quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Divaldo Pereira Franco. VI Congresso Espírita Paraibano João Pessoa, PB

Divaldo Franco, VI Congresso Espírita Paraibano - 10/01/2016

Encerrando o VI Congresso Espírita Paraibano em João Pessoa, na Paraíba que se realizou dos dia 8 a 10 de janeiro de 2016 o médium e orador espírita Divaldo Pereira Franco proferiu, na manhã deste domingo, dia 10, o Seminário O Despertar do Espírito, no Teatro A Pedra do Reino, para mais de duas mil pessoas presentes e 35 mil que acompanharam pela internet que transmitiu, ao vivo, pela TV da FEB.
O seminário foi realizado em dois módulos e um intervalo.
Divaldo citou a obra "O Cavaleiro da Armadura Enferrujada", de autoria de Robert Fisher, e sugeriu a todos uma “viagem” interior, em busca da nossa realidade. Referindo-se à alguns conceitos da Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung, que confrontou-se com os grandes conflitos da criatura humana como: o inconsciente coletivo e o individual, os arquétipos, que toda a criatura humana tem: o ego e o Self.

Arquétipos , que são conjuntos de “imagens primordiais” originadas de uma repetição progressiva de uma mesma experiência durante muitas gerações, armazenadas no inconsciente coletivo; marcas antigas porque todos nós temos conflitos de nascença mas também outros do insconsciente profundo, lembranças das encarnações. A problemática do ego que para Kardec era o egoísmo e “outros venenos” e da necessidade de lutarmos contra nossas tendências negativas (ego) e caminhar até o self, podendo, assim, nos transformar em criaturas humanas melhores, alterando nossa conduta moral até, um dia chegarmos a plenitude.
Em seguida, Divaldo analisou a estória do Cavaleiro da Armadura Enferrujada” de forma poética e com extraordinária capacidade de provocar mudanças profundas em nossas vidas nos revelando de forma simples, verdades de uma sabedoria profunda. O primeiro passo do cavaleiro na sua viagem iniciática e alquímica é também o nosso primeiro passo no caminho misterioso da Verdade e da Vida. Suscita a expansão da nossa mente e nos transforma, libertando-nos do egoísmo, das paixões e de todas as barreiras que nos impedem de nos conhecer e amarmos a nós mesmos.

Na estória, o cavaleiro mantem-se muito tempo vestido com sua armadura de ferro. Lutava contra inimigos reais e imaginários, salvando donzelas mesmo quando não queriam ser resgatadas. Corria para as cruzadas e não parava nunca. E embora casado com uma esposa fiel e poetiza, Juliet, e com um filho de cabelos dourados, Chistopher, eles pouco se viam. Quando Chistopher queria saber como era o pai, Juliet o mostrava fotografias.
O cavaleiro começa, então a ter dificuldades para comer, beber e dar abraços por causa da armadura e conversar com ele só era possível através da viseira fechada. Juliet pede que ele remova a armadura ameaçando afastar-se cada vez mais. O que não foi fácil, a armadura estava muito enferrujada, nem mesmo o ferreiro conseguiu.

O cavaleiro resolve afastar-se e faz uma viagem, conhece outros personagens, com os quais se relaciona e que o ajudaram a refletir sobre a própria existência. É quando descobre que tem que atravessar uma trilha e que vai se deparar com três castelos: o do silêncio, o do conhecimento e o da vontade e ousadia. Precisou viver um pouco em cada um deles para aprender as lições e continuar sua viagem em busca de sua libertação.
Ele procura Merlin. Merlin é um mago, profeta e conselheiro do rei Artur, criador da Távola Redonda, símbolo dessa parte boa que encontramos no céu. Que o mostra que a vida não é como a queremos mas que já está elaborada.
O cavaleiro vai então refletindo sobre a própria vida, conhecendo-se mais e passa a mudar seus pensamentos e comportamentos, e , com isso, a armadura, começa a cair aos poucos de seu corpo até que se vê totalmente livre dela.
Divaldo esclareceu que a viagem do cavaleiro é também a nossa viagem em busca do autodescobrimento e de autoiluminação, nos libertando das máscaras, as personas a que se referia Carl Gustav Jung.

