segunda-feira, 23 de maio de 2016

Registro. Divaldo Pereira Franco na Europa -2016 Bratislava, Eslováquia

Bratislava, 19 de maio de 2016
Na última quinta-feira, 19, o médium e orador espírita Divaldo Franco proferiu uma conferência na cidade de Bratislava, capital da Eslováquia, com o tema “O Caminho Para a Paz Interior”.
O evento foi realizado na Casa de Cultura Ružinov, com a presença de mais de mais de 70 pessoas.
Como introdução ao tema, foi narrada a história contida no livro “A Sinfonia Pastoral”, de autoria do escritor francês André Gide, que foi inspirada na 6a. Sinfonia de Ludwig van Beethoven. A obra literária conta a história de uma menina cega que foi abandonada pela família e descoberta por um pastor, que adotou-a e educou-a. Anos depois, já vivendo em Paris, a menina foi submetida a uma cirurgia experimental que lhe restituiu a visão. Indagada sobre o que gostaria de ver, ela disse que queria visitar o Bosque de Bologne, para contemplar a Natureza. Após ver o esplendor das plantas, flores, animais, a harmonia da Natureza, perguntou ao seu tutor qual a razão de as pessoas serem tão tristes, se havia tanta beleza no mundo. A resposta: porque os seres humanos raciocinam, criam para si mesmos muitos conflitos e , por isso, sofrem e tornam-se infelizes. A menina notara que inclusive o seu tutor tinha sempre o semblante infeliz. Certa feita, o filho daquele senhor visitou-os em Paris. Era mais ou menos da mesma idade da menina, agora já jovem. Desde o primeiro contato entre os jovens, surgiu um terno encantamento entre eles. O pastor notou que o filho estava apaixonado pela moça. E isso lhe amargurou, vez que, intimamente, sentia por ela um carinho e uma atração além da ternura paternal. Diante desse terrível conflito, enviou uma carta ao filho, narrando-lhe o drama e dizendo que deixaria o caminho livre para que ele (o filho) e a moça pudessem vivenciar o amor entre eles sem nenhuma barreira ou constrangimento. E suicidou-se. O filho, desesperado pelo conteúdo da carta e o desfecho da situação, fez um quadro de culpa e, consequentemente, de depressão. Escreveu à moça, descrevendo o que houvera ocorrido e afirmando que diante daquilo, nunca poderia ser feliz ao seu lado, embora amasse-a e desejasse-a. E suicidou-se também. A jovem, em choque, seguiu sem entender realmente por que as pessoas eram tão infelizes; e, naquela experiência, por que tanta tragédia, se, afinal, o que todos sentiam era amor.
Na sequência, foi estudada a proposta do psiquiatra cubano Emilio Mira y Lopez a respeito do que ele denominou os 4 gigantes da alma: rotina, ansiedade, medo e amor. Esses elementos, presentes na vida de quase todos nós, comprometeriam o nosso equilíbrio integral (físico, psicológico e espiritual), impedindo-nos de alcançar o estado de paz e felicidade. A falta de metas psicológicas profundas em nossa existência, de motivação, vivendo-se para o atendimento de nossos instintos básicos (comer, repousar e praticar sexo), em permanente estado de ansiedade, sem confiança em nós mesmos e na providência divina, sem controle de nossos medos e de nossa libido, comporiam o quadro ideal para a perturbação íntima.
Segundo Divaldo, deveríamos realizar o esforço para transformar aqueles 4 gigantes da alma em 4 caminhos alternativos e positivos. Em vez da rotina, termos uma vida dinâmica, variando nossas atividades, experimentando novas coisas; em vez de cedermos aos nossos medos, enfrentá-los, com o uso da audácia, da coragem; substituirmos a ansiedade pela confiança em nós mesmos e na perfeita justiça divina e em sua misericórdia, que tudo nos provê; e, por fim, educar nossa libido, para que vivenciemos o amor mais puro, livre de conflitos e desequilíbrios perturbadores.
