quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Registro. Divaldo Franco no Rio Grande do Sul Canela

24 de Agosto de 2016.

Após exitosa tarefa em Minas Gerais, o Arauto do Espiritismo dos dias atuais, Divaldo Pereira Franco, desenvolve atividades em quatro cidades no período de 23 a 28 de agosto de 2016: Canela, Caxias do Sul, Porto Alegre e Novo Hamburgo.
Em Canela, onde está visitando pela primeira vez, o Professor, conferencista e médium Divaldo Franco apresentou o tema: A consciência perante o mundo atual, no Teatro Municipal da cidade. O evento foi patrocinado e organizado pela União Municipal Espírita de Canela/RS – UME-Canela. Esse trabalho integra quatro instituições espíritas: A Sociedade Espírita Bezerra de Menezes, a União Espírita Francisco de Assis e a Sociedade de Estudos Espíritas Sementes do Evangelho, de Canela; e a Sociedade Espírita Esperança, de Gramado, todas formando uma exemplar parceira de trabalho e dedicação em divulgar a Doutrina Espírita.
A mobilização fraternal e caridosa de todos os envolvidos nesse evento – organizadores e participantes – gerou o saldo de 350 quilos de alimentos doados ao Oásis Santa Ângela e ao Centro Social Padre Franco, de Canela; e ao Lar de Idosos Maria de Nazaré, de Gramado. Além desse esforço em prol da arrecadação de alimentos, foram coletados e doados ao Hospital de Caridade de Canela, 181 pacotes de 500 folhas de papel tamanho A4.
Antes da conferência, Divaldo foi entrevistado pelos jornais Nova Época e Integração e pela Rádio Clube FM. Os assuntos foram sobre a aceitação do Espiritismo no Exterior e o seu acolhimento, e os aspectos filosófico, científico, ético/moral de consequência religiosa, a solidariedade que deve existir entre as criaturas humanas, os conflitos da atualidade demonstram que a crise atual é oriunda da crise individual, e a necessidade que cada indivíduo faça a sua própria transformação moral. Falando ao vivo para a Rádio Clube FM, Divaldo disse que falaria a seguir, na conferência, sobre temas da atualidade, a consciência, sobre os aspectos, sociológicos, éticos e morais, filosóficos, a solidariedade, quando, então o homem seria menos egoísta. Endereçou elogios aos trabalhadores do Espiritismo e os cidadãos de Canela e região.
Após bela apresentação musical pelo grupo composto de trabalhadores das casas espíritas envolvidas na programação e execução do evento, Divaldo assomou à tribuna para dizer que o enigma da criatura humana é ela própria. Para compreender a criatura humana foi criada a filosofia, que deparou-se com um grande desafio, a vida após a vida do corpo. Antes e depois de Sócrates, diversos pensamentos foram desenvolvidos com o objetivo de conhecer em profundidade o ser humano, o desafio do autoconhecimento, conforme o filósofo grego encontrou no Santuário de Delphos: Conhece-te a ti mesmo. Essa lapidar expressão é a melhor informação para que o homem descubra o sentido da vida. A vida é, além da manifestação material, a realidade última do ser.
As 5 características essenciais do ser humano, segundo a proposta do médico psiquiatra e psicólogo cubano Emilio Mira y López, são: personalidade, conhecimento, identificação, consciência e individualidade.
De acordo com esse estudo, todos os indivíduos possuiriam máscaras (personas) que utiliza para a convivência social. Essas máscaras representam o Ego e que se distingui da realidade profunda, ou seja, a essência (Self). A condição de ser e a de parecer propicia um dos grandes conflitos existenciais a serem vencidos pelo ser humano.
George Gurdjieff estabeleceu que o ser humano é uma essência divina abrigada na matéria. Seu discípulo, Pedro Ouspensky, classificou o ser humano em quatro níveis de consciência: 1ª) Consciência de sono; 2ª) Consciência desperta; 3ª) Consciência de si mesmo: Neste nível o autor apresenta as funções da máquina – o ser humano. A primeira função é a intelectiva. A segunda é a emocional. Na ordem estão as funções: instintiva, motora e sexual. A sexta função é a emotiva superior, e a intelectiva superior é a sétima. Estas funções devem ser administradas por essa consciência de si mesmo. Peter Ouspensky denominou o quarto nível como sendo o de consciência objetiva, que Allan Kardec chamou de consciência cósmica.
As aspirações de cada um, os seus objetivos de vida, são os fatores que determinam em que nível cada pessoa se encontra.
Segundo essa análise sobre a consciência, o ser humano ao atingir o nível de consciência de si, a máquina humana funcionaria executando sete funções principais: intelectiva, emocional, instintiva, motora, sexual, emocional superior (moral) e intelectiva superior ou coletiva. A última característica do ser humano é a individualidade, ou conforme a classificação junguiana, o Self, ou seja, o ser espiritual profundo em perfeita identificação com Deus.
A consciência, segundo Carl Gustav Jung, que escreveu febrilmente durante três dias e três noites o livro Resposta a Jó, é o estado de lucidez, ou, o momento quando o Ego toma conhecimento dos conteúdos psíquicos do indivíduo.
Narrando dois expressivos casos, Divaldo apresentou exemplos de consciência. Um ainda por despertar, o outro já desperto, doou-se completamente aos seus irmãos em necessidade como fez o Dr. Albert Schweitzer.   
A consciência perante o mundo atual ainda se encontra produzindo perturbações como individualismo, o consumismo, a sexolatria, a ansiedade. A educação do pensamento seria, portanto, essencial para o processo de cura integral do ser humano, tirando-o da crise moral. Somente a consciência reta, dos hábitos corretos, produzirá o homem bem-aventurado, feliz. O exercício da solidariedade, da fraternidade, da caridade, o de estar pleno em si e em Deus, são os indicativos do homem consciente.
O público, formado por mais de 650 pessoas, foi estimulado a não desistir de sonhar, de se tornar útil e dedicado ao próximo. Divaldo Franco, finalizando, e elevando os sentimentos dos presentes, recitou o Poema da Gratidão, de Amélia Rodrigues. Os aplausos foram demorados, calorosos e fortes. Na sequência do encerramento foi cantado pelo grupo musical a canção Paz Pela Paz, de Nando Cordel. O público entusiasmado e vibrando cantou junto, em bonito coro.

Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke


(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)



CANELA – DIVALDO FRANCO EN RIO GRANDE DO SUL – 24 de Agosto de 2016.


Luego de la exitosa tarea en Minas Gerais, el Pregonero del Espiritismo de los días actuales,Divaldo Pereira Franco, desarrollará actividades en cuatro ciudades durante el período del 23 al 28 de agosto de 2016: Canela, Caxias do Sul, Porto Alegre y Novo Hamburgo.

En Canela, donde estuvo de visita por primera vez, el Profesor, conferencista y médium Divaldo Franco expuso el tema: La conciencia ante el mundo actual, en el Teatro Municipal de la ciudad. El acto fue patrocinado y organizado por la Unión Municipal Espírita de Canela/RS – UME-Canela. Esa tarea congrega a cuatro instituciones espíritas: la Sociedade Espírita Bezerra de Menezes, la União Espírita Francisco de Assis y la Sociedade de Estudos Espíritas Sementes do Evangelho, de Canela; junto con la Sociedade Espírita Esperança, de Gramado, todas conforman una ejemplar colaboración en el trabajo y la dedicación para divulgar la Doctrina Espírita.
La actitud fraternal y caritativa de todos los involucrados en ese acontecimiento –organizadores y participantes– generó el saldo de 350 kgs. de alimentos donados al Oásis Santa Ângela y alCentro Social Padre Franco, de Canela; y también al Lar de Idosos Maria de Nazaré, de Gramado. Además de ese esfuerzo para reunir alimentos, se juntaron y se donaron al Hospital de Caridade de Canela, 181 resmas, de 500 hojas c/u, de papel tamaño A4.

Antes de la conferencia, Divaldo fue entrevistado por los periódicos Nova Época e Integraçãoy por la Rádio Clube FM. Los temas estuvieron relacionados con la aceptación del Espiritismo en el exterior, y con los aspectos filosófico, científico, ético/moral de consecuencias religiosas, la solidaridad que debe existir entre las criaturas humanas, los conflictos de la actualidad que demuestran que la crisis actual tiene origen en la crisis individual, y la necesidad de que cada individuo realice su propia transformación moral. Cuando habló en vivo para la Rádio Clube FM, Divaldo dijo que en la conferencia, aludiría a temas de actualidad, a la conciencia, sobre los aspectos sociológicos, éticos, morales y filosóficos, y a la solidaridad, que prosperará cuando el hombre sea menos egoísta. Dirigió elogios a los trabajadores del Espiritismo y a los ciudadanos de Canela y de toda la región.

