domingo, 31 de janeiro de 2016

Registro. Palestra de Divaldo Franco no Centro Espírita “Caminho da Redenção”. Salvador, BA

Uma noite onde todos fomos convidados a sermos felizes. Foi assim que o médium e orador espírita Divaldo Pereira Franco conduziu a reunião doutrinária deste sábado dia 30 de janeiro 2016 discorrendo sobre o carnaval, a busca incessante de prazeres imediatos que atinge os sentidos físicos e são sensações temporárias mas não felicidade.
Divaldo, após a prece inicial, divulgou que nossa juventude estará realizando o 9º Encontro de Reflexões nos dias de carnaval. Ocasião que nós, adultos, estaremos reunidos com os jovens para debatermos temas que nos levem a reflexões profundas à luz do espiritismo. E quem quiser se inscrever e saber informações sobre horários de chegada, entrada e saída basta acessar o site:

O Encontro ocorrerá entre os dias 6 a 9 de fevereiro.
Também recordou o 8° Congresso Espírita Mundial que se realizará entre os dias 7 e 9 de outubro em Lisboa e enfatizou a importância dessa data que além de ser o mês de nascimento de Allan Kardec, foi em 9 de outubro de 1861 que ocorreu o Auto da Fé de Barcelona, quando foram queimadas em praça pública 300 volumes de obras espíritas que Kardec havia remetido à Maurice Lachâtre.
Também fez referência a nossa Revista bimestral Presença Espírita e que já está disponível a de janeiro/fevereiro 2016. E que podemos recebê-la em casa procedendo a assinatura anual:
O Semeador de Estrelas iniciou sua exposição se referindo a um e-mail recebido de um amigo residente na Austrália que lhe contara sobre uma nova filosofia de vida que se ajustou perfeitamente e que tem por base a vida inútil e a falta de sentido da vida. O maior médium da atualidade se disse surpreso principalmente se meditarmos pela obra de Viktor Frankl, notável psiquiatra austríaco que conviveu nos campos de concentração de Auschwitz, que se preocupava em não morrer para contar a humanidade os horrores do nazismo. E assim o fez, salvando vários judeus da morte pelo suicidio. Frankl, fundador da logoterapia ( Terceira Escola Vienense de Psiquiatria), se dedicou a explorar a fronteira entre a psicoterapia e a filosofia com foco na questão do sentido da vida e os valores humanos, um tópico que se tornou central em sua vida profissional.
Divaldo, afirma que a vida tem um significado, nós é que não damos o devido valor ao significado da nossa existência e preferimos as satisfações imediatas, os prazeres, as facilidades, mesmo sabendo das consequências perturbadoras.
E discorreu sobre toda a história do carnaval que teve sua origem na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a. C. onde os gregos realizavam cultos de agradecimento aos deuses, e recordou que o Papa Gregório I, em 590 d.C. oficializa o carnaval como uma festa cristã católica, antecedendo a quaresma, período de 40 dias quando os cristãos deveriam se abster de carne.
Ensinou-nos que a palavra deriva da frase: carne nada vale! A carne nada vale, chegamos ao ponto da degradação moral que todos acompanhamos pela mídia. A falta de respeito, de ética, a luxúria, o seu valor é o prazer, a exorbitância, a falta de comportamento que levam as pessoas ao máximo da nudez, só os apetites mais perturbadores que de nenhuma maneira preenchem o vazio existencial.
Prolifera-se assim, abusos de toda natureza, não apenas sexuais mas de violência, agressividade, despudor, como parte das nossas necessidades, dos nossos conflitos. ...”Resolvemos viver 360 dias de máscara e 5 dias desmascarados porque resolvemos jogar para fora tudo aquilo que somos’...
E a bebida? Bebem todo o carnaval. Divaldo pergunta: ..." isso é aproveitar? Não. Isso é degradar-se, é destruir-se. Será que para nos sentirmos felizes precisamos de uísque? De cerveja? Da droga? Isso é um transtorno. Não é saúde! Porque podemos nos sentir felizes em qualquer coisa, com uma paisagem"... Aquilo que atinge os sentidos físicos, a extravagância, o gozo, o prazer exaustivo, isso não é felicidade. São apenas sensações.
Para Jesus a felicidade não era desse mundo. Porque no mundo tudo é transitório. Como diz Vicente de Carvalho a felicidade nunca está onde sempre nos encontramos e sim onde a pomos e nunca pomos onde estamos.
Mas porque a felicidade não é desse mundo? Divaldo conta a história do lenhador que recebeu um homem santo em sua humilde casa e este senhor lhe sugeriu entrar na Floresta. E assim o fez, enriquecendo-se demasiadamente pois passou a explorar madeiras e uma valiosa mina mas junto com a fortuna vieram os problemas decorrentes desse comércio como a administração da serraria, afastamento de seus filhos que foram estudar no exterior e faltou o que a fortuna não lhe havia preenchido, um certo vazio existencial. Sua vida virou um verdadeiro inferno. E ele se deu conta que era mais feliz quando vendia lenha. Lembrou-se da voz do homem santo. E começou a refletir: de onde vim? Para onde vou? Qual é o sentido da vida? E ao viajar para dentro ele encontrou a plenitude.
E foi com essa mensagem que Divaldo Franco encerrou a reunião nos lembrando que essa é a proposta de Jesus Cristo. O reino dos céus está dentro de nós. É necessário viajarmos para dentro, procurarmos entender o sentido da vida e cada momento que passa, não retorna. É necessário fazermos uma viagem para perguntarmos qual é o sentido de nossa vida. Porque no dia do retorno espiritual iremos encontrar a realidade da consciência, que é a imortalidade. Somos seres imortais. Essa é a grande proposta que está no Evangelho de Jesus. E Jesus nos deu a prova, retornando mais de 8 vezes para que pudéssemos constatar que a morte é apenas uma mudança de estado vibratório. Mas que não basta conhecermos a técnica, sabermos como fazer. Nossas qualidades morais é que nos darão as forças e as resistências para o enfrentamento com aqueles espíritos infelizes que a semelhança de criaturas humanas se comprazem do mal, se divertem com situações negativas, tem satisfação ao ver o nosso sofrimento.
Então, não é necessário que nós abdiquemos dos próximos dias de carnaval. Podemos nos divertir naturalmente mas reservemos algumas horas para meditação, reflexão, fazendo uma viagem interior. ...”A felicidade é um estado de consciência tranquila, pelo dever cumprido, da ação da caridade, da misericórdia e da compaixão, e tudo isso podemos repartir com os outros”...
     Texto e fotos:  Maria Rachel Coelho

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Seminário com Divaldo Pereira Franco Franca, SP



Inscrições e informações pelo fone - (16) 3721-8282
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USEFRANCA
União das Sociedades Espíritas Intermunicipal de Franca
R. Major Claudiano, 2185
Centro, Franca, SP
1637243178


(Informação recebida em email de usefranca@googlegroups.com; em nome de; USE Intermunicipal de Franca [usefranca@gmail.com])

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Registro. III Congresso Espírita Paraense Belém, PA


III Congresso Espírita Paraense, manhã de 16 de janeiro de 2016


Com o tema: “Justiça Divina: Consolo para a Humanidade”, o médium e orador espírita Divaldo Pereira Franco abriu o 2º dia do III Congresso Espírita Paraense na manhã de 16 de janeiro de 2016. Com o pensamento do notável filósofo latino Cícero, “ A história é a pedra de toque que desgasta o erro e faz brilhar a verdade”, Divaldo citou que dezesete séculos depois, o notável cientista Lord Bacon, estabeleceu que uma filosofia superficial leva a mente humana ao materialismo, mas uma filosofia profunda conduz a mente humana a verdadeira religião. 

