quarta-feira, 30 de maio de 2018

Divaldo Franco na Europa Oslo, 30 de maio de 2018

Encontro da Escandinávia
Na manhã de quarta-feira, 30 de maio de 2018, logo cedo, Divaldo Franco esteve reunido no já tradicional encontro de trabalhadores espíritas da Escandinávia. Este ano, o encontro ocorreu em Oslo, reunindo trabalhadores espíritas dos países que integram a região, para ouvirem os esclarecimentos e buscarem diretrizes com o amigo experiente, Divaldo Franco.
Apesar do estado gripal e dos efeitos da recente cirurgia na coluna, ali estava o trabalhador assíduo, pronto para o trabalho. Inicialmente, Divaldo falou das dificuldades que todos enfrentam, dos conflitos, das adversidades, porém, destacou, o compromisso assumido com a divulgação da Doutrina Espírita chama à responsabilidade, solicita disciplina. Os espíritas não estão na Doutrina Espírita para agradar as outras pessoas, procurando terminologias que não firam a outrem, não deve, jamais, buscar adaptar terminologias, o Espiritismo é único, e deve ser apresentado com total fidelidade aos seus postulados, à Allan Kardec e à Jesus.
Os espíritas devem atentar para a necessidade de compreender o seu irmão de caminhada, advertindo para a importância do esforço pessoal em se melhorar, aprimorando-se, combatendo as más inclinações, diminuindo a sombra que ainda é portador. Assim, criará condições para lhe auxiliar a entender melhor aquele que caminha ao seu lado. Abordando algumas de suas experiências na educação de crianças da Mansão do Caminho, comentou a respeito das grandes dificuldades e desafios da educação, traçando um comparativo com as atividades espíritas, o convívio com as pessoas, os conflitos que cada um ainda é portador. Estamos no espiritismo, afirmou o lúcido orador, para resolvermos problemas e não para criá-los.
O centro espírita é a célula básica do Espiritismo, é a nossa escola, nosso hospital, nosso lar, nosso santuário, é ali que nós nos comunicamos com Deus. Comentando sobre as diversas atividades realizadas nos centros ou sociedades espíritas, lembrou Allan Kardec ao destacar os critérios necessários para que as sociedades espíritas sejam classificadas como sérias, observando que existem as que não são sérias, a depender dos prepósitos dos que ali mourejam. O Espiritismo é uma ideia, não necessita de nós, ao contrário, nós precisamos dele, no sentido de que a ideia, por si só se faz e alcança seus objetivos, com ou sem a nossa presença.
Foi um encontro muito importante, e que todo Espírita deveria ter ouvido, pois ali, o Arauto do Evangelho e da Paz chamou a atenção para muitos aspectos que estão sendo esquecidos com o passar do tempo. É digno de nota a fibra, a garra e a coragem com que Divaldo expõe e ama a Doutrina Espírita.
Sejam bem felizes, vivam a graça de Deus, e se tiverem que chorar, chorem, mas quando passar, voltem a trabalhar e a sorrir, recomendou o preclaro expositor. Finalizando as atividades lembrou o Benfeitor Emmanuel: “espírita seja o nome do teu nome”.
O encontro foi, realmente, de luzes. As emoções e sentimentos foram sensibilizados pelo toque amoroso de Divaldo e, como é natural, os olhos se orvalharam de lágrimas. Perante todos, ali estava um homem de longa idade, com o corpo desgastado, mas com uma energia tal, um brilho no olhar, uma vontade de amar e servir, que é impossível não se comover...
Assim se encerrou o encontro. Ali mesmo, na pequena sala, foi servido um almoço rápido, pois que, o Embaixador da Paz deveria retornar ao hotel para se preparar visando viajar à Alemanha, onde a faina evangélica continuará. Aqui, ali ou acolá iremos sempre encontrar o dedicado e persistente trabalhador do Cristo em ação. Esse é Divaldo Franco!
Texto e fotos: Ênio Medeiros
Revisão e adaptação: Paulo Salerno

