quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Registro. Divaldo Pereira Franco Movimento Você e a Paz. Salvador, BA

Salvador, 14 de dezembro de 2016
Texto e fotos: Paulo Salerno
No Dique do Tororó tudo estava preparado. Iluminação, palco, as águas engalanadas por luzes multicores. O conjunto emprestava sua beleza para compor uma harmonia ímpar. Respirava-se paz. Com o público chegando e se acomodando no gramado, o Coral Encontro de Luz, da Federação Espírita do Estado da Bahia, regido pelo Maestro Milton Cezar, foi dando o tom para a noite que começava a se fazer presente, preparando corações e mentes. Carla Vizi e Rudinei Monteiro, formando bela dupla, com belas interpretações, arrancaram muitos aplausos do público participativo, assim como o Coral.
Os pronunciamentos aguardados foram iniciados por Ruth Brasil Mesquita que teceu comentários sobre o livro Eu Posso Falar, de Manuel David Coudris, destacando a vida inteligente e sensível existente ainda no ventre materno. Nesse caso específico, registrando os diálogos entre filho e mãe. Uma experiência excepcional e extraordinária vivida pela gestante, a sensitiva Mirabelle Coudris e seu filho não nascido, registradas durante a meditação na primavera de 1984, na Áustria. As informações daí advindas tiveram comprovações posteriores com o emprego de métodos sofisticados. Destacou a oradora eloquente que a vida deve ser preservada, e todos os que preservam a vida já se encontram em condições pacíficas, possuidoras de paz íntima. Ruth deixou sua mensagem em favor da vida, repudiando o aborto criminoso, assassinando no ventre materno aquele ser que não pode se defender.
Marcel Mariano sublinhou que os indivíduos da atualidade brasileira, em sua esmagadora maioria, percebem que o crime e os criminosos estão banalizados. Já não se surpreendem, ou se escandalizam, ante os crimes hediondos e bárbaros, numa clara demonstração de que os corações se encontram petrificados, agressivos. Não basta endurecer as leis, é necessário reestruturação do sistema prisional, humanizando as condições carcerárias, trabalhar as causas geradoras dos crimes, da violência. Levar em conta que o criminoso, o violento é um doente social. Toda uma assistência, por profissionais habilitados e capacitados, deve ser disponibilizada para auxiliar na recuperação dos violentos e criminosos. A educação, outro pilar que deve dar sustentação na construção de uma família, de uma sociedade pacífica, deve ser desde já planejada e posta em execução, oferecendo para as gerações futuras as condições para uma vida de paz e harmonia.
João Araújo, mestre-de-cerimônias, fazendo uma homenagem a Nilson de Souza Pereira, pacifista e pacificador por excelência, leu o Poema A Dádiva, do escritor libanês Gibran Khalil Gibran (1883 – 1931), que entre outros versos, destacamos: Há os que dão pouco do muito que possuem, e fazem-no para serem elogiados, e seu desejo secreto desvaloriza suas dádivas. Há os que pouco têm e dão-nos inteiramente. Esses confiam na vida e na generosidade da vida e seus cofres nunca se esvaziam. Há os que dão com alegria e essa alegria é sua recompensa. Há os que dão com pena, e essa pena é seu batismo. E há os que dão sem sentir pena, nem buscar alegria e sem pensar na virtude. Dão, como num vale o mirto espalha sua fragrância no espaço. Pelas mãos de tais pessoas Deus fala; e através de seus olhos Ele sorri para o mundo.
O idealizador do Movimento Você e a Paz, desencadeado em 1998, Divaldo Pereira Franco vem se destacando e sendo reconhecido como um verdadeiro pacifista, pacificado e pacificador. Seu pronunciamento foi um verdadeiro alerta, destacando, no caso abordado, o uso de drogas, que degrada o ser humano, desestrutura a família, corrompe a sociedade, destrói vidas, gerando de continuum, violência crescente. A história real, acontecida em Nova Iorque, EUA, espelha com cruel realidade a experiência de inúmeras famílias. O pai, por injunções econômicas e sociais, tanto quanto a mãe, não possuem tempo para seus filhos, para atender as suas necessidades afetivas, que imaginam suprir dando coisas. Raríssimamente dão-se aos filhos.
O jovem adolescente em tela, na ânsia de saciar suas necessidades afetivas, busca nas drogas o amor que não lhe alcança. Se utilizando de mentiras e estratagemas, vai se perdendo no labirinto diabólico e perverso da drogadição e todos os componentes que formam esse séquito de horrores. Em uma discussão doméstica, filho e mãe vivem um dilema profundo, o pai intervém, e sentindo-se ameaçado por uma faca, atira no filho, matando-o.
Em seu julgamento, por júri popular, o pai é absolvido. Tem a liberdade, porém, a consciência é um juiz implacável que não dá tréguas. O pai atormentava-se perguntando para si e para quem pudesse ajudá-lo a encontrar uma resposta, uma razão, para aqueles fatos envolvendo sua família. Como o pai havia concedido uma entrevista, e que foi publicada, Divaldo sentiu a necessidade de lhe escrever. Na missiva, afirmava que palidamente compreendia. Observou que na entrevista não havia falado sobre religião com o filho, a presença de Deus na vida de cada um, que havia dado tudo o que o jovem necessitava. Orientava para que agisse diferente com o segundo filho, que desse menos coisas e doasse-se mais, que estivesse mais presente, que oferecesse assistência amorosa, segurança doméstica, exemplos de dignidade. Junto à carta, Divaldo enviou O Livro dos Espíritos. A carta jamais foi respondida.
No ano de 2000, a UNESCO diagnosticou que a guerra no mundo começa em cada indivíduo, e que a violência é uma doença social que começa no Espírito, segundo a Organização Mundial de Saúde. Neste mesmo ano, entre os dias 28 e 31 de agosto, em Nova Iorque, EUA, aconteceu o Primeiro Encontro Mundial de Líderes Religiosos, promovido pela Organização das Nações Unidas. Participaram representantes de 140 países e de 120 religiões, as mais diversas, desde as indígenas. As propostas ali estabelecidas deveriam ser analisadas após o transcurso de 20 anos. Estabeleceram seis regras para que fossem evitadas as guerras, como segue:
1º - Seja pacífico; 2º - Mantenha a ordem; 3º - Procure sempre fazer o melhor ao seu alcance; 4º - Ame a natureza; 5º - Ouça o outro para compreender; e 6º - Redescubra a solidariedade. O emérito educador e orador espírita concitou a que cada um fosse mais mediador; a ser ponte, construindo soluções; a sentir prazer em servir; a doar; a construir o futuro através de famílias equilibradas; a sensibilizar corações em conflito; a ser mais compassivo, convidando a que cada indivíduo seja mais feliz, abrindo o coração à paz. A oração é poderosa impulsora da transformação moral, preparando os dias felizes do porvir. Jesus é a figura máxima do amor e da paz. Quem Lhe segue o exemplo, procede bem, age corretamente, sabe amar, desenvolve o sentimento da gratidão, tanto à vida, quanto a Deus.
Com o Poema da Gratidão, de Amélia Rodrigues, o extraordinário evento foi encerrado. Ato contínuo, foi cantada a canção Paz pela Paz, de Nando Cordel. O público, entusiasmado e imbuído de sentimento pacifista entoou junto, aplaudindo, abraçando-se, enquanto fogos de artifício eram lançados ao alto, saudando antecipadamente a celebração da paz mundial, que se avizinha. O público, como nos eventos precedentes, além dos presentes, foi formado pelos moradores da vizinhança, que de seus prédios, participavam ativamente.

Abraços, Jorge Moehlecke
 

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Registro. Divaldo Pereira Franco Centro Espírita Caminho da Redenção. Salvador, BA