Recorrendo a Heródoto de Halicarnasso narra que no século VII a.C. vivia na Lídia, país que hoje corresponde à Turquia, o homem mais feliz do mundo.
Creso, Rei da Lídia, fora famoso pela sua riqueza, a qual foi atribuída à exploração das areias auríferas do Pactolo, rio afluente do Hermo onde, segundo a lenda, se banhara o Rei Midas (que transformava em ouro tudo o que tocava). Mandou construir o Templo de Ártemis em Éfeso.
Creso tinha dois filhos, um deles era surdo-mudo e o outro, naturalmente seria seu sucessor. E o rei sabendo de uma previsão de um grande clarividente grego, cego, de que, o reino da Lídia seria destruído e seu filho sucessor morto com uma lança, resolve fazer uma experiência, que hoje chamaríamos de uma investigação parapsicológica, testar se existiam os deuses. Reuniu os embaixadores no palácio e os mandou a diferentes países para que eles em contato com os sacerdotes os consultassem sobre o que estaria fazendo Creso em Sardis. Os embaixadores que haviam ido ao mais famoso templo da Grécia, os disseram: estávamos em Delfos defronte da Pitonisa que se encontrava numa convulsão e por sua boca falava o deus Apolo, que disse: vejo nesse momento na cidade de Sardis, o rei ensangüentado, ele acaba de matar uma tartaruga velha e está matando agora um cordeiro novo, pega os pedaços dos dois animais coloca dentro de uma panela de metal com água e ervas perfumadas e começa a coser, o perfume sai do subsolo e toma conta do palácio. Foi então, que o rei levantou-se e gritou: existem os deuses, é verdade, eu fiz uma coisa exótica que não passaria pela cabeça de ninguém, exatamente como relatado. Este é o primeiro fato paranormal da história.  
Tempos depois, conforme profetizado pelo médium, seu filho fora assassinado pelo filho do rei Midas, no bosque enquanto se divertiam. Creso lembrou-se que haviam três anos que passava por Sardis o homem mais sábio do mundo, Sólon, entre os 7 sábios da Grécia, Sólon era o mais destacado. Resolveu convidá-lo para um banquete. O filósofo visitou todas as dependências do palácio afim de que avaliasse as riquezas de Creso. Mas olhava tudo com indiferença. Então, Sólon, conheces alguém mais feliz do que eu? - perguntou o rei. E Sólon, decepcionando o rei respondeu que sim. E em sua despedida deu-lhe um conselho: rei, a gente só sabe se a criatura é realmente feliz depois que ela morre. É preciso aguardar a última cena para então sabermos se fomos vitoriosos.
Levado pelo orgulho, Creso declarou guerra aos persas mas foi derrotado e feito prisioneiro. Os persas o amarraram para queimá-lo vivo. Foi quando, já esperando seu destino final, gritou: Oh, Sólon, como tu tinhas razão, a desgraça acompanhou a minha vida, matou meu filho amado, deixou-me só e agora não posso defender nem meu filho doente. Ciro que era perverso, tinha em Sólon o seu pedagogo  e seu mestre e quando ouviu Creso referir-se a ele, comovido com a história,  mandou que o libertassem, colocando-o ainda como seu tesoureiro na Pérsia, para que administrasse os seus bens, para que nunca viesse a esquecer que a felicidade é fugaz mas a sabedoria é para sempre. 
Todo o efeito, dirá Allan Kardec, vem de uma causa, logo todo efeito inteligente vem de uma causa inteligente. A base  filosófica da doutrina espírita não é superficial porque se assim fosse levaria o pensamento da criatura humana ao materialismo. É uma base sólida da ciência física. É uma base lógica, então leva à reflexão, a verdadeira religião. O efeito é o nosso processo de evolução. Deus nos criou porque ele é a fonte geradora da vida e ele nos criou como essência, o psiquismo porém com todas as propriedades divinas. Por isso Jesus disse: vós sois deuses, podem fazer tudo que eu faço e muito mais. O espírito Joanna de Ângelis nos garante que nós somos luz, da divina luz gerados. E  temos que desenvolver esse Deus interno, que é esse Cristo interior porque o Reino dos Céus está dentro de nós. E aquilo que é verdade, diz a filosofia psicológica, está em nosso mundo íntimo. Para que nós encontremos a felicidade teremos que viajar para dentro. Toda viagem pra fora é dos sentidos, é do extinto, é do prazer, é do poder, transitórios. Toda viagem para dentro é do saber, é do identificar, é do descobrir-se. Por isso, na questão 919 do Livro dos Espíritos, o codificador pergunta: qual o método mais eficaz para ser feliz neste mundo e superar as más inclinações?
A doutrina de Carlos Jung  nos diz que as más inclinações são a nossa sombra, o arquétipo, sombra, a nossa herança, antropossociopsicológica, porque aquele psiquismo passou pelos diferentes reinos da natureza foi aglutinação de moléculas na pedra, no mineral; foi a sensibilidade da seiva no vegetal; foi o instinto no animal; é a inteligência no homem; a intuição no anjo, assim sucessivamente, até a perfeição relativa porque a absoluta é Deus e não nos está destinada.
Então nesse processo evolutivo vamos acertando e errando. Os acertos nos promovem, os erros nos estancam. A reencarnação nos permite repetir a experiência para que os erros sejam transformados em conquistas. É necessário que nos curemos do individualismo, do sexismo, do consumismo, que são os três gigantes da alma da atualidade. São as três fases básicas da função animal, comer, dormir e fazer sexo. Todas são automáticas. Prazer que proporciona satisfação e raramente a emoção.
O Conferencista ainda discorre sobre as primeiras emoções que surgiram: o medo, a ira e o amor. São as três emoções básicas. Essas duas primeiras devem ter aproximadamente 100 mil anos. O amor é mais jovem. Por isso é mais difícil amar do que ter raiva. E Divaldo ensina que através do nosso autoconhecimento, vamos identificando nossos pontos vulneráveis, as nossas fragilidades emocionais, e corrigindo-as,  para que as nossas imperfeições morais sejam convertidas em manifestações de amor .  Que jamais poderemos nos colocar numa postura agressiva,  vingativa, porque é uma causa e o efeito virá inadivertidamente. ...”Se ele me apunhalou é porque eu devo, estou me liberando das leis que eu violei”...
Conhece-se o verdadeiro espírita pelo esforço que depreende para ser hoje melhor do que ontem para ser amanhã melhor do que hoje. Lutando sempre contra as más imperfeições. Lutando contra a sombra para podermos encontrar o Reino dos Céus.
Logo, essa doutrina da lógica é a do bom tom, é a doutrina da razão. Tudo obedece a Lei de causa e efeito, daí não existe justiça. A misericórdia divina chama-se amor.
Citando uma lição de Emmanuel para Chico Xavier, esclarece-nos que, a lei não cobra dente por dente, olho por olho porque o amor cobre a multidão dos pecados, o bem que nós fazemos anula o mal que nós fizemos. Se erramos, nem por isso devemos nos atormentar, é como ficássemos em débito para com a Luz Divina. Mas a medida que amamos, protegendo uma criança desamparada, uma pessoa idosa e sofrida, desenvolvendo o sentimento da solidariedade, todo o amor que eu fizer, anula o mal que eu fiz. E consigo quitar-me. Talvez o espírito vítima fique com mágoa de mim e um dia nós dois acertaremos na grande jornada da evolução. Daí a doutrina espírita é consoladora, ela é portadora de um consolo extraordinário para a humanidade.
E encerra com mais alguns ensinamentos: ...”que não devemos nos perturbar com a morte, e sim agradecer a Deus a presença desse ser espiritual, que se foi bom na Terra estará melhor, e se não foi tão bom assim estará necessitando de nós, que devemos orar por ele; que o significado da vida é construir nossa imortalidade. E em nome dessa imortalidade e triunfo eu vos convoco para entenderes da Justiça Divina e nunca reagir-lhes. Reagir é o extinto, fase primária. Agir é reflexionar, logicar e tomar a atitude correta”... Que a vida só tem um sentido: servir, aquele que não aprender a servir não encontrará a felicidade que Creso não encontrou com o dinheiro.
Ao final da Conferência, Divaldo respondeu às perguntas de presentes e internautas, dentre elas: O passe espírita: O que é o passe e quando nós devemos nos dirigir a uma Casa Espírita para receber o passe; Qual a diferença entre provação, expiação e reparação; como amar a Deus acima de todas as coisas; Se há um tempo determinado para reencarnar ou depende de merecimento; Como podemos controlar o desejo sexual; e se tem se encontrado com freqüência com Chico Xavier.
               Texto: Maria Rachel Coelho Pereira

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)


EM ESPANHOL

III CONGRESO ESPÍRITA PARAENSE, mañana del 16 de enero de 2016.

Con el tema Justicia Divina: consuelo para la humanidad, el médium y orador espírita Divaldo Pereira Franco comenzó el segundo día del III Congreso Espírita Paraense,  por la mañana del 16 de enero de 2016. A partir del pensamiento del ilustre filósofo latino CicerónLa historia es la piedra de toque que desgasta el error y hace brillar la verdad, Divaldo manifestó que diecisiete siglos después, el destacado científico Lord Bacon estableció que una filosofía superficial conduce a la mente humana al materialismo, pero una filosofía profunda conduce a la mente humana a la verdadera religión. 