Foi ressaltado que seria fundamental que, em vez apenas reclamarmos de nossos sofrimentos, tivéssemos a coragem de questionar e reflexionar acerca das reais causas de nossas dores e dificuldades. O que sou? De onde venho? Para onde vou após a morte física? O exercício do autoconhecimento facilitar-nos-ia a identificação da geratriz de nossos sofrimentos e , portanto, também das formas como eliminá-los.
Divaldo, então, narrou nova história, propondo uma reflexão de seu conteúdo com base nos 4 gigantes da alma. Tratava-se de um lenhador, que vivia à beira de uma densa floresta. Certo dia, um ancião, sábio, bateu à porta do lenhador, pedindo-lhe um pouco de alimento, água e que pudesse repousar por alguns instantes, no que foi atendido. Ao despedir-se do lenhador, disse-lhe: “Homem, entra na floresta”. O lenhador deu-se conta de que nunca houvera penetrado o interior da floresta. E resolveu fazê-lo, descobrindo lá uma reserva de árvores de madeira muito nobre. Com a extração e venda daquela madeira, tornou-se rico e mudou-se para a cidade. Anos depois, lembrou-se do ancião e de sua frase. Nunca mais tinha voltado e entrar na floresta. Decidiu que agora iria mais dentro da propriedade. Foi quando encontrou importante mina de cobre. Tornou-se mais rico. Dez anos mais tarde, começou a ter problemas em suas empresas, certas dificuldades, e buscando respostas e soluções, pareceu ouvir novamente a admoestação do sábio: entra na floresta. Achou que, se havia tido sorte das outras vezes, por que não tentar mais uma vez? Fez um voo de helicóptero sobre a área, alcançando locais antes inacessíveis da floresta. Foi identificada uma mina de diamantes, cuja exploração lhe propiciou resolver os problemas em suas empresas. Quando atingiu os 60 anos, percebeu que havia ainda mais problemas, medos, ansiedades; notara que sua vida afetiva não era saudável, que sob vários aspectos cultivava conflitos, culpas, tormentos, desequilíbrios. Afinal de contas, como descobrir a causa desses sofrimentos? Como adquirir a paz real? E ser feliz? Meditou muito. Ouviu, novamente, na acústica da alma, a voz do velho sábio: “homem, entra na floresta”. E, finalmente, compreendeu que não se tratava de uma exploração na floresta física, mas de uma incursão no seu mundo interior, na floresta de seus conflitos, de seus medos e tormentos. Descobriu, assim, que a felicidade não dependia das coisas externas, das posses materiais, que são efêmeras, que atendiam às necessidades do ego, mas não preenchiam o vazio interior. Entendeu que a grande sabedoria é a vitória sobre as próprias paixões, sobre as más inclinações.
A sabedoria estaria na filosofia socrática que apregoava o desenvolvimento dos valores do ser, orientação que também faria parte da proposta psicoterapêutica de Jesus, que afirmara que o “reino dos céus” estaria dentro de cada um de nós. O Espiritismo, por sua vez, traria as demonstrações da imortalidade da alma, para falar-nos de que a nossa meta psicológica deve ser o viver dentro de padrões morais saudáveis, amando sempre, sem aguardar sermos amados, superando os nossos conflitos, as nossas culpas, as nossas más inclinações, para experimentarmos em nosso mundo íntimo a paz e a felicidade e garantirmos uma posição melhor no mundo dos Espíritos, em estado de plenitude.
Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Lucas Milagre

