quarta-feira, 31 de maio de 2017

Registro. Divaldo Franco na Europa Roma, Itália

29 e 30 de maio de 2017

Depois de um profícuo seminário, realizado em dois dias, em Bad Honnef, na Alemanha, Divaldo Franco e aqueles que o acompanham nesta jornada de luzes e de bênçãos, desembarcaram em Roma, na Itália, na tarde de 29 de maio de 2017, sendo recebidos pelos amigos espíritas do GRAK - Gruppo Di Roma Allan Kardec, que os aguardavam no aeroporto, conduzindo-os ao hotel. No dia imediato, 30 de maio, terça-feira, Divaldo Franco realizou uma conferência na pequena sede do GRAK, onde se reuniram os participantes dos grupos locais, falando aos corações amigos da seara espírita.

Iniciando a atividade, Divaldo Franco, sempre fidalgo, apresentou aos presentes o seu querido amigo Dr. Juan Danilo Rodríguez, equatoriano de Quito. Dr. Juan destacou as maravilhas que o Espiritismo opera em nossas vidas, e do convite que nos é endereçado, desde antes desta vida, para compartilharmos e vivenciarmos estes conceitos do ser imortal. O Espiritismo, bem compreendido e bem vivido, é uma luz que iremos propagar com nossas vivências e conduta cristã, sendo a única doutrina capaz de responder todas as perguntas que temos acerca da vida.

Finalizada a pequena intervenção do Dr. Juan, Divaldo, o semeador da boa nova na atualidade, referindo-se à Roma e à Via Ápia Antiga, uma das principais estradas da antiga Roma, narrou comovente história envolvendo as personagens Lavínia e Hester, esta última vitimada pela paralisia infantil. O pai levou-a ao encontro com Jesus, que não a curou, como o mundo espera, ou seja, fazendo-a andar. Porém, mais tarde, após a morte de seu pai, ela iria perceber que apesar de paralítica, sentia-se feliz, levando em consideração que através de Jesus, passou a compreender o sentido da palavra amor. Compreendeu que muitos, os que foram curados por Ele, novamente adoeceram gravemente. Hester, no entanto, desperta para a vida, pode auxiliar aos que sofrem, graças à fortuna deixada pelo seu pai, agradecendo à Jesus ter-lhe curado a alma e não o corpo.

Por que será, indagou o ilustre orador, que para amar a Jesus são necessárias algumas provações? Todos temos, afinal, um caminho a percorrer, trazemos as realizações do passado, muitas delas infelizes, que aguardam a devida reparação. Pela reencarnação, cada qual é situado no local apropriado e com as condições a que fez jus. 
Divaldo, primando em ser compreendido, facilitando a cada um refletir sobre sua atual condição espiritual, discorreu sobre as quatro estradas psicológicas que levam a criatura humana ao reino de Deus. A da conversão, é a trajetória do apóstolo dos gentios, convertido em Damasco. O converso não se deixa abalar. Outro caminho leva na direção da solidariedade, onde o exemplo fidedigno é encontrado na parábola do bom Samaritano. Magistral, como sempre, Divaldo emoldurou as passagens e paisagens de uma forma tão viva, tão real, que dava a impressão de estarmos diante da cena.

A próxima estrada que deve ser percorrida é a do sacrifício, asseverando que mesmo nos dias atuais, o cristão que não se sacrifica é como flor sem perfume, embora possuindo aparência, é somente um adorno. E por fim, a do acompanhamento, que figurativamente Divaldo comparou a um doente em recuperação, que não pode ficar só. Assim, estabeleceu um paralelo com aqueles que buscam a Doutrina Espirita, nas sociedades espíritas. Eles necessitam de acompanhamento, de explicações, de paciência.
Destacando a figura do inolvidável Mestre Jesus, Divaldo asseverou que a cruz é como um punhal cravado na terra, e a morte na cruz, de braços abertos, é para afagar as nossas aflições, é a nossa ponte entre a terra e Deus. As quatro estradas do Evangelho devem ser percorridas pelos cristãos. Em qual estrada, afinal, nós estamos? Qual delas já percorremos? Indagou o querido orador, buscando fazer com que cada um dos presentes se questionasse a respeito, evidenciando a importância, em nossas vidas, desta Doutrina que esclarece e consola.

Ao finalizar a atual existência, esclareceu, cada qual deve manter-se confiante, sem temor, pois o Espiritismo é Jesus de volta. Voltemo-nos para este doce amigo e nunca estaremos sós. Traçando uma rota segura, Divaldo incentivou a marchar sem temor, amando e tornando aquela sala em que se encontravam em um templo de amor.
O Espiritismo é o Consolador, não é o Solucionador. Cada um, por sua vez, deve realizar as ações libertadoras, com a certeza da imortalidade redentora. Somos amados, busquemos os benfeitores, sem temores e com confiança diante dos sofrimentos e dos desafios.
Intimamente tocados pelas palavras de orientação e estimulo, os felizes participantes desse encontro de bênçãos, refaziam-se visivelmente. O evento, comparativamente, foi como dar água fresca aos viajores do deserto, todos retornaram, certamente, reabastecidos com o fraterno congraçamento.

Texto e fotos: Ênio Medeiros

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

 

terça-feira, 30 de maio de 2017

Registro. Divaldo Franco na Europa Bad Honnef, Alemanha

28 de maio de 2017

O seminário espírita em Bad Honnef, na Alemanha, teve continuidade no domingo, 28 de maio de 2017, com o tema A criança ferida: Razões Psicológicas do Sofrimento Humano, contando com representantes de 18 diferentes países da Europa. Divaldo Franco, prosseguindo com a temática, lembrou que teve a oportunidade de visitar 41 cidades, nestes 35 anos em que apresenta os postulados espíritas na Alemanha. A primeira vez que falou em solo alemão, contou com um público de nove pessoas, no segundo ano o público teve um aumento expressivo, afinal, foram vinte e cinco 25 pessoas. Esses dados significativos levam o observador atento a refletir o quão desafiador foram aqueles primeiros dias de divulgação da Doutrina Espirita. Foram realizadas longas viagens para plantar uma preciosa semente. Certamente que os benfeitores sabiam, de antemão, que as sementes lançadas naquele solo árido de outrora multiplicar-se-iam geometricamente, facilitando e abrindo portas, inclusive, para os que viriam depois, encontrando, assim, felizmente, o solo preparado para receber novas semeaduras.

Despertando os sentimentos de elevada vibração, Divaldo narrou a vida do famoso cirurgião cardiovascular americano, Dr. Dean Ornish (1953-), que viajando para dentro de si mesmo, no alto de sua fama e na posse de uma fortuna colossal, carregava, ele próprio, a culpa insculpida no íntimo, o conflito da ingratidão com o seu velho pai. Este episódio está narrado na obra “Amor e Sobrevivência”, de sua própria autoria. Desta forma, mostrou que o sofrimento tem uma face positiva. É um recurso terapêutico para a alma, que ao mesmo tempo, torna-se um verdadeiro método educacional para o progresso do ser humano. Assim, o indivíduo é impulsionado a realizar a viagem interior, autodescobrindo-se e libertando-se dos grilhões que o retêm na inferioridade espiritual.