Luego de una agradable presentación musical, por el grupo compuesto por los trabajadores de las casas espíritas involucradas en la programación y ejecución del acto, Divaldo apareció en el escenario para manifestar que el enigma de la criatura humana es ella misma. A fin de comprender a la criatura humana se creó la filosofía, a la cual se le presentó un gran desafío: la vida después de la vida del cuerpo. Antes y después de Sócrates, diversos pensamientos fueron desarrollados con el objetivo de conocer en profundidad al ser humano, el desafío del autoconocimiento de conformidad con lo que el filósofo griego encontró en el Santuario de Delfos: Conócete a ti mismo. Esa lapidaria expresión es la mejor información para que el hombre descubra el sentido de la vida. La vida es, más allá de la manifestación material, la realidad última del ser.

Las 5 características esenciales del ser humano, según la propuesta del médico psiquiatra y psicólogo cubano Emilio Mira y López, son: personalidad, conocimiento, identificación, conciencia e individualidad.
De acuerdo con ese estudio, todos los individuos poseerían máscaras (personas) que utilizan para la convivencia social. Esas máscaras representan el Ego, que se distingue de la realidad profunda, o sea, de la esencia (Self). La condición de ser y la de parecer propician uno de los grandes conflictos existenciales que debe resolver el ser humano.

George Gurdjieff estableció que el ser humano es una esencia divina envuelta en la materia. Su discípulo, Pedro Ouspensky, clasificó al ser humano en cuatro niveles de conciencia: 1ª) Conciencia de sueño; 2ª) Conciencia despierta; 3ª) Conciencia de sí mismo: En este nivel el autor presenta las funciones de la máquina –el ser humano. La primera función es la intelectiva. La segunda es la emocional. En un orden sucesivo están las funciones: instintiva, motora y sexual. La sexta función es la emotiva superior, y la intelectiva superior es la séptima. Estas funciones deben ser administradas por esa conciencia de sí mismo. Peter Ouspensky denominó al cuarto nivel como conciencia objetiva, al que Allan Kardec denominó conciencia cósmica.

Las aspiraciones de cada uno, sus objetivos de vida, son los factores que determinan en qué nivel se encuentra cada persona.
Según ese análisis sobre la conciencia, cuando alcanza el nivel de conciencia de sí misma, la máquina humana funcionaría ejecutando siete funciones principales: intelectiva, emocional, instintiva, motora, sexual, emocional superior (moral) e intelectiva superior o colectiva. La última característica del ser humano es la individualidad, o según la clasificación junguiana, el Self, o sea, el ser espiritual profundo en una perfecta identificación con Dios.
La conciencia, según Carl Gustav Jung, que escribió febrilmente durante tres días y tres noches el libro Respuesta a Jo, es el estado de lucidez o el momento en que el Ego toma conocimiento de los contenidos psíquicos del individuo.
Mediante la narración de dos sugerentes casos, Divaldo presentó ejemplos de conciencia. El uno que todavía estaba por despertar; y el otro, ya despierto, se entregó completamente a sus hermanos en necesidad, como lo hizo el Dr. Albert Schweitzer.   
La conciencia ante el mundo actual aún se encuentra produciendo perturbaciones, tales como el individualismo, el consumismo, la sexolatría, la ansiedad. La educación del pensamiento sería, por lo tanto, esencial para el proceso de cura integral del ser humano, a fin de sacarlo de la crisis moral. Solamente la conciencia recta y los hábitos correctos producirán al hombre bienaventurado, feliz. La práctica de la solidaridad, de la fraternidad, de la caridad; el estar pleno consigo y con Dios, son los indicadores del hombre consciente.

El público, constituido por más de 650 personas, fue estimulado a no dejar de soñar, de hacerse útil y dedicado al prójimo. Divaldo Franco, para finalizar, elevando los sentimientos de los presentes, recitó el Poema de la Gratitud de Amélia Rodrigues. Los aplausos fueron prolongados y efusivos. Luego del cierre, el grupo musical cantó la canción Paz por la Paz, de Nando Cordel. El público, entusiasmado y vibrante, cantó formando un bonito coro.

Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke

(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)