Haciendo referencia a Herodoto de Halicarnaso, narra que en el siglo VII a.C. vivía en Lidia -un país que hoy pertenece a Turquía-, el hombre más feliz del mundo.
Creso, rey de Lidia, era famoso por su riqueza, la cual fue atribuida a la explotación de las arenas auríferas del Pactolo, un río afluente del Hermo donde, según la leyenda, se había bañado el Rey Midas, que transformaba en oro todo lo que tocaba. Ordenó construir el Templo de Artemisa en Éfeso.
Creso tenía dos hijos: uno de ellos era sordomudo y el otro, naturalmente, sería su sucesor. El rey tenía conocimiento de la premonición de un famoso clarividente griego, ciego, acerca de que el reino de Lidia sería destruido, y que su hijo -que lo sucedería- iba a morir atravesado por una lanza, por lo tanto resolvió hacer una experiencia a la que hoy denominaríamos investigación parapsicológica, a fin de verificar la existencia de los dioses. Reunió a los embajadores en el palacio, y los envió a diferentes países de modo que, en contacto con los sacerdotes, ellos los consultaran sobre qué estaría haciendo Creso en Sardis. Los embajadores, que habían ido al más famoso templo de Grecia, le informaron: estábamos en Delfos delante de la pitonisa, que se encontraba en una convulsión y por su boca hablaba el dios Apolo, quien dijo: Veo en este momento, en la ciudad de Sardes, al rey ensangrentado, porque acaba de matar a una tortuga vieja, y ahora está matando un cordero joven; toma los pedazos de los dos animales y los coloca dentro de una olla de metal que contiene agua y hierbas perfumadas, y comienza a cocinarlos; el aroma se expande desde el subsuelo a todo el palacio. Fue, entonces, que el rey se puso de pie y exclamó: Existen los dioses, es verdad, hice algo extravagante que no pasaría por la cabeza de nadie, exactamente según lo relatado. Este es el primer acontecimiento paranormal de la Historia.  
Algún tiempo después, de conformidad con lo profetizado por el médium, su hijo fue asesinado por el hijo del rey Midas en el bosque, mientras se divertían. Creso recordó que hacía tres años que pasaba por Sardis el hombre más sabio del mundo: Solón. Entre los siete sabios de Grecia, Solón era el más destacado. Decidió invitarlo a un banquete. El filósofo visitó todas las dependencias del palacio, a fin de que evaluase las riquezas de Creso. No obstante, Solón miraba todo con indiferencia. Entonces el rey le preguntó: -Solón ¿conoces a alguien más feliz que yo? Y Solón, decepcionando al rey, respondió que sí. Luego, en el momento en que se despedía, le dio un consejo: -Rey, sólo se sabe si una persona es realmente feliz, después de que muere. Es preciso esperar la última escena, para saber si hemos salido victoriosos.
Impulsado por el orgullo, Creso declaró la guerra a los persas, pero fue derrotado y tomado prisionero. Los persas lo ataron con intención de quemarlo vivo. Fue entonces que, aguardando su destino final, gritó: ¡Oh, Solón, cuánta razón tenías; la desgracia acompañó a mi vida, mató a mi hijo amado, me dejó solo y ahora no puedo defender siquiera a mi hijo enfermo. Ciro, que era perverso, consideraba a Solón como su pedagogo y su maestro, de modo que cuando escuchó que Creso hacía referencia a él, conmovido con su relato, ordenó que lo liberasen y, además, lo nombró su tesorero en Persia, para que administrase sus bienes, a fin de que nunca se olvidara de que la felicidad es fugaz, pero la sabiduría siempre permanece. 

Todo efecto, dirá Allan Kardec, proviene de una causa; luego, todo efecto inteligente proviene de una causa inteligente. La base  filosófica de la Doctrina espírita no es superficial, porque si así fuera conduciría el pensamiento de la criatura humana al materialismo. Es una base sólida de la ciencia física. Es una base lógica, que por consiguiente conduce a la reflexión, a la verdadera religión.El efecto es nuestro proceso de evolución. Dios nos creó porque Él es la fuente generadora de la vida, y nos creó como esencia; la psiquis, por consiguiente, contiene todas las propiedades divinas. Por eso, Jesús dijo: Vosotros sois dioses; pueden hacer todo lo que yo hago y mucho más. El Espíritu Joanna de Ângelis nos garantiza que somos luz, generados por la divina Luz. Y nos cabe desarrollar ese Dios interno, que es el Cristo interior, porque el Reino de los Cielos está dentro de nosotros. Y aquello que es verdad, expresa la filosofía psicológica, está en nuestro mundo íntimo. A fin de encontrar la felicidad, deberemos viajar hacia adentro. Todos los viajes hacia afuera implican los sentidos, corresponden al instinto, al placer, al poder, son viajes transitorios. Todos los viajes hacia adentro corresponden al saber, pertenecen al proceso de identificarse, de descubrirse. Por eso, en la pregunta 919 de El Libro de los Espíritus, el Codificador pregunta: ¿Cuál es el método más eficaz para ser feliz en este mundo y superar las malas inclinaciones?
La doctrina de Carl Jung expresa que las malas inclinaciones son nuestra sombra, el arquetipo sombra, nuestra herencia antroposociopsicológica, porque ese psiquismo pasó por los diferentes reinos de la naturaleza, fue aglutinación de moléculas en la piedra, es decir en el mineral; fue la sensibilidad de la savia en el vegetal; fue el instinto en el animal; es la inteligencia en el hombre; la intuición en el ángel, y así sucesivamente, hasta alcanzar la perfección relativa, porque la perfección absoluta es Dios y no nos está destinada.
Entonces, en ese proceso evolutivo vamos acertando y errando. Los aciertos nos promueven, los errores nos estancan. La reencarnación nos permite repetir la experiencia para que los errores sean transformados en conquistas. Es necesario que nos curemos del individualismo, del sexismo, del consumismo, que son los tres gigantes del alma de la actualidad. Son las tres fases básicas de la función animal: comer, dormir y hacer sexo. Todas son automáticas. Un placer que proporciona satisfacción, pero que raramente involucra a la emoción.
El disertante alude, además, a las primeras emociones que surgieron: el miedo, la ira y el amor. Son las tres emociones básicas. Las dos primeras deben tener aproximadamente 100 mil años. El amor es más joven. Por eso es más difícil amar que tener rabia. Y Divaldo enseña que a través de nuestro autoconocimiento, vamos identificando nuestros puntos vulnerables, nuestras fragilidades emocionales, y las vamos corrigiendo,  para que nuestras imperfecciones morales sean convertidas en manifestaciones de amor . Que jamás podamos colocarnos en una actitud agresiva, vengativa, porque es una causa y el efecto vendrá sin que lo advirtamos. ...Si él me apuñaló es porque yo tengo una deuda; me estoy liberando de las leyes que he violado...
Se conoce al verdadero espírita por el esfuerzo que realiza para ser hoy mejor que ayer, y para ser mañana mejor que hoy. Luchando siempre contra las malas inclinaciones. Luchando contra la sombra para que podamos encontrar el Reino de los Cielos.
Por consiguiente, esa doctrina de la lógica es la doctrina del buen tono, es la doctrina de la razón. Todo obedece a la Ley de causa y efecto, fuera de ella no existe justicia. La Misericordia divina se denomina amor.
Citando una lección de Emmanuel para Chico Xavier, nos explica que la Ley no se cobra diente por diente, ojo por ojo, porque el amor cubre la multitud de los pecados. El bien que hacemos anula el mal que hemos hecho. Si nos equivocamos, no por eso debemos atormentarnos, es como si quedásemos en deuda con la Luz Divina. Pero, a medida que amamos, protegiendo a un niño desamparado, a una persona anciana y sufrida, desarrollando el sentimiento de solidaridad, todo el amor que experimente, anula el mal que haya hecho. Y consigo liberarme. Tal vez el Espíritu que es víctima quede con resentimiento por mí, y un día nosotros dos confluiremos en la gran jornada de la evolución. Por eso la Doctrina espírita es consoladora, porque es portadora de un extraordinario consuelo para la humanidad.
Y concluye con algunas otras enseñanzas: ...que no debemos perturbarnos con la muerte, sino agradecer a Dios la presencia de ese ser espiritual, que si ha sido bueno en la Tierra estará mejor, y si no fue tan bueno estará necesitándonos, para que oremos por él; que el significado de la vida es construir nuestra inmortalidad. Y en nombre de esa inmortalidad triunfal, os convoco a que entendáis la Justicia Divina, y a que nunca nos rebelemos. Reaccionar es el instinto, la fase primaria. Actuar es reflexionar con lógica y adoptar la actitud correcta... Que la vida sólo tiene un sentido: servir. Aquel que no aprende a servir no encontrará la felicidad, como Creso no la encontró con el dinero.
Al finalizar la conferencia, Divaldo respondió a las preguntas de los presentes y de los internautas; entre otras, las siguientes: El pase espírita; qué es el pase y cuándo debemos dirigirnos a una Casa Espírita para recibir el pase; cuál es la diferencia entre prueba, expiación y reparación; cómo amar a Dios por encima de todas las cosas; si hay un tiempo determinado para reencarnar, o depende del merecimiento; cómo podemos controlar el deseo sexual; y si se ha encontrado con frecuencia con Chico Xavier.