Foi, certamente, um daqueles momentos em que o auditório, aparentando se encontrar hipnotizado, deixou-se tomar pela emoção, a maioria tentando conter as lágrimas. Na reflexão, por certo, cada um deve ter encontrado em si mesmo vivências idênticas, que tocou a alma ao identificar-se com a experiência do Dr. Ornish. Afinal, quem nunca agiu com uma certa ingratidão para com o velho pai, ou com a mãezinha dedicada?
É curioso notar a habilidade e a maestria com que Divaldo conduziu a conferência, podendo ser comparado à um "cirurgião de almas", pois, através de sua oratória, todos são penetrados pelo bisturi Divino, fomentando o despertar para a vida cotidiana, para a realidade espiritual. Quem o escuta com atenção e realiza movimentos em direção ao autoconhecimento, sai da ignorância, extirpando fulcros de cegueira e de ignorância, geradores de enfermidades e sofrimentos.

Finalizando o seminário, teve lugar o momento da gratidão aos organizadores que há meses vem preparando o evento, aos exímios músicos, aos que vieram de outros países, e a todos que de forma anunciada ou anônima auxiliaram na obra do bem. A emoção mais uma vez tomou conta dos corações amigos, que na ânsia de beberem a água cristalina do Espiritismo, servida pelo incansável e amoroso Divaldo Franco, se perguntavam mentalmente: como será para o ano?
A tradução primorosa de Edith Burkhard, vertendo ao idioma alemão o magnífico seminário, de caráter terapêutico, tornou possível alcançar as almas germânicas presentes no evento.
E o semeador?  Continua saindo para semear, amanhã, 29 de maio, será a vez de Roma, na Itália.
Você, que nos lê nesse momento, quer saber o segredo para tamanho vigor? Segundo Divaldo é simples: - é amar e servir...

Texto e fotos: Ênio Medeiros

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Registro. Divaldo Franco na Europa Berlim, Alemanha

25 de maio de 2017

Em 25 de maio de 2017, quinta-feira, foi a vez da bela e histórica cidade de Berlim, capital da Alemanha, receber Divaldo Pereira Franco pela 16ª vez. Ao chegar no aeroporto, já o aguardavam os amigos do grupo espírita SAJA - Studien-und Arbeitsgruppe Joanna de Ângelis e.V., para conduzi-lo ao hotel, afim de preparar-se para a conferência, marcada para o entardecer, com o tema "Das Leben Aus Der Sicht Des Spiritismus" (A vida na visão espírita). Como de hábito, a dedicada e eficiente Edith Burkhard foi a tradutora, vertendo o riquíssimo conteúdo da conferência para o idioma alemão.
A data de 25 de maio assinala um feriado em quase toda a Europa, comemorando-se o "Christi Himmelfahrt" (Ascensão de Jesus), e, em Berlim teve lugar a "Noite das Religiões", que movimentou muito além do normal a cidade. Diversas personalidades internacionais estavam capital alemã para a comemoração, tais como, Barack Obama, Dalai Lama, entre outros. Por esta razão os espíritas berlinenses marcaram a conferência para esta mesma data, somando-se, o Espiritismo, às comemorações deste dia especial.

Iniciando a conferência, Divaldo Franco, sempre fidalgal, de imediato apresentou o seu querido amigo Dr. Juan Danilo Rodríguez, médico de família, residente em Quito no Equador, fundador do primeiro centro espírita daquele país, médium, que ao fazer uso da palavra, com muita gentileza saudou o público, e em breves palavras repassadas de ternura, apresentou-se como trabalhador do Cristo.
Divaldo fez uma excursão através da história da humanidade. Citando Lord Bacon, - Francis Bacon, (1561-1626), político, filósofo e ensaísta inglês, considerado como o fundador da ciência moderna -, o ínclito conferencista destacou que, sob a ótica do filósofo inglês, uma filosofia superficial leva o indivíduo ao materialismo, enquanto uma filosofia profunda leva-o à uma filosofia espiritual. Com relação aos estudos de Galileu Galilei (1564-1642), frisou que as suas afirmativas apontavam que tudo no cosmos é resultado de exercícios matemáticos. Referindo-se, também, à Napoleão, disse que em 1804 assinou uma concordata com o Vaticano, estabelecendo que Deus voltava, a partir de então, novamente à França.  Neste mesmo ano nascia Hippolyte Léon Denizard Rivail, que passou mais tarde a ser conhecido como Allan Kardec. Tudo na história se encadeia sob o olhar e a ação atenta dos Benfeitores da Humanidade.

Falando sobre a trajetória de Alan Kardec, Divaldo Franco destacou que com o lançamento de O Livro dos Espíritos surgiu a Doutrina Espirita, marcando o seu nascimento, haja vista que antes já existia o espiritualismo. A nova doutrina ia mais além, pois provava que a imortalidade é real, comprovada através da comunicação dos espíritos, que há a Justiça Divina, que se apresenta na vida dos homens pela reencarnação, bem como destaca os ensinamentos morais de Jesus. Essa Doutrina é conhecida, também, por Espiritismo.
A conferência conduzida pelo Embaixador da Paz no Mundo, Divaldo Franco, foi uma aula de espiritismo. O experiente orador foi apresentando e discorrendo sobre todas as bases desta doutrina luminífera, uma ciência que estuda a origem, a natureza, o destino dos espíritos e as relações existentes entre o mundo material e o espiritual.
O Espiritismo, proporcionando o consolo diante da terrível dor da morte de um ser querido, assinala que aquele "morto" tem a possibilidade de voltar e manifestar-se, informando como se encontra. O Espiritismo se torna, portanto, em um excelente terapeuta. Desta forma, elucidou Divaldo, a maior caridade que se pode fazer a alguém nãé dar coisas, mas é libertá-lo da ignorância. Livre dos dogmas, dos cultos externos, dos cerimoniais, o Espiritismo é a religião do amor, a que Jesus viveu.

Divaldo ainda citou Charles Richet (1850-1935), nobel de fisiologia, que se referiu à mediunidade como um sexto sentido. Nunca a humanidade necessitou tanto de amor como hoje. Cercado de conforto, porém vazio de sentido existencial, o homem moderno carece de metas que não sejam utilitaristas. A proposta da Doutrina Espirita é auxiliar as criaturas a se transformarem para melhor. Os conceitos espíritas são para a autoaplicação, para dar um sentido à vida, para enriquecer o dia a dia com virtudes e ações no bem.
Com jovialidade e brincando com a plateia acerca da vida, da sua idade, frisou que através do sorriso se alcança a descontração. Em sua habilidade ímpar, Divaldo foi conduzindo o tema, convidando ao exercício efetivo dos exemplos que cada um pode demonstrar, a bem viver, sorrindo, amando, tornando-se em um indivíduo solidário, fraterno, caridoso. Quem tem um ideal, não envelhece, a certeza da sobrevivência, o reencontro com as almas queridas, a lógica do sofrimento, a fé raciocinada, como referiu Kardec, são concentos e sentimentos que elevam o homem, dando-lhe segurança, esperança e confiança em Deus e na vida futura.

Finalizada a exuberante conferência, Divaldo foi muito aplaudido. Havia um sentimento de gratidão emanado por cada presente. Atencioso e amoroso, Divaldo respondeu às perguntas formuladas, concedeu autógrafos, sempre com carinho e atenção para com todos, que retornam para seus lares com a mensagem de alegria e conforto moral.
Divaldo Franco é um ser excepcional, a sua casa é o mundo, ele vai onde possa levar a luz cristalina da Doutrina Espírita. Onde o Cristo lhe solicita, ali ele está, o seareiro de Jesus. Bendito sejas, querido Divaldo!