Durante nosso processo evolutivo criamos tendências negativas, mudamos nossa própria natureza, passamos a usar máscaras que revelam a nossa personalidade, tudo em nome de convenções sociais, egoísmos, vaidades, ciúmes, invejas... Dessa forma perdemos a percepção de nós mesmos, com o nosso ser profundo, com a nossa realidade espiritual.
Divaldo ensina que precisamos todos fazermos essa viagem interior para que nos desarmemos! O conhecimento é a luz através da qual encontraremos nosso caminho, que somos Espíritos imortais e a grande dificuldade na busca pela felicidade é que a procuramos no lugar errado. O caminho da felicidade está no Evangelho de Jesus e precisamos amar, vencendo os nossos medos e dúvidas,nos livrando de todos esses venenos, tirando o peso da culpa, eliminando as nossas imperfeições morais e estabelecendo-se, assim, a conexão entre o ego e o Self.
Divaldo menciona frases que marcam nossos corações como: ...”A beleza salva o mundo, (da obra O Idiota de Dostoievski). Não devemos temer ou ter vergonha da beleza, da gentileza, da suavidade, da doçura e do amor. Ninguém mais suave que Jesus. A verdade é tão grandiosa que Jesus a nos deu por etapas, por parábolas. Lembremos dos nossos irmãos invisíveis. As dores são processos de purificação e não processos punitivos. Se sentirmos saudades, em memória daqueles, façamos aquilo que os fariam felizes”...

Divaldo encerrou o VI Congresso Espírita Paraibano parabenizando a Federação Espírita Paraibana pelo seu centenário.
Incansável, o Semeador de Estrelas retornou ao palco do Teatro A Pedra do Reino às 15h para receber carinhosamente a todos que fizeram uma fila interminável para receber o autógrafo nas obras do médium e tirar fotos. E depois ainda presenteou o público com mais uma brilhante e bem humorada palestra onde enfatizou a necessidade de educarmos nossas crianças, dando amor e exemplo e explicando como surgiu A Mansão do Caminho e também o Movimento Você e a Paz que foi lançado oficialmente na cidade de João Pessoa. Concluiu pedindo que cada um de nós comecemos trabalhar a paz em nós mesmos e só assim mudaremos o mundo!

    Fotos e texto: Maria Rachel Coelho

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


Texto em Espanhol

DIVALDO FRANCO: VI CONGRESO ESPÍRITA PARAIBANO - 10/01/2016.

Para dar por finalizado el VI CONGRESO ESPÍRITA PARAIBANO, en João Pessoa, Paraíba, que se realizó entre los días 8 y 10 de enero de 2016, el médium y orador espírita Divaldo Pereira Franco pronunció, durante la mañana del domingo -día 10-, el Seminario EL DESPERTAR DEL ESPÍRITU, en el Teatro La Piedra del Reino, para más de 2.000 personas presentes, y unas 35.000 que lo siguieron por Internet, transmitido en vivo por la TV de la FEB -Federación Espírita Brasileña.
El seminario se dividió en dos módulos, con un intervalo. Divaldo citó la obra El caballero de la armadura cubierta de herrumbre del autor Robert Fisher, y propuso a todos un viajeinterior, en busca de nuestra realidad. Hizo referencia a algunos conceptos de la Psicología Analítica de Carl Gustav Jung, a los que cotejó con los grandes conflictos de la criatura humana, como lo son: el inconsciente colectivo y el individual, los arquetipos -que toda criatura humana tiene-, el ego y el Self.

Los arquetipos son conjuntos de imágenes primordiales originadas por la repetición progresiva de una misma experiencia durante muchas generaciones, almacenadas en el inconsciente colectivo; marcas antiguas, porque todos tenemos conflictos de nacimiento pero también otros del inconsciente profundo, reminiscencias de las encarnaciones. El problema del ego, que para Kardec era el egoísmo, y otros venenos, y de la necesidad de que luchemos contra nuestras tendencias negativas (ego) y avancemos hasta el Self, pudiendo de tal modo transformarnos en criaturas humanas mejores, al modificar nuestra conducta moral, hasta que un día lleguemos a la plenitud.
A continuación, Divaldo analizó la historia de El caballero de la armadura cubierta de herrumbre de un modo poético, y con una extraordinaria capacidad para provocar cambios profundos en nuestras vidas, revelándonos en forma sencilla, verdades de una sabiduría profunda. El primer paso del caballero en su viaje iniciático y alquímico es también nuestro primer paso en el camino misterioso de la Verdad y de la Vida. Suscita la expansión de nuestra mente y nos transforma, liberándonos del egoísmo, de las pasiones y de todas las barreras que impiden que nos conozcamos y nos amemos a nosotros mismos.

