um público de 1.200 pessoas para o evento comemorativo dos 25 anos de sua fundação, na noite de 24.06.2016.
Divaldo Franco inicia suas considerações recorrendo ao filósofo e crítico cultural alemão Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844 — 1900) que escreveu o seguinte pensamento: Toda vez quando surge uma ideia nova ela passa por três períodos distintos:
1. Período em que é combatida tenazmente - NEGAÇÃO
2. Período em que passa a ser ridicularizada - ZOMBARIA
3. Período onde finalmente é aceita.
Com a Doutrina Espírita não foi diferente. Tão logo ela foi ganhando notoriedade pela seriedade de seus postulados, surgiram adversários gratuitos para combatê-la.
Teve início, então, a fase dos combates e perseguições não somente por parte das religiões dogmáticas cujos ataques eram previsíveis. As reações mais contundentes, porém, partiram dos meios científicos europeus.
Pierre-Marie-Félix Janet (1859 — 1947) psicólogo, psiquiatra e neurologista francês com importantes contribuições para o estudo moderno das desordens mentais e emocionais envolvendo ansiedade, fobias e outros comportamentos anormais foi o mais destacado entre todos que assestaram seus ataques contra a Doutrina Espírita, buscando atingir a mediunidade e, por conseguinte, invalidar todo o arcabouço dos coerentes e lógicos postulados da doutrina libertadora.
Em 1.889, Pierre Janet, publicou o livro L'automatisme psychologique: Essai de psychologie expérimentale sur les formes inférieures de l'activité humaine. (O Automatismo Psicológico - Ensaio de Psicologia Experimental sobre as Formas Inferiores da Atividade Humana)
O livro, em sua segunda parte, consagra inteiramente o Capítulo 3 para apresentar os resultados dos estudos dos diversos fenômenos espíritas (mediúnicos) chegando mesmo a elaborar capítulos sobre o Espiritismo (Resumo Histórico do Espiritismo e Hipóteses Relativas ao Espiritismo)
São, porém, nos capítulos finais que Pierre Janet busca ferir de morte a mediunidade afirmando que o fenômeno mediúnico é uma desagregação psicológica e que se explica como sendo uma dualidade cerebral (aquilo que sou versus aquilo que sonho ser).
A conclusão do eminente cientista é um golpe terrível para os médiuns e para a mediunidade: ” Os fenômenos ditos mediúnicos eram, na verdade, manifestações patológicas, doentias e se equiparavam aos distúrbios psiquiátricos como a esquizofrenia, a histeria e a epilepsia”.
Com a chancela da ciência, os médiuns passaram a ser tidos como possuidores de alienação mental.
Um rótulo amargo e terrível estava sendo colocado nos médiuns: A mediunidade é sinônimo de loucura.
O mais agravante é que Pierre Janet jamais houvera pesquisado e efetuado experiências com médiuns ou mesmo assistido a uma seção mediúnica. Seus estudos e conclusões basearam-se em trabalhos divulgados por outros pesquisadores.
Pierre Janet e outros que concordaram com essa tese sem sentido lógico sequer se deram ao trabalho de ler a questão que Allan Kardec formula aos Bons Espíritos em O Livro dos Médiuns, capítulo XVIII - Dos inconvenientes e perigos da mediunidade - Influência do Exercício da Mediunidade sobre a Saúde, item 221, 5ª questão:
Poderia a mediunidade produzir a loucura?
E a resposta é clara, lógica e taxativa. 
“A mediunidade não produzirá a loucura, quando esta já não exista em gérmen”.
Nesse ponto Divaldo Franco, mira a plateia que o ouve atentamente e esboçando um leve sorriso, faz um contraponto.
A postura desses pseudossábios capazes de tal acinte contra algo que nunca estudaram com profundidade, acabou por despertar o interesse de outros cientistas sérios como Alexandre Aksakof (1832— 1903) que publicou o livro Animismo e Espiritismo comprovando a legitimidade da Mediunidade.
Ao mesmo tempo, por toda a Europa, corriam notícias da realização de fenômenos mediúnicos extraordinário como o do médium escocês Daniel Dunglas Home (1833 — 1886) famoso por sua capacidade de mediunidade de efeitos físicos como a de levitar até várias alturas e a manipular fogo e carvões em brasa sem se machucar entre outras inúmeras. (vide detalhes no livro Daniel Dunglas Home – O Médium Voador, publicado pela Editora Bezerra de Menezes – EBM) ou ainda da médium italiana Eusápia Palladino (1854 — 1918) extraordinária médium de efeitos físicos cuja mediunidade foi objeto de pesquisas pelos mais renomados cientistas da época (Alexandre Aksakof, César Lombroso, Charles Richet) entre outros e ainda a não menos célebre Hélène Smith, pseudônimo de Catherine-Elise Muller (1861 ― 1929 ) que se tornou famosa pela publicação do livro “Des Indes à la Planete Mars” (Da Índia ao Planeta Marte) por Théodore Flournoy (1854 — 1920) médico e professor de Filosofia e Psicologia na Universidade de Genebra que estudara oir décadas sua mediunidade.
Para não ficar somente nos eventos históricos do século XiX, Divaldo Franco compartilha com os presentes o episódio da mensagem especular (escrita possível de ser lida pelo reflexo de um espelho) e em frances ditada pelo espírito Léon Denis durante o 4° Congresso Internacional de Espiritismo, realizado em 2.004 em Paris, França) e outro fato similar ocorrido na Alemanha nos anos 1980, quando a mentora Joanna de Ângelis, utilizando-se da sua mediunidade, enviou aos presentes mensagem, igualmente especular, em alemão clássico. E os fatos se seguiram em italiano e árabe.
Impossível que essas sejam ocorrências do subconsciente, pelo simples fato de que o médium desconhecia completamente os idiomas das mensagens psicografadas.
É falsa a afirmação de que o fenômeno mediúnico é consequência da dualidade cerebral.
Há somente uma única explicação: A imortalidade da alma e a possibilidade do intercâmbio entre ambos os planos da vida.
Passada o período da NEGAÇÃO a Doutrina Espírita experimenta a fase da ZOMBARIA, quando seus seguidores são tidos como pessoas menos esclarecidas, incultas, ralé e escória social em manifestações preconceituosas e discriminatórias.
Em verdade quem assim se posiciona revela um comportamento fomentado pela ignorância e profundo desconhecimento da Doutrina Espírita.
E finalmente o terceiro estágio: a ACEITAÇÃO conquistada pela lógica irretorquível de seus postulados, pela proposta magna de que fora da caridade não há salvação, pela leveza das interpretações dos ensinamentos de Jesus e acima de tudo pela consolação misericordiosa que nos proporciona a todos pela certeza de que a morte não existe, pela convicção maravilhosa de que nossos queridos que já voltaram à Pátria Espiritual vivem.
Bendita Doutrina que vem nos alertar de que devemos observar nosso próximo que transita ao nosso lado e que, no entanto, são “invisíveis” às percepções de nossos sentimentos, afeição e atenção.
Neste ponto, a emoção suscitada pelas palavras carregadas de vibrações dulçorosas de Divaldo vai abrindo passagem até chegar ao âmago de nossos corações.
Lágrimas incontidas afloram. O mundo se nos afigura mais belo enquanto que uma voz silenciosa repete amorosamente:
“Vinde a mim todos vós que estais sobrecarregados e aflitos e eu vos aliviarei”
                                                  Fotos: Sandra Patrocinio
                                                  Texto: Djair de Souza Ribeiro

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)

Espanhol


DIVALDO FRANCO: Conferencia en Barueri, San Pablo - 24/06/2016.