Texto e fotos: Ênio Medeiros

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

Registro. Divaldo Franco na Europa Copenhague, Dinamarca

24 de maio de 2017

Na quarta-feira, 24 de maio de 2017, Divaldo Franco e amigos, dando prosseguimento às atividades de divulgação da Doutrina Espírita, desembarcaram em Copenhague, onde os aguardavam alguns amigos espíritas do GEEAK  Grupo de Estudos Espíritas Allan Kardec/Copenhague. De imediato, Divaldo e seus acompanhantes foram encaminhados ao hotel, tendo em vista a exiguidade do tempo, suficiente para um leve refazimento, preparando-se para o início da conferência, proferida para um público aproximado de 170 pessoas, dentre estas, muitos dinamarqueses, já o aguardavam.
Esta, certamente, será uma data histórica para o movimento espírita dinamarquês: o lançamento de O LIVRO DO MÉDIUNS no idioma dinamarquês, com prefácio de Divaldo Franco.

Divaldo abordou a mediunidade, apresentando fatos e protagonistas, em uma bela e didática exposição que contou com a tradução da Sra. Sônia Regina de Araújo, vertendo ao idioma local a instrutiva conferência.   
Após a apresentação de algumas belas músicas interpretadas por trabalhadoras do grupo espírita, Divaldo deu início a conferência, apresentando o seu amigo Dr. Juan Danilo Rodríguez, do Equador, que, em breves palavras, descreveu algumas experiencias adquiridas com a mediunidade, que, no seu caso, manifesta-se em diversas nuances, como a psicofonia, a psicografia, a clarividência, a clariaudiência, entre outras, ensejando uma abordagem mais ampla à tão rica temática.
Com lucidez e didatismo, Divaldo Franco lembrou que a mediunidade está presente na vida da criatura humana desde os tempos primitivos. As tribos primitivas colocavam pedras em volta do fogo, simbolizando aqueles que haviam morrido.

A mediunidade foi a faculdade utilizada, também, pelos profetas, pelas pitonisas, que interpretavam a palavra dos mortos. A Bíblia, afirmou Divaldo, está repleta de fenômenos mediúnicos, como se pode aferir pela majestosa atuação de Jesus, intensa de contatos com os seres espirituais.
Relatando vários fatos, Divaldo citou locais e datas com uma exatidão impressionante de detalhes, demonstrando a presença da mediunidade ao longo da historia da humanidade. Com relaçãà Dante Alighieri e a sua obra, A Divina Comédia, Divaldo esclareceu que Dante, após a sua morte, se apresentou ao filho, revelando-lhe a existência do complemento dessa importantíssima obra, guardada em um cofre escondido atrás de um quadro. Somente o autor conhecia a localização do referido cofre e como abri-lo.
Em 20 de fevereiro de 1939, salientou o orador espírita, o Cardeal Eugênio Pacelli, que havia sido assessor do Papa Pio X, esse, já desencarnado, se lhe apareceu dizendo-lhe que se tornaria o novo Papa da Igreja. O Cardeal Pacelli ficou perplexo, pois que o Papa Pio XI ainda estava vivo. Pacelli questionou o Papa Pio X, que lhe reafirma a revelação: - tu serás o novo Papa. Efetivamente o Cardeal Pacelli foi eleito em 02 de março de 1939, adotando a denominação de Pio XII. Inúmeros outros casos emolduraram a esclarecedora conferência.

Narrou, também, como não poderia deixar de ser, sua própria trajetória com a mediunidade, como bem sabemos, com grande riqueza de detalhes, afinal, Divaldo vê e convive diuturnamente com os Espíritos, desde os seus quatro anos de idade. Destacando a importância em educar a mediunidade, Divaldo enfatizou a necessidade do estudo de O Livro dos Médiuns, um riquíssimo manancial de luzes.
Preparando para esse nobre exercício, a mediunidade, alertando e ou relembrando, salientou que ela deve ser exercida sob a bandeira da caridade. A mediunidade não pode ser objeto de mercantilização, cobrando pelas informações. O médium não tem o direito de obter rendimentos através do auxílio que os Espíritos prestam. Nas horas de folga, disse Divaldo, enquanto os outros vão se distrair, o médium vai praticar a caridade, emprestar as suas forças para o bem.
O Espiritismo tem a sua própria metodologia, é uma filosofia de vida, desmistificou a morte, ela não existe, é somente o portal para a dimensão espiritual. Assim, a vida continua, ensejando oportunidade para as comunicações entre os encarnados e os seres incorpóreos.

O Espiritismo, afirmou o querido orador, é o endereço de Deus, oferecendo-nos a mais notável psicologia, a psicologia do amor. Desta forma, a figura de Jesus sai das igrejas, indo para as ruas, dando condições e possibilidades aos homens de construírem uma sociedade mais justa e mais feliz.
Orador de escol, e profundamente comprometido em servir o Cristo, Divaldo Franco afirmou aos trabalhadores locais: Estamos, hoje, aplaudindo a publicação de O Livro dos Médiuns, na certeza que todos seremos beneficiados pelo seu estudo profundo e pela maravilhosa possibilidade de entrar em contato com os Espíritos.
Ao encerrar a conferência, Divaldo foi saudado e homenageado com um bolo pelo seu 90º aniversário. Doando-se um pouco mais, em nome de Jesus, ainda respondeu diversas perguntas formuladas a respeito deste palpitante assunto, a mediunidade.

Texto e fotos: Ênio Medeiros

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)


terça-feira, 23 de maio de 2017

Divaldo Franco na Europa Estocolmo, Suécia

23 de maio de 2017

Na manhã de 23 de maio de 2017, terça-feira, Divaldo Franco participou do Encontro de Trabalhadores Espíritas da Escandinávia. Esse é um encontro que acontece normalmente, sendo dirigido especificamente para os trabalhadores espíritas dos países que formam esta região geográfica, cultural, linguística e política do norte da Europa - Dinamarca, Noruega e Suécia, entre outros. O encontro visa propiciar oportunidade para reunirem-se, trocarem ideias, tirarem suas dúvidas e conviverem um pouco mais com o experiente amigo e orientador doutrinário, Divaldo Franco.

Divaldo, sempre acolhedor e terno, iniciou fazendo um momento de gratidão, pois estava presente a Sra. Cidinha Bergmann, brasileira, do interior do estado de São Paulo, que reside há muitos anos na Suécia. Ela é precursora do movimento espirita na Suécia, onde começou suas atividades no ano de 1972. Foram dias difíceis aqueles, principalmente em relação à divulgação da Doutrina Espirita, com as traduções, com a organização e a realização de palestras, todas as ações foram enfrentadas com muitas dificuldades. A Sra. Cidinha e seus auxiliares espíritas foram os desbravadores, convidando Divaldo para vir á Suécia pela primeira vez. Divaldo convidou a Sra. Cidinha para cantar uma linda peça, emocionando a todos, tornando o ambiente um oásis de bênçãos.