13 de dezembro de 2016
Texto e fotos: Paulo Salerno
No final da tarde do dia 13 de dezembro, às 17h00min, foi inaugurado um presépio com a presença de alunos da Creche A Manjedoura e do Jardim de Infância Esperança. O presépio visa oportunizar aos alunos, desde cedo, o significado do nascimento do Cristo, desvinculando-o das comemorações de caráter eminentemente natalino, cuja figura maior é o mito do Papai Noel. Empolgada, a meninada cantou, aplaudiu e respondeu perguntas, tanto quanto exteriorizaram seus desejos e pedidos ao Menino Jesus, através de uma oração ali formulada.
Às 20h00min Divaldo Franco iniciou a sua atividade doutrinária no Centro Espírita Caminho da Redenção, reflexionando sobre o natal de Jesus, confabulando sobre a paz, dizendo que ela é urgente e é para a vida. Todos desejam a paz, porém, é de importância fundamental que cada indivíduo se conscientize sobre essa necessidade premente.
O Centro Espírita Caminho da Redenção está estruturado em treze departamentos, atendendo diversos e múltiplos encaminhamentos através de dedicados voluntários e funcionários. Com atividades incessantes, requer assistência perseverante, recursos de ordem financeira e humana, prestando um serviço de alta e relevante qualidade.
Como o período natalino suscita solidariedade, perdão, caridade, benevolência, desprendimento, Divaldo Franco, orador de escol e lúcido servidor do Cristo, narrou emocionante história de uma mãe, seu trabalho e amor dedicado ao filho. É uma história real, vivida no Bairro do Uruguai, em Salvador/BA, há alguns anos. Essa experiência fez com que Divaldo fosse grandemente influenciado sobre o sentido de gratidão e ingratidão, de lealdade e traição, de perdão, de amor e de indiferença, de humildade e de orgulho.
Era uma área alagadiça, um pântano transformado em depósito de lixo. A necessidade foi obrigando as pessoas a construírem seus casebres, de pau a pique, no estilo palafitas e com ligações entre os casebres através de rústicas e precárias passarelas pênsil. Divaldo e Nilson visitavam constantemente o local, inclusive lá pernoitando, atendendo os miseráveis, notadamente aqueles que se encontravam em processo de desencarnação, com a morte do corpo físico. Tinham no local uma daquelas precárias palafitas para acolher e recolher doentes abandonados, quase sempre próximos à morte do corpo físico, os moribundos, que eram assistidos pelos dois até a consumação da vida orgânica.
Houve um tempo em que ali, mães vendiam suas filhas em troca de um litro de cachaça. Divaldo teve a oportunidade de resgatar uma menina que estava sendo “comercializada”, levando-a para a Mansão do Caminho, conseguindo com a Justiça a guarda daquele pobre criatura.
Em uma dessas noites em que velavam pelos moribundos, Divaldo recebeu um chamado para atender a uma senhora que estava morrendo, ali perto. Tratava-se de uma lavadeira e vendedora de acarajé. Desejava conversar, confiando um segredo. Com dificuldades para falar, debilitada pela pneumonia, disse que tinha um filho que muito amava e que se mostrou dotado de grande inteligência. Com dificuldades e grandes sacrifícios a mãe extremosa, com seu trabalho árduo, conseguiu com que o menino estudasse e pudesse alcançar seu sonho, tornar-se médico.
Brilhante nos estudos, o rapaz passou a cursar a faculdade de medicina. A mãe, sempre trabalhando, e desdobrando-se em atividades extras, dava condições financeiras para que seu filho pudesse estudar e concretizar o sonho acalentado. Intercedia por ele. Identificava-se como madrinha de batismo, para não ferir o filho, diminuindo-lhe a importância, pois que era analfabeta e extremamente pobre. Conhecendo, casualmente, um professor da faculdade, solicitou a esse que o auxiliasse, empregando o filho em seu consultório. O estudante era conhecido no meio acadêmico como “a mosca no leite”. O apelido lhe foi atribuído por se vestir sempre de branco, contrastando com a sua pele negra. Aplicado, aluno brilhante, logo granjeou a confiança do professor, passando a privar com a família. Enamorou-se pela filha do professor. Estava por casar-se, logo após a formatura.
Antes da formatura a mãe preparou-se, comprando fino anel de formatura para o filho amado, comprou vestido, sapatos, enfim, procurou estar a altura da importância do evento de colação de grau. Nos dias próximos que antecederiam a formatura, o filho foi retirando seus pertences do barraco, e na véspera, em conversa com a mãe, disse-lhe, que ela não precisaria ir a sua formatura e que a noiva lhe acompanharia. A mãe amorosa disse, então, que realmente se sentia aliviada pelo filho tê-la dispensado. Seu coração apertava dolorosamente.
Antes de sair deu ao filho a caixa forrada de belo veludo onde estava formoso e caro anel de formatura. Agradecido, o filho disse-lhe que se necessitasse de cuidados médicos, não o procurasse em seu consultório, que lhe telefonasse utilizando o número que lhe dera em um papel e ele mandaria um colega cuidar dela, pois que ali não mais voltaria.
A mãe, moribunda e cada vez mais debilitada, com esforço dizia à Divaldo que se sentia triste, porém o sonho acalentado de ver o filho formado dava-lhe alegria. Solicitou que Divaldo guardasse um baú onde ela depositava os recortes de jornal com as notícias sobre o filho. Justificou o pedido por que tinha a certeza que o filho procuraria Divaldo ao saber que ela havia morrido. Pela alva a mãe expirou. Divaldo e Nilson providenciaram o enterro do corpo, recolheram o baú e colocaram fogo no casebre, como medida profilática.
Decorrido alguns dias, no Centro Espírita, Divaldo foi procurado por um elegante homem. Pelas fotos daqueles recortes identificou-o. Constrangido, e sem declarar quem era, disse que havia interesse em saber como havia morrido aquela senhora e o que ela lhe contara, se tinha queixas, guardado mágoas, rancores. Divaldo disse que era assunto reservado e que não comentaria com um estranho, a não ser que fosse familiar, embora tenha dito que era afilhado da morta. Constrangido o senhor ausentou-se.
Dias mais tarde voltou a visitar o Centro Espírita. Na conversa com Divaldo, profundamente cauteloso, foi abrindo-se, ao ponto de se declarar como filho. Divaldo, então, disse-lhe que aquela mãe dedicada e amorosa não havia guardado nenhum rancor, embora sentisse tristeza, pois que amava o filho imensamente, sacrificando-se em favor do filho que desejava fosse vitorioso. O filho demonstrava sentir remorso pelo tratamento que havia dispensado à mãe. Queria confessar-se, aliviar o conflito, o remorso, pois que reconhecia o equívoco. Havia nele o sentimento de arrependimento. Divaldo orientou-o a renascer, recomeçando a vida. Reparando o mal, praticando o bem, dedicando-se aos necessitados.
Continuando, Divaldo ensinou que todos necessitam de ternura, de carinho, de solicitude, como um pai, ou mãe fazem aos filhos e vice-versa. Amar-se mutuamente, independente de condicionamentos, pois que as consequências do desamor são implacáveis. Na solidão da jornada de cada um, há que se fazer algo de bom aos outros. As construções físicas não são importantes, mas as necessidades do Espírito devem ser atendidas pelos corações generosos, seja através de um pedaço de pão, de um acolhimento, de um aperto de mão, de um abraço que possa transparecer ao assistido a disposição de estar junto, doando-se, demonstrando que ele é importante na vida e para a vida. A maior caridade, ensinou Divaldo, não é dar coisas, é dar-se, dando suas energias, o seu tempo, sentindo-se honrado em servir.
Finalizando, disse que deseja que a mansão do Caminho seja um lar de amor, que todos fossem trabalhadores de Jesus em qualquer lugar. O lema deve ser solidariedade. Exortou para que cada um, neste natal, eleja Jesus Cristo como o único homenageado.
Abraço, Jorge Moehlecke

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Divaldo Franco - Movimento Você e a Paz Salvador, BA