El Instituto de Desarrollo Humanitario El Sembrador, de la ciudad de Alphaville, San Pablo, eligió el Espacio Ópera Cristal para recibir a Divaldo Franco y a un público compuesto por 1.200 personas, para el acto conmemorativo de los 25 años de su fundación, en la noche del 24.06.2016.
Divaldo Franco dio comienzo a sus reflexiones aludiendo al filósofo y crítico cultural alemán Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844—1900), quien redactó el siguiente pensamiento: Cada vez que surge una idea nueva, esta pasa por tres períodos diferentes:
1er. Período en el que es combatida tenazmente - NEGACIÓN
2o.  Período en el que comienza a ser ridiculizada - BURLA
3er. Período en el que finalmente es aceptada.
Con la Doctrina Espírita no fue diferente. A medida que ganó relevancia, por la seriedad de sus postulados, surgieron adversarios gratuitos para combatirla. Comenzó, entonces, la fase de los ataques y las persecuciones, no solamente por parte de las religiones dogmáticas, cuyas reacciones eran previsibles; sino que la oposición más contundente, comenzó en los ámbitos científicos europeos.
Pierre-Marie-Félix Janet (1859-1947) psicólogo, psiquiatra y neurólogo francés, con importantes contribuciones al estudio moderno de los desórdenes mentales y emocionales, que implican ansiedad, fobias y otros comportamientos anormales, fue el más destacado, entre todos los que dirigieron sus ataques contra la Doctrina espírita, con el propósito de menoscabar la mediumnidad y, por consiguiente, invalidar todo el andamiaje de los coherentes y lógicos postulados de la doctrina liberadora.
En 1889, Pierre Janet publicó el libro L'automatisme psychologique: Essai de psychologie expérimentale sur les formes inférieures de l'activité humaine. (El Automatismo Psicológico: Ensayo de Psicología Experimental sobre las formas inferiores de la actividad humana). El
libro, en su segunda parte, dedica por completo el capítulo 3ro. para presentar los resultados de los estudios de los diversos fenómenos espíritas (mediúmnicos) llegando incluso a elaborar capítulos referidos al Espiritismo (Resumen histórico del Espiritismo e hipótesis relativas al Espiritismo).
Es, mientras tanto, en los capítulos finales, que Pierre Janet busca herir de muerte a la mediumnidad, pues afirma que el fenómeno mediúmnico es una disgregación psicológica, que se explica como si se tratara de una dualidad cerebral (aquello que soy en oposición a aquello con lo que sueño ser).
La conclusión del eminente científico representa un golpe terrible para los médiums y para la mediumnidad: los fenómenos denominados mediúmnicos eran, en verdad, manifestaciones patológicas, enfermizas, y se equiparaban con los desórdenes psiquiátricos, tales como la esquizofrenia, la histeria y la epilepsia.
Con el sello de la ciencia, los médiums comenzaron a ser considerados enfermos, alienados mentales. Un rótulo ingrato y terrible se estaba colocando a los médiums: la mediumnidad es sinónimo de locura. Lo más grave es que Pierre Janet jamás había investigado ni efectuado experiencias con médiums, ni tampoco presenciado una sesión mediúmnica. Sus estudios y conclusiones se basaron en trabajos divulgados por otros investigadores.
Pierre Janet y otros, que habían concordado con esa tesis carente de lógica, ni siquiera se tomaron el trabajo de leer la pregunta que Allan Kardec formula a los Espíritus Buenos, en El Libro de los Médiums, capítulo XVIII - De los inconvenientes y peligros de la mediumnidad - Influencia del Ejercicio de la Mediumnidad sobre la salud, ítem 221, cuestión 5ª: ¿Podría la mediumnidad producir la locura? Y la respuesta es clara, lógica y taxativa: La mediumnidad no producirá la locura, si ésta ya no existiera en germen.
En ese punto, Divaldo Franco mira a la platea, que lo escucha atentamente y, esbozando una leve sonrisa, plantea un contrapunto.
La posición de esos seudosabios, capaces de tal provocación contra algo que nunca estudiaron en profundidad, finalmente despertó el interés de otros científicos serios, tales como Alexandre Aksakof (1832—1903), que publicó el libro Animismo y Espiritismo, mediante el cual demostró la legitimidad de la mediumnidad.
Al mismo tiempo, por toda Europa corrían las noticias acerca de la realización de fenómenos mediúmnicos extraordinarios, como los provocados por el médium escocés Daniel Dunglas Home (1833—1886), famoso por su capacidad de producir efectos físicos, como el de levitar hasta varios pisos de altura, y el de manipular el fuego y carbones convertidos en brasas sin quemarse, entre otras numerosas. (Ver detalles en el libro Daniel Dunglas Home: El Médium Volador, publicado por la Editora Bezerra de Menezes – EBM) o también por la médium italiana Eusapia Palladino (1854—1918), una extraordinaria médium de efectos físicos, cuya mediumnidad fue objeto de investigaciones por parte de los más renombrados científicos de esa época (Alexandre Aksakof, César Lombroso, Charles Richet entre otros) y, además, la no menos célebre Hélène Smith, pseudónimo de Catherine-Elise Müller (1861―1929), que se hizo famosa por la publicación del libro Des Indes à la Planete Mars (De la India al Planeta Marte) por Théodore Flournoy (1854—1920), médico y profesor de Filosofía y Psicología de la Universidad de Ginebra, que había estudiado durante décadas su mediumnidad.
Para no limitarse solamente a los acontecimientos históricos del siglo XIX, Divaldo Franco comparte con los presentes, la anécdota del mensaje especular (escrito que puede ser leído cuando se lo refleja en un espejo) en francés, dictado por el Espíritu Léon Denis durante el 4° Congreso Internacional de Espiritismo, realizado en 2004 en París, Francia), y otro fenómeno similar, ocurrido en Alemania en la década siguiente a 1980, cuando la Guía Joanna de Ângelis, valiéndose de su mediumnidad, envió a los presentes un mensaje también especular, en alemán clásico. Y los fenómenos continuaron en idioma italiano y árabe.
Imposible suponer que esos sean productos del subconsciente, por el simple hecho de que el médium no conocía en absoluto los idiomas de los mensajes psicografiados.
Es falsa la afirmación de que el fenómeno mediúmnico es una consecuencia de la dualidad cerebral.
Existe una única explicación: La inmortalidad del alma, y la posibilidad del intercambio entre los dos lados de la vida.
Finalizado el período de la NEGACIÓN, la Doctrina Espírita experimenta la fase de la BURLA, cuando sus seguidores son considerados personas con escasa ilustración, incultas, ralea y escoria social, en declaraciones prejuiciosas y discriminatorias.
En verdad, quien se ubica de ese modo, muestra un comportamiento fomentado por la ignorancia y por una profunda falta de conocimiento de la Doctrina Espírita.
Finalmente, el tercer nivel: la ACEPTACIÓN conquistada por la lógica irrefutable de sus postulados, por la propuesta grandiosa acerca de que Fuera de la caridad no hay salvación, por el carácter de las interpretaciones de las enseñanzas de Jesús y, sobre todo, por el consuelo misericordioso que nos proporciona a todos, con la certeza de que la muerte no existe, por la convicción maravillosa de que nuestros seres queridos que ya han retornado a la Patria Espiritual, siguen vivos.
Bendita Doctrina que nos advierte que debemos observar al prójimo, que camina a nuestro lado, el cual -sin embargo-, no tiene la percepción de nuestros sentimientos, de nuestro afecto ni de la atención que le dedicamos.
En este punto, la emoción suscitada por las palabras cargadas de vibraciones delicadas que pronuncia Divaldo, va abriéndose paso, hasta llegar a lo profundo de nuestros corazones. Lágrimas incontenibles afloran. El mundo nos parece más bello, mientras que una voz silenciosa en nuestro interior, repite amorosamente: Venid a mí todos vosotros, que estáis sobrecargados y afligidos, y Yo os aliviaré.