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


Espanhol


DIVALDO FRANCO EN EUROPA – GIRA 2016.
Bratislava, 19 de mayo de 2016.

El último jueves, día 19, el médium y orador espírita Divaldo Franco pronunció una conferencia en la ciudad de Bratislava, capital de Eslovaquia, sobre el tema El camino hacia la paz interior.
El acto se llevó a cabo en la Casa de Cultura Ružinov, con la presencia de más de 70 personas.
A modo de introducción al tema, Divaldo narró la anécdota contenida en el libro La sinfonía pastoral, cuyo autor ha sido el escritor francés André Gide, inspirado en la Sexta Sinfonía de Ludwig van Beethoven. La obra literaria relata la historia de una niña ciega, que fue abandonada por su familia y hallada por un pastor, que la adoptó y la educó. Algunos años más tarde, cuando ya vivía en París, la niña fue sometida a una cirugía experimental que le devolvió la vista. Cuando se le preguntó acerca de qué le gustaría ver, ella dijo que quería visitar el Bosque de Bologne, para contemplar la naturaleza. Después de que vio el esplendor de las plantas, las flores, los animales, la armonía de la Naturaleza, le preguntó a su tutor cuál era la razón por la que las personas estaban tan tristes, si había tanta belleza en el mundo. La respuesta fue: Porque los seres humanos razonan, crean para sí mismos muchos conflictos, y por eso sufren y se vuelven infelices. La niña había notado que incluso su tutor tenía siempre el semblante de una persona infeliz. En cierta ocasión, el hijo de aquel señor los visitó, en París. Tenía aproximadamente la misma edad de la niña, que para entonces se había convertido en una joven. Desde el primer contacto entre los jóvenes, surgió un delicado encanto entre ellos. El pastor observó que su hijo estaba apasionado por la joven, y eso le produjo amargura, dado que íntimamente sentía por ella un cariño y una atracción que superaba la ternura paternal. Ante ese terrible conflicto, le envió una carta a su hijo, en la que le relataba el drama, y le decía que dejaría el camino libre para que él (su hijo) y la joven pudiesen vivir el amor que había nacido entre ellos, sin ninguna barrera ni impedimento. Y se suicidó. El hijo, desesperado por el contenido de la carta y por el desenlace de la situación, hizo un cuadro de culpa y, simultáneamente, de depresión. Le escribió a la joven, relatándole lo que había ocurrido y manifestando que dada tal circunstancia, nunca podría ser feliz al lado de ella, pese a que la amaba y la deseaba. Y también él se suicidó. La joven, en estado de shock, no pudo entender, realmente, por qué las personas eran tan desdichadas; y en relación con aquella experiencia, ¿por qué tanta tragedia, si finalmente todos sentían amor?
A continuación, se analizó la propuesta del psiquiatra cubano Emilio Mira y Lopez con respecto a lo que él denominó los 4 gigantes del alma: la rutina, la ansiedad, el miedo y el amor. Esos elementos, presentes en la vida de casi todos nosotros, comprometerían nuestro equilibrio integral (físico, psicológico y espiritual), y nos impedirían alcanzar el estado de paz y felicidad. La falta de metas psicológicas profundas en nuestra existencia, la falta de motivación; el vivir para satisfacer nuestros instintos básicos (comer, descansar y practicar sexo), en un permanente estado de ansiedad, sin confianza en nosotros mismos ni en la Providencia divina, sin control sobre nuestros miedos ni sobre nuestra libido, compondrían el panorama ideal para la perturbación íntima.
Según Divaldo, deberíamos realizar un esfuerzo, para transformar aquellos cuatro gigantes del alma en cuatro caminos alternativos y positivos. En vez de la rutina, tener una vida dinámica, variando nuestras actividades, experimentando nuevas situaciones; en vez de ceder a nuestros miedos, enfrentarlos con audacia, con coraje; sustituyamos la ansiedad por la confianza en nosotros mismos y en la perfecta Justicia divina y en su misericordia, que de todo nos provee; y, por último, educar nuestra libido, para que experimentemos el amor más puro, libre de conflictos y de desequilibrios perturbadores.