En el relato, el caballero permanece mucho tiempo vestido con su armadura de hierro. Luchaba contra enemigos reales e imaginarios, salvando a doncellas aun cuando ellas no querían ser rescatadas. Corría hacia las cruzadas y nunca se detenía. Y aunque estaba casado con una esposa fiel, una poetisa, Juliet, con quien tenía un hijo de cabellos dorados, Christopher, ellos se veían poco. Cuando Christopher quería saber cómo era su papá, Juliet le mostraba fotografías. El caballero comienza, entonces, a tener dificultades para comer, beber y dar abrazos, por causa de la armadura, y conversar con él sólo era posible a través de la visera cerrada. Juliet le pide que se quite la armadura, amenazando con alejarse cada vez más, pero no fue fácil porque la armadura estaba muy oxidada, y ni siquiera un herrero lo consiguió.

El caballero resuelve marcharse y hace un viaje: así conoce a otros personajes, con los cuales se relaciona, que lo ayudaron a reflexionar sobre su propia existencia. Es así que descubre que debe atravesar una senda, mediante la cual llega, inesperadamente, hasta tres castillos: el del silencio, el del conocimiento y el de la voluntad y la osadía. Le fue necesario vivir durante algún tiempo en cada uno de ellos, para aprender las lecciones y continuar el viaje en busca de su liberación.
Él va en busca de Merlín. Merlín es un mago, un profeta y consejero del rey Arturo, creador de la Mesa Redonda, símbolo de esa parte buena que encontramos en el cielo. Él le muestra que la vida no es como la queremos, sino que ya está elaborada.
El caballero se pone entonces a reflexionar sobre su propia vida, para conocerse más y comienza a modificar sus pensamientos y su comportamiento; con eso, la armadura poco a poco se va separando de su cuerpo, hasta que se ve completamente libre de ella.
Divaldo explicó que el viaje del caballero es también nuestro viaje en busca del autodescubrimiento y de la autoiluminación, para liberarnos de las máscaras, las personas a las que se refería Carl Gustav Jung.

Durante nuestro proceso evolutivo creamos tendencias negativas, cambiamos nuestra propia naturaleza, comenzamos a usar máscaras que revelan nuestra personalidad, todo en nombre de convenciones sociales, egoísmos, vanidades, celos, envidias... De esa forma, perdemos la percepción de nosotros mismos, con nuestro ser profundo, con nuestra realidad espiritual.
¡Divaldo enseña que a todos nos es preciso hacer ese viaje interior, para liberarnos de la armadura! El conocimiento es la luz a través de la cual encontraremos nuestro camino; que somos Espíritus inmortales, y que la gran dificultad en la búsqueda de la felicidad, es que la buscamos en el lugar equivocado. El camino de la felicidad está en el Evangelio de Jesús, y precisamos amar, superando nuestros temores y dudas, liberándonos de todos esos venenos, quitándonos el peso de la culpa, eliminando nuestras imperfecciones morales y estableciendo, de ese modo, la conexión entre el ego y
el Self. Divaldo alude a frases que quedan en nuestros corazones, como por ejemplo: ...La belleza salva al mundo, de la obra El Idiota de Dostoievski.
No debemos temer ni tener vergüenza de la belleza, de la gentileza, de la delicadeza, de la ternura ni del amor. Nadie más suave que Jesús. La verdad es tan grandiosa que Jesús nos la dio por etapas, mediante parábolas. Recordemos a nuestros hermanos invisibles. Los dolores son procesos de purificación y no procesos punitivos. Si sintiéramos nostalgia, al recordarlos, hagamos aquello que los haría felices...

Divaldo concluyó el VI Congreso Espírita Paraibano felicitando a la Federación Espírita Paraibana por su centenario. Infatigable, el Sembrador de Estrellas retornó al escenario del Teatro La Piedra del Reino a las 15:00, para atender cariñosamente a todos los que hicieron una fila interminable, para recibir un autógrafo en las obras del médium, y sacar fotos. A continuación, agasajó al público con otra disertación brillante y de buen humor, en la que enfatizó la necesidad de que eduquemos a nuestros niños, dándoles amor y buen ejemplo. Explicó cómo surgió la Mansión del Camino, y también el Movimiento Tú y la Paz, que fue lanzado oficialmente en la ciudad de João Pessoa. Para concluir, pidió que cada uno de nosotros comencemos a elaborar la paz en nosotros mismos, ¡y sólo así cambiaremos al mundo!

    Fotos y texto: Maria Rachel Coelho

(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)



Nenhum comentário:

Postar um comentário