                                                  Fotos: Sandra Patrocinio
                                                  Texto: Djair de Souza Ribeiro
(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA, Buenos Aires, Argentina)

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Registro. Divaldo Franco - Núcleo Assistencial Espírita Paz e Amor em Jesus. São Paulo, SP


22/06/2016

O espaço Golden House, na Capital paulistana, foi o local escolhido pelo Núcleo Assistencial Espírita Paz e Amor em Jesus para receber o público de 1.800 pessoas que se reuniram para ouvir a mensagem de amor e de iluminação trazida por Divaldo Franco na noite de 22.06.2016.
No clima psíquico de harmonia e de positiva expectação o médium orador Divaldo Franco deu início à palestra com seu carinho e competência habitual juntando os pensamentos filosóficos da antiga Grécia com os avanços recentes da Física e Astronomia.
Fala-nos de Protágoras ((490 a.C. — 415 a.C.) um sofista da Grécia Antiga, célebre pela frase: "O homem é a medida de todas as coisas” e de Anaxágoras (500 a.C. — 428 a.C.), filósofo grego do período pré-socrático que ao afirmar: “Cada parte contém o todo, sendo o todo a soma de suas partes” cria a corrente de pensamento conhecido como atomismo qualitativo cuja consequência imediata é a de ampliar os horizontes humanos mediante a substituição do pensamento existente dos quatro elementos constituintes da matéria de Empédocles (água, ar, fogo e terra) convertendo-os em uma infinidade de elementos qualitativamente diferentes e imutáveis que são como as sementes de todas as coisas.A partir dos pensamentos antigos Divaldo Franco os une à vanguarda do pensamento científico atual com a Teoria do Todo nome popular da Teoria da Grande Unificação, (TGU), esforço científico hipotético que (juntando a mecânica quântica e a relatividade geral) busca explicar e conectar em uma só estrutura teórica, todos os fenômenos físicos.
Com essa abordagem, Divaldo evidencia que a criatura humana é o resultado da somatória das suas próprias aspirações que vão sendo adicionadas umas às outras quais as sucessivas camadas de poeiras e sedimentos que vai cobrindo a superfície da Terra.Partindo da premissa de que a viagem de iluminação interior se alonga por um grande percurso, que deve ser vencido com sacrifício e vontade bem direcionada e tomando como referência o livro “Os Quatro Compromissos” do autor americano-mexicano tolteca Miguel Ruiz (publicado no Brasil pela Editora Best Seller) Divaldo utilizando-se de técnica oratória inovadora nos leva a uma viagem que tem início há 5.000 anos no seio da civilização Tolteca
Os Toltecas viveram há muitos milhares de anos e habitavam as regiões onde hoje se situa o México e em algumas áreas do atual Panamá.Vários filósofos e cientistas Toltecas se concentraram na cidade de Teotihuacán, com o propósito de estudar a sabedoria espiritual de seus antepassados que era encarada como uma fonte Divina de felicidade e amor demonstrando que a ética contemporânea é tão remota quanto a arte de pensar que um dia ergueu uma criatura do barro carnal e elevou-a às culminâncias do Universo, mediante a constatação de que a vida está vinculada a quatro compromissos morais e que a verdadeira felicidade é consequência daquilo que se pensa e depois daquilo que se emite (verbal ou graficamente).
Os Xamãs Toltecas elaboraram um método permitindo ao povo assumir uma nova postura na vida mediante o desenvolvimento de um novo comportamento onde as pessoas deveriam assumir quatro compromissos em todas as atitudes na vida para consigo, com o próximo e para com a Força Geradora.
E Divaldo enumera os compromissos:
1. SEJA IMPECÁVEL COM A SUA PALAVRA.
Sendo o primeiro compromisso entende-se ser o de maior importância uma vez que a palavra é o mais poderoso instrumento que possuímos, e tanto pode ser usado para nos escravizar ou nos expressando nosso poder criativo. É na palavra que está centrada a nossa estrutura ético-moral (A boca fala do que está cheio o coração. Jesus- Mateus 12:34).
A palavra tem uma importância inimaginável, pois pela força do verbo materializamos nossos pensamentos e estes, uma vez materializados, nos trarão benefícios ou prejuízos, e igualmente todos que nos ouviram. A palavra não é apenas um som ou um símbolo gráfico ou pictórico que se lê.
A palavra exprime força, energia e tanto constrói como destrói.
Jesus, Modelo e Guia da humanidade atento a isso nos ensinou:
Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna. Mateus 5:37
Jesus já deixava muito claro que somente possui a palavra impecável, aquele que tem uma vida impecável e igualmente refletida na frase: “Pensar corretamente, falar retamente e agir com correção” do príncipe Siddhartha Gautama, o Buda
E ilustrando a importância do falar e agir impecavelmente, Divaldo Franco narra a história extraída da tradição da Grécia antiga, na qual um poeta desvela em praça pública a conduta venal e ignominiosa do tirano de Siracusa.
Incomodado com as afirmações do poeta, o tirano o encarcera condenando-o à morte a ser cumprida em uma semana.
Diante da condenação o poeta pede ao tirano que lhe permita despedir-se dos seus pais e família desde que outra pessoa ficasse no seu lugar na prisão, assegurando, assim, seu retorno.
Um amigo do poeta concorda e substitui-o no cárcere, para que o quase irmão possa despedir-se de seus queridos.
Chegando o dia da execução e não tendo retornado o poeta, o tirano mandou executar o amigo que o substituíra e enquanto a multidão se aglomerava para assistir o ato zombando daquele que houvera confiado na palavra do amigo, eis que chega o verdadeiro réu para assumir a pena que lhe fora imposta.
Diante evidenciando que o pensamento correto, manifesta-se no reto falar resultando na ação com correção.
O tirano, venal e corrupto, confrontado com a retidão das palavras e a correta ação do poeta decide por perdoá-lo.
Ligeira pausa e Divaldo Franco discorre sobre o segundo compromisso:
2- NUNCA TOME PARA SI AQUILO QUE É DIRIGIDO PARA OS OUTROS E NÃO TIRE CONCLUSÕES SOBRE NADA:
Temos o impulso atávico de tirar conclusões sobre tudo que nos chega à percepção. Trazemos, com isso, o objetivo classificar e arquivar os acontecimentos.
O risco está no fato de que muitas vezes consideramos verdadeiras ocorrências e observações que nem sempre estão bem alicerçadas ou compreendidas.
A conclusão equivocada passa a ser considerada como “verdade” e, então cristalizamos nossa opinião de aquilo que pensamos é verdadeiro e tiramos conclusões sobre o que os demais fazem.
Logo em seguida Divaldo nos brinda com o terceiro compromisso:
3- NÃO LEVE, NUNCA, A MÁGOA DENTRO DO SEU CORAÇÃO.
Não permita que a mágoa faça morada no seu íntimo, pois a mágoa mata, pois acabamos por somatizar a mágoa e os ressentimentos tornando-os tóxicos corrosivos a dilapidar nossa saúde, nas formas de alergia, complicações gástricas. 
Não leve em consideração os comentários, e ofensas dirigidos a você, sem analisar antes, e não leve nada para o campo pessoal.
Quando consideramos no campo pessoal, é porque – psicologicamente – de alguma forma estamos concordando com aquilo que de nós está sendo dito.
Temos o hábito de considerar os fatos pelo lado pessoal em função da excessiva importância pessoal que nos damos e passamos a considerar que tudo o que se sucede ao nosso redor tem a ver conosco.
Na realidade os pensamentos, palavras e ações dos demais refletem somente a forma pela qual os outros entendem o mundo e nada tem a ver conosco.
Psicologicamente, quando alguém te agride ou ofende, equivale a ele estar olhando num reflexo de espelho.
Dessa forma o agressor dirige ao agredido um defeito que existe nele próprio. Se ele desconfia de você é porque é capaz de praticar a mesma imperfeição.
Devemos nos esforçar para nada levarmos pelo lado pessoal, nem as agressões e nem, também, os elogios. Quando lograrmos ver as pessoas como elas realmente são, sem nos abalarmos emocionalmente pelas suas ações, não seremos feridos pelo que se digam ou façam.
Daí a insistência do Mestre Galileu em nos ensinar que deveríamos perdoar não 7 vezes, mas setenta vezes sete vezes, sempre sem cessar.
O perdão é uma forma de entender a miséria moral do nosso próximo.
O perdão não é esquecer aquilo que nos feriu, mas sim NÃO devolver na mesma moeda.
E após uma breve pausa Divaldo aborda o quarto compromisso:
4- QUANDO VOCÊ FIZER ALGO, FAÇA-O MUITO BEM, DANDO SEMPRE O MELHOR DE SI.
Nossas ações devem ser realizadas sem esperar qualquer recompensa, posto que temos o hábito de esperar o reconhecimento pelas nossas ações e quando este não nos chega no prazo que ansiamos, nosso ímpeto e dedicação vai diminuindo de intensidade, portanto, não aguarde recompensa por agir corretamente.
Simplesmente faça o seu melhor e assim a sua satisfação interior será a sua maior recompensa.
Para concluir a exposição Divaldo nos convida a considerarmos nossas ações junto dos “invisíveis” que pululam à nossa volta.
Normalmente damos o agasalho ou o cobertor para o desabrigado, mas raramente o abraçamos. A campanha do agasalho é uma oportunidade para exercitarmos o nosso melhor, indo além daquilo que nos pedem.
Dar o seu melhor é ser feliz desde já.
No semblante daqueles que se retiravam podia-se concluir que refletiam sobre as palavras de Jesus, relatas por Mateus no capítulo 5 versículos 41 e 42:
“…E se alguém quiser tirar-te a túnica, deixa que leve também a capa. Se alguém te forçar a andar uma milha, vai com ele duas. Dá a quem te pedir e não te desvies de quem deseja que lhe emprestes algo. Ame os que te odeiam”
     Fotos: Sandra Patrocinio
   Texto: Djair de Souza Ribeiro