Do alto de sua experiência, com inúmeras viagens pelos cinco continentes, Divaldo esclareceu que o Brasil enviou para diferentes lugares do mundo, como no tempo dos Cristãos Primitivos, as dúlcidas palavras de Jesus através de espíritas devotados, seja nas traduções de obras espíritas, nas revisões das traduções, ou na divulgação do Espiritismo através de oradores. Muitos trabalhando no anonimato.
Passando a palavra ao seu amigo Dr. Juan Danilo Rodríguez, esse explanou acerca de sua trajetória até chegar ao Espiritismo e, falando da vida, relatou algumas dificuldades que enfrentou com o surgimento da mediunidade, sem o conhecimento espírita, até a resolução, após adquirir o conhecimento espírita, de dedicar-se à vivência dos postulados doutrinários e a entrega total à Jesus. Devemos aceitar os desafios que a vida nos propõe, afirmou Juan, e buscar as soluções. Para tal, temos O Livro dos Espíritos, que nos orienta com segurança.

Retomando a palavra, Divaldo alertou que desafios todos experimentamos na arte e na ciência de viver. Que saibamos aprender a VIVER BEM, com as artes, com as riquezas e com os recursos, porém, BEM VIVER com sabedoria, disciplina e equilíbrio, é fundamental, a fim de não complicar a nossa existência.
Divaldo narrou, com sentida emoção, a bela história jovem armênia, Ananda, que se tornou enfermeira mais tarde, e que viveu os horrores do genocídio de seu povo praticado pelos turcos otomanos, contida na obra “Perdão Radical”, de autoria de Brian Zahnd. Utilizando-se desses dados, promoveu reflexões acerca do perdão como forma de encontro com a paz, questionando ao final: Você Perdoaria?
Perdoar, esclareceu o experiente palestrante, do ponto de vista psicológico, é não devolver o mal. Do ponto de vista Cristão é não devolver o mal e, não se vincular ao mal sofrido, diluindo-o, pouco a pouco, no algodão da ternura e da compaixão com o enfermo que agride. Divaldo também realizou ampla abordagem acerca da culpa, de como poderemos agir ao nos depararmos com nossos erros, que são de nossa responsabilidade. Ilustrando, citou o Dr.  James Hollis, psiquiatra norte-americano, que escreveu o livro “Os Pantanais da Alma”. Desta obra Divaldo extraiu dados, informando que o sentimento de culpa maltrata durante o tempo em que o indivíduo não ama, salientando que o amor neutraliza o mal que se faz.

Assim, nada de culpa, esclareceu Divaldo, ame, ajude os invisíveis e faça o bem, por que o bem que fazemos é uma luz que acendemos na escuridão da alma. Façamos o bem, sempre!
Ao terminar, narrou o seu primeiro encontro com o amigo querido, o irmão dedicado, Nilson de Souza Pereira, que lhe apareceu alguns dias após a viagem de retorno à pátria espiritual. Nessa oportunidade, Nilson lhe sugeriu: - Di, se eu pudesse lhe aconselhar algo, eu lhe diria, ame, faça o bem, mesmo que a contragosto, nunca, ninguém se arrependerá de ter amado.
Destacamos a enorme emoção que tomou conta do auditório, certamente não apenas pelas narrativas, mas por compreender o significado da oportunidade de estar diante de um ser que realmente ama, que vive o Evangelho de Jesus, que, na etapa crepuscular da existência, ainda busca servir ao Cristo que tanto ama e, pensamos, talvez vá encerrar esta existência caindo de exaustão, trabalhando, servindo sem cessar. Divaldo Franco é, realmente, um "trator de Deus", conforme foi adjetivado por Chico Xavier. Que fibra!!...

Texto e fotos: Ênio Medeiros

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

Registro. Divaldo Franco na Europa Estocolmo, Suécia

22 de maio de 2017
Na manhã do dia 22 de maio de 2017, segunda-feira, Divaldo Pereira Franco viajou de Amsterdã, Holanda, para a capital da Suécia, Estocolmo. No aeroporto da capital sueca, os amigos espíritas da cidade o recepcionaram, bem como ao grupo que o está acompanhando, encaminhando todos ao hotel. A Conferência que versou sobre o tema Reencarnação teve início ao final da tarde. Divaldo está na Suécia pela 21ª vez. Foi no ano de 1979 que ele iniciou a divulgação do Espiritismo nesse país escandinavo.
O dia 22 de maio de 2017 ficará marcado, de forma indelével, no calendário do movimento espírita sueco. Nesta data ocorreu o lançamento de O Evangelho Segundo o Espiritismo traduzido para o idioma Sueco. O público presente neste ato solene e na conferência foi formado por 200 pessoas. Divaldo Franco foi assessorado pelo filho da abnegada trabalhadora espírita Adele Baruffaldi, o querido Tim, traduzindo para o sueco a conferência.
Divaldo, como nos encontros anteriores, nos países que já visitou este ano, apresentou o seu querido amigo, Dr. Juan Danilo Rodríguez, uma das belas esperanças doutrinárias para o futuro, portador de várias mediunidades, médico de família, residente em Quito, capital do Equador. Dr. Juan é um apóstolo diante do autismo, tendo criado uma organização para atender portadores dessa síndrome em sua cidade, fundou, também, o primeiro Centro Espírita de Quito. Em sua ligeira exposição, narrou brevemente a experiência vivida de uma reencarnação anterior com uma paciente sua, que chamou muito a atenção do público presente.
Iniciando a conferência, Divaldo destacou o trabalho e as experiências do parapsicólogo indiano, o Dr. Hemendra Nath Banerjee (1929-1985). O Dr. Banerjee asseverava que a criatura humana possui duas manifestações mentais: a memória cerebral e a memória extracerebral, desejando demonstrar que após a vida física, essa prossegue. O intrépido orador brasileiro afirmou que a reencarnação é uma doutrina muito antiga, antes mesmo de Cristo. Com Sócrates e Platão ela passou a ser examinada pela filosofia. Na história da religião Cristã, a Reencarnação está presente, ela faz parte da vida.
Quem nunca se perguntou, por que alguns nascem com deformidades congênitas, por que gêmeos em condições diversas? Por que algumas pessoas alcançam sucesso no que fazem, sem muito esforço, enquanto outras, embora com grandes esforços, quase nada obtém de positivo? Por que a antipatia e a afeição entre as pessoas?
Deixando os questionamentos em aberto, Divaldo, tal qual fez o Dr Juan, chamou a atenção ao narrar a experiência vivida e relativa à uma reencarnação sua. Divaldo deixou os presentes estupefatos ao contar, com muita riqueza de detalhes, um caso ocorrido com ele na primeira vez que esteve na Europa, no ano de 1967. Ocorre que desde os 4 anos de idade, Divaldo Franco pronunciava uma espécie de dialeto que ninguém compreendia, sempre conversando e cantando naquela língua esquisita de criança.
Em 1967, estando em Paris para divulgar o Espiritismo, ele resolveu dar um passeio de ônibus, sozinho, a despeito de seus anfitriões discordarem dessa ideia. Assim, ao passar por um local, resolveu descer, atravessou um bosque e se deparou com um convento de religiosas. Ao bater, na intenção de entrar para conhecer, o acesso lhe foi negado. Após muito insistir, a abadessa deixou-o entrar.
No palratório ele informou que desejava rever o local. Foi informado que seria impossível, pois para tal, teria que passar pelo local onde as freiras se encontravam. Ali não poderia entrar pessoas do sexo masculino. É impossível, reafirmou a superiora. Divaldo, então, informou que havia sido o fundador daquele local em 1526. Atônita, ela sugeriu que ele procurasse um psiquiatra. Destaque-se que todo esse diálogo se deu em francês, língua que Divaldo não fala. Para surpresa da abadessa, ele afirmou que conhecia todo o convento por dentro, e que atras do altar mor, existe uma passagem que conduz ao pátio do convento, o que ninguém sabia. Ela teve um choque, e ao verificar, comprovou a informação.
A abadessa, então, deixa ele percorrer os locais, mostrando detalhes a ela, inclusive a cela onde ele, Divaldo naquela existência anterior, havia "morrido". Eles conversaram durante toda a tarde, e à noitinha a abadessa o levou de volta à Paris, curiosíssima para saber O QUE ERA AQUILO? Divaldo, então, deu a ela as obras básicas do Espiritismo em francês. Tornaram-se amigos, reencontraram-se várias vezes. Divaldo descobriu, mais tarde, que a música que ele cantarolava quando criança, e que ninguém em sua cidade sabia o significado, era o hino da França.
Depois desta narrativa impressionante, Divaldo discorreu sobre mais algumas de suas experiências relacionadas à reencarnação, provocando perplexidade pela exatidão das narrativas e a riqueza dos detalhes. O nobre orador relembrou que existem mais de vinte mil casos de reencarnação registrados na Universidade da Virgínia, nos EUA. Ilustrando essas ocorrências, Divaldo Franco apresentou os fatos iniciais da atual reencarnação de Kim Ung-Yong, sul-coreano nascido em 22 de maio de 1962, que, quando bebê, com 4 meses de idade, falou com seus pais, chocando-os. Com 6 meses escreveu um poema completo, e aos 9 meses teve publicado seu primeiro livro de poesias. Quando completou 1 ano foi entrevistado pelos repórteres, tal era já a sua fama. Aos 8 anos recebeu o título de Dr. Honoris Causa em Matemática Espacial e Cálculo Diferencial. Quando questionado sobre o seu saber, ele respondia: - eu me lembro, eu não sabia que sabia, mas me dei conta que sei. Como explicar, senão através da reencarnação?
Ao finalizar a conferência, recheada de conceitos complexos, sendo traduzida para um idioma nada simples, sem perder a lógica do raciocínio, o que é muito difícil, Divaldo concluiu que o objetivo maior é chamar a atenção para um tema que deve ser examinado à luz da neuropsiquiatria, da psicologia acadêmia, visando explicar as psicopatologias das alienações mentais sem nenhum antecedente de matriz biológica.
Muito aplaudido, em gratidão, Divaldo ainda respondeu à várias perguntas, sugerindo: Ame, e nunca se arrependerá!
Texto e fotos: Ênio Medeiros
(Texto recebido em email de Jorge Moehlecke)

