segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Divaldo Franco - Seminário Vidas Vazias - Parte 3

São Paulo 09 de fevereiro de 2020
    Fotos: Edgar Patrocinio
    Texto: Djair de Souza Ribeiro
O sol esfuziante – que rutilava em SP - acolheu com seus raios esfuziantes de luz e calor o domingo 09.02.2020.
Chegava o derradeiro dia do Seminário Vidas Vazias.
Nesses dias, conceitos novos foram apresentados, conceitos conhecidos foram recordados, renovados e ampliados.
Divaldo - do alto de sua larga experiência de educador e mestre na arte de iluminar consciências - sabe que na condição de aprendizes que somos todos nós, trazemos dúvidas e incertezas sobre os conceitos e ideias exaradas no decorrer do Encontro.
Por esta razão, Divaldo – diante da complexidade do tema apresentado – abriu espaço para responder às questões apresentadas pelos participantes sempre ávidos por ampliarem conhecimentos.
Variadas e múltiplas perguntas foram formuladas e todas respondidas por Divaldo com jovialidade e precisão pautando-as sempre na Doutrina Espírita e nos ensinamentos de Jesus.
Com rara habilidade Divaldo não desperdiçou a oportunidade e permeou suas respostas e esclarecimentos enfatizando que o despautério, a agressividade e a inversão de valores estavam chegando ao paroxismo de exteriorização, mas que NUNCA houve tanta manifestação de AMOR a envolver a Humanidade.
Diante do alto interesse em relação ao Transtorno do Autismo, Divaldo franqueou a palavra ao Dr. Juan Danilo Rodriguez - médico e psicólogo Equatoriano, autor das obras “Terapia Holística Alliyana” e “Notas do Coração” – que na condição de fundador em Quito da Fundação Luz Fraterna (Fundación Luz Fraterna) que assiste terapeuticamente adolescentes autistas, reúne as melhores condições para dirimir as dúvidas surgidas.
O Dr. Juan Danilo também forneceu maiores esclarecimentos e informações sobre dúvidas referentes à terapia Alliyana, ocasião em que reiterou ENFATICAMENTE de que tal terapia é uma FERRAMENTA. O caminho é o Espiritismo e por essa razão, a terapêutica, NÃO deve ser agregada às atividades dos Centros Espíritas.
Finalizando o Seminário, Divaldo realizou com os participantes do encontro uma Visualização Terapêutica, após a qual se despediu de todos augurando votos de muita paz e confiança em Jesus, nosso Modelo e Guia, relembrando-nos de que Ele está capitaneando essa nau – a Terra – que de forma alguma se encontra à matroca, abandonada ou sem rumo.
Confiemos e cumpramos com os nossos deveres.

Divaldo Franco - Seminário Vidas Vazias - Parte 2

São Paulo 08 de fevereiro de 2020
    Fotos: Edgar Patrocinio
    Texto: Djair de Souza Ribeiro

A manhã ensolarada do sábado 08.02.2020 veio encontrar os 325 participantes de o Seminário “Vidas Vazias” em positiva expectativa com relação ao encontro com Divaldo e suas considerações.
Dando início ao desenvolvimento do tema, Divaldo aborda a uma narrativa que atribui a Albert Einstein uma carta à sua filha Lieserl sobre a força universal do amor, sendo a mais significativa das “forças” constitutivas de todo o Universo (Gravidade, Eletromagnetismo, Força Nuclear Forte e Força Nuclear Fraca). É uma mensagem linda, oferecendo uma abordagem universal que fala da essência da condição humana e do nosso anelo incessante de crer na força conquistadora do amor.
Em seguida Divaldo aborda o Pai da Psicologia Analítica e destaca (entre os componentes da Estrutura do Psiquismo) os Arquétipos – localizados no Inconsciente Coletivo e que na definição do renomado Psicólogo austríaco são e representam as marcas antigas existentes em nosso histórico evolutivo. São os registros (imagens e emoções) evolutivos de nossas experiências transatas e que se aglutinam em torno de núcleos (pai-, mãe, filho, cidadão etc.). É uma espécie de sistema de prontidão para a ação.
Segue Divaldo, referindo-se agora às questões da hereditariedade e do Evolucionismo onde se destacou Charles Darwin. A Paleontologia ilustra – por intermédio de fatos – que os primeiros habitantes da Terra são as células albuminoides, as amebas e os organismos unicelulares que se multiplicam rapidamente nos oceanos dando – após bilhões de anos -  ao surgimento dos peixes, posteriormente os anfíbios, depois os répteis, em seguida as aves e finalmente a CLASSE dos mamíferos.
Nessa classe vamos encontrar a FAMÍLIA dos Hominídeos do qual derivam os diversos GÊNEROS que a compõem: Orangotango, Chimpanzé, Australopiteco e o HOMEM. No genêro Homem vamos subdividir em várias ESPÉCIES (Homo Habilis, Homo Erectus, Homo Neanderthal, Homo Sapiens).
Todavia os estudiosos se deparam com uma questão que por séculos vem permanecendo sem resposta: Trata-se de o Elo Perdido que vem a ser o último ancestral comum aos Gêneros Chimpanzés e Homem.
Esse “salto” evolutivo que não deixou registros fósseis encontra explicação nas páginas de o livro “A Caminho da Luz” de Emmanuel pela psicografia de Chico Xavier, que nos revela que esse “salto” foi propiciado pela emigração de Espíritos oriundos de um dos mundos que orbitam a estrela de Capela, dali banidos por força da transição moral da humanidade dessa Região do Cosmo.
Graças a essa transmigração de Espíritos mais adiantados intelectualmente, porém poucos desenvolvidos moralmente, reencarnam-se no seio da Humanidade Terrestre Nativa e vem auxiliá-la no progresso tecnológico. Nesse processo – de auxiliar  a Humanidade - evoluem moralmente, permitindo-lhes retornar às origens.
A Humanidade segue sua trajetória em direção à iluminação interior, produzindo nesse périplo os eventos trágicos que pontuam na historiografia humana, impulsionados pelo apego às conquistas imediatistas e vazias de objetivos transcendentais.
Para auxiliar a Humanidade – destroçada pelo materialismo – a superar essas vicissitudes, a Misericórdia e a Compaixão Divina, vem proporcionar impulso para a transição da Humanidade do Nível moral de Provas e Expiações para o passo seguinte da Escala Moral: o mundo de Regeneração.
A transmigração de Espíritos – desenvolvidos moral e intelectualmente – veem ocorrendo, trazendo-os desde um dos mundos da estrela de Alcione, que auxiliar-nos-á a superarmos essas situações que trazem sofrimentos inomináveis à toda Humanidade.
Prosseguindo no desenvolvimento do tema, Divaldo pontua que muitos preenchem o vazio existencial com fúteis e vãs expectativas e agasalham ideias infrutíferas. Por essa razão – na atualidade – o normal não chama a atenção e nem desperta o interesse, mas sim os comportamentos exóticos, esdrúxulos e agressivos que passou a ser a conduta prevalecente.
Surgem escritores proliferando as ideias niilistas, materialistas questionando a existência de Deus e os valores morais.