               Texto: Maria Rachel Coelho Pereira

(Texto em espanhol recebido em email da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)




segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Registro. Divaldo Pereira Franco na abertura do III Congresso Espírita Paraense. Belém, PA



DIVALDO FRANCO ABRE III CONGRESSO ESPÍRITA PARAENSE
Ao som da música Paz pela Paz, de autoria de Nando Cordel, tocada e cantada pelo Grupo Sol da Vida e depois de assistir a um vídeo que mostrou um pouco de sua trajetória e também a história da Mansão do Caminho para os internautas e para 5 mil presentes no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, o médium e orador espírita Divaldo Pereira Franco abriu o III Congresso Espírita Paraense, na noite do dia 15 de janeiro de 2016.
Suas primeiras palavras foram de gratidão e transferiu a homenagem de receber das mãos de crianças e adolescentes 88 rosas brancas, à figura incomparável de Allan Kardec, graças a quem: ...” é possível manter o equilíbrio emocional, psíquico pelo conhecimento do espiritismo”... Divaldo lembrou a todos que aprendeu a amar Belém e o Estado do Pará, desde que esteve pela primeira vez no Teatro da Paz na década de 50 e nunca mais esqueceu esta terra em suas peregrinações doutrinárias. Um presente na semana dos 400 anos de Belém.

O homenageado, iniciou sua palestra, O Amanhecer de uma Nova Era, fazendo uma reflexão panorâmica de fatos históricos recheados de guerras e calamidades e nos mostrou que podemos ter esperança e a consolação que a reencarnação nos dá. A reencarnação é a base para explicar os nossos sofrimentos. Nessa revolução da violência estamos fazendo a transição do mundo de provas, de expiações para o mundo de regeneração. Amanhece um dia novo. Essa é uma aurora de bênçãos. Quando a dor fugirá da Terra. Já estão reencarnadas centenas de milhares de almas nobres, crianças geniais na música, na matemática, nas artes variadas, na ciência, estamos entrando numa era nova de bênçãos que é o Reino dos Céus, asseveram os espíritos nobres que está havendo uma mutação dos nossos genes como houve no passado por ocasião dos visitantes de capela para que o corpo do futuro possa resistir as enfermidades de natureza degenerativa.

Começando pelo Primeiro Triunvirato estabelecido em 59 a.C., na República Romana, entre Júlio César, Pompeu, o Grande e Marco Licínio Crasso. Três homens que representaram o auge do poder até o desequilíbrio, quando Roma estremece nas bases e o trio irado desaparece para reaparecer nos anos 39 a.C., agora sob o comando de um homem jovem que se passava por filho de Cesar. Tratava-se de Caio Julio Otaviano. Periodicamente, espíritos em suas evoluções vêem reencarnando para promover o progresso na Terra. Vem o Segundo Triunvirato, com Antonio Ottaviano, Marco Antonio e Lépido que se tornam os governantes de Roma. Mas Marco Antônio formou uma aliança com a ex amante de César, a rainha Cleópatra, pretendendo usar as fortunas do Egito para dominar Roma. Uma terceira guerra civil eclode entre Otaviano e Marco Antônio. Otaviano então conquista o Egito. E na batalha naval de Áccio, Antonio perde a guerra perde o posto, corre para a residência de Cleópatra e se suicida assim como ela, sabendo que ia ser levada como escrava para Roma.

Finalmente só resta a figura grandiosa de Ottaviano. E também de Lépido, e é nesse período que acontece um dos fenômenos históricos mais notáveis da humanidade porque durante 600 anos Roma sempre estivera em guerra mas Ottaviano era um grande pacificador, amante das letras, das artes, da poesia, naquela época não se reencarnaram os grandes comandantes. Alexandre Magno, da Macedônia, Ciro, rei dos persas, Aníbal, o cartaginês e outros. Reencarnaram-se poetas, homens das letras, como Tito Livio, Salustio, Mecenas e Virgilio, grandes inspirados que transformaram a capital embelezada no centro de cultura do mundo. E muitas vezes, o próprio imperador, mostrou sensibilidade porque estabeleceu uma nova ética para Roma: que só existe governo bom e nobre quando é digno. O Império caracteriza-se pela honradez, pelo respeito às leis, pelos Princípios da Cidadania e Otávio, o imperador que deu nome ao século I, o Século de Augusto, pela vida digna que mantinha, caracterizava-se pela honra que produz inveja em muitos governantes da atualidade. Ele era tão severo que exilou sua própria filha, neta e esposa que procederam de forma reprovável. E assim o fez afim de que todos soubessem que o seu governo era geral para todos.

Daí surge a pergunta dos historiadores: o que aconteceu? Descobriram que foi exatamente naquele período que a humanidade receberia Jesus, rejeitado por Israel que queria um messias assassino, que submetesse a humanidade à todo tipo de força. Mas esse homem extraordinário que é o nosso modelo e guia, o maior da história da humanidade de todos os tempos.
Divaldo nos recorda que, no século XIX, Ernest Renan, que não era cristão nem acreditava em Deus, publica, em Paris, “A vida de Jesus” onde asseverou que Jesus era tão grande que todos os vultos da história da humanidade nasceram na história, Jesus não. O seu berço de palha foi tão grandioso que dividiu a história em antes e depois de seu nascimento. Jesus é a primeira representação do amor. Porque Confúcio na China escreveu sobre a cultura e sobre a civilização; na Índia, Siddhartha Gautama, o Buda, também não fala sobre o amor, ele fala sobre a compaixão, a estrada do meio, o quarto caminho. Se ainda formos ao Egito encontraremos ali a doutrina das reencarnações mas não encontraremos viva a palavra amor nem no período em que Aton apresentou o sol como sendo a representação máxima daquilo que a humanidade pretendia conhecer como Deus. Destituindo o todo poderoso clero de Amon para impor um deus único, representado pelo disco solar Aton, Akenaton abria pela primeira vez na história da humanidade um caminho rumo ao monoteísmo.
E Divaldo cita o mais sublime poema que a humanidade já escutou: o sermão das bem aventuranças. Reverteu a ordem ética da humanidade, superou Sócrates, foi além de Platão, desenvolveu uma doutrina que esmaga o pensamento aristotélico, foi ali que ele estabeleceu a ordem dos contrários porque bem aventurado não é aquele que goza, que desfruta, que tem uma posição social, bem aventurados são os pobres em espírito, os simples de coração, os puros, são aqueles que choram, somos aqueles que perseguidos pelo seu nome elevamos o Reino de Deus na Terra para que a humanidade seja feliz.

Para Carl Gustav Jung, Jesus é o maior modelo que ele encontrou na história da humanidade porque alcançou o estado luminoso, o estado de luz.
Doze séculos depois do sermão da Montanha, o mundo escuta a voz de Francesco Bernardone, sua mensagem é um poema de esperança. Pela primeira vez na humanidade os infelizes sorriem. Tenta erguer a igreja de Jesus, mas ouve a mesma voz que lhe diz: não é essa a igreja, Franscesco. É a igreja moral, é a igreja dos sentimentos que está ruindo. Porque a doutrina de amor e de ternura foi transformada na religião do Estado. E ao ser transformada na religião do Estado perdeu a grandeza do sacrifício e a idade média se apresenta como a grande noite da ignorância, a fé cega, a necessidade de se aceitar aquilo que os teólogos estabeleciam distantes de Jesus. A humanidade enfrentou as guerras santas, as cruzadas. Deixando o legado da ordem fransciscana que deveria ser de pobreza mendicante transformada em grandiosos templos.
O Semeador de Estrelas cita Dante Aliguieri que nos oferece o seu poema A Divina Comédia: “ nasceu para o mundo um sol” e Francisco de Assis nos oferece a oração simples: “Ó senhor, faze de mim instrumento da tua paz” canção que vem ecoando através de 8 séculos.
O conferencista continua mostrando que no século XVI há uma outra revolução psicológica, sociológica, moral da história da humanidade. Surgem grandes pensadores. Galileu Galilei, que teve a coragem de dizer que a Terra não é o centro do universo; Nicolau Copérnico apresenta a sua obra heliocêntrica demonstrando que a Terra se move em torno do sol e não o inverso, e também os astros que estão a sua volta e vai além, o sol não é fixo porque no universo não existe vácuo; Johannes Kepler, desvendando as leis; Isaac Newton que detecta a lei da gravidade e toda uma elite de pensadores que resolvem abandonar a religião e seguir a doutrina atomista dos gregos, do tempo de Sócrates, Platão, Aristóteles, Leucipo, Demócrito, que afirmavam que tudo que existe é resultado de 3 fatores: os átomos, o vácuo e o movimento e quando um desses elementos se desajusta advém a desordem, a morte o aniquilamento. Então nasce o materialismo na sua feição de atomismo grego do século XVII.