 Se destacó que sería fundamental que, en vez de sólo quejarnos de nuestros sufrimientos, tuviésemos el coraje de preguntarnos y de reflexionar acerca de las verdaderas causas de nuestros padecimientos y de nuestras dificultades. ¿Qué soy? ¿De dónde vengo? ¿Hacia donde voy después de la muerte física? Ejercitar el autoconocimiento nos facilitaría la identificación de la causa generadora de nuestros sufrimientos y, por lo tanto, también de las formas para eliminarlos.
Divaldo, entonces, narró una nueva historia, proponiendo una reflexión acerca de su contenido, basado en los 4 gigantes del alma. Se trataba de un leñador, que vivía al borde de un espeso bosque. Cierto día, un anciano sabio golpeó a la puerta del leñador, para pedirle algún alimento, agua y que le permitiese descansar durante algunos instantes, en lo que fue atendido. Al despedirse del leñador, le dijo: Hombre, penetra en el bosque. El leñador se dio cuenta, entonces, de que nunca había penetrado en el interior del bosque. Y decidió hacerlo, descubriendo allí una reserva de árboles de madera muy buena. Con la extracción y la venta de aquella madera, se convirtió en rico y se trasladó a la ciudad. Años más tarde, recordó al anciano y también su consejo. Nunca más había vuelto a ingresar en el bosque. Decidió que entonces iría más adentro de la propriedad. Así fue que encontró una importante mina de cobre. Se hizo más rico aún. Diez años más tarde, comenzó a tener problemas en sus empresas, ciertas dificultades, y en la búsqueda de respuestas y de soluciones, le pareció escuchar de nuevo el consejo del sabio: Penetra en el bosque. Pensó que si había tenido suerte las otras veces, ¿por qué no intentarlo una vez más? Realizó un vuelo en helicóptero sobre la zona, y llegó a lugares del bosque que antes habían sido inaccesibles. Identificó una mina de diamantes, cuya explotación le permitió resolver los problemas en sus empresas. Cuando llegó a los 60 años, percibió que tenía aún más problemas, más temores, más ansiedades; notó que su vida afectiva no era saludable, que desde varios aspectos cultivaba conflictos, culpas, tormentos, desequilibrios. Al fin de cuentas, ¿cómo descubriría la causa de tales sufrimientos? ¿Cómo obtener la verdadera paz? ¿Y cómo ser feliz? Meditó mucho. Escuchó, de nuevo, en el interior de su alma, la voz del anciano sabio: Hombre, penetra en el bosque. Y, finalmente, comprendió que no se trataba de una exploración en el bosque físico, sino de una incursión en su mundo interior, en el bosque de sus conflictos, de sus temores y sus tormentos. Descubrió, de ese modo, que la felicidad no dependía de las cosas externas, de las posesiones materiales -que son efímeras-, que satisfacían las necesidades del ego pero no llenaban el vacío interior. Entendió que la gran sabiduría reside en la victoria sobre las propias pasiones, sobre las malas tendencias.
La sabiduría residiría en la filosofía socrática, que pregonaba el desarrollo de los valores del ser, una orientación que también formaría parte de la propuesta psicoterapéutica de Jesús, que afirmó que el Reino de los Cielos estaría dentro de cada uno de nosotros. El Espiritismo, por su parte, sería portador de las demostraciones de la inmortalidad del alma, para decirnos que nuestra meta psicológica debe ser vivir según los modelos morales saludables, amando siempre, sin aguardar a que seamos amados, superando nuestros conflictos, nuestras culpas, nuestras malas inclinaciones, para que experimentemos en nuestro mundo íntimo la paz y la felicidad, y para garantizarnos una posición mejor en el mundo de los Espíritus, en estado de plenitud.
Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Lucas Milagre