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


Espanhol


DIVALDO FRANCO - Núcleo Asistencial Espírita Paz y Amor en Jesús - San Pablo, Brasil, 22/06/2016.

El ámbito Golden House, en la capital paulista, fue el lugar elegido por el Núcleo Asistencial Espírita Paz y Amor en Jesús para recibir al público, compuesto por 1.800 personas, que se congregaron para escuchar el mensaje de amor e iluminación que comunicaría Divaldo Franco, en la noche del día 22.06.2016.
En un clima psíquico de armonía y de positiva expectación, el médium y orador Divaldo Franco dio comienzo a la conferencia, con su cariño y jerarquía habituales, compatibilizando los pensamientos filosóficos de la antigua Grecia con los avances recientes de la Física y la Astronomía.
Mencionó a Protágoras (490 a.C.—415 a.C.), un sofista de la Grecia Antigua, célebre por su enunciado El hombre es la medida de todas las cosas, y a Anaxágoras (500 a.C. — 428 a.C.), filósofo griego del período pre-socrático que afirmó: Cada parte contiene al todo, y el todo es la suma de las partes. Él fue el creador de la corriente de pensamiento conocida como atomismo cualitativo, cuya consecuencia inmediata fue la de ampliar los horizontes humanos, mediante la sustitución del pensamiento existente, acerca de los cuatro elementos constitutivos de la materia, según Empédocles (agua, aire, fuego y tierra), para convertirlos en una infinidad de elementos cualitativamente diferentes e inmutables, que son como las simientes de todas las cosas. Partiendo de los pensamientos antiguos, Divaldo Franco los vinculó con la vanguardia del pensamiento científico actual, con la Teoría del Todo -el nombre popular de la Teoría de la Gran Unificación (TGU)-, un esfuerzo científico hipotético que, reuniendo la mecánica cuántica y la relatividad general, busca explicar y conectar en una sola estructura teórica, todos los fenómenos físicos.
Mediante ese enfoque, Divaldo deja en evidencia que la criatura humana es la sumatoria de sus propias aspiraciones, que van siendo adicionadas las unas a las otras, como las sucesivas capas de polvo y sedimentos que van cubriendo la superficie de la Tierra. A partir de la premisa de que el viaje de iluminación interior se prolonga durante un largo recorrido -que debe ser superado con sacrificio y voluntad correctamente orientada-, y tomando como referencia el libro Los cuatro compromisos, del autor norteamericano-mejicano tolteca Miguel Ruiz (publicado en el Brasil por la Editora Best Seller), Divaldo utiliza una técnica de oratoria novedosa, y nos guía en un viaje que ha comenzado hace 5.000 años, en el seno de la civilización tolteca.
Los toltecas vivieron hace muchos miles de años, y habitaban las regiones donde hoy está ubicada Méjico y algunas zonas de la actual Panamá. Varios fueron los filósofos y científicos toltecas que se concentraron en la ciudad de Teotihuacán, con el propósito de estudiar la sabiduría espiritual de sus antepasados, la cual era enfocada como una fuente divina de felicidad y amor, demostrando que la ética contemporánea es tan remota como el arte de pensar, que un día sacó a una criatura del barro carnal y la elevó a las cimas del universo, mediante la constatación de que la vida está vinculada a cuatro compromisos morales, y que la verdadera felicidad es una consecuencia de aquello que se piensa y, seguidamente, de aquello que se expresa, sea verbal o gráficamente.
Los chamanes toltecas elaboraron un método, que permitía al pueblo adoptar una nueva posición en la vida, mediante el desenvolvimiento de una nueva conducta, según la cual las personas deberían asumir cuatro compromisos en todas las situaciones: para con ellas mismas, para con el prójimo, y para con la Energía Generadora.
A continuación, Divaldo enuncia los compromisos:
1. SEA IMPECABLE EN SU PALABRA.
Por tratarse del primer compromiso, se entiende que es el de mayor importancia, dado que la palabra es el más poderoso instrumento que poseemos, y que tanto puede ser utilizado para esclavizarnos, como para expresar nuestro poder creativo. Es en la palabra donde está centrada nuestra estructura ético-moral. La boca habla de lo que está lleno el corazón. Jesús - Mateo, 12:34.
La palabra tiene una importancia inimaginable, pues por la fuerza del verbo materializamos nuestros pensamientos, y estos -una vez que se han materializado- nos traerán beneficios o perjuicios, e igual ocurrirá con todos quienes nos hayan escuchado. La palabra no es sólo un sonido; tampoco es un símbolo gráfico o pictórico que se lee. La palabra expresa fuerza, energía, y tanto construye como destruye. Jesús, Modelo y Guía de la humanidad, atento a eso nos enseñó: Sea, pues, vuestra palabra: Sí, sí; no, no; porque lo que excede de esto es de procedencia maligna. Mateo, 5:37. Jesús ya había manifestado muy claramente, que sólo posee la palabra impecable aquel que tiene una vida impecable; lo que también está reflejado en la frase: Pensar correctamente, hablar rectamente y proceder con corrección, del Príncipe Siddharta Gautama, el Buda.