Segundo Divaldo temos que saber usar a razão, a lógica mas também a solidariedade, a fineza, a gentileza para que haja o espírito do coração. Porque a sociedade está se “devorando”, estamos nos matando uns aos outros, e o maior número de guerra foi de religiões, que pregam Deus, o amor e a solidariedade, demonstrando o paradoxo da criatura humana. Aí estão a droga, o menino de rua, o abandono sem escola, os revoltados que não acham vagas nos hospitais, os desempregados, a revolta caminhando braços dados com a violência. Uma verdadeira guerra e das mais vergonhosas porque o país é rico de bênçãos, porque foi escolhido por Jesus para ser o coração do mundo, a pátria do evangelho. Porque as leis divinas são insuperáveis.
E nesse período de materialismo, quando as religiões vigentes não conseguiam atender as necessidades humanas, e no século XVIII com Voltaire, Montesquieu, Denis Diderot, a Revolução Francesa em 1789 e Os Direitos Humanos em 1992. O século que Napoleão Bonaparte deseja fazer da França, Paris, a capital da Europa e pouco depois do seu fracasso, em 1804 mesmo ano em que é coroado imperador, no dia 3 de outubro, na cidade de Lyon, nasce Hippolyte Léon Denizard Rivail, que será Allan Kardec, e a semelhança do que aconteceu com Otavio, veio uma revolução espiritual, a Terra recebe espíritos de Skol, grandes pensadores, a ciência desatou os nós, apartir do século XVII e agora descobre-se a vida microscópica, a vida macroscópica e Allan Kardec terá a grandeza de dizer: o espiritismo é aquilo que o microscópio se tornou para vida microbiana. E o que o telescópio se transformou para interpretar o Cosmo. Para descobrir os Sóis. A mediunidade explodiu e nasceu a doutrina espírita. Jesus nos trouxe a Lei de Amor e a doutrina espírita nos trouxe a Lei da Reencarnação.

Nós somos imortais, o espiritismo matou a morte, eu tenho uma razão lógica para viver explicando que Deus é amor, que Deus não castiga, que Deus não perdoa, Deus ama. Quem ama, não castiga, nem pune, educa. A Lei é de progresso. E todo aquele que desrespeita a Lei incide em um delito, que tem necessidade de recomeçar para reaprender, para evoluir. A doutrina espírita chega e vai para os gabinetes de ciência, os maiores cientistas do século XIX a começar por William Crookes a continuar com Cesare Lombroso, Charles Robert Richet , o maior sábio da França no século XIX, que recebeu o premio Nobel pela doutrina da fisiologia, eles constatam a imortalidade da alma e dão a todas as religiões o apoio que lhes faltava porque toda a religião diz que a alma é imortal, que Deus é justo, é bom, é misericordioso mas quando pedimos que nos dêem uma prova da justiça divina, entre o príncipe que nasce em berço de ouro e o miserável que nasce nas ruas da amargura, quando vemos a criança deformada, agora com a microcefalia, nós perguntamos: porque? Porque estamos tendo oportunidade como tivemos em outras existências de agirmos corretamente. Como Deus é amor nos dá a oportunidade de reabilitação. Essa reabilitação é o nosso processo de auto iluminação porque o reino de Deus está dentro de nós, não está fora.
Estamos entrando num mundo novo onde desaparecerá a violência e as grandes epidemias. No futuro não teremos mais as deformidades porque os maus serão exilados da Terra. A tradição religiosa católica e protestante diz que os maus irão para o inferno. É verdade. Mas não um inferno perpétuo e que fica embaixo, porque não existe embaixo ou em cima já que estamos no infinito mas o inferno da consciência.

O maior médium da atualidade conclui afirmando que estamos entrando numa era nova, nunca houve tanto amor na Terra. Esses são dias novos e cada um de nós é um mensageiro da esperança, a dor vai embora envergonhada. O Espiritismo nos traz esperança, consolação, alarga as portas da verdade e mostra que o céu é um estado de consciência tranqüila. O inferno é um estado de consciência de culpa. Aquele que está de mal consigo mesmo, carrega o inferno. Os seus neurônios cerebrais, os seus demônios íntimos, esses arquétipos atormentantes das falhas, do remorso, da culpa, da inveja, mas graças a Deus a ciência está colaborando, a psicologia, utilizando-se de Amorterapia, utilizando-se do evangelho de Jesus para depressão. Então nós podemos mudar de vida, as esperanças, as consolações e o amanhecer de uma nova era objetiva fazer que este mundo novo já se estabeleça em nossos corações. Porque não há governo que possa manter a paz. A paz é íntima, ao invés de sermos paredes que obstaculizam um passo que sejamos pontes de amor, que o sorriso substitua a “cara feia”, que a agressividade ceda lugar a fraternidade. A gentileza deve ser para nós o primeiro passo, a primeira caridade, ser gentil, sorrir mais, sorriso é saúde.
O palestrante, no final nos convida a vivermos esse dia novo, preservando a esperança, contando com o consolo da verdade, não entremos nesse tormento das crises porque só existe uma crise, é a crise moral da criatura humana. E encerrou com o Poema da Gratidão, de Amélia Rodrigues.

Texto: Maria Rachel Coelho Pereira
Fotos: Maria Rachel Coelho Pereira e Marcelo 


(Texto em português e fotos recebidos em email de Jorge Moehlecke)


TEXTO EM ESPANHOL

III CONGRESO ESPÍRITA PARAENSE - 15 al 17 de enero de 2016 - Belém/PA, Brasil
DIVALDO FRANCO inaugura el III CONGRESO ESPÍRITA PARAENSE

al son del tema musical Paz por la Paz, del autor Nando Cordel, interpretado y cantado por el Grupo Sol da Vida, y después de la proyección de un vídeo que mostró una síntesis de su trayectoria y también de la historia de la Mansión del Camino, para los internautas y para 5 mil personas presentes en el hangar Centro de Convenciones y Ferias de Amazônia, el médium y orador espírita Divaldo Pereira Franco abrió el III Congreso Espírita Paraense, en la noche del día 15 de enero de 2016.
Sus primeras palabras fueron de gratitud, y trasladó el homenaje, al recibir de las manos de niños y adolescentes 88 rosas blancas, a la figura incomparable de Allan Kardec, gracias a quien: ...”es posible mantener el equilibrio emocional y psíquico, por el conocimiento del espiritismo”... Divaldo  hizo alusión a que aprendió a amar a Belém y al Estado de Pará, a partir de que estuvo por primera vez en el Teatro de la Paz, en la década de los `50, y nunca más omitió esa tierra en sus peregrinaciones doctrinarias. Un presente en la semana en que se cumplen los 400 años de Belém.

El homenajeado inició su disertación tema El amanecer de una Nueva Era, haciendo una reflexión panorámica de acontecimientos históricos, repletos de guerras y calamidades, y nos mostró que podemos tener la esperanza y el consuelo que la reencarnación nos brinda. La reencarnación es la base para la explicación de nuestros sufrimientos. En esa revolución de la violencia estamos haciendo la transición del mundo de pruebas y de expiaciones al mundo de regeneración. Amanece un día nuevo; esa es una aurora de bendiciones, cuando el dolor huirá de la Tierra. Ya han reencarnado cientos de miles de almas nobles, niños geniales en relación con la música, las matemáticas, las artes diversas, la ciencia; estamos ingresando en una era nueva de bendiciones, que es el Reino de los Cielos; afirman los espíritus nobles que se está produciendo una mutación en nuestros genes -como la hubo en el pasado, en ocasión de los visitantes de Capela-, para que el cuerpo del futuro pueda resistir a las enfermedades de naturaleza degenerativa.