Texto e fotos: Paulo Salerno

Movimento Você e a Paz
Divaldo Franco
Salvador, 12 de dezembro de 2016
A Praça Sérgio de Carvalho, no Parque São Brás, no Bairro da Federação, na capital baiana, foi palco para mais um magnífico evento de divulgação e conscientização sobre a paz. O público, na medida que chegava, foi recepcionado pela dupla Mary Vidal e André Luís que a todos encantavam com interpretações de belas melodias, recebendo muitos aplausos em reconhecimento.
Sob a coordenação de João Araújo, os expositores foram se apresentando. Ruth Brasil Mesquita enalteceu o protagonismo da mulher em ações de construção da paz. Não deixando de considerar uma multidão de anônimas, destacou as ações empreendidas em prol da paz e da não-violência por Madre Teresa de Calcutá, sempre solícita, solidária, acolhedora, minorando a dor alheia, pacificando almas sofredoras. O papel feminino na sociedade humana é de grande importância para a consecução de uma paz permanente em a criatura humana. Paz que se instala pela educação, função precípua dos pais conscientes de suas altas responsabilidades, principalmente na preservação da vida.
Marcel Mariano fazendo um relato sobre a Segunda Guerra Mundial salientou os seus nefastos efeitos durante a ocorrência, os imediatos e os consequentes, com preocupantes desdobramentos possíveis, pelo domínio e largo emprego tecnológico do aparato bélico disponível na atualidade. As guerras atuais, diferentes das duas mundiais, são de caráter cirúrgico, pontuais, com efeitos altamente destruidores. Há, também, ocorrências bélicas, de âmbito celular que se manifestam em várias partes do planeta, protagonizadas por grupos guerrilheiros. Por outro lado, frisou, há inúmeras organizações envolvidas em favor da paz, do desarmamento, principalmente o nuclear.
O homem, apesar de ainda ser predador, tem convivido com seres eminentemente pacifistas, adeptos da não-violência. São os vultos que a História registra, e que deram suas vidas pelo esforço de construção da paz. Porém, acima de todos, paira Jesus, o baluarte do amor, pacífico por excelência, assinalando o caminho a ser trilhado ao apresentar o Sermão do Monte.
Divaldo Franco, dinâmico e vibrante, assomou à tribuna destacando o autoamor como terapia restauradora e curativa. O ser humano, exercendo a função sexual em desalinho, resvala para os vícios, os desvios de condutas, as aberrações, os crimes, tais como, a pedofilia, a agressão à mulher, a violação, o estupro, o aborto, a agressividade provocada pelo instinto não controlado, bastando um motivo justificador qualquer para o homem agir com violência.
Demonstrando que o homem ainda é um ser que se relaciona pelas emoções básicas, destacou-as como sendo o medo, a ira e o amor. O medo e a ira são ancestrais, já o amor surgiu como emoção no ser humano há cerca de duzentos mil anos. Essas, são os fundamentos de todas as demais emoções do ser humano. Assim, é natural que o homem seja mais agressivo do que compassivo.
A paz se constrói com o desenvolvimento do controle dos instintos, transformando-os em emoções de caráter elevado. O amor é o sentimento que faz com que o homem seja terno, solidário, compreensivo. Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. (...) - Jesus (João, 14:27). Essa é a paz do amor inconteste, a paz que não se perturba com o mal do outro, tanto quanto, o mal praticado pelo mau não provoca o mal no ser que é pacífico.
No mundo, destacou o ínclito orador, há dois tipos de criatura humana. Um é ponte, o outro é parede. O indivíduo caracterizado como ponte é solidário, prestativo, servil. Aquele denominado parede é egoísta, solitário, soberbo. O Semeador de Estrelas dando exemplo de um homem ponte, narrou uma história de um escocês que havia se perdido. Depois de muito perambular, exausto, com fome e sede, encontrou uma casa bela e grande. Foi atendido por formosa jovem a quem pediu um copo de água. Essa, percebendo-lhe a fome, ofereceu-lhe um copo de leite, um pedaço de pão e de queijo. Saciado, o homem agradecido, perguntou-lhe o nome e sobrenome. Satisfeito e localizado, retornou ao lar. Decorridos mais de vinte anos, aquele homem tornara-se hábil cirurgião em destacado hospital. Uma paciente, em estado gravíssimo, foi ali hospitalizada após percorrer outros estabelecimentos de saúde, tal era a gravidade que requeria acurado e delicado tratamento. O cirurgião, embora sabendo das poucas chances de recuperação, aceitou proceder a intervenção. Após três meses a paciente restabelecida recebeu alta hospitalar. A preocupação da paciente, agora, não era mais de ordem física, mas financeira. Sabedora dos elevados custos daquele hospital, receava não poder pagar as despesas contraídas. Na tesouraria lhe entregaram um envelope fechado. Nele um bilhete. Sua conta foi paga há muitos anos com um copo de leite, um pedaço de pão e de queijo. Obrigado. É o bem produzindo o bem. É a paz produzindo paz. A vida sempre responde conforme as ações, retornando aos protagonistas conforme tenham sido boas ou más.
Após narrar os episódios vividos por Jesus em Gadara, envolvendo um homem desvairado, os porcos e os gadarenos, Divaldo narrou episódio vivido por ele quando funcionário de uma repartição pública. Agredido, silenciou, encaminhando um propositura de solução a petição. Decorrido algum tempo foi visitado pela agressora que lhe pedia perdão. Por não se sentir ofendido, dizia-lhe estar impossibilitado de perdoar. Ouviu a sua história e condição de saúde. Recomendou que buscasse receber passes em uma instituição espírita. Assim o fez, recuperando-se parcialmente com a regressão da metástase. Desencarnada algum tempo depois, solicitou a Divaldo que vez ou outra contasse a sua história, lembrando-se dela, pois que o amor colocado em favor e a serviço do semelhante é bálsamo benfazejo. O público, tomado de emoção pelas duas narrativas, e expectantes, dava vazão aos sentimentos nobres, que se exteriorização pela emotividade estampada nas faces, alimentados por corações sensíveis e desejosos de paz.
Finalizando, Divaldo exortou à prática da oração, da paz, do silêncio interior, da gratidão a Deus, estimulando que cada um, ao voltar aos lares, dissesse o quanto amava aqueles que lá residiam, sintonizando os pensamentos com as forças cósmicas. Recitando o Poema Meu Deus e Meu Senhor, de Amélia Rodrigues, Divaldo despertou o sentimento de gratidão à vida. Concluindo, todos os presentes cantaram vibrantemente, em uma só voz, a canção Paz pela Paz, de Nando Cordel, sob aplausos e queima de fogos.
Abraço, Jorge Moehlecke
(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Divaldo Franco - Movimento Você e a Paz Salvador, BA

Texto e fotos: Paulo Salerno
Salvador, 11 de dezembro de 2016
O Movimento Você e a Paz – MVP -, fundado em 1998 pelo incansável Professor Divaldo Pereira Franco, o Embaixador da Paz no Mundo, encontra-se em plena atividade. Em sua XIX edição, com atividades em diversos municípios baianos ao longo do ano, apresenta-se em alguns bairros de Salvador/BA no período de 11 a 19 de dezembro, quando alcança a sua culminância na Praça do Campo Grande.
O local selecionado para iniciar as atividades do MVP, no dia 11 de dezembro, foi a orla de Salvador, no Bairro Rio Vermelho, nas proximidades da Rua da Paciência. Tudo preparado com esmero, o público alegremente foi tomando conta da praça, demonstrando o desejo de contribuir para a conquista da paz, pacificando-se. O pôr do sol emoldurava a paisagem. A brisa acariciava as ondas mansas, em um intercâmbio de serenidade. Esta composição também era experimentada pelos indivíduos ali presentes, que sensibilizados, se mantinham em harmonia, desfrutando alegria e felicidade.
Após bela apresentação musical realizada pela dupla Cássia Aguiar e Cléber Wilson, que encantou o público participativo, foi iniciada a fase dos pronunciamentos. Com destacada apresentação de João Araújo, mestre de cerimônias, o microfone foi franqueado para Ruth Brasil Mesquita que enfatizou o amor e o direito a vida, inclusive a pré-natal, incentivando as mulheres a não cometerem o aborto, incriminando-se por extinguir uma vida, haja vista que ela verdadeiramente existe no embrião. Em nome da paz, diga sim a vida, reverenciando-a, frisou a lúcida psicóloga.
Marcel Mariano, na sequência, apresentou dados sobre a vida de Maria da Penha e a sua tenaz persistência pela vida e pela paz. Embora paraplégica, após sofrer a terceira tentativa de homicídio, tomou a si a responsabilidade de mobilizar as autoridades legislativas a promoverem mudanças nas leis, propiciando uma proteção mais eficaz às mulheres que sofrem agressões. Maria da Penha não se calou ante a violência, principalmente a que ocorre dentro dos lares, com suas vítimas dolorosamente marcadas por toda a existência.
O momento, sempre muito aguardado, chegou. Divaldo Franco fez breve narrativa da experiência autobiográfica de Ruth Stout (1884-1980), escritora norte-americana, que aos quatro anos de idade presenciou seus irmãos chorando pela morte do cãozinho estimado. Triste, ela se solidarizou chorando. Seu avô, terno e amoroso, levou-a pela mão apresentando-lhe uma janela que permitia visualizar belíssimo roseiral florido produzindo perfume e beleza. Apreciando o panorama, de pronto sorriu. Então disse-lhe o avô: Ruth, na vida de cada indivíduo sempre existem duas janelas. Uma para a dor, o sofrimento, para a tristeza, e a outra para a alegria, o amor, a felicidade.
Reforçando a assertiva de Ruth Stout, Divaldo destacou, conforme a obra O Estranho caso de Dr. Jekyll e Mr. Hyde, ou O Médico e o Monstro na versão brasileira, de Robert Louis Stevenson (1850 – 1894), que para cada porta que se fecha há outras noventa e nove que se abrem. A verdadeira felicidade consiste em saber se movimentar de uma para outra janela. Estando na janela da tristeza, lembrar-se que está disponível a da felicidade e vice-versa. Pelo esforço próprio, cada indivíduo poderá mergulhar em seu mundo interior e buscar a janela que descortine a beleza da vida. O objetivo essencial da criatura humana é autorrevelar-se, sentenciou o preclaro orador espírita.
É tarefa de cada indivíduo construir o equilíbrio, desenvolvendo a resignação dinâmica trabalhando para uma vida harmônica, sem esmorecimento. A paz não é uma proposta tão desafiadora quanto parece, basta procurar viver em equilíbrio emocional, disse o médium e orador espírita. Trabalhando para construir uma cultura de paz, Divaldo Franco visitou vários presídios, no Brasil e no Exterior, destacando que em um deles, no Rio de Janeiro, encontrou um homicida que o convidou a voltar para outros encontros daquele jaez. Acolhido e incentivado, o prisioneiro sentenciado dedicou-se aos estudos, laureando-se em direito. Adquirindo paz, e tendo sua divida paga para com a justiça, constituiu um escritório dedicado a atender aos presos desassistidos nos presídios. É a força do amor reconduzindo à vida e à dignidade os equivocados.
A educação é a única forma de progresso. A vida possui um sentido, assim, vale a pena viver. Estão em paz todos os indivíduos que se transformam moralmente. As imperfeições humanas, os vícios de toda ordem são os adversários sutis, perversos, que necessitam serem vigiados com muita atenção. A humanidade vive dias de degradação moral, urge, portanto, que cada criatura humana se autoanalise, indagando-se sobre as suas metas, quais são os seus sentimentos, as suas emoções e paixões. É fundamental para a construção da paz não revidar o mal com o mal.
Construir a paz é fazer o bem indistintamente, principalmente aos invisíveis da sociedade humana, aqueles que olhos físicos veem, mas o coração não sente. Quem ama não pode se sentir em posição confortável ante o desafortunado, a caridade não pode ser discutida, pois que o socorro torna-se tardio. Todo o cristão deve lembrar-se dos ensinos do Mestre Nazareno, socorrendo e trabalhando em favor de todos, principalmente aos mais sofridos.
Com o Poema da Gratidão, de Amélia Rodrigues, Divaldo finalizou a sua conferência, quando, então, todos cantaram uníssonos a canção de Nando Cordel, Paz pela Paz. Com aplausos e queima de fogos de artifício, o emocionante evento foi encerrado.
Abraço, Jorge Moehlecke