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Registro. Divaldo Franco na Europa Amsterdã, Holanda

21 de maio de 2017

Chegando em Amsterdã, na Holanda, nos primeiros minutos da madrugada do dia 21 de maio de 2017, domingo, proveniente de Frankfurt, na Alemanha, onde realizou belo trabalho doutrinário, Divaldo Franco, o Paulo de Tarso do Espiritismo, foi recebido pelos amigos espíritas da bela capital holandesa, rumando de imediato para o hotel.
Estando em viagem doutrinária desde o dia 08 de maio, experimentando clima desfavorável, fuso horário, preocupações com bagagens, horários de embarque, documentos de viagem e cansaço físico causado pela própria rotina de uma viagem internacional, Divaldo buscou acomodar-se o mais rapidamente possível, procurando descansar, refazendo-se, pois que, ainda no domingo teria que proferir uma conferência no início da tarde.

A conferência foi realizada na cidade de Rijswijk, distante 67 km de Amsterdã, para um público aproximado de 250 pessoas. O tema abordado foi a Cura e Autocura, para tal, Divaldo contou com a eficiente tradução de Joyce de Leeuw para o idioma holandês. O evento teve, ainda, a apresentação do músico Samuel Rodrigues e o exímio pianista Flávio Benedito, produzindo enlevo e harmonia no ambiente, cativando os presentes.
Prestigiando o evento, e levando o seu abraço ao dileto amigo Divaldo Franco, esteve presente o Cônsul-Geral do Brasil na Holanda, o Embaixador Cezar Amaral.
Antes da atividade, Divaldo Franco apresentou ao público holandês o seu querido amigo Dr. Juan Danilo Rodríguez, que ao se pronunciar, envolveu a plateia com a ternura e o carinho que lhe são características, sensibilizando os audientes ao narrar algumas de suas experiências de espírita cristão, afirmando que a doença ou a saúde são razões, escolhas, que cada um pode realizar.

Aquele que aceitou o convite de Jesus, e há mais de 70 anos tem divulgado a Doutrina Espírita nos cinco continentes com seu verbo eloquente, Divaldo afirmou que a criatura humana é a grande questão. Citando o pensador Argentino José Ingenieros (1877-1925), que asseverava: "ser jovem é poder olhar para trás e não ter vergonha do seu passado, a verdadeira juventude é interior, pois o corpo degenera", destacou a necessidade de uma vida de retidão ética e moral. Com Albert Einstein (1879-1955), físico teórico alemão radicado nos Estados Unidos, Divaldo esclareceu, segundo os estudos do cientista, que a matéria não é senão energia congelada, e energia é matéria desagregada. Cada indivíduo é uma verdadeira máquina de natureza celular conduzida pela consciência.
A Organização Mundial da Saúde define a saúde como sendo o conjunto composto pelo bem-estar fisiológico, o equilíbrio psicológico, a harmonia sócio-econômica, e certeza da espiritualidade. As doenças devem ser tratadas na causa, e a causa é a energia, que equilibra ou desequilibra o corpo, segundo ela seja operada. Referindo-se à Carl Gustav Jung (1875-1961), psiquiatra suíço e fundador da psicologia analítica, Divaldo salientou que a psique não morre, ela muda de corpos, conforme convicção do eminente psiquiatra.

O Espiritismo afirma que essa energia é inteligente, é o Espírito, assim, desaparece o conteúdo religioso e aparece um conteúdo de natureza sociológica. Ensejando oportunidade para que a atenta plateia se questionasse, indagou: por que países com os maiores PIBs e altamente tecnológicos possuem altos índices de suicídio? De imediato respondeu: muitos ambicionam atingir o ápice das conquistas que a matéria pode proporcionar, e quando isto se dá, para muitos, a vida deixa de ter um sentido, tudo se torna banal. Assim, para que se possa adquirir harmonia, bem-estar, será necessário ter um sentido para a vida, possuir uma meta, onde o ser possa tornar-se útil ao próximo, servindo, tendo um móvel para manter-se saudável.