Comenzando por el Primer Triunvirato -establecido en el año 59 a.C., en la República Romana-, compuesto por Julio César, Pompeo el Grande y Marco Licínio Crasso, tres hombres que representaron el auge del poder hasta el desequilibrio, cuando Roma se estremece sobre sus bases y el trío iracundo desaparece, para reaparecer en el año 39 a.C., entonces bajo el comando de un hombre joven que se decía hijo de César. Se trataba de Cayo Julio Octaviano.
Periódicamente, espíritus en sus procesos evolutivos, reencarnan para promover el progreso en la Tierra. Llega el Segundo Triunvirato, con Antonio Octaviano, Marco Antonio y Lépido, que se convierten en los gobernantes de Roma. Pero Marco Antonio estableció una alianza con la ex amante de César, la reina Cleopatra, con el propósito de utilizar las fortunas de Egipto para dominar a Roma. Una tercera guerra civil estalla entre Octaviano y Marco Antonio. Octaviano, entonces, conquista Egipto, y en la batalla naval de Accio, Marco Antonio pierde la guerra y se traslada a la residencia de Cleopatra, donde se suicida junto con ella, pues sabía que iba a ser conducida como esclava a Roma.

Finalmente, queda la figura grandiosa de Octaviano y también la de Lépido, y en ese período acontece uno de los fenómenos históricos más notables de la humanidad. Durante 600 años, Roma había estado siempre en guerra, pero Octaviano era un gran pacificador, amante de las letras, de las artes, de la poesía, y  en aquella época no reencarnaron los grandes comandantes: Alejandro Magno, de Macedonia; Ciro, rey de los persas; Anibal, el cartaginés y otros. Reencarnaron poetas, hombres de letras, como Tito Livio, Salustio, Mecenas y Virgilio, grandes inspirados, que transformaron la capital, embelesada, en el centro de la cultura del mundo. En muchas ocasiones, el propio emperador dio muestras de su sensibilidad, porque estableció una nueva ética para Roma:sólo existe un gobierno bueno y noble cuando es digno. El Imperio se caracteriza por la honradez, por el respeto a las leyes, por los principios de la ciudadanía, y Octavio es el emperador que dio su nombre al siglo I: el Siglo de Augusto, por la vida digna que llevaba. Se caracterizaba por la honra, que produciría envidia a muchos de los gobernantes de la actualidad. Él era a tal punto severo, que envió al exilio a su propia hija, a su nieta y a su esposa, quienes se habían comportado de modo reprobable. Y así lo hizo, a fin de que todos supieran que su gobierno abarcaba a todos.

De ahí surge la pregunta de los historiadores: ¿Qué ocurrió? Descubrieron que fue precisamente en aquel período que la humanidad recibiría a Jesús, rechazado por Israel, que quería un mesías asesino, que sometiese a la humanidad a todo tipo de violencia. Pero ese hombre extraordinario es nuestro modelo y guía, el más grande de la historia de la humanidad de todos los tiempos.
Divaldo nos recuerda que en el siglo XIX, Ernest Renan, que no era cristiano ni creía en Dios, publica en París La vida de Jesús, donde manifestó que Jesús era tan importante que todas las personas notables de la Historia de la humanidad habían nacido dentro de la Historia; Jesús, no. Su cuna de paja fue tan grandiosa que dividió a la historia en antes y después de su nacimiento. Jesús es la primera representación del Amor, porque Confucio, en la China, escribió sobre la cultura y sobre la civilización; en la India, Siddhartha Gautama, el Buda, tampoco habla sobre el amor: él habla sobre la compasión, el camino del medio, el cuarto camino. Si fuéramos a Egipto, allí encontraremos la doctrina de las reencarnaciones, pero no encontraremos viva la palabra Amor, ni aun en el período en que Atón presentó al sol como la representación máxima de aquello que la humanidad pretendía conocer como Dios. Al destituir al todopoderoso clero de Amón, para imponer un dios único, representado por el disco solar Atón, Akenatón abría por primera vez en la historia de la humanidad, un camino rumbo al monoteísmo.

Divaldo cita entonces el más sublime poema que la humanidad haya escuchado: el Sermón de las Bienaventuranzas. Revirtió el orden ético de la humanidad, superó a Sócrates, fue más allá de Platón, desarrolló una doctrina que aventajó al pensamiento aristotélico; fue allí que Él estableció el orden de los contrarios, porque el bienaventurado no es aquel que goza, que disfruta, que tiene una posición social; bienaventurados son los pobres en espíritu, los simples de corazón, los puros; son aquellos que lloran, somos aquellos que perseguidos por su nombre, erigimos el Reino de Dios en la Tierra para que la humanidad sea feliz.

Para Carl Gustav Jung, Jesús es el más importante modelo que él encontró en la historia de la humanidad, porque alcanzó el estado numinoso, el estado de luz.
Doce siglos después del Sermón de la Montaña, el mundo escucha la voz de Francisco Bernardone: su mensaje es un poema de esperanza; por primera vez en la humanidad, los infelices sonríen. Trata de erigir la iglesia de Jesús, pero escucha la misma voz que le diz: no es esa la iglesia, Franscisco; es la iglesia moral, es la iglesia de los sentimientos la que se está derrumbando, porque la doctrina de amor y de ternura fue transformada en la religión del Estado, y al ser transformada en la religión del Estado perdió la grandeza del sacrificio, y la Edad Media se presenta como la gran noche de la ignorancia, la fe ciega, la necesidad de aceptar aquello que los teólogos establecían, alejados de Jesús. La humanidad afrontó las guerras santas, las cruzadas, dejando el legado de la orden fransciscana, que debería ser de pobreza mendicante pero transformado en grandiosos templos.

El Sembrador de Estrellas cita a Dante Alighieri, que nos ofrece en su poema La Divina Comedia:Ha nacido para el mundo un sol y Francisco de Asís nos ofrece la oración sencilla: ¡Oh, Señor, haz de mí un instrumento de tu paz!, una canción que ha venido resonando a través de ocho siglos.
El disertante continúa mostrando que en el siglo XVI se produce otra revolución psicológica, sociológica, moral de la historia de la humanidad. Surgen grandes pensadores: Galileo Galilei, que tuvo el coraje de afirmar que la Tierra no es el centro del universo; Nicolás Copérnico presenta su obra heliocéntrica demostrando que la Tierra se mueve en torno del Sol y no a la inversa, y también los astros que están en torno de ella; y va más allá: el Sol no está fijo porque en el universo no existe el vacío; Johannes Kepler, develando las leyes; Isaac Newton que detecta la ley de la gravedad, y toda una élite de pensadores que resuelven abandonar la religión y seguir la doctrina atomista de los griegos de la época de Sócrates, Platón, Aristóteles, Leucipo, Demócrito, que afirmaban que todo lo que existe es el resultado de tres factores: los átomos, el vacío y el movimiento; y que cuando alguno de esos elementos se desajusta sobreviene el desorden, la muerte, el aniquilamiento. Entonces nace el materialismo, en su modalidad según el atomismo griego del siglo XVII.

Según afirma Divaldo, tenemos que saber usar la razón, la lógica, pero también la solidaridad, la amabilidad, la gentileza, para que exista el espíritu del corazón, porque la sociedad se estádevorando, estamos matándonos unos a otros, y  la mayor cantidad de guerras han sido guerras de religiones, que predican a Dios, el amor y la solidaridad, demostrando la paradoja de la criatura humana. Existe la droga, el niño de la calle, el abandonado sin escuela, los rebeldes que no encuentran lugar en los hospitales, los desempleados, la rebeldía que camina tomada del brazo con la violencia. Una verdadera guerra, y de las más vergonzosas, porque el país es rico en bendiciones, porque fue escogido por Jesús para ser el corazón del mundo, la patria del Evangelio; porque las leyes divinas son insuperables.

Y en ese período de materialismo, cuando las religiones vigentes no conseguían satisfacer las necesidades humanas, en el siglo XVIII -con Voltaire, Montesquieu, Denis Diderot-, se produce la Revolución Francesa, en 1789, hasta que finalmente, en 1992, en la Conferencia Mundial se emite la correspondiente Declaración de Derechos Humanos.
En el siglo en que Napoleón Bonaparte desea hacer de Francia, París, la capital de Europa, y poco después de su fracaso, en 1804, el mismo año en que es coronado emperador, el día 3 de octubre, en la ciudad de Lyon, nace Hippolyte Léon Denizard Rivail, que será Allan Kardec, y a semejanza de lo que aconteció con Octavio, se produjo una revolución espiritual: la Tierra recibe espíritus selectos, grandes pensadores; la ciencia desató los nudos a partir del siglo XVII, y ahora se descubre la vida microscópica, la vida macroscópica y Allan Kardec tendrá la grandeza de decir: el espiritismo es aquello en que el microscopio se convirtió para la vida microbiana, y en lo que el telescopio se transformó para interpretar el Cosmos, para descubrir los soles. La mediumnidad estalló y nació la doctrina espírita. Jesús nos trajo la Ley de Amor, y la doctrina espírita nos trajo la Ley de la Reencarnación.