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)

ESPANHOL

Salvador/BA en el período que abarca del 11 al 19 de diciembre, fecha en que llega a su culminación en la Plaza del Campo Grande.
    El lugar elegido para el comienzo de las actividades del MVP, el día 11 de diciembre, fue el borde de Salvador, en el Barrio Rio Vermelho, en las cercanías de la Rua da Paciência. Todo se preparó con esmero; el público fue llenando la plaza alegremente, y daba muestras del deseo de contribuir a la conquista de la paz, mediante su propia pacificación. La puesta del sol enmarcaba el paisaje. La brisa acariciaba las olas mansas, en un intercambio de serenidad. Esta composición también era experimentada por los individuos allí presentes, quienes, sensibilizados, permanecían en armonía, y disfrutaban la alegría y la felicidad.
    Después de una grata presentación musical, realizada por el dúo Cássia Aguiar y Cléber Wilson -que encantó al público participante-, dio comienzo la fase de los discursos. Con una destacada presentación de João Araújo, maestro de ceremonias, el micrófono se le cedió a Ruth Brasil Mesquita, quien exaltó el amor y el derecho a la vida, incluso la vida previa al nacimiento, e incentivó a las mujeres a que no cometan el aborto, pues se comprometerían por haber segado una vida, cuando se ha comprobado que esta verdaderamente existe en el embrión. En nombre de la paz, diga  a la vida, reverenciándola -destacó la lúcida psicóloga.
    Marcel Mariano, a continuación, presentó datos sobre la vida de Maria da Penha y su tenaz persistencia a favor de la vida y de la paz. Aun siendo parapléjica, después de sufrir el tercer intento de homicidio, asumió la responsabilidad de estimular a las autoridades legislativas a que promuevan cambios en las leyes, propiciando una protección más eficaz para las mujeres que padecen agresiones. Maria da Penha no se calló ante la violencia, principalmente la que ocurre dentro de los hogares, cuyas víctimas quedan dolorosamente marcadas para toda su existencia.
    El momento siempre muy aguardado, llegó. Divaldo Franco hizo una breve narración de la experiencia autobiográfica de Ruth Stout (1884-1980), una escritora norteamericana que a los cuatro años de edad presenció cómo sus hermanos lloraban, por la muerte del perrito al cual estimaban. Apenada, se solidarizó mediante el llanto. Su abuelo, tierno y amoroso la condujo, tomándola de la mano, para mostrarle una ventana que permitía observar un bellísimo rosal en flor, que producía un grato aroma y belleza. Al observar el panorama, de pronto sonrió. Entonces le dijo el abuelo: Ruth, en la vida de cada individuo, siempre existen dos ventanas. La una para el dolor, el sufrimiento, para la tristeza, y la otra para la alegría, el amor, la felicidad.
    Ratificando lo manifestado por Ruth Stout, Divaldo destacó, según la obra El Extraño caso del Dr. Jekyll y Mr. Hyde, o El médico y el monstruo según la versión brasileña, de Robert Louis Stevenson(1850-1894), que por cada puerta que se cierra hay otras noventa y nueve que se abren. La verdadera felicidad consiste en saber trasladarse de una ventana a otra. Si se está en la ventana de la tristeza, tener en cuenta que está disponible la ventana de la felicidad, y viceversa. Mediante el esfuerzo personal, cada individuo podrá sumergirse en su mundo interior y buscar la ventana que despliegue la belleza de la vida. El objetivo esencial de la criatura humana es autorevelarse, expresó el ilustre orador espírita.
    Constituye una tarea inherente a cada individuo edificar el equilibrio, desarrollar la resignación dinámica, de modo de trabajar a favor de una vida armoniosa, sin decaer. La paz no es una propuesta tan desafiante como parece; alcanza con proponerse vivir en equilibrio emocional, dijo el médium y orador espírita. Trabajando para edificar una cultura de paz, Divaldo Franco visitó varios presidios, en el Brasil y en el exterior, destacando que en uno de ellos, en Rio de Janeiro, encontró un homicida que lo invitó a que volviera, para realizar otros encuentros de similar naturaleza. Acompañado e incentivado, el prisionero, sentenciado, se dedicó al estudio y se graduó en Derecho. Al adquirir la paz, habiendo saldado su deuda con la justicia, instaló una oficina, dedicada a atender a los presos que requerían asistencia en los presidios. Esa es la potencia del amor, que vuelve a conducir a la vida y a la dignidad a los equivocados.
    La educación es la única forma de progresar. La vida posee un sentido, de modo que merece ser vivida. Están en paz todos los individuos que se transforman moralmente. Las imperfecciones humanas, los vicios de todo tipo, son los adversarios sutiles, perversos, que deben ser vigilados con mucha atención. La humanidad vive días de degradación moral; urge, por lo tanto, que cada criatura humana se autoanalice, preguntándose acerca de sus metas, cuáles son sus sentimientos, sus emociones y sus pasiones. Es fundamental, para la edificación de la paz, no devolver el mal con el mal.
    Edificar la paz es hacer el bien sin distinciones, principalmente a los invisibles de la sociedad humana, aquellos a quienes los ojos físicos ven, pero el corazón no siente. Quien ama no puede sentirse en una posición confortable ante el desafortunado; la caridad no se puede discutir, pues el socorro se vuelve tardío. Todos los cristianos deben tener en cuenta las enseñanzas del Maestro Nazareno, para dispensar socorro, y trabajar en favor de todos, principalmente de quienes más sufren.
    Con el Poema de la Gratitud, de Amélia Rodrigues, Divaldo finalizó su conferencia, y entonces todos cantaron al unísono la canción de Nando Cordel, Paz pela Paz. Con aplausos y con la quema de fuegos de artificio, el emocionante acto se dio por finalizado.

    Abrazo, Jorge Moehlecke
Texto y fotos: Paulo Salerno

(Texto em espanhol recebido em email da tradutora MARTA GAZZANIGA), Buenos Aires, Argentina)

XXIII Congreso Espírita Nacional, Calpe, Espanha

ESPANHOL

6 de diciembre de 2016

“El Mensaje de Jesús a la Humanidad” fue el título escogido de la Conferencia de Divaldo, que puso fin a las actividades del Congreso Espírita celebrado este año.
El médium bahiano principió su discurso poniendo de manifiesto las palabras del jurista, político, filósofo y escritor Marco Tulio Cicerón que afirmaba que la historia es la piedra de toque que desgasta el error y que hace brillar la verdad.
Posteriormente uno de los máximos exponentes del romanticismo anglosajón, Lord Byron indicó que una filosofía superficial conduce a la mente al materialismo, y que una filosofía moral a la verdadera religión.
Siguiendo su discurso histórico-filosófico-científico, Divaldo Franco se detiene en el año 1905 cuando al presentar Albert Einstein sus teorías fue preguntado por la creencia de Dios. El científico respondió que al conocer de la realidad cósmica llegó a la conclusión de que no sólo creía sino que sabía de su existencia.
Resulta asimismo importante la revelación ofrecida desde el museo de Tel Aviv en Israel, cuando fueron cedidos miles de escritos epistolares por parte de su hija, y que en uno de estos escritos, Einstein establece la quinta fuerza que mueve el Universo, la Fuerza del Amor.
El Amor, cuyo mensaje indiscutiblemente se escribió sobre roca imborrable por Jesús en su venida, pues el Universo es regido por un orden moral que el ínclito Codificador de la Doctrina Espírita, Allan Kardec, en El Libro de los Espíritus presenta en su Libro III una Ley Universal, la Ley Natural o Divina integrada por las leyes físicas y las morales, por tanto, por el Amor que en un futuro deberá inspirar al código de leyes humanas.
Maravillada la platea seguía, cuando este “pablo de tarso” discurría por el Decálogo Mosaico en el que fue establecido por dos veces la existencia del amor: Amar a Dios como a sí mismo por un lado y, por otro, el amor al padre y a la madre.
Pero sin duda Jesús fue el que histórica, psicológica y antropológicamente nos ofreció un mensaje único para constituir una sociedad saludable. Previamente a su venida, el pueblo de Israel estuvo esperando estoicamente a lo largo de 400 años su llegada, años que supusieron un verdadero desierto en las almas y esperanzas de aquellas gentes. A pesar de los deseos fervientes de la venida de un “rey” en carruaje, Jesús pisó sigilosamente y con discreción para dirigirse a su Nazareth que contaba con a penas 200 almas.
Tocando suavemente los corazones de todos los que configuraban el gran auditorio, el médium Divaldo los transportó a todos a la antigua Cafarnaúm, en la histórica Galilea, bañada por un mar vivo y floreciente donde convidó a dos pescadores para que abandonaran sus redes y saliesen con Él a pescar almas…iniciando así toda la predicación del hombre del que la biblioteca del congreso de los Estados Unidos posee un millón de libros acerca de su vida y obras, siendo igualmente el más biografiado de la historia con más de medio millón de biografías.
Trátase de un ser impar, que enseñó con la Oración Dominical a orar a fin de que la humanidad entera pudiera tener sus necesidades absolutamente cubiertas, iniciando la plegaria con la loanza, siguiéndola con la petición y terminando por la acción de gratitud.
El “Quo vadis, homine?” que pronunció Simón Pedro a Jesús, en la vía Apia cerca de Roma, cuya respuesta hizo reflexionar profundamente a este excelso discípulo del Maestro para retornar a la labor y no desistir, aún encontrándose en los momentos previos de su martirio, es un capítulo extrapolable para todos aquellos que nos sentimos trabajadores de la Obra.
El Sembrador de estrellas, aquél que según Chico Xavier tiene una estrella en la boca, continuaba su discurso deleitando los oídos de toda la platea al afirmar que en estos momentos la mediumnidad es ejercida no sólo con religiosidad sino con cristiandad a fin que el Maestro retorne entre nosotros y, gracias al Espiritismo, la criatura humana logrará adquirir su verdadera cristianización.
La historia de la vendedora de ilusiones que quiso convidar al Nazareno pero que éste se negó indicándole a ella que retornaría en el momento oportuno, siendo así cuando todos los hombres le regalaron la lepra y Él fue a su encuentro, determinaba el punto culminante de la exposición del querido Divaldo, para demostrar que Jesús siempre aparece ante las necesidades humanas cuestionando el médium bahiano ante todos de forma textual: “¿Cuántas veces Maestro has tenido que venir”?, cuya respuesta encontramos en las venidas de San Agustín, de Joanna de Ángelis, de Teresa de Ávila, de Francisco de Asís o con el Consolador trayendo de vuelta el Mensaje del Amor, finalizando su discurso con un prédica: “Vuelve Señor, vuelve para disminuir nuestra ansiedad, transformando nuestro dolor en sonrisas, vuelve porque es tan difícil Amar…”.
Las lágrimas discurrían por las mejillas de los presentes al tiempo que recitaba el Poema de Gratitud. Aplausos demorados y la gente en pie, despedía emocionada a este Cantor del Amor en su trayectoria por las tierras que tantos otros portaron la palabra del Señor.
Dios te bendiga, Divaldo.