Para ilustrar la importancia de hablar y proceder impecablemente, Divaldo Franco narra una historia, extraída de la tradición de la Grecia Antigua, según la cual un poeta devela, en una plaza pública, la conducta venal e ignominiosa del tirano de Siracusa. Disgustado con las manifestaciones del poeta, el tirano lo encarcela y lo condena a muerte, pena esta que se deberá cumplir al cabo de una semana. En conocimiento de la sentencia, el poeta le pide al tirano que le permita despedirse de sus padres y de su familia, mientras que otra persona quedara en su lugar, en la prisión, garantizando de ese modo su retorno. Un amigo del poeta concuerda con lo propuesto, y lo sustituye en la cárcel, para que su casi hermano pueda despedirse de sus seres queridos. Cuando llega el día de la ejecución, sin que el poeta hubiera retornado, el tirano ordena que sea ejecutado el amigo que lo había sustituido y, mientras la multitud se aglomeraba para presenciar el acto, burlándose de aquel que había confiado en la palabra de un amigo, he aquí que llega el verdadero condenado, para cumplir la pena que se le había impuesto. Queda en evidencia que el pensamiento correcto se pone de manifiesto en la palabra recta, y da por resultado la acción correcta. El tirano, venal y corrupto, en consideración a la rectitud de las palabras y a la correcta acción del poeta, decide perdonarlo.
Luego de una breve pausa, Divaldo Franco enuncia el segundo compromiso:
2- NUNCA TOME PARA USTED AQUELLO QUE ESTÁ DIRIGIDO A LOS OTROS, NI SAQUE CONCLUSIONES SOBRE COSA ALGUNA:
Tenemos el impulso atávico de sacar conclusiones acerca de todo lo que llega a nuestra percepción. Tenemos, además, el objetivo de clasificar y archivar los acontecimientos. El riesgo está en el hecho que -muchas veces-, consideramos verdaderas, situaciones y reflexiones que no siempre están debidamente fundamentadas ni comprendidas. Por consiguiente, la conclusión equivocada pasa a ser considerada como verdad y, entonces, formamos nuestra opinión acerca de aquello que pensamos que es verdadero, y sacamos conclusiones sobre lo que los demás hacen.
A continuación, Divaldo nos brinda el tercer compromiso:
3- NUNCA GUARDE RESENTIMIENTO DENTRO DE SU CORAZÓN.
No permita que el disgusto se instale en su interior, pues el disgusto mata; porque, finalmente, somatizamos el disgusto y los resentimientos, que se convierten en tóxicos corrosivos que arruinan nuestra salud, en forma de alergias y complicaciones gástricas. No tenga en cuenta los comentarios adversos ni las ofensas que le sean dirigidos, sin analizarlos previamente, ni lleve cosa alguna al terreno personal. Cuando hacemos consideraciones en el campo personal, es porque psicológicamente, de alguna forma, estamos concordando con aquello de lo que se nos acusa.
Tenemos el hábito de considerar los acontecimientos desde el aspecto personal, en función de la excesiva importancia que nos atribuimos, y por considerar que todo lo que ocurre alrededor nuestro tiene que ver con nosotros. En realidad, los pensamientos, las palabras y las acciones de los demás, reflejan solamente la forma mediante la cual los otros entienden el mundo, y nada tienen que ver con nosotros. Psicológicamente, cuando alguien nos agrede o nos ofende, significa que ese alguien está mirando su reflejo, como en un espejo. De esa forma, el agresor traslada al agredido un defecto que existe en él mismo. Si él desconfía de usted, eso se debe a que él es capaz de practicar esa misma acción imperfecta.
Debemos esforzarnos para nada conducir hacia el lado personal: sean agresiones o elogios. Cuando logremos ver a las personas tal como ellas realmente son, sin que nos conmovamos emocionalmente con sus acciones, no nos afectará aquello que digan o hagan. De ahí, la insistencia del Maestro galileo, para enseñarnos que deberíamos perdonar no siete veces, sino setenta veces siete veces, es decir, siempre, sin cesar. El perdón es una forma de comprender la miseria moral de nuestro prójimo.
El perdón NO es olvidar aquello que nos ha herido; el perdón es NO devolver con la misma moneda.
Y después de una breve pausa, Divaldo aborda el cuarto compromiso:
4- CUANDO HAGA ALGO, HÁGALO MUY BIEN, DANDO SIEMPRE LO MEJOR DE SÍ MISMO.
Debemos realizar las acciones sin esperar recompensa alguna por ellas. Tenemos el hábito de esperar el reconocimiento por nuestras acciones, y cuando este no nos llega dentro del lapso que deseamos, nuestro ímpetu y nuestra dedicación disminuyen de intensidad. Por lo tanto, no aguarde recompensa por haber procedido correctamente, sino haga lo mejor que pueda y, de ese modo, su satisfacción interior será su mayor recompensa.
Para concluir la disertación, Divaldo nos invita a que consideremos nuestras acciones dirigidas a losinvisibles, que pululan en nuestro entorno. Habitualmente, entregamos un abrigo o algo con que cubrirse a quien no lo tiene, pero raramente lo abrazamos. La campaña del abrigo es una oportunidad para que ejercitemos lo mejor de nosotros, dando algo más que aquello que nos piden. Dar lo mejor de uno es ser feliz a partir de ahora.
En el semblante de quienes se retiraban se podía percibir que reflexionaban sobre las palabras de Jesús, según el relato de Mateo en el capítulo 5, versículos 41 y 42:  …Si alguien te pidiera la túnica, deja que se lleve también tu capa. Si alguien te obligara a andar una milla, ve con él dos. Da a quien te pida, y no eludas a quien desea que le prestes algo. Ama a quienes te odian.
     Fotos: Sandra Patrocinio
   Texto: Djair de Souza Ribeiro

(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA, Buenos Aires, Argentina)

domingo, 26 de junho de 2016

Registro. Divaldo Franco é homenageado, exalta o amor e transfere homenagem ao codificador do Espiritismo. Santos, SP