Citando experiências próprias, como tem feito em suas conferências, fez referência, com muito bom humor, à grave cardiopatia que fora acometido, bem como ao câncer de próstata. Diante desses quadros, disse o querido palestrante, optou por recusar-se a morrer, e através da mente bem direcionada, com disciplina, enfrentou e venceu a ambas enfermidades, graças ao trabalho mental posto à serviço da autocura. O Dr. Bernie Siegel (1932-), escritor americano e cancerologista, estabeleceu pontos fundamentais para a cura das enfermidades: crer em Deus, no seu médico, crer na terapia e crer em si mesmo.
Ame-se mais! Conclamou Divaldo Franco. Supere os seus conflitos! Todos possuem uma trajetória emocional, muitos foram criados com conforto, alguns sem a presença da mãe, com falta de ternura, onde o jovem amadurece antes do período biológico ideal. Além disso, é fundamental saber que somos Espíritos imortais e trazemos de outras reencarnações problemas não resolvidos. O autoamor nos propicia viver com saúde. O importante não é viver muito, mas viver muito bem cada momento, tirando da mente o lixo que, muitas vezes, carregamos, tais como o ciúme, a inveja, a ira...
Em suas sábias palavras e escudado em suas experiências, Divaldo sentenciou: Se tivermos a coragem de nos amar, teremos saúde, mesmo tendo doenças, pois iremos administrar a doença.
Finalizando esse profícuo momento de reflexão sobre a cura e a autocura, o incansável conferencista salientou a confortadora mensagem de Jesus: "Eu vos desejo paz, eu vos dou a minha paz." Que neste breve encontro, continuou, algo de paz e de amor permaneça em suas mentes e em seus corações.

Texto e fotos: Ênio Medeiros

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

Registro. Divaldo Franco na Europa Frankfurt, Alemanha

20 de maio de 2017
Na manhã do dia 20 de maio de 2017, sábado, Divaldo Franco e o grupo de amigos deixaram para trás a residência dos Kummer, em Mannheim, que há muitos anos o hospeda com todo carinho e dedicação, rumando para Frankfurt, onde já o aguardavam os amigos daquela cidade, capitaneados pela querida amiga Norma Buss. A missão de Divaldo foi a de realizar uma conferência com o tema Vida, Desafios e Soluções, para um público de 190 pessoas, contando com o auxilio da dedicada tradutora para o idioma alemão, Edith Burkhard.
Divaldo iniciou apresentando, como tem feito em todas as cidades deste roteiro, o querido amigo Juan Danilo Rodríguez, do Equador, que falou por alguns momentos à atenta plateia sobre suas experiências adquiridas no exercício de sua profissão de médico, e, também, como a Doutrina Espírita surgiu em sua vida, o que lhe possibilitou ampliar significativamente sua forma de encarar a vida e os seus eventos.
O estimado orador e médium baiano, iniciando a conferência, afirmou que a própria vida é um desafio, mas nós temos nas mãos muitas soluções, o Espiritismo, por exemplo, nos apresenta muitas possibilidades, tais como, saber que a vida prossegue, que reencontramos os seres amados, que os laços prosseguem além do corpo. Os desafios que se apresentam são inerentes à nossa própria trajetória evolutiva, eles sempre vêm precedidos de crises, e são resultado de nossos atos anteriores. Não fossem os desafios, os indivíduos se manteriam em um estado de inocência, de ausência do conhecimento.
Visando despertar os mais sublimes sentimentos, Divaldo narrou a emocionante história ocorrida na década de 1930, em uma aldeia no norte da Polônia, com o Rabino Judeu Samuel e o agricultor Herr Müller, que mais tarde se tornou soldado das tropas SS, sensibilizando a plateia. Esta é uma história de amor, persistência, abnegação, paciência e fraternidade.
As heranças arquetípicas de violência se constituem em um grande desafio: transformá-las para o amor e para o bem. O homem moderno possui a mais avançada tecnologia, porém carece de paz interior. A depressão devora, e os conflitos perseguem diariamente os indivíduos. Vive-se em constantes desafios. Frequentemente as criaturas se encontram armadas, quando deveriam seguir amando.
Divaldo Franco, como tem feito com frequência, narrou algumas de suas próprias experiências, adquiridas em contatos amiúdes com as pessoas. Viajando pelo mundo a maior parte do tempo, divulgando o Espiritismo, consegue com seu verbo eloquente, emoldurar suas vivências para que a plateia perceba a importância de aplicar os conceitos da Doutrina Espírita e, acima de tudo, os ensinamentos de Jesus, demonstrando a importância da paciência, da tolerância para com todos.
Desafios se apresentam a todo momento, afinal, o ser humano não é uma massa de carne que se dilui, é energia inteligente criada por Deus para a sua própria evolução. Muitas doutrinas afirmam que a vida continua, mas somente o Espiritismo traz de volta os que partiram, de forma lógica e inquestionável. Divaldo citou as experiências realizadas pelo Dr. Eben Alexander III(1953-), neurocirurgião americano que não acreditava em vida após a morte, até passar por uma experiência dramática. Ele entrou em coma profundo por oito dias, teve visões de uma espécie de paraíso, e voltou convencido de que existe vida do outro lado. Dr. Eben escreveu o livro O Céu Existe, Eu Estive Lá. O nobre conferencista evidenciou, também, as pesquisas da psiquiatra suíça Elisabeth Kübler-Ross (1926-2004), que após entrevistar milhares de pessoas declaradas clinicamente mortas, constatou que a vida continua a existir para além da expressão física da vida. Ela é a criadora da Tanatologia, sendo categórica em afirmar que existe vida após a morte.
Divaldo afirmou que o Espiritismo é a resposta para todos os enfrentamentos e desafios da vida. Viajando pelo mundo, em uma longa existência, com a experiência de 70 anos de oratória, ele pôde observar que as criaturas humanas são todas iguais, possuindo as mesmas ansiedades, os mesmos sonhos. As únicas diferenças que constatou são os nomes e os endereços dos indivíduos. O homem necessita de uma filosofia existencial que lhe dê o reino dos céus, na terra. Essa filosofia é o Espiritismo.
Ao encerrar, desejou a todos que sejam felizes hoje, mudando velhos hábitos, de forma muito fácil, optando pelo amor. Sem fundar nenhuma religião, Jesus apenas viveu e nos indicou o amor, amando o próximo para podermos amar a Deus. A proposta terapêutica do amor é a solução para qualquer situação, para todas as vidas, assim agindo, a criatura humana terá a solução para todos os problemas da vida.
Após atender as perguntas da plateia sobre questões variadas, o ínclito e incansável orador Divaldo Franco, juntamente com alguns amigos, saiu rapidamente em direção ao aeroporto de Frankfurt, para viajar à Amsterdã, na Holanda, onde chegará por volta das 24 horas, descansando ligeiramente e preparando-se para falar aos amigos da bela capital holandesa no dia seguinte, 21 de maio.
Notemos que este ritmo é sempre desenvolvido com alegria, com entusiasmo, bom ânimo, o que é natural para esse "jovem" de 90 anos, e quando, por uma ou outra razão, as dificuldades de variada ordem se lhe acercam, eis que o vemos estoico, entregando-se nas mãos de Jesus e a ele confiando sua vida. Mesmo, às vezes, com limitações, não desanima, nem reclama, deixando-nos, os que o acompanham, a lição prática da confiança irrestrita no Cristo. Não é nada fácil acompanhar o ritmo desse peregrino do Evangelho de Jesus, isto com 43 anos a menos, haja fôlego...
Texto e fotos: Ênio Medeiros
 (Texto recebido em email de Jorge Moehlecke)


domingo, 21 de maio de 2017

Programação de conferências com Divaldo Pereira Franco Roteiro 2017


(Recebido em email de Terezinha e Miguel Sardano [sardano@terra.com.br])