Texto: Xavier Llobet
Fotos: Milciades Lezcano

 (Recebido em emails de Jorge Moehlecke e de Marta Gazzaniga)

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Registro. Divaldo Pereira Franco na Espanha Calpe

Divaldo Franco na Espanha
XXII Congresso Nacional Espírita
Calpe, 04 de dezembro de 2016
Em 4 de dezembro, em Calpe, Espanha, às 10h00min, teve início a abertura do XXIII Congresso Nacional Espírita, sob o lema "Os Mensageiros Espirituais". O presidente da Federação Espírita Espanhola, Esteban Zaragoza, deu as boas-vindas aos participantes. Em seguida, o ilustre médium espírita e palestrante Divaldo Pereira Franco faz a conferência de abertura, falando sobre as cinco características dos seres humanos, que são: a personalidade, a identificação, o conhecimento, o despertar de consciência e a individualidade.
Divaldo lembrou que todos nós somos imortais e que só Deus é eterno. Citou, também, o item 625 de O Livro dos Espíritos, onde Allan Kardec pergunta quem é o arquétipo mais perfeito que Deus deu à humanidade para servi-lo como um guia e modelo e guiar a humanidade, cuja resposta é: "Jesus". Destacou a presença do Mestre Jesus na vida de Paulo de Tarso em Damasco, quando passou de perseguidor dos cristãos, tornando-se em servo fiel do Cristo.
Narrando uma experiência pessoal, discorreu sobre seus primeiros contatos com Joanna de Ângelis no México e, em seguida, destacou a apresentação de Emmanuel a Chico Xavier, que lhe propôs o trabalho planejado pela Espiritualidade Superior.
Concluiu lembrando que ao espírita compete o trabalho responsável da renovação social por meio da transformação moral, de modo a construir um novo conceito de vida e felicidade, com base na fidelidade doutrinária e no sentimento de gratidão. Finalizou com o belo poema de Amélia Rodrigues Meu Deus e Meu Senhor, emocionado o atento público.
Texto: Mercedes Lezcano y Jazmín Lezcano
Fotos: Milciades Lezcano
Versão ao português: Paulo Salerno

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


ESPANHOL


DIVALDO FRANCO EN ESPAÑA:
XXII CONGRESO NACIONAL ESPÍRITA

Calpe, 04 de DICIEMBRE de 2016.

    El día 4 de diciembre, en Calpe, España, a las 10:00, dio comienzo la ceremonia de apertura del XXIII CONGRESO NACIONAL ESPÍRITA, cuyo tema central es LOS MENSAJEROS ESPIRITUALES. El Presidente de la Federación Espírita EspañolaEsteban Zaragoza, dio la bienvenida a los participantes. Seguidamente, el ilustre médium espírita y orador, Divaldo Pereira Franco, pronunció la conferencia inaugural, en la cual aludió a las cinco características de los seres humanos, que son: la personalidad, la identificación, el conocimiento, el despertar de la conciencia y la individualidad.
    Divaldo hizo mención a que todos somos inmortales y que sólo Dios es eterno. Citó, también, la cuestión 625 de El Libro de los Espíritus, donde Allan Kardec pregunta cuál es el ejemplo más perfecto que Dios ha ofrecido al hombre para que le sirva de guía y modelo, cuya respuesta es: Ved a Jesús. Destacó la presencia del Maestro Jesús en la vida de Pablo de Tarso, en Damasco, cuando pasó de ser perseguidor de los cristianos, a servidor fiel del Cristo.
    Durante la narración de una experiencia personal, aludió a sus primeros contactos con Joanna de Ângelis, en México y, seguidamente, destacó la presentación de Emmanuel a Chico Xavier, cuando le propuso la tarea que había planificado la Espiritualidad Superior.
    Concluyó recordando que al espírita le compete la labor inherente a la renovación social, por medio de la transformación moral, para proponer nuevos conceptos de vida y de felicidad, basados en la fidelidad doctrinaria y en el sentimiento de gratitud. Para finalizar, recitó el bello poema de Amélia Rodrigues Mi Dios y mi Señor, con lo que emocionó al atento público.
Texto: Mercedes Lezcano y Jazmín Lezcano
Fotos: Milciades Lezcano
Traducción al portugués: Paulo Salerno

(Texto em espanhol recebido em email de MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)

Registro. Divaldo Pereira Franco na Espanha Réus

02 de dezembro de 2016
Na manhã do dia 02 de dezembro de 2016, Divaldo se deslocou via rodoviária, de Barcelona para a cidade de Réus, ambas na Espanha. Em Réus está situado o Centro Espírita Manuel e Divaldo - CEMYD. Por volta das 11h00min, Divaldo Franco, acompanhado por seus amigos inseparáveis do CEMYD e por Juan Danilo, de Quito/Equador, visitaram as novas instalações do Centro Espírita, quando o Semeador de Estrelas inaugurou-as. Foram realizadas uma série de atividades previamente preparadas. Na oportunidade, Divaldo demonstrou, pela palavra emocionada, a sua gratidão, destacando a importância dos Centros Espíritas, as novas Casas do Caminho.
Às 19h30min proferiu uma conferência pública nas dependências do CEMYD, organizadora do evento. Antes da atividade, o amado médium baiano cumprimentou seus velhos amigos e conhecidos de Réus e de cidades vizinhas, bem como recebeu Milcíades Lezcano e sua família, do Paraguai, que estão acompanhando Divaldo em sua viagem doutrinária nas terras de Teresa de Ávila.
Realizadas as apresentações de praxe ante um público de 150 pessoas, que lotaram o ambiente, o coral Joanna de Ângelis, do CEMYD, cantou a comovente música popular de Israel Yerushalayim Shel Zahav em sua versão em espanhol - Jerusalén de oro -, emocionando os presentes. Com essas notas musicais foram dadas as boas-vindas ao Cantor do Amor dos dias atuais, iniciando-se a conferência cujo tema foi: Perturbações espirituais.
"O problema da criatura humana é a própria criatura humana", estas foram as palavras de introdução da conferência dirigida aos amigos de Réus. O ser humano está satisfeito, especialmente no mundo ocidental, por sentir que suas necessidades primárias estão atendidas. Observa-se, todavia, uma sociedade mergulhada no caos de aparências perenes, com graves enfermidades morais e os terríveis transtornos de todos os tipos.
As doenças mais proeminentes têm sido objeto de estudos aprofundados e observações pela ciência médica. No final do século XVIII, o Hospital Salpêtrière, em Paris/França, foi palco de um dos eventos mais surpreendentes da história da psiquiatria, quando Philippe Pinel foi nomeado médico-chefe do hospital e decidiu libertar 53 pacientes com doenças mentais graves internados no pavilhão dos horrores. Com este ato benevolente, intentava fazer cumprir o estipulado na declaração dos direitos humanos, proclamada na França revolucionária, em benefício de todos os povos. Da mesma forma, esses fatos foram repetidos, na sua quase integralidade, em outras partes da Europa, como Londres e Roma.
Divaldo Franco, com detalhes, surpreendeu o público expondo várias experiências médicas e psiquiátricas em diversas partes do globo. A observação médica de então determinava que ações como o enforcamento, choques ou eletrochoque poderiam vir a curar a esquizofrenia dos pacientes.
Diante das perturbações, Divaldo levantou a séria questão da depressão e do suicídio, com destaque para o paradoxo vivenciado pela sociedade moderna. Estima-se que neste atual século o suicídio será a primeira causa mortis, quando paradoxalmente comparado com o momento do holocausto nazista no campo de concentração de Auschwitz, os condenados nem mesmo pensavam em exterminar sua própria vida.
As doutrinas religiosas, como um todo, não conseguiram parar esta nova onda de suicídios, apesar de a tradição histórica da humanidade sempre falar sobre a imortalidade da alma. Coube ao Espiritismo, através da investigação científica, e mais especificamente, a mediunidade pode provar, sem qualquer dúvida, a existência da vida antes do nascimento e depois do túmulo.
Entusiasticamente Divaldo Franco falou aos corações amigos e atentos sobre as suas primeiras experiências íntimas com a mediunidade, desde os seus 4 anos de idade. Contando minuciosamente sua carreira como médium, até ser encaminhado a um Centro Espírita, depois de sofrer um episódio de obsessão física, e, também, a insidiosa ação do Espírito apelidado "Máscara de Ferro" que decidiu afastar-se dele por causa da mudança de sintonia mental e espiritual, que a luz da Doutrina dos Espíritos proporcionou.
Estamos em um momento em que as obsessões campeiam em todos os lugares, sendo necessário que os espíritas saibam lidar muito bem com esse escolho da mediunidade. Os problemas surgem principalmente quando se prega a fraternidade universal, porém não se suporta aos que estão ao seu lado. É imperativo retornar à simplicidade de coração e à tolerância, como Voltaire disse: Eu não concordo com você, mas isso não impede de ser respeitado o direito de ser como você é...Entendimento, compreensão, um pedido de desculpas, mesmo se o perdão não é aceito, são atitudes que devem ser adotadas por todos os espíritas. Podemos ter inimigos, mas o principal é não sermos inimigos de ninguém.
Despertando sentimentos inebriantes com palavras que tocaram o coração e a razão, Divaldo terminou recitando o Poema da Gratidão, provocando lágrimas em alguns ouvintes. Após demorados aplausos, foi realizada uma pequena apresentação, na Espanha, do Movimento Você e a Paz, pelo Coral Joanna de Ângelis e componentes do Grupo de Teatro Victorien Sardou, ambos CEMYD. Foi o ponto final deste magnífico dia com Divaldo Franco, semeando estrelas...
Texto: Xavier Llobet
Fotos: Manuel Sonyer
Versão para o português: Paulo Salerno