Somos inmortales; el espiritismo mató a la muerte; tengo una razón lógica para vivir explicando que Dios es amor, que Dios no castiga, que Dios no perdona, Dios ama. Quien ama no castiga, no pune, educa. La Ley es de progreso, y todo aquel que transgrede la Ley incide en un delito, y tiene necesidad de volver a comenzar para aprender de nuevo, para evolucionar. La doctrina espírita llega y se instala en los gabinetes de ciencia, de los más importantes científicos del siglo XIX, comenzando por William Crookes y a continuación con Cesare Lombroso, Charles Robert Richet  -el más destacado sabio de Francia en el siglo XIX, que recibió el premio Nobel por la doctrina de la fisiología-; ellos constataron la inmortalidad del alma y confieren a todas las religiones el apoyo que les faltaba, porque todas las religiones sostienen que el alma es inmortal, que Dios es justo, es bueno, es misericordioso, pero cuando pedimos que nos den una prueba de la Justicia divina, entre el príncipe que nace en una cuna de oro y el miserable que nace en las calles de la amargura, cuando vemos a un niño deformado, ahora con la microcefalia, nos preguntamos: ¿por qué? Porque estamos teniendo una oportunidad, como las tuvimos en otras existencias, de proceder correctamente. Como Dios es amor, nos da la oportunidad de la rehabilitación. Esa rehabilitación es nuestro proceso de autoiluminación, porque el Reino de Dios está dentro de nosotros, no está afuera.
Estamos ingresando a un mundo nuevo, donde desaparecerá la violencia y las grandes epidemias. En el futuro no tendremos más las deformidades, porque los malos serán exiliados de la Tierra. La tradición religiosa católica y la protestante sostienen que los malos irán al infierno. Es verdad, pero no a un infierno perpetuo que queda debajo, porque no existe debajo ni encima, ya que estamos en el infinito, sino el infierno de la conciencia.

Para concluir, el más importante médium de la actualidad afirma que estamos ingresando en una era nueva; nunca hubo tanto amor en la Tierra. Estos son días nuevos y cada uno de nosotros es un mensajero de la esperanza, el dolor se retira avergonzado. El Espiritismo es portador de esperanza, de consuelo, amplía las puertas de la verdad y muestra que el cielo es un estado de conciencia tranquila. El infierno es un estado de conciencia de culpa. Aquel que está mal consigo mismo, es portador de un infierno; sus neuronas cerebrales, sus demonios íntimos, esos arquetipos atormentadores de los defectos, del remordimiento, de la culpa, de la envidia; pero gracias a Dios la ciencia está colaborando; la psicología se vale de la Amorterapia, recurriendo al Evangelio de Jesús para tratar la depresión. Entonces, podemos cambiar de vida; las esperanzas, los consuelos y el amanecer de una nueva era tienden a hacer que este mundo nuevo ya se instale en nuestros corazones. Porque ningún gobierno puede mantener la paz. La paz es íntima; en vez de que seamos paredes que obstaculicen el paso, seamos puentes de amor; que la sonrisa sustituya a la cara fea, que la agresividad ceda lugar a la fraternidad.
La gentileza debe ser para nosotros el primer paso, la primera caridad; ser gentil, sonreír más, la sonrisa es salud.
El disertante, al finalizar nos invita a que vivamos ese día nuevo, preservando la esperanza, contando con el consuelo de la verdad; no entremos en ese tormento de las crisis porque sólo existe una crisis: es la crisis moral de la criatura humana. Y concluyó con el Poema de la Gratitud, de Amélia Rodrigues.


Texto: Maria Rachel Coelho Pereira
Fotos: Maria Rachel Coelho Pereira e Marcelo 


(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)


quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Divaldo Pereira Franco. VI Congresso Espírita Paraibano João Pessoa, PB

Divaldo Franco, VI Congresso Espírita Paraibano - 10/01/2016

Encerrando o VI Congresso Espírita Paraibano em João Pessoa, na Paraíba que se realizou dos dia 8 a 10 de janeiro de 2016 o médium e orador espírita Divaldo Pereira Franco proferiu, na manhã deste domingo, dia 10, o Seminário O Despertar do Espírito, no Teatro A Pedra do Reino, para mais de duas mil pessoas presentes e 35 mil que acompanharam pela internet que transmitiu, ao vivo, pela TV da FEB.
O seminário foi realizado em dois módulos e um intervalo.
Divaldo citou a obra "O Cavaleiro da Armadura Enferrujada", de autoria de Robert Fisher, e sugeriu a todos uma “viagem” interior, em busca da nossa realidade. Referindo-se à alguns conceitos da Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung, que confrontou-se com os grandes conflitos da criatura humana como: o inconsciente coletivo e o individual, os arquétipos, que toda a criatura humana tem: o ego e o Self.

Arquétipos , que são conjuntos de “imagens primordiais” originadas de uma repetição progressiva de uma mesma experiência durante muitas gerações, armazenadas no inconsciente coletivo; marcas antigas porque todos nós temos conflitos de nascença mas também outros do insconsciente profundo, lembranças das encarnações. A problemática do ego que para Kardec era o egoísmo e “outros venenos” e da necessidade de lutarmos contra nossas tendências negativas (ego) e caminhar até o self, podendo, assim, nos transformar em criaturas humanas melhores, alterando nossa conduta moral até, um dia chegarmos a plenitude.
Em seguida, Divaldo analisou a estória do Cavaleiro da Armadura Enferrujada” de forma poética e com extraordinária capacidade de provocar mudanças profundas em nossas vidas nos revelando de forma simples, verdades de uma sabedoria profunda. O primeiro passo do cavaleiro na sua viagem iniciática e alquímica é também o nosso primeiro passo no caminho misterioso da Verdade e da Vida. Suscita a expansão da nossa mente e nos transforma, libertando-nos do egoísmo, das paixões e de todas as barreiras que nos impedem de nos conhecer e amarmos a nós mesmos.

Na estória, o cavaleiro mantem-se muito tempo vestido com sua armadura de ferro. Lutava contra inimigos reais e imaginários, salvando donzelas mesmo quando não queriam ser resgatadas. Corria para as cruzadas e não parava nunca. E embora casado com uma esposa fiel e poetiza, Juliet, e com um filho de cabelos dourados, Chistopher, eles pouco se viam. Quando Chistopher queria saber como era o pai, Juliet o mostrava fotografias.
O cavaleiro começa, então a ter dificuldades para comer, beber e dar abraços por causa da armadura e conversar com ele só era possível através da viseira fechada. Juliet pede que ele remova a armadura ameaçando afastar-se cada vez mais. O que não foi fácil, a armadura estava muito enferrujada, nem mesmo o ferreiro conseguiu.

O cavaleiro resolve afastar-se e faz uma viagem, conhece outros personagens, com os quais se relaciona e que o ajudaram a refletir sobre a própria existência. É quando descobre que tem que atravessar uma trilha e que vai se deparar com três castelos: o do silêncio, o do conhecimento e o da vontade e ousadia. Precisou viver um pouco em cada um deles para aprender as lições e continuar sua viagem em busca de sua libertação.
Ele procura Merlin. Merlin é um mago, profeta e conselheiro do rei Artur, criador da Távola Redonda, símbolo dessa parte boa que encontramos no céu. Que o mostra que a vida não é como a queremos mas que já está elaborada.
O cavaleiro vai então refletindo sobre a própria vida, conhecendo-se mais e passa a mudar seus pensamentos e comportamentos, e , com isso, a armadura, começa a cair aos poucos de seu corpo até que se vê totalmente livre dela.
Divaldo esclareceu que a viagem do cavaleiro é também a nossa viagem em busca do autodescobrimento e de autoiluminação, nos libertando das máscaras, as personas a que se referia Carl Gustav Jung.