Registro. Divaldo Franco na Europa Stuttgart, Alemanha

19 de maio de 2017
Na tarde de 19 de maio de 2017, sexta-feira, dando prosseguimento aos compromissos de divulgação doutrinária, Divaldo Franco, acompanhado por amigos de Mannheim onde encontra-se hospedado, dirigiu-se a cidade de Stuttgart, onde foi recebido pelos confrades que o aguardavam na sede do grupo espírita local, o Spiritistischen Studienkreis' Allan Kardec Gruppe S.E.E.L.E e.V.
Uma plateia de 250 pessoas já o aguardava para ouvi-lo falar sobre o tema Psychiatrische Obsessive Störungen, (Fenômenos Psiquiátricos e Obsessivos). Edith Burkhard foi a prestimosa auxiliar que traduziu ao idioma alemão a expressiva conferência. Antes de iniciar a sua abordagem, Divaldo apresentou o querido amigo Dr. Juan Danilo Rodríguez, do Equador, aos espíritas locais. Dr. Juan, em breve exposição, narrou como se deu a visão psíquica de um benfeitor querido que lhe propôs: a partir de hoje você será um espírita, os que aqui lhe buscarem serão espíritas e este local será um centro espírita, chegarão pessoas novas e você não precisará se preocupar em falar, apenas deixe que Allan Kardec fale por você,causando-lhe espanto. Logo após recebeu deste amigo espiritual a indicação de um endereço eletrônico, para que o acessasse e copiasse toda a codificação da Doutrina Espírita. A narrativa impressionou e alegrou a todos, mostrando como, muitas vezes, tudo se dá de forma simples e natural.
O eminente expositor, Divaldo Franco, iniciou a conferência citando Albert Einstein, que após apresentar a Teoria da Relatividade em 1905, revelou, também, que existe uma quinta lei do Universo, que é o Amor, a força mais poderosa existente no Cosmo, e que somente o amor é a vida do Universo. Na atualidade, a lei de amor é o maior processo psicoterapêutico de que se tem notícia. Citando O Livro dos Espíritos, Divaldo mergulhou nas reflexões acerca da influência dos Espíritos em nossos pensamentos e atos, asseverando, como afirma o Espírito André Luiz, que vivemos num universo de ondas, mentes, vibrações e ideias. Esclarecendo esses pontos com seu verbo iluminado, Divaldo fez ampla explanação sobre o processo de sintonia mental, das afinidades e das interferências que a criatura humana está submetida.
Com relação à depressão, o trator de Deus na Terra, como Chico Xavier denominou Divaldo Franco, esclareceu e aprofundou-se nas suas causas, seus efeitos, na sua cura, alertando sobre esta pandemia que ameaça inúmeras vidas. Narrando vivências próprias, ilustrou de forma muito clara que os mortos voltam e interferem em nossos pensamentos, em nossas vidas. Outro fator importante, para se compreender a vida atual e suas implicações, é a reencarnação, o suceder de fatos e atos protagonizados antes e depois dessa atual existência, gerando amor ou ódio, que se transferem para além da morte física.
Divaldo Franco é um ícone a ser seguido. Em sua atual reencarnação, com riquíssimas experiências, sabe muito bem definir e ilustrar as influências do mundo invisível, pois que, desde os 04 anos de idade, vê e interage com o mundo espiritual. Do alto de sua vivência espírita, e tomando por divisa o estudo do Espiritismo, avocou a si a responsabilidade de sensibilizar, aos que o escutam, para a necessidade de estudarem a Doutrina Espírita. Vale a pena estudar a codificação, as obras básicas do Espiritismo.
Encaminhando-se para o encerramento da elucidativa conferência, sugeriu o ilustre orador que deveríamos nos voltar para o amor, guardando sempre o ensinamento de Jesus: o Amor cobre a multidão dos pecados. Temos necessidade de amar, a vida adquire sentido amando, ocupemos nosso lugar no universo, encontremos nosso lugar ao sol e procuremos realizar aquilo para o qual aqui viemos. Há muitas lágrimas por detrás dos sorrisos.
Concluindo, afirmou: Neste momento em que a Alemanha recebe muitos refugiados, uma nova sociedade vai se configurando, haja vista a presença de uma cultura de cinco mil anos, baseada no Corão. Para a nossa cultura, baseada em o Evangelho de Jesus, onde a mulher tem a sua dignidade, torna-se imperativo o exercício do amor, pois que, ante a cultura diversa, a mulher é apenas um objeto sexual.
Na atualidade, onde uma nova realidade surge no mundo, nós necessitamos amar muito para criarmos uma sociedade melhor. O homem moderno, convivendo com governos arbitrários e psicopatas, com ameaças de guerra e de extermínio, quando o terrorismo está em cada esquina, mais do que nunca é necessário mudarmos o status quo.
O Amor é a saída, a quinta força do Cosmo.
Texto e fotos: Ênio Medeiros
(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

Registro. Divaldo Franco na Europa Mannheim, Alemanha

18 de maio de 2017
Na manhã do dia 18 de maio de 2017, quinta-feira, Divaldo Franco se deslocou de Luxemburgo para a Alemanha, onde desenvolverá atividades doutrinárias em Mannheim, Stuttgart e Frankfurt. O primeiro compromisso em terras germânicas foi na cidade de Mannheim, onde a incansável Euda Kummer e demais trabalhadores do grupo espírita Freundeskreis Allan Kardec, o aguardavam para mais uma conferência espírita com o tema Die Wunder der Liebe (O Milagre do Amor), para um público de 170 pessoas, contando com a tradução de Edith Burkhard.
Iniciando a atividade, foi apresentada uma peça musical com a soprano Danice Dixon, que enlevou e cativou a todos. Na sequência Divaldo Franco apresentou o Dr. Juan Danilo Rodriguez, do Equador, e que está acompanhando-o nesta jornada europeia. Dr. Juan, em breve palavras, contou as suas experiências com a mediunidade e com a Doutrina Espírita.
O Semeador de Estrelas, Divaldo Franco, iniciando a conferência, asseverou que a historia da humanidade é um hino ao amor, porque o Universo é uma obra de amor. Para caracterizar e enfatizar o significado do amor, o eloquente conferencista citou as experiências realizadas pelo psicólogo ítalo-americano Leo Buscaglia, (1924-1998), professor na universidade da Califórnia, que decidiu, ao constatar que seus alunos ignoravam o verdadeiro sentido do amor, dar aulas sobre o amor. Segundo ele, a grande maioria das pessoas pensam que somente existe amor se houver libido e, que amor e sexo são a mesma coisa.
Despertando as criaturas para a sensibilidade, Divaldo discorreu sobre as nuances de ser amado e de ser desejado, as relações descartáveis, como se os indivíduos fossem objetos apresentados ao gosto dos outros. O amor, disse, é o sentido de viver a vida com alegria. Toda vez que nos isolamos, é o amor que está se despedindo de nós. Para fazer sexo, basta ser animal, destacando que somente o amor é capaz de estimular a produção de hormônios correspondentes para que seja bom antes, durante e depois da comunhão.
Todo indivíduo psicologicamente maduro ama e possui um ideal, enfatizando que ninguém pode viver sem um ideal. Ninguém pode viver sem o amor. O amor faz parte da vida, como verdadeira essência. Jesus, o maior psicoterapeuta da humanidade, estabeleceu que para sermos felizes bastam duas condutas: amarmos e não fazermos aos outros o que não queremos que nos seja feito. Aquele homem de Nazaré abriu os braços à humanidade e disse: Eu sou a luz do mundo. Ele elegeu como Seus amigos os simples, os humildes, os doentes, as mulheres desprezadas, explicando que são os doentes que necessitam de medicamentos. Todo aquele que ama é feliz.
Para que todos pudessem aquilatar a excelência do amor, Divaldo Franco narrou a experiência por ele vivida durante uma conferência em um pais da América Latina. O episódio se refere às ações do deus Huracán, considerado o deus que criou o povo asteca, referindo-se à confiança, à fé, e a certeza no que podemos muito realizar. (Esse episódio está na obra O Semeador de Estrelas, de Suely Caldas Schubert).
Estimulando a plateia a despertar, disse que é possível e necessário agir logo, de imediato, pois o sofrimento e a dor estão por toda parte. Narrando uma experiência recente por ele próprio vivida, quando deparou-se com um jovem caído sobre a calçada, em Salvador, Bahia, vitimado pela drogadição. Após breve dialogo, ele próprio, reunindo suas forças ergueu o jovem, que afirmou não poderia Divaldo dar-lhe o que ele realmente necessitava, um abraço. O jovem, porém, ignorava que estava diante de alguém que elegeu a caridade e o amor como diretriz de sua vida, seguindo os preceitos de Jesus. Ele recebeu o abraço afetuoso, carregado de compaixão, que definiu o início de uma nova etapa em sua vida. Ato contínuo, ele foi encaminhado à Mansão do Caminho e recebido com todo o amor que naturalmente é dedicado a todos os que batem àquela casa de amor. Os que vivem além da morte, esclareceu Divaldo, vem nos dizer: Ame! À nós que estamos na vida plena, eles nos falam do seu arrependimento de não terem feito todo o bem que podiam.
Ao encerrar a conferência, o estimado orador exclamou: - Eu vos deixo uma mensagem de amor, seja você quem ama, e se não for correspondido, mantenha seu sonho, nunca perca a esperança. E citou uma mensagem de Carl Gustav Jung (1875-1961), psiquiatra suíço e fundador da psicologia analítica: "Por mais sabedoria que tenhas, por mais conhecimento que tenhas, quando estiver diante de alguém que venha te pedir algo, esqueça-te de tudo e lembra que estás diante de uma alma."
A emoção pairava no ar, sensibilizando a todos, que certamente saíram dali com muitas reflexões acerca da vida, do amor. Foram momentos de refazimento espiritual para todos.
Texto e fotos: Ênio Medeiros
(Texto recebido em email de Jorge Moehlecke)