Conferencista e médium encanta um público de mais de quatro mil pessoas
             A Arena Santos, no bairro do Jabaquara, em Santos, viveu uma manhã de intensa luminosidade neste sábado (25). Homenageado com o título de Doutor Honoris Causa em Humanidades, pela Universidade Santa Cecília (UNISANTA), o conferencista e médium Divaldo Pereira Franca encantou um público de mais de quatro mil pessoas, com a palestra na qual transferiu a homenagem recebida para o codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, além de enaltecer o amor.
            Como de hábito em suas palestras, Divaldo recorreu aos ensinamentos do filósofo romano Cícero, que diz que “a História é a pedra de toque que desgasta o erro e faz brilhar a verdade”.Com base nisso, foi ressaltada a necessidade de observarmos e reflexionarmos a respeito dos fatos históricos, a fim de melhor compreendermos a realidade, na busca da verdade.
            O homenageado recorreu à transcrição de fatos históricos, sobretudo envolvendo a França, berço de Allan Kardec, para mostrar que todas as homenagens devem ser feitas ao mestre de Lyon.
Há sessenta e nove anos, Divaldo vem se dedicando a levar mensagens de esperança e paz em várias partes do mundo. Em 1952, com seu amigo Nilson de Souza Pereira, deu início à Obra Social da Mansão do Caminho, atendendo a milhares de pessoas socialmente carentes da cidade de Salvador.
Desde o ano de 1947, vem proferindo conferências no Brasil e no Exterior, onde já esteve em sessenta e oito países dos cinco continentes, realizando 13 mil conferências e seminários. O peregrino da paz profere palestras tanto nas grandes metrópoles como em cidades menores, com a mesma dedicação.
Durante o Movimento Você e a Paz, idealizado por ele, Divaldo Franco tem visitado, há 17 anos, os bairros populosos da cidade de Salvador, levando-lhes a mensagem de paz. Esse movimento está sendo propagado em vários países da Europa, como: Portugal, França e Espanha, e nos Estados Unidos e Paraguai, levando, dessa maneira, a proposta urgente da paz a todas as nações.
            A homenagem deste sábado marcou os 55 anos do Complexo Educacional Santa Cecília e aos 20 anos do curso de extensão em Ciências, Saúde e Espiritualidade. O título outorgado deveu-se aos reconhecimento da instituição de ensino às múltiplas atividades de Divaldo em favor dos ideais de pacifismo e de amor ao próximo.
            A Lei Moral é aquela que existe no Universo e que traz em seu bojo a Lei do Amor, que se mostra como base do próprio Universo. “Na Terra, nos temos um objetivo que é amar. Como nos coloca o Mestre da Galileia, se queres ser feliz, ame.
            Ame sem barreiras, nos diz Divaldo.  Ame sem pretender ser amado. Andre de braços dados com o amor. Ame até doer. Como Madre Tereza de Calcutá, como Chico Xavier.
Em seu relato, Divaldo salientou ainda que em sua busca pela auto-iluminação, ele reconhece ser mais que um dever a sua missão de divulgação da Doutrina Espírita. “A homenagem que hoje recebo transfiro a Allan Kardec, codificador da Doutrina Espírita”.
            Homenagens e total respeito devem ser outorgados ao egrégio codificador. E aqui, me alio à UNISANTA para reverenciar Kardec por ter nos dado uma doutrina que estabelece o Norte da moral.
            A partir da desmistificação de que a Terra seria o centro do universo, a Ciência ganhou novos contornos. Nicolau Copérnico e sua obra são pontos de partida para uma revolução científica. Revolução essa que alargou o pensamento humano. Graças, sobretudo a doutrina iluminista, na França, que veria a Queda da Bastilha, fazendo com que o Absolutismo cedesse lugar aos preceitos libertários.
            A mesma França viveu a fase napoleônica, início da qual reencarnaria Allan Kardec, em Lyon. Ele que codificaria a Doutrina que chamaria a atenção da intelectualidade da França e do mundo, com o surgimento de O Livro dos Espíritos, em 18 de abril de 1857.
            Divaldo descreve a evolução da Ciência em seus muitos segmentos, como a Medicina, a Física, a Química, a Biologia. As muitas descobertas levam a entender que a morte nada mais é do que a transferência de uma dimensão Para outra e não o final de uma existência. A física quântica hoje demonstra às vistas da comunidade científica o que a Codificação de Kardec propunha já no século XIX.   
            A Ciência em sua evolução nos faz entender que o espírito é o princípio inteligente do universo. A física quântica nos demonstra que não existe matéria e sim energia, como já propunha Andre Luiz, nos anos 40, por intermédio da mediunidade de Chico Xavier. Os relatos de experiências de quase morte nos atestam que “o Céu existe”, numa clara referência a existência do mundo espiritual.
            O século XVII, diz Divaldo, foi o período em que houve a ruptura entre a ciência e a religião. Thomas Hobbes, Pierre Gassendi e John Locke, eminentes representantes do pensamento do seu século, romperam com a religião e resgataram o atomismo grego, que, antes, era a teoria adotada por Leucipo, Lucrécio e Demócrito, os quais discrepavam, frontalmente, do idealismo socrático.
Curiosamente, o filósofo Francis Bacon, também do século XVII, escreveu que uma filosofia superficial inclina a mente do homem para o ateísmo, mas uma filosofia profunda conduz as mentes humanas para a religião. E Johannes Kepler, astrônomo e matemático, apresentou as grandes leis universais que falavam a respeito de uma causalidade inteligente.
No século XVIII, como j[á vimos, surge o Iluminismo francês. E o ateísmo grego, recuperado no século XVII, perdurou até o XIX, para atingirmos o século presente, XXI, nas experiências e vivências do homo virtualis.
Ao longo dessa jornada do desenvolvimento intelecto-moral, o ser humano sempre buscou a felicidade, fracassando nesse intento, na maioria das vezes. E assim até os nossos dias.
Divaldo discorreu sobre o desenvolvimento antropossociopsicológico da criatura humana, conforme a doutrina de John B. Watson, psicólogo americano, que afirmou que as primeiras emoções que surgiram nos indivíduos foram: o medo, a ira e, por último, o amor. Sendo o amor relativamente recente em nossas experiências humanas, seria natural concluir que ainda estejamos iniciando o aprendizado e a educação dessa emoção.
Viktor Frankl e Carl Gustav Jung, ambos psiquiatras, ensinaram que todos devemos encontrar e vivenciar um sentido existencial profundo, a fim de evitarmos nos tornar um peso morto na economia social. A ausência de um sentido nobilitante em nossa vida levar-nos-ia ao estado de vazio existencial e, por consequência, a problemas depressivos, bipolares e ao próprio suicídio.
Com base na lei de ação e reação, explicou Divaldo, colheremos no Além exatamente os frutos de nossa semeadura na Terra.
Não por outra razão, disse o orador, foi estabelecido por Allan Kardec, codificador do Espiritismo, que o verdadeiro espírita ou o verdadeiro cristão pode ser reconhecido por sua transformação moral e pelos esforços que empreende para não ser arrastado por suas más inclinações. Esse indivíduo, naturalmente, já compreendeu a realidade e estabeleceu para si a meta da imortalidade gloriosa e rica de paz.
Divaldo asseverou que Jesus foi o único personagem da História que estabeleceu o Amor como diretriz de segurança para o encontro com a paz. Ao anunciar A minha paz vos dou e vo-la dou como o mundo não a pode dar, Jesus estabeleceu a paz como fruto do Amor transcendente, sem exigências, sem condições.
Concluindo, Divaldo nos garante que acima de tudo devemos elevar a voz da alma para agradecer, sobretudo a Deus, pela vida e as coisas que nos cercam mesmo aquelas que ocorrem em nosso duro aprendizado. Devemos agradecer pelo que já recebemos e pelo que vamos receber. Sempre expor o nosso muito obrigado. (Dejair dos Santos, Editor do informativo Novo Espiritismo e Unificação, órgão da USE - União das Sociedades Espíritas Intermunicipal de Santos)
(Informações recebidas em email de Dejair Santos [dejairdossantos57@hotmail.com])