Durante nosso processo evolutivo criamos tendências negativas, mudamos nossa própria natureza, passamos a usar máscaras que revelam a nossa personalidade, tudo em nome de convenções sociais, egoísmos, vaidades, ciúmes, invejas... Dessa forma perdemos a percepção de nós mesmos, com o nosso ser profundo, com a nossa realidade espiritual.
Divaldo ensina que precisamos todos fazermos essa viagem interior para que nos desarmemos! O conhecimento é a luz através da qual encontraremos nosso caminho, que somos Espíritos imortais e a grande dificuldade na busca pela felicidade é que a procuramos no lugar errado. O caminho da felicidade está no Evangelho de Jesus e precisamos amar, vencendo os nossos medos e dúvidas,nos livrando de todos esses venenos, tirando o peso da culpa, eliminando as nossas imperfeições morais e estabelecendo-se, assim, a conexão entre o ego e o Self.
Divaldo menciona frases que marcam nossos corações como: ...”A beleza salva o mundo, (da obra O Idiota de Dostoievski). Não devemos temer ou ter vergonha da beleza, da gentileza, da suavidade, da doçura e do amor. Ninguém mais suave que Jesus. A verdade é tão grandiosa que Jesus a nos deu por etapas, por parábolas. Lembremos dos nossos irmãos invisíveis. As dores são processos de purificação e não processos punitivos. Se sentirmos saudades, em memória daqueles, façamos aquilo que os fariam felizes”...

Divaldo encerrou o VI Congresso Espírita Paraibano parabenizando a Federação Espírita Paraibana pelo seu centenário.
Incansável, o Semeador de Estrelas retornou ao palco do Teatro A Pedra do Reino às 15h para receber carinhosamente a todos que fizeram uma fila interminável para receber o autógrafo nas obras do médium e tirar fotos. E depois ainda presenteou o público com mais uma brilhante e bem humorada palestra onde enfatizou a necessidade de educarmos nossas crianças, dando amor e exemplo e explicando como surgiu A Mansão do Caminho e também o Movimento Você e a Paz que foi lançado oficialmente na cidade de João Pessoa. Concluiu pedindo que cada um de nós comecemos trabalhar a paz em nós mesmos e só assim mudaremos o mundo!

    Fotos e texto: Maria Rachel Coelho

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


Texto em Espanhol

DIVALDO FRANCO: VI CONGRESO ESPÍRITA PARAIBANO - 10/01/2016.

Para dar por finalizado el VI CONGRESO ESPÍRITA PARAIBANO, en João Pessoa, Paraíba, que se realizó entre los días 8 y 10 de enero de 2016, el médium y orador espírita Divaldo Pereira Franco pronunció, durante la mañana del domingo -día 10-, el Seminario EL DESPERTAR DEL ESPÍRITU, en el Teatro La Piedra del Reino, para más de 2.000 personas presentes, y unas 35.000 que lo siguieron por Internet, transmitido en vivo por la TV de la FEB -Federación Espírita Brasileña.
El seminario se dividió en dos módulos, con un intervalo. Divaldo citó la obra El caballero de la armadura cubierta de herrumbre del autor Robert Fisher, y propuso a todos un viajeinterior, en busca de nuestra realidad. Hizo referencia a algunos conceptos de la Psicología Analítica de Carl Gustav Jung, a los que cotejó con los grandes conflictos de la criatura humana, como lo son: el inconsciente colectivo y el individual, los arquetipos -que toda criatura humana tiene-, el ego y el Self.

Los arquetipos son conjuntos de imágenes primordiales originadas por la repetición progresiva de una misma experiencia durante muchas generaciones, almacenadas en el inconsciente colectivo; marcas antiguas, porque todos tenemos conflictos de nacimiento pero también otros del inconsciente profundo, reminiscencias de las encarnaciones. El problema del ego, que para Kardec era el egoísmo, y otros venenos, y de la necesidad de que luchemos contra nuestras tendencias negativas (ego) y avancemos hasta el Self, pudiendo de tal modo transformarnos en criaturas humanas mejores, al modificar nuestra conducta moral, hasta que un día lleguemos a la plenitud.
A continuación, Divaldo analizó la historia de El caballero de la armadura cubierta de herrumbre de un modo poético, y con una extraordinaria capacidad para provocar cambios profundos en nuestras vidas, revelándonos en forma sencilla, verdades de una sabiduría profunda. El primer paso del caballero en su viaje iniciático y alquímico es también nuestro primer paso en el camino misterioso de la Verdad y de la Vida. Suscita la expansión de nuestra mente y nos transforma, liberándonos del egoísmo, de las pasiones y de todas las barreras que impiden que nos conozcamos y nos amemos a nosotros mismos.

En el relato, el caballero permanece mucho tiempo vestido con su armadura de hierro. Luchaba contra enemigos reales e imaginarios, salvando a doncellas aun cuando ellas no querían ser rescatadas. Corría hacia las cruzadas y nunca se detenía. Y aunque estaba casado con una esposa fiel, una poetisa, Juliet, con quien tenía un hijo de cabellos dorados, Christopher, ellos se veían poco. Cuando Christopher quería saber cómo era su papá, Juliet le mostraba fotografías. El caballero comienza, entonces, a tener dificultades para comer, beber y dar abrazos, por causa de la armadura, y conversar con él sólo era posible a través de la visera cerrada. Juliet le pide que se quite la armadura, amenazando con alejarse cada vez más, pero no fue fácil porque la armadura estaba muy oxidada, y ni siquiera un herrero lo consiguió.

El caballero resuelve marcharse y hace un viaje: así conoce a otros personajes, con los cuales se relaciona, que lo ayudaron a reflexionar sobre su propia existencia. Es así que descubre que debe atravesar una senda, mediante la cual llega, inesperadamente, hasta tres castillos: el del silencio, el del conocimiento y el de la voluntad y la osadía. Le fue necesario vivir durante algún tiempo en cada uno de ellos, para aprender las lecciones y continuar el viaje en busca de su liberación.
Él va en busca de Merlín. Merlín es un mago, un profeta y consejero del rey Arturo, creador de la Mesa Redonda, símbolo de esa parte buena que encontramos en el cielo. Él le muestra que la vida no es como la queremos, sino que ya está elaborada.
El caballero se pone entonces a reflexionar sobre su propia vida, para conocerse más y comienza a modificar sus pensamientos y su comportamiento; con eso, la armadura poco a poco se va separando de su cuerpo, hasta que se ve completamente libre de ella.
Divaldo explicó que el viaje del caballero es también nuestro viaje en busca del autodescubrimiento y de la autoiluminación, para liberarnos de las máscaras, las personas a las que se refería Carl Gustav Jung.

Durante nuestro proceso evolutivo creamos tendencias negativas, cambiamos nuestra propia naturaleza, comenzamos a usar máscaras que revelan nuestra personalidad, todo en nombre de convenciones sociales, egoísmos, vanidades, celos, envidias... De esa forma, perdemos la percepción de nosotros mismos, con nuestro ser profundo, con nuestra realidad espiritual.
¡Divaldo enseña que a todos nos es preciso hacer ese viaje interior, para liberarnos de la armadura! El conocimiento es la luz a través de la cual encontraremos nuestro camino; que somos Espíritus inmortales, y que la gran dificultad en la búsqueda de la felicidad, es que la buscamos en el lugar equivocado. El camino de la felicidad está en el Evangelio de Jesús, y precisamos amar, superando nuestros temores y dudas, liberándonos de todos esos venenos, quitándonos el peso de la culpa, eliminando nuestras imperfecciones morales y estableciendo, de ese modo, la conexión entre el ego y
el Self. Divaldo alude a frases que quedan en nuestros corazones, como por ejemplo: ...La belleza salva al mundo, de la obra El Idiota de Dostoievski.
No debemos temer ni tener vergüenza de la belleza, de la gentileza, de la delicadeza, de la ternura ni del amor. Nadie más suave que Jesús. La verdad es tan grandiosa que Jesús nos la dio por etapas, mediante parábolas. Recordemos a nuestros hermanos invisibles. Los dolores son procesos de purificación y no procesos punitivos. Si sintiéramos nostalgia, al recordarlos, hagamos aquello que los haría felices...

Divaldo concluyó el VI Congreso Espírita Paraibano felicitando a la Federación Espírita Paraibana por su centenario. Infatigable, el Sembrador de Estrellas retornó al escenario del Teatro La Piedra del Reino a las 15:00, para atender cariñosamente a todos los que hicieron una fila interminable, para recibir un autógrafo en las obras del médium, y sacar fotos. A continuación, agasajó al público con otra disertación brillante y de buen humor, en la que enfatizó la necesidad de que eduquemos a nuestros niños, dándoles amor y buen ejemplo. Explicó cómo surgió la Mansión del Camino, y también el Movimiento Tú y la Paz, que fue lanzado oficialmente en la ciudad de João Pessoa. Para concluir, pidió que cada uno de nosotros comencemos a elaborar la paz en nosotros mismos, ¡y sólo así cambiaremos al mundo!

    Fotos y texto: Maria Rachel Coelho

(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)



terça-feira, 5 de janeiro de 2016