Divaldo Franco na Europa Oslo, 29 de maio de 2018

Conferência
Na manhã de 29 de maio de 2018, terça-feira, Divaldo Franco e os que o acompanham nesta jornada doutrinária em terras europeias chegaram à Noruega, sendo recebidos na bela capital Oslo pelos amigos do Grupo de Estudos Espíritas Allan Kardec – (Gruppen for Spiritistiske Studier Allan Kardec - GEEAK-Norge). Todos foram surpreendidos por um belo dia ensolarado e por uma temperatura de 26ºC, que segundo os confrades, fazia cem anos que não se repetia nesta época do ano. Diretamente conduzido ao hotel, o incansável seareiro do Cristo, tratou de desfazer a mala e refazer-se um pouco da viagem e logo no meio da tarde, já estava se deslocando para a conferência que se realizou no centro de Oslo, bem ao lado do Castelo do Rei.
Ao chegar, Divaldo Franco e comitiva foram surpreendidos, pois quase não conseguiram entrar na sala. Obedecendo às normas de segurança, e por haver cerca de cento e cinquenta pessoas superlotando a sala, infelizmente cerca de sessenta pessoas não puderam entrar, algumas oriundas de outros países, tiveram que retornar. Mesmo assim, algumas se mantiveram no corredor, empenhadas em, ao menos, ouvir a mensagem que Divaldo se fez portador.
Ao iniciar a conferência, Dr. Juan Danilo Rodríguez deu as boas-vindas, passando a discorrer sobre as facilidades atuais. Fazendo referência à vida futura, proposta do tema da tarde, explanou um pouco sobre o seu novo lar, a Mansão do Caminho, para dar uma ideia aos noruegueses atentos sobre o imenso trabalho de acolhimento, educação e amor realizado pela nobre instituição brasileira, sensibilizando a todos com sua ternura e carinho habituais.
Afirmando falar o idioma internacional do amor, e auxiliado por eficiente tradutor norueguês, Divaldo Franco embasou a temática citando o período do Iluminismo Francês e do Racionalismo Inglês, que transformaram a paisagem da terra, uma vez que estimulavam os filósofos a combater o poder dos Reis e da alta aristocracia, surgindo, como consequência, a Revolução Francesa. Citando Augusto Comte, o Pai do Positivismo, Divaldo descreveu o Humanismo. Através da física quântica moderna, o homem sabe que não existe a matéria, ela é resultado da aglomeração dos átomos, logo, tudo o que vemos, não é exatamente como vemos. Referindo-se também à Albert Einstein, este afirmava que os indivíduos vivem em um mundo de ideias, de pensamentos e de transformações constantes, demonstrando que tudo muda o tempo todo.
Divaldo Franco, aproveitando a sua vastíssima experiência no campo da mediunidade, destacou que, em uma vida longa, sempre enfrentou e enfrenta os quadros de doenças, fazendo uma ponte fantástica com a escolha de amar a vida. Sendo alguém que conhece e ama Jesus, o Semeador de Estrelas frisou, com muita propriedade, o significado e a importância do amor na vida de todos, afinal, Divaldo sempre buscou amar e a ir em busca dos que não são amados, os invisíveis, aquelas pessoas que fazem os trabalhos mais humildes, que muitas vezes os indivíduos olham, porém, não veem. Vivemos em um mundo de energias e o Espiritismo é a ciência que nos trouxe uma filosofia de vida estruturada na imortalidade da alma.
Era possível observar o quanto a plateia estava emocionada, certamente perceberam que estavam diante de alguém que ama verdadeiramente a si, ao próximo e a Deus. Os noruegueses, com absoluta certeza, se renderam à simplicidade e ao amor do baiano peregrino que há sete décadas percorre o mundo levando o Espiritismo e o Evangelho de Jesus.
Encerrando a conferência, muito aplaudido, ainda respondeu a diversas perguntas, atendendo gentilmente a todos, recolhendo-se em seguida para o necessário descanso, afinal, no dia que se segue, bem cedo, haverá o encontro com os trabalhadores espíritas da Escandinávia, e Divaldo lá estará a postos, porque sabe que Jesus conta com os seus esforços.
Texto e Fotos: Ênio Medeiros
Revisão e adaptação: Paulo Salerno

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)