quinta-feira, 23 de junho de 2016

Registro. Divaldo Franco no Centro Espírita Perseverança São Paulo, SP

21/06/2016
Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Mateus 6:33

A noite do dia 21 de junho de 2016 na cidade de São Paulo estava fria,  13° C. Uma persistente garoa tornava a sensação térmica ainda mais baixa.
Todos os que podiam buscavam seus lares para se abrigarem do frio e da umidade. 
Ali, porém, no microcosmo da Metrópole, em sua periferia no bairro da Água Rasa, uma verdadeira multidão apressava-se para se acomodar no majestoso auditório do Centro Espírita Perseverança que se tornou pequeno para acomodar tantos interessados. Salas de apoio com telões foram disponibilizadas. 
Cerca de 5.000 pessoas, com frio, mas movidas pela decisão de se aquecerem com a mensagem de amor, se juntaram expectantes e esperançosas.
Divaldo Franco, retornando de compromissos no exterior, postou-se diante de todos e iluminou-nos a todos com sua mensagem otimista.
Iniciou citando o versículo 33 do capítulo 6 do livro de Mateus ” buscai primeiro o reino de Deus e Sua justiça, e tudo mais vos será acrescentada”.

Ensinamento do Mestre e que compõe o Sermão da Montanha na parte que o célebre professor Carlos Torres Pastorino denomina de Preocupações, versículos nos quais Jesus nos recomenda que não devemos nos preocupar com os bens materiais.
Nesta afirmação – nos ensina Divaldo - Jesus promete, não só a obtenção das coisas espirituais (o reino de Deus), mas também toda e qualquer outra coisa material que não seja contrária àquela.
De maneira simples, mas esclarecedoras, Divaldo nos diz: Todo homem que tiver, de fato, realizado a si mesmo, o seu Eu espiritual e divino, será capaz de realizar tudo fora de si. A realização do sujeito produz a realização dos objetos.
Divaldo enfatiza com suas palavras que o ponto básico é o ensino da NÃO PREOCUPAÇÃO pois não é a ocupação de buscar atender às necessidades materiais que cansa, mas a excessiva preocupação de todos por tudo que é secundário.
As criaturas todas se deixam envolver pelas preocupações ansiosas que causam angústia e descontrolam o emocional, com repercussões físicas.

O silêncio da multidão é eloquente. Todos aguardamos, expectantes, as lições de vida que seguem.
Divaldo, buscando inspiração nas fontes do amor inesgotável e incondicional de Jesus por nós prossegue: O homem não espiritualizado vive na estranha ilusão de que deva realizar, aqui na terra, umas quantas coisas, e, quanto mais coisas externas realizar tanto mais “vitorioso” foi na vida.
Ganhar dinheiro, comprar terrenos, construir casas, fruir grande soma de variados prazeres, adquirir celebridade, fazer um bom casamento, criar filhos, conquistar posição social e política, etc.
Entretanto, tudo isto é realização de metas, no plano horizontal, de algo que é dele, mas que não é ele.
Realiza objetos, não realiza o sujeito. Conhece a fundo todos os recantos no plano horizontal, ignorando, talvez, por completo os mistérios do plano vertical.

E isto porque não aprendeu a lição que já nos foi ensinada há dois mil anos, na teimosia do erro que não quer ver a verdade.
Lição sublime se for seguida, pois os resultados são realmente fabulosos. Só quem o experimentou pode confirmá-lo: não falha jamais a Providência divina!
Para trazer este ensinamento para o campo prático Divaldo cita diversos personagens da humanidade que experimentaram buscar o Reino de Deus e Sua Justiça.
Inicia falando do escritor Leon Tolstoi (Liev Nikolayevich Tolstoi  - 09.09.1828 —  20.11.1910) um dos grandes nomes da literatura russa do século XIX e que publicou os romances Guerra e Paz (no Brasil publicado pela Editora Seguinte) e Anna Karenina (publicado no Brasil pela editora Cosac & Naify), obras que o consagraram no meio literário mundial.
A fama, o destaque e reconhecimento da aristocracia russa – seus pares pois ele era Conde – não conseguia, contudo preencher o vazio que ele sentia.

E em um gesto inesperado, abdicou de seus títulos e passou a viver de forma simples junto dos agricultores de sua antiga propriedade, vivendo uma vida simples e em proximidade à natureza. Buscava o Reino de Deus e Sua justiça.
Em 1.894 trouxe à luz aquela que seria identificada como a grande obra de não ficção de Tolstói: O Reino de Deus Está em Vós (publicado no Brasil pela Editora BestBolso).
Neste livro, Tolstói defende a ideia de que o cristianismo não é uma doutrina abstrata, mas uma proposta prática para a vida.
O livro gerou tanta polêmica que foi vetado pelo czar, e seu autor excomungado pela Igreja Ortodoxa Russa e por essa razão foi publicado pela primeira vez na Alemanha, pois fora banido em seu país de origem, a Rússia.
Anos mais tarde esse livro foi lido por um indiano radicado na África do Sul e que pela cor da sua pele sofria ignominiosa descriminação. Advogado por formação acadêmica, professando o hinduísmo, esse jovem encontrou a motivação para seguir sua missão.
Assim Mohandas Karamchand Gandhi (02.10.1869—30.01.1948) deixou a África do Sul e voltou à, então colônia inglesa da Índia, onde se tornou, mais conhecido como Mahatma (A Grande Alma) Gandhi e, pacificamente, libertou o povo da subjugação inglesa.

E o livro que inspirou Gandhi, anos mais tarde caiu nas mãos do americano Martin Luther King Junior (15.01.1929—04.04.1968) um pastor protestante que se tornou um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, e no mundo, com uma campanha de não violência e de amor ao próximo.
Exemplos basilares dos quais se serviu Divaldo para nos mostrar as consequências da vivência dos postulados de Jesus.
Ali, em pé, do alto da tribuna conclui Divaldo: Não estamos aqui para sofrer.
Deus estabeleceu leis plenas de sabedoria, que só têm por objetivo o bem.
Se o homem se adaptasse rigorosamente às leis divinas, evitaria os males mais agudos e viveria feliz na Terra.
A saciedade é o limite colocado por Deus à satisfação das necessidades do homem O sofrimento nos alcança quando violamos as leis divinas.
A multidão foi deixando as salas que ocuparam e dirigindo-se para seus lares.
O frio e a garoa aumentaram de intensidade. Traziam os corpos enregelados, mas os corações aquecidos pela mensagem de Jesus, o tipo mais perfeito que Deus deu aos homens para lhes servir de Modelo e Guia. O Modelo que jamais nos abandona.