(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)
 

Registro. Divaldo Pereira Franco na Europa -2016 Viena, Áustria

Viena, 18 de maio de 2016
Na última quarta-feira, 18, o médium e orador espírita Divaldo franco, visitou, a convite, a Sociedade de Estudos Espiritas Joanna de Angelis, sediada na cidade de Viena, Áustria.
Nesse encontro informal, de fraternidade, aproveitou a oportunidade para deixar aos confrades uma mensagem de estímulo, de coragem, de solidariedade, de amor e paz.
Divaldo recordou que Allan Kardec houvera profetizado que, no futuro, cada lar seria um verdadeiro centro espírita, onde viver-se-ia a mensagem pura do Espiritismo Cristão e a simplicidade da fé.
Foi evocado o nascimento de Jesus e o seu retorno ao mundo espiritual. Com a sua chegada numa manjedoura, ensinou-nos humildade; e despedindo-se da Terra numa cruz, falou-nos de libertação. A cruz lembraria um sabre cravado na terra, com a trave horizontal a abraçar toda a Humanidade e a vertical, apontando o caminho para Deus.

Mencionando as 7 maravilhas da Terra, Divaldo ressaltou que as coisas materiais e as glórias terrestres são efêmeras e que o que nos deve importar é a imortalidade. Conforme dito, o pensamento simples e puro de Jesus segue repercutindo em todos os séculos no coração da criatura humana; seu templo era a natureza, seu altar, o coração humano e a sua mensagem era o amor.
A figura de Francisco de Assis foi lembrada nessa reunião, exaltando-nos ao Amor puro, à renúncia a nós mesmos, para sermos fiéis servidores do Cristo de Deus, na vivência do Santo Evangelho.
Concluindo suas palavras de estímulo e orientação, Divaldo afirmou que o Espiritismo veio restaurar a mensagem de simpleza, de naturalidade no cumprimento da Lei Divina, que vivemos dias mui difíceis e que ninguém está livre de carregar uma cruz na Terra, mas que cumpre-nos saber enfrentar os desafios da vida com uma resignação dinâmica, isto é, aceitando as dores que representam os efeitos de nossos equívocos pretéritos, mas realizando o trabalho de construção de nosso futuro de plenitude, na ação pura da caridade, pregando a mensagem santa não apenas por palavras senão e principalmente pelos exemplos. E exortou: “Que cada um de nós, à semelhança de uma semente em solo fértil, germine e transforme-se em 10, 100, ou 1000, para que a fome de amor desapareça do coração humano.”

Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Ênio Medeiros


 (Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)



Espanhol


DIVALDO FRANCO EN EUROPA – 2016.
Viena, 18 de mayo de 2016.

El pasado día miércoles 18, el médium y orador espírita Divaldo Franco visitó -respondiendo a una invitación-, la Sociedad de Estudios Espíritas Joanna de Angelis, cuya sede se encuentra en la ciudad de Viena, Austria.
En ese encuentro informal, fraterno, aprovechó la oportunidad para dejar a los cofrades un mensaje de estímulo, coraje, solidaridad, amor y paz.
Divaldo recordó que Allan Kardec había profetizado que, en el futuro, cada hogar sería un verdadero centro espírita, donde se viviría el mensaje puro del Espiritismo Cristiano y la simplicidad de la fe.
Se evocó el nacimiento de Jesús y su retorno al mundo espiritual. Con su llegada en un pesebre, nos enseñó humildad; y al despedirse de la Tierra en una cruz, nos habló de liberación. La cruz se asemejaría a un sable clavado en la tierra, con el travesaño horizontal que abraza a toda la humanidad, y la vertical señalando el camino hacia Dios.

Haciendo mención a las siete maravillas de la Tierra, Divaldo destacó que las cosas materiales y las glorias terrenales son efímeras; que lo que nos debe importar es la inmortalidad. Según lo manifestado, el pensamiento simple y puro de Jesús continúa resonando a lo largo de los siglos en el corazón de la criatura humana; su templo era la naturaleza; su altar, el corazón humano, y su mensaje era el amor.
La figura de Francisco de Asís fue recordada en esa reunión, estimulándonos al Amor puro, a la renuncia a nosotros mismos, para que seamos fieles servidores del Cristo de Dios, mediante la vivencia del Sagrado Evangelio.
Para concluir sus palabras de estímulo y orientación, Divaldo manifestó que el Espiritismo ha venido a restablecer el mensaje de sencillez, de espontaneidad en el cumplimiento de la Ley Divina; que vivimos días muy difíciles, y que nadie está libre de cargar una cruz en la Tierra, pero que nos corresponde saber enfrentar los desafíos de la vida con una resignación dinámica, es decir, aceptando los dolores, que representan los efectos de nuestras equivocaciones del pasado, pero realizando la tarea de edificación de nuestro futuro de plenitud, mediante la acción pura de la caridad, predicando el mensaje sagrado no sólo mediante palabras sino, principalmente, a través de los ejemplos. Y exhortó a que:Cada uno de nosotros, a semejanza de una simiente en suelo fértil, germine y se transforme en 10, 100, ó 1000, para que la carencia de amor desaparezca del corazón humano.

Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Ênio Medeiros



 (Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)