quinta-feira, 18 de maio de 2017

Registro. Divaldo Franco na Europa Bruxelas, Bélgica

16 de maio de 2017

Ao amanhecer do dia 16 de maio de 2017, uma terça-feira, após o encerramento das atividades em Londres, no Reino Unido, Divaldo Pereira Franco e alguns amigos, dando sequência ao roteiro de divulgação da Doutrina Espírita em terras europeias, dirigiram-se à estação de trens para embarcar com destino à Bruxelas, na Bélgica, carregando malas e pertences. Somente vivendo a experiência se poderá bem avaliar como é cansativo, como exige dos passageiros, pois é o próprio viajante quem embarca as suas bagagens, da plataforma para dentro do vagão. Malas para uma viagem longa exigem esforços que desafiam qualquer um. Divaldo e Nilson de Souza Pereira (1924-2013) muitas vezes fizeram isto sozinhos, em tempos onde ninguém pensava em divulgar o Espiritismo além-fronteiras, lá estavam eles, desbravando o caminho, para o futuro, para os que viriam depois...

Com o objetivo de fortalecer e ampliar o Espiritismo, Divaldo Franco, atendendo ao convite dos amigos do grupo espírita NEECAFLA ASBL, (Núcleo de Estudos Espíritas Camille Flammarion), de Bruxelas, proferiu uma conferência sobre o tema: Les miracles de l’Amour, (Os milagres do Amor), para uma plateia de 340 pessoas, ao anoitecer de 16/05, superlotando o belo auditório.
Antes de iniciar a conferência propriamente dita, o Dr. Juan Danilo Rodriguez, de Quito, no Equador, e que acompanha Divaldo na presente jornada, saudou os presentes, tecendo breves considerações sobre a Doutrina Espírita e seu codificador, Allan Kardec.

Divaldo iniciou instigando a plateia ao afirmar que a humanidade perdeu o endereço de si mesma. Apesar das amplas conquistas atingidas pelo homem, ainda não amamos e por isto mesmo não somos felizes. Qual o motivo, questionou o ilustre orador, de ser a criatura moderna tão rica de ciência e tão pobre de amor? Qual o sentido da vida? Por que estamos aqui?  Perdido em si mesmo, não encontrando respostas, a criatura humana foge para o prazer, que é fugidio, pois que, acabando o combustível que o mantém, termina, também, o prazer.
Diagnosticou que a forma rápida e superficial dos relacionamentos atuais, a utilização das redes sociais como mecanismos de fuga à realidade, e os relacionamentos virtuais com pessoas que se encontram do outro lado do planeta, fazem com que o homem moderno se aprofunde na solidão, e, fechado em si mesmo, não consegue entender e relacionar-se saudavelmente com aqueloutro que está ao seu lado.

A paz íntima somente é possível quando se ama. Para uma melhor avaliação de si mesmo, Divaldo discorreu sobre as quatro emoções básicas do ser humano: o Medo, a Ira, a Raiva e o Amor, esse é relativamente novo em nossa natureza. Para que se pudesse aquilatar a veracidade sobre a ação do amor, o ilustre conferencista e médium espírita brasileiro apresentou grandes nomes e seus exemplos de amor verdadeiro, culminando com a figura inolvidável de Jesus Cristo, que embora incompreendido, a todos compreendeu, odiado muitas vezes, a todos amou, mesmo sabendo que o abandonaríamos, segue nos amando a aguardando por nós. Divaldo referiu-se a figura extraordinária do admirável Papa Francisco, que nos dá exemplos de amor à humanidade a todo momento.
Utilizando-se de sua própria trajetória, de forma jovial, mergulhou nos anos, nas décadas que se passaram até os dias atuais, ressaltando a importância do Amor em nossas vidas, narrando os desafios encontrados por ele e pelo fiel amigo Tio Nilson nas atividades da Mansão do Caminho, sem nunca desistirem de amar.
Com a sua narrativa foi produzida uma onda de ternura que tomou conta do auditório. Observando-se os presentes, foi quase impossível encontrar alguém que não estivesse com a face orvalhada pelas lágrimas produzidas pelas emoções, impossíveis de serem contidas.

Por fim, após quase "matar o povo" de tanta emoção, nosso querido orador, encaminhando-se para o encerramento, afirmou que quem ama não adoece, embora seja portador de doenças. Quem é doente está sempre na queixa, no desânimo. Estamos todos convidados a compreender que somos as mãos de Deus para a execução do amor. Valorizemos a vida, descubramos nossos irmãos "invisíveis" que estão no abandono, à margem, os que desempenham tarefas dignas, porém sem projeção. Saibamos, também, dar atenção aos que transitam ao nosso lado "sem vê-los", mas que necessitam, igualmente, serem amados.
Ao final, após responder várias perguntas sobre o tema, Divaldo foi muito aplaudido pela plateia que dali saiu com a alma inundada de bênçãos. A intérprete da conferência, vertendo ao francês, foi Sophie Giusti.
Texto e fotos: Ênio Medeiros


(Texto recebido em email de Jorge Moehlecke)