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


ESPANHOL




DIVALDO FRANCO EN ESPAÑA
Reus, 02 de diciembre de 2016.


    Durante la mañana del día 02 de diciembre de 2016, Divaldo se trasladó a través de la rodoviária, desde Barcelona a la ciudad de Reus, ambas en España. En Reus está ubicado el Centro Espírita Manuel y Divaldo - CEMYD. Cerca de las 11:00, Divaldo Franco, acompañado por sus amigos inseparables del CEMYD y por Juan Danilo, de Quito/Equador, visitaron las nuevas instalaciones de ese Centro Espírita, ocasión en que el Sembrador de Estrellas las inauguró y se llevó a cabo una serie de actividades previamente programadas. En esa ocasión, Divaldo demostró, mediante las palabras emocionadas, su gratitud, destacando la importancia de los Centros Espíritaslas nuevas Casas del Camino.
    A las 19:30 pronunció una conferencia pública, en las instalaciones del CEMYD, organizador del acto. Antes del comienzo de la actividad, el amado médium bahiano saludó a sus viejos amigos y conocidos de Reus y de las ciudades vecinas, así como recibió también a Milcíades Lezcano y a su familia, de Paraguay, que están acompañando a Divaldo en su viaje doctrinario por las tierras de Teresa de Ávila.
    Realizadas las presentaciones habituales, ante un público de 150 personas, que colmaron el salón, el coro Joanna de Ângelis, del CEMYD, cantó el conmovedor tema popular de Israel Yerushalayim Shel Zahav en su versión al español -Jerusalén dorada-, que emocionó a los presentes. Con ese tema musical se dio la bienvendia al Cantor del Amor de los días actuales y, seguidamente, comenzó la conferencia, cuyo tema fue: Perturbaciones espirituales.
    El problema de la criatura humana es la propia criatura humana, tales fueron las palabras de introducción a la conferencia, dirigida a los amigos de Reus. El ser humano está satisfecho, especialmente en el mundo occidental, porque siente que sus necesidades primarias están atendidas. Se observa, sin embargo, una sociedad sumergida en el caos de apariencias que perduran, con graves enfermedades morales y terribles trastornos de todo tipo.
    Las enfermedades más sobresalientes han sido objeto de estudios profundos y de observaciones de parte de la ciencia médica. Al finalizar el siglo XVIII, el Hospital Salpêtrière, en París, Francia, fue escenario de uno de los acontecimientos más sorprendentes de la historia de la psiquiatría, cuando Philippe Pinel fue nombrado médico en jefe del Hospital, y decidió liberar a 53 pacientes con enfermedades mentales graves, que se hallaban internados en el pabellón de los horrores. Con este acto de benevolencia, intentaba cumplir lo estipulado en la Declaración de los Derechos Humanos, proclamada por la Revolución Francesa para bien de todos los pueblos. De la misma forma esos hechos se repitieron, en su casi totalidad, en otros lugares de Europa, tales como Londres y Roma.
    Divaldo Franco sorprendió al público cuando expuso, en detalle, diversas experiencias médicas y psiquiátricas realizadas en diferentes partes del globo. La opinión de los médicos determinaba, por entonces, que acciones tales como colgar del cuello, los shocks o los electroshocks podrían llegar a curar la esquizofrenia de los pacientes.
    En relación con las perturbaciones, Divaldo expuso el grave problema de la depresión y del suicidio, destacando la paradoja experimentada por la sociedad moderna. Se estima que en el presente siglo el suicidio será la primera causa mortis cuando, paradojalmente, comparado con el período del holocausto nazi en el campo de concentración de Auschwitz, los condenados no pensaban en acabar con su propia vida.
    Las doctrinas religiosas, como un todo, no han conseguido detener esta nueva ola de suicidios, a pesar de que la tradición histórica de la humanidad siempre alude a la inmortalidad del alma. Cupo al Espiritismo, a través de la investigación científica y más específicamente, a la mediumnidad, probar sin ninguna duda la existencia de la vida, antes del nacimiento y después de la tumba.
    Entusiastamente, Divaldo Franco habló a los corazones amistosos y atentos, sobre sus primeras experiencias personales con la mediumnidad, a partir de los 4 años de edad. Relató minuciosamente su carrera como médium, hasta que fue encaminado a un centro espírita, después de que sufriera un episodio de obsesión física y, también, la insidiosa acción del Espíritu conocido como Máscara de Hierro, que decidió alejarse de él a consecuencia del cambio de sintonía mental y espiritual, que la luz de la Doctrina de los Espíritus le proporcionó.
    Estamos en un momento en que las obsesiones prosperan en todas partes, y es necesario que los espíritas sepan superar muy bien ese escollo de la mediumnidad. Los problemas surgen principalmente cuando se predica la fraternidad universal, pero no se soporta a los que están al lado. Es imperioso retornar a la simplicidad de corazón y a la tolerancia, como Voltaire dijo: Yo no concuerdo con usted, pero eso no impide que respete su derecho a ser como usted es... Entendimiento, comprensión, un pedido de disculpas, aunque el perdón no sea aceptado, son actitudes que deben ser adoptadas por todos los espíritas. Podemos tener enemigos, pero lo principal es que no seamos enemigos de nadie.
    Despertando sentimientos de entusiasmo, con palabras que llegaron al corazón y a la razón, Divaldo concluyó recitando el Poema de la Gratitud, que provocó lágrimas en algunos de los presentes. Después de prolongados aplausos, se realizó una breve presentación en España, del Movimiento Tú y la Paz, por el Coro Joanna de Ângelis y componentes del Grupo de Teatro Victorien Sardou, ambos del CEMYD. Fue el punto final de este magnífico día con Divaldo Franco, sembrando estrellas...
Texto: Xavier Llobet
Fotos: Manuel Sonyer
Versión en portugués: Paulo Salerno

(Texto em espanhol recebido em email de MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Registro. Divaldo Pereira Franco na Espanha Barcelona