   Fotos: Sandra Patrocinio
   Texto: Djair de Souza Ribeiro


 (Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)

Espanhol

DIVALDO FRANCO -
Centro Espírita PERSEVERANCIA - São Paulo, 21/06/2016.


...Sino, buscad primero su reino y su justicia, y todas estas cosas os serán agregadas. (Mateo, 6:33.)

La noche del día 21 de junio de 2016, en la ciudad de San Pablo, estaba fría: 13° C. Una persistente garúa hacía que la sensación térmica pareciera aún más baja. Todos los que podían iban hacia sus hogares, para abrigarse del frío y de la humedad. Allí, mientras tanto, dentro del microcosmos de la metrópolis, en su periferia, en el barrio del Água Rasa, una verdadera multitud se apresuraba para hallar su ubicación, en el majestuoso auditorio del Centro Espírita Perseverança, que resultó pequeño para contener a tantos interesados y debieron habilitarse salas de apoyo, con telones. 
Cerca de 5.000 personas, con frío, pero impulsadas por la decisión de recibir el abrigo del mensaje de amor, se congregaron expectantes y esperanzadas.
Divaldo Franco -de retorno después de haber atendido compromisos en el exterior- se ubicó delante de todos, y nos iluminó con su mensaje optimista. Comenzó citando el versículo 33 del capítulo 6 del Evangelio de Mateo: Buscad primero el Reino de Dios y su justicia, y todo lo demás os será añadido.
Esta enseñanza del Maestro, compone el Sermón de la Montaña, en el párrafo que el célebre profesor Carlos Torres Pastorino denomina Preocupaciones, versículos en los cuales consta la recomendación de Jesús, acerca de que no debemos preocuparnos por los bienes materiales. En esta declaración –nos enseña Divaldo- Jesús promete no sólo la obtención de las cosas espirituales (el Reino de Dios), sino también toda otra cosa material que no sea contraria a aquella.
De una manera simple, pero esclarecedora, Divaldo expresa: En todo hombre que se haya -de hecho- realizado a sí mismo, su Yo espiritual y divino será capaz de realizar todo aquello que sea exterior a él; la realización del sujeto produce la realización de los objetos.
Divaldo enfatiza, con sus palabras, que el punto básico es la enseñanza acerca de la NO PREOCUPACIÓN, pues no es la ocupación de atender a las necesidades materiales lo que cansa, sino la excesiva preocupación por lo que es secundario.
Todas las criaturas se dejan envolver por las preocupaciones y por la ansiedad, las cuales causan angustia y generan un descontrol emocional, con repercusiones físicas.
El silencio de la multitud es elocuente. Todos aguardamos, expectantes, las lecciones de vida que siguen.

Divaldo, buscando inspiración en las fuentes del amor inagotable e incondicional de Jesús por nosotros, prosigue: El hombre que no se ha espiritualizado vive con la extraña ilusión de que debe realizar, aquí en la Tierra, unas cuantas cosas, y que cuantas más cosas externas realice tanto más victorioso habrá sido en la vida.
Ganar dinero, comprar terrenos, construir casas, disfrutar de una grand cantidad de variados placeres, adquirir celebridad, realizar un buen casamiento, criar hijos, conquistar una posición social y política, etc.
Entre tanto, todo esto es la concreción de metas, en el plano horizontal, de algo que es de él, pero que no es de él.
Realiza objetos, no realiza al sujeto. Conoce a fondo todos los rincones, en el sentido horizontal, e ignora, tal vez por completo, los misterios del ámbito vertical.
Y esto se debe a que no aprendió la lección que se nos enseñó hace dos mil años; obstinado en el error, no quiere ver la verdad.
Una lección sublime, si fuera aplicada, pues los resultados son realmente fabulosos. Sólo quien lo ha intentado puede confirmarlo: ¡No falla jamás la Providencia divina! Para trasladar esta enseñanza al terreno práctico, Divaldo cita a diversos personajes de la humanidad, que experimentaron la búsqueda del Reino de Dios y su Justicia.

Comienza hablando del escritor León Tolstoi (Liev Nikolayevich Tolstoi, 09.09.1828 — 20.11.1910), uno de los grandes nombres de la literatura rusa del siglo XIX, que publicó las novelas Guerra y Paz, en el Brasil publicada por la Editora Seguinte, y Anna Karenina, publicada en el Brasil por la EditoraCosac & Naify, obras que lo consagraron en el ámbito literario mundial. La fama, la estima y el reconocimiento de la aristocracia rusa –sus pares, pues él era conde– no conseguía, sin embargo, llenar el vacío que él experimentaba.
Y adoptando una decisión inesperada, abdicó de sus títulos y dio comienzo a una forma de vida simple, junto a los agricultores de su antigua  propiedad, para vivir una vida sencilla, en contacto con la naturaleza. Iba en busca del Reino de Dios y su justicia. En 1894 publicó la que sería identificada como la gran obra de Tolstoi, que no fue de ficción: El Reino de Dios está en vosotros (publicada en el Brasil por la Editora BestBolso). En este libro, Tolstoi defiende la idea de que el cristianismo no es una doctrina abstracta, sino una propuesta práctica para la vida. El libro generó tanta polémica que fue prohibido por el zar, y su autor fue excomulgado por la Iglesia Ortodoxa Rusa y, por esa razón, fue publicado por primera vez en Alemania, pues había sido prohibido en su país de origen: Rusia.
Años más tarde, ese libro fue leído por un hindú radicado en África del Sur, quien por el color de su piel sufría una ignominiosa descriminación. Abogado, por su formación académica, profesaba el hinduísmo; ese joven encontró la motivación para seguir con su misión. Así fue que Mohandas Karamchand Gandhi (02.10.1869 - 30.01.1948) dejó África del Sur y retornó a la entonces colonia inglesa de la India, donde fue más conocido como Mahatma (Alma Grande) Gandhi y, pacíficamente, liberó al pueblo de la subyugación inglesa.

Y el libro que inspiró a Gandhi, años más tarde llegó a las manos del norteamericano Martin Luther King Junior (15.01.1929-04.04.1968), un pastor protestante que se convirtió en uno de los más importantes líderes del movimiento de defensa de los derechos civiles de los negros, en los Estados Unidos de Norteamérica (USA) y en el mundo, con una campaña de no violencia y de amor al prójimo. Esos fueron los ejemplos básicos, de los cuales se valió Divaldo para mostrarnos las consecuencias de la vivencia de los postulados de Jesús. Allí, de pie, desde la tarima, concluyó Divaldo: No estamos aquí para sufrir. Dios estableció leyes plenas de sabiduría, cuyo único objetivo es el bien. Si el hombre se adaptase rigurosamente a las Leyes Divinas, evitaría los males más agudos y viviría feliz en la Tierra. La saciedad es el límite que Dios ha colocado para la satisfacción de las necesidades del hombre. El sufrimiento nos llega cuando violamos las Leyes Divinas.

La multitud fue abandonando las salas donde había estado instalada, para regresar a sus hogares. El frío y la garúa se hicieron más intensos. Los cuerpos se habían helado, pero los corazones estaban abrigados por el mensaje de Jesús, el ejemplo más perfecto que Dios le dio a los hombres para que les sirviera de Modelo y Guía. El Modelo que jamás nos abandona.

   Fotos: Sandra Patrocinio
   Texto: Djair de Souza Ribeiro


(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)