1º Dezembro de 2016

Preparado desde cedo da manhã de 1º de dezembro de 2016, Divaldo Franco se deslocou de Madrid para a capital mediterrânea de Barcelona em um trem de alta velocidade. Foi acompanhado por seus amigos inseparáveis do Centro Espirita Manuel y Divaldo de Reus – CEMYD -, Dolores MartinezManuel Sonyer; e Juan Danilo Rodriguez de Quito.
Em chegando à Barcelona, ainda pela manhã, tiveram uma reunião com os espíritas do Centro Barcelonês de Cultural Espírita, organizadores da conferência programada para o final da tarde sob o título: Deus existe.
Depois de um almoço descontraído e amigável, Divaldo se ocupou com suas atividades habituais até cerca de 18h:30min, quando então deslocou-se para o Salão Liceu do Hotel Silken Ramblas, reencontrando-se com velhos amigos e conhecidos, ao tempo em que autografava os livros adquiridos por muitas pessoas.
Pontualmente foram iniciadas as apresentações, bastante emotivas, que cessadas, deu ensejo ao querido amigo Divaldo começar com veemência seu discurso, dirigido para uma plateia de cerca de 200 pessoas que lotou o elegante salão. Iniciou destacando que, a partir de 05 de novembro de 1792, quando na catedral de Notre Dame de Paris, Pedro Gaspar Chaumette, procurador da Comuna de Paris, fez uma homenagem à nova deusa da razão, afirmando que "a fé tem que ceder a razão", e que a partir daquele momento a humanidade já não precisaria mais de Deus, pois que fora considerado superado a partir da Revolução Francesa, com o surgimento dos direitos humanos.
Não foi a primeira vez que, ao longo da história da humanidade, a figura de Deus foi recusada. No século XVII o empirismo se voltou contra a religião, fazendo ressurgir o atomismo grego, afirmando, portanto, que a única realidade do universo era o movimento de partículas atômicas e o vácuo. O materialismo, também, permeou o seio da sociedade humana através das mãos do militar Napoleão Bonaparte que, apesar de trazer de volta a Deus ao império, em 02 de dezembro de 1804, na Catedral de Notre Dame, na presença do Papa Pio VII, e de mais 15 mil pessoas que testemunharam o ato, Bonaparte quebrou o protocolo, autocoroando-se, mostrando sua antipatia para com o Papa.
No mesmo ano, em 03 de outubro, em Lyon/França, nasceu Hippolyte Léon Denizard Rivail, que mais tarde adotou o pseudônimo de Allan Kardec, codificando a Doutrina dos Espíritos, estabelecendo seus aspectos científicos e religiosos, unindo-os para caminharem juntos.
Com ênfase, Divaldo Franco prendeu a atenção do público discorrendo sobre a alternância entre o materialismo exuberante e uma fé teísta, experimentada pela humanidade ao longo de sua história. Neste último caso, ele apresentou o escritor, filósofo e um dos criadores do Iluminismo, Voltaire, que chegou a afirmar que não acreditava no Deus criado pelo homem, mas no Deus que criou os homens, a potência máxima universo.
O público, entusiasmado, continuava a ouvir o médium e orador espírita baiano de forma muito atenta, assinalando que o escritor alemão Friedrich Nietzsche afirmou em sua obra Assim falava Zaratustra, que Deus havia morrido, sendo uma representação capital do niilismo.
Na evolução do pensamento humano, a psicologia, a psiquiatria e inclusive a ciência, demonstram uma aproximação paulatina à figura de Deus, através do estudo e do conhecimento da psique humana e da exploração das leis físicas, como é o caso de Sigmund Freud, discípulo do neurologista francês da Universidade da SalpêtrièreJean Martin Charcot, ou conforme o pai da psicologia analítica Carl Gustav Jung, até chegar ao expoente máximo da ciência do século XX, Albert Einstein, que chegou a afirmar, ao ser perguntado sobre a existência de Deus, disse que não acreditava em Deus, mas que sabia de sua existência.
Paralelamente, Divaldo convidou para que fossem realizadas reflexões profundas sobre a vida, salientando o surgimento, no século XX, na década dos anos 1960, do movimento hippie em todo o mundo, com o aumento paulatino dos vícios e da libertinagem mental e comportamental, e a formação de determinados grupos musicais, geradores desse movimento, chegando a afirmar serem mais famosos que o próprio Jesus Cristo.
Com uma profundidade que surpreendeu o público, Divaldo demoradamente apresentou sete razões para se acreditar em Deus, designando-as uma a uma com incrível tato e raciocínio insuperável. Em primeiro lugar, focou os aspectos curiosos da criação da Terra e do universo, em segundo, a razão sobre a vida, seguindo o instinto dos animais, o protoplasma, a inteligência, a ecologia, terminando pela imaginação.
Com grande emoção, finalizou a conferência narrando a brilhante história de Leland Stanford Junior, provocando sorrisos e lágrimas em todos os presentes. Concluiu seu magnífico trabalho recitando, com emotividade e inspiração, o Poema da Gratidão, levando todos a aplaudir demoradamente no final, despedindo-se do inigualável orador.
Texto em espanhol: Xavier Llobet
Fotos: Manuel Sonyer e Milciades Lezcano
Versão ao português: Paulo Salerno

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


ESPANHOL

DIVALDO FRANCO EN ESPAÑA:
BARCELONA, 1º de diciembre de 2016.

    Preparado desde temprano, en la mañana del 1º de diciembre de 2016, DIVALDO FRANCO se trasladó desde Madrid a la capital mediterránea de Barcelona, en un tren de alta velocidad. Estuvo acompañado por sus amigos inseparables, del Centro Espírita Manuel y Divaldo de Reus – CEMYD: Dolores Martinez y Manuel Sonyer; y por Juan Danilo Rodriguez, de Quito, Ecuador.
    Al llegar a Barcelona, durante la mañana, tuvieron una reunión con los espíritas del Centro Barcelonés de Cultura Espírita, organizadores de la conferencia programada para el final de la tarde, denominada: Dios existe.
Después de un almuerzo informal y amistoso, Divaldo se ocupó de sus actividades habituales hasta casi las 18:30, cuando se trasladó hacia el Salón Liceo del Hotel Silken Ramblas, donde se encontró con viejos amigos y conocidos, al mismo tiempo que autografiaba los libros adquiridos por muchos de los presentes.
    Puntualmente se dio comienzo a las presentaciones, muy emotivas, y cuando estas concluyeron, fue la oportunidad para que el querido amigo Divaldo diera comienzo, con vehemencia, a su discurso, dirigido a una platea compuesta por cerca de 200 personas, que colmaron el elegante salón. Al principio, destacó que a partir del 05 de noviembre de 1792, cuando en la catedral de Notre Dame de París, Pedro Gaspar Chaumette, procurador de la Comuna de París, hizo un homenaje a la nueva diosa de la razón -afirmando que la fe tiene que ceder ante la razón- y que a partir de aquel momento la humanidad ya no precisaría más de Dios, pues se lo consideraba superado desde la Revolución Francesa, con la enunciación de los derechos humanos.
    No fue esa la primera vez que, a lo largo de la historia de la humanidad, la figura de Dios era rechazada. En el siglo XVII, el empirismo se volvió contra la religión, e hizo que resurgiera el atomismo griego, afirmando, por lo tanto, que la única realidad del universo era el movimiento de las partículas atómicas y el vacío. El materialismo también penetró en el seno de la sociedad humana, a través de las manos del militar Napoleón Bonaparte quien, a pesar de que llevara de vuelta a Dios al imperio, el 02 de diciembre de 1804, en la Catedral de Notre Dame, en presencia del Papa Pío VII y de unas 15.000 personas que presenciaban el acto, Bonaparte faltó al protocolo cuando se coronó a sí mismo, demostrando su antipatía hacia el Papa.
    En ese año, el 03 de octubre, en Lyon/Francia, nació Hippolyte Léon Denizard Rivail, quien más tarde adoptó el seudónimo de Allan Kardec, cuando codificó la Doctrina de los Espíritus, estableciendo sus aspectos científico, filosófico y religioso, y los reunió para que marcharan juntos.
    Con énfasis, Divaldo Franco atrapó la atención del público, al aludir a la alternancia entre el materialismo exhuberante y una fe deísta, experimentada por la humanidad a lo largo de su historia. En este último caso, hizo alusión al escritor, filósofo y, además, uno de los creadores del Iluminismo -Voltaire- quien llegó a afirmar que no creía en el Dios creado por el hombre, sino en el Dios que creó a los hombres, la potencia máxima del universo.
    El público, entusiasmado, continuaba escuchando al médium y orador espírita bahiano muy atentamente, cuando destacaba que el escritor alemán Friedrich Nietzsche había afirmado en su obra Así hablaba Zaratustra, que Dios había muerto, lo que significaba una representación mayúscula del nihilismo.
    A lo largo de la evolución del pensamiento humano, la psicología, la psiquiatría e incluso la ciencia, demuestran una aproximación paulatina a la figura de Dios, a través del estudio y del conocimiento de la psiquis humana y de la exploración de las leyes físicas, como es el caso de Sigmund Freud, discípulo del neurólogo francés, de la Universidad de la SalpêtrièreJean Martin Charcot, o según el padre de la psicología analítica, Carl Gustav Jung, hasta llegar al exponente máximo de la ciencia del siglo XX, Albert Einstein, quien afirmó, cuando le preguntaron sobre la existencia de Dios, que no creía en Dios, pero que sabía de su existencia.
    Paralelamente, Divaldo invitó a que se hicieran reflexiones profundas sobre la vida, destacando el surgimiento, en el siglo XX -en la década de 1960- del movimiento hippie en todo el mundo, con el aumento paulatino de los vicios y del libertinaje mental y comportamental, además de la formación de determinados grupos musicales, generadores de ese movimiento, que llegaron a afirmar que eran más famosos que el propio Jesucristo.
    Con una profundidad que sorprendió al público, Divaldo se explayó al presentar siete razones para creer en Dios, nombrándolas una por una con increíble tacto y razonamiento insuperable. En primer lugar, enfocó los aspectos curiosos de la creación de la Tierra y del universo; en segundo lugar, la razón acerca de la vida; a continuación, el instinto de los animales, el protoplasma, la inteligencia, la ecología, para terminar con la imaginación.
    Profundamente emocionado, concluyó la conferencia narrando la brillante historia de Leland Stanford Junior, que provocó sonrisas y lágrimas en todos los presentes. Para finalizar su magnífica tarea recitó, con emotividad e inspiración, el Poema de la Gratitud, que llevó a que todos lo aplaudieran demoradamente al final, a modo de despedida al inigualable orador.
Texto en español: Xavier Llobet
Fotos: Manuel Sonyer y Milciades Lezcano
Traducción al portugués: Paulo Salerno

(Texto em espanhol recebido em email de MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Registro. Divaldo Pereira Franco Madrid, Espanha

Divaldo Franco na Espanha - Madrid - 29 e 30 de novembro de 2016

Divaldo Franco na Espanha
Madrid, 29 e 30 de novembro
Por volta das 17h30min, do dia 29 de novembro de 2016, Divaldo Pereira Franco, máximo divulgador do Espiritismo dos dias atuais, desembarcou no aeroporto de Barajas, em Madrid/Espanha, sendo recebido pelos amigos da Espanha, do Centro Espirita Manuel y Divaldo de Reus, bem como por Juan Danilo Rodriguez, do Centro Espírita Francisco de Assis, de Quito/Equador, que acompanhará o médium baiano em seu périplo em terras espanholas.
No dia seguinte, depois de realizar suas atividades particulares diárias, e estando acompanhado pelos amigos espanhóis e Juan Danilo, fez uma visita instrutiva ao Palácio Real de Madrid. Ao entardecer, às 19h30min, coordenou um encontro no Salão Príncipe de Astúrias, do Centro Asturiano, em Madrid, sob o título "Reunião com Divaldo P. Franco", organizado pela Associação de Estudos Espíritas de Madrid. Cerca de 175 pessoas lotaram o salão, permanecendo algumas de pé.
Longa fila foi formada para que o querido orador espírita Divaldo Franco pudesse autografar os livros, alguns inéditos na Espanha. Após as apresentações de praxe, Divaldo começou seu discurso focando a situação atual da humanidade que, apesar de ter alcançado grande progresso tecnológico e científico, não conseguiu alcançar um aspecto fundamental, a paz.
Apesar desses avanços tecnológicos, países classificados como de primeiro mundo sofrem sérios problemas, como os Estados Unidos da América ou os da Europa Ocidental, em muitos casos, gerando depressões, como ocorre nos EUA, onde a cada 15 minutos uma pessoa pratica o suicídio, e a cada 3 minutos alguém tenta.
O público, sempre atento, encontrava-se perfeitamente integrado no discurso deste "Paulo de Tarso" dos dias atuais. Destacou que uma importante e grave questão afeta os corações de muitas pessoas: é a solidão, que pode ser de caráter individual; a dois; ou solidão em grupo. A solidão é, em geral, o resultado do estabelecimento de metas falsas, como assevera o psicoterapeuta existencialista, o americano Rollo May que enfatiza que a sexualidade, o individualismo e o consumismo substituíram os objetivos de vida.
Divaldo, entusiasmado como sempre costuma agir, embasou seu discurso com informações importantes que serviu aos ouvintes entenderem as ideias que se seguiram. O Semeador de Estrelassalientou que a Unesco, reunida no ano de 2000, propôs um acordo com 6 itens para o estabelecimento da paz, salientando a necessidade de se redescobrir a solidariedade.
Ao longo da história da humanidade, grandes pensadores centraram seus discursos na busca de um sentido para a vida, desde o período pré-socrático, até chegar ao ponto máximo com a mensagem de Jesus Cristo. O psiquiatra e neurologista austríaco Viktor Frankl determinou que a vida precisa atingir um objetivo psicológico. No mesmo sentido, o psiquiatra e psicólogo suíço Carl Gustav Jung, disse que é necessário encontrar um significado psicológico, a fim de alcançar uma vida mais bela, que comova e inspire...
Divaldo Franco continuava a deslumbrar os presentes com o seu discurso. Em suas conclusões finais, demonstrou que na atualidade emerge fortemente a ideia da imortalidade da alma como uma das chaves para o pensamento humano, uma vez que a razão rejeita, de fato, o conceito de fatalidade biológica.
No entanto, a proposta mais notável que humanidade conhece é a do Amor, apresentada por Jesus, Aquele que, pelas palavras de Ernest Renan, dividiu a história em duas partes. O amor, em qualquer caso, deixando de ser uma mera proposição teológica, tornou-se uma proposta terapêutica, porque quem ama pode ter doenças, mas não é doente...
As emoções embargaram os presentes no Salão Príncipe das Astúrias, chegando ao ápice com o Poema da Gratidão, declamado com inspiração pelo Cantor do Amor Universal, Divaldo Franco.
Texto em espanhol: Xavier Llobet
Fotos: Jazmín Lezcano e Manuel Sonyer
Versão em português: Paulo Salerno

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


ESPANHOL

DIVALDO FRANCO EN ESPAÑA
Madrid, 29 y 30 de noviembre de 2016.

    Eran aproximadamente las 17:30 del día 29 de noviembre de 2016, cuando DIVALDO PEREIRA FRANCO, el máximo divulgador del Espiritismo en los días actuales, desembarcó en el aeropuerto de Barajas -en Madrid, España-, donde fue recibido por los amigos del Centro Espírita Manuel y Divaldo, de la ciudad de Reus, al igual que Juan Danilo Rodriguez, del Centro Espírita Francisco de Asís, de Quito, Ecuador, que acompañará al médium bahiano en su periplo por tierras españolas.
    Al día siguiente, después de realizar sus actividades particulares cotidianas, con el acompañamiento de los amigos españoles y de Juan Danilo, hizo una visita instructiva al Palacio Real de Madrid. Al atardecer -a las 19:30-, coordinó un encuentro en el Salón Príncipe de Asturias, del Centro Asturiano, en Madrid, que se denominó Reunión con Divaldo P. Franco, organizado por la Asociación de Estudios Espíritas de Madrid. Unas 175 personas colmaron el salón, algunas de las cuales debieron permanecer de pie.
    Una larga fila se formó, para que el querido orador espírita Divaldo Franco autografiara los libros, algunos de ellos inéditos en España. Luego de las presentaciones habituales, Divaldo comenzó su discurso enfocando la situación actual de la humanidad, la cual pese a que ha obtenido un importante progreso tecnológico y científico, no ha alcanzado un aspecto fundamental: la paz.
    A pesar de esos avances tecnológicos, existen países clasificados como pertenecientes al primer mundo que padecen serios problemas -tales como los Estados Unidos de Norteamérica o los de Europa occidental-, en los cuales abundan los casos de depresiones. Por ejemplo, en USA, cada 15´ una persona practica el suicidio, y cada 3´ alguien lo intenta.
    El público, siempre atento, se encontraba perfectamente compenetrado con el discurso de este Pablo de Tarso de los días actuales. Destacó él que una importante y grave cuestión afecta a los corazones de muchas personas: la soledad, la cual puede tener carácter individual, de a dos, o soledad en grupo. La soledad es, en general, el resultado de que las personas se hayan propuesto metas falsas, como lo afirma el psicoterapeuta existencialista, el norteamericano Rollo May, quien enfatiza que la sexualidad, el individualismo y el consumismo han sustituido a los objetivos de vida.
    Divaldo, con entusiasmo -como habitualmente lo hace-, basó su discurso en informaciones importantes, que sirvieron para que los oyentes entendieran la secuencia de ideas. El Sembrador de Estrellas destacó que la Unesco, en una reunión efectuada en el año 2000, propuso un acuerdo que consta de seis ítems, para la instalación de la paz, destacando la necesidad de que se redescubra la solidaridad.
    A lo largo de la historia de la humanidad, grandes pensadores centraron sus discursos en la búsqueda de un sentido para la vida, desde el período presocrático hasta llegar al punto máximo, con el mensaje de Jesucristo. El psiquiatra y neurólogo austríaco Viktor Frankl determinó que la vida debe alcanzar un objetivo psicológico. En el mismo sentido, el psiquiatra y psicólogo suizo Carl Gustav Jung, expresó que es necesario encontrar un significado psicológico, a fin de acceder a una vida más grata, que conmueva e inspire...
    Divaldo Franco continuaba deslumbrando a los presentes con su discurso. En sus conclusiones finales, demostró que en la actualidad aparece firmemente la idea de la inmortalidad del alma, como una de las claves para el pensamiento humano, dado que la razón rechaza, de hecho, el concepto de fatalidad biológica.
    Mientras tanto, la propuesta más importante que conoce la humanidad es la del Amor, presentada por Jesús, quien según las palabras de Ernest Renan, dividió la Historia en dos partes. El amor, en todos los casos, deja de ser una mera proposición teológica para convertirse en una propuesta terapéutica, porque quien ama puede tener enfermedades, pero no está enfermo...
    Las emociones dominaron a quienes estaban presentes en el Salón Príncipe de Asturias, y alcanzaron su punto culminante con el Poema de la Gratitud, declamado inspiradamente por el Cantor del Amor Universal, Divaldo Franco.

Texto en español: Xavier Llobet
Fotos: Jazmín Lezcano y Manuel Sonyer
Versión en portugués: Paulo Salerno

(Texto em espanhol recebido em email de MARTA GAZZANIGA)