segunda-feira, 18 de abril de 2016

Registro. Divaldo Franco - 12º Seminário Beneficente do MAP Rio de Janeiro, RJ

17 de abril  de 2016


    TEXTO: Maria Rachel Coelho Pereira
    FOTOS: Luismar Ornelas de Lima

O 12º Seminário Beneficente do MAP

O 12º Seminário Beneficente do MAP – Movimento de Amor ao Próximo – foi realizado no dia 17 de abril de 2016 na Casa de Espetáculos, Metropolitan, no Rio de Janeiro, e recebeu um público de mais de 4.300 pessoas, além dos  que assistiram pela TV FEB e Rádio Rio de Janeiro.
O Seminário também teve uma especial importância porque deu início às comemorações do centenário do nosso irmão,  Dr. Jorge Andréa. Foi anunciado um grande Encontro no dia 13 de agosto do corrente ano com o CEJA-Barra , às 14h , onde se fará oficialmente a comemoração desses 100 anos e o lançamento do  livro “ O Outro Lado da Matéria” desse grande cientista pioneiro da medicina do futuro. 
No início do Seminário foi transmitido um vídeo em homenagem aos irmãos recém desencarnados Jorge Viana e Heráclito.
Com o tema: “Conquista da Imortalidade”, o maior médium e orador espírita da atualidade, Divaldo Pereira Franco abriu o Seminário, dividido em dois módulos.  
Referindo-se ao Professor e Doutor Harry Price, de Oxford, que estabeleceu a parapsicologia como sendo a maior pesquisa da humanidade, pela audácia de penetrar nos escaninhos da vida transcedental, um dos mais notáveis pesquisadores na área dos fenômenos parapsíquicos, a humanidade estava saindo inevitavelmente das doutrinas mais avançadas para aquela que diz respeito ao ser verdadeiramente integral. Poderíamos dizer que o ser contemporâneo está saindo da astronáutica para a psiconáutica, através do nosso pensamento, na fonte geradora diretriz da vida, que é o cérebro, o grande decodificador, estamos diante de um desafio que faz parte do processo antroposociopsicológico da nossa evolução.

Divaldo Franco, recordou que desde os tempos mais remotos que a criatura humana se pergunta: A morte mata a vida? Num período remoto, onde a vida apresentava-se apenas no seu aspecto biológico, onde a criatura humana vivia dos três extintos básicos: comer, dormir e procriar até passarmos pelo nascimento da emoção e o medo que acercou o cérebro humano, para estabelecer os paradigmas da melhor maneira de viver, a interrogação  procurava uma resposta que ainda não se adequava a realidade. E hoje, graças as doutrinas mais avançadas das neurociências vamos constatar que a vida é de natureza imortal.
Divaldo citou que a Organização Mundial de Saúde há quatro anos que definia a saúde  como estado de bem estar fisiológico, emocional e mental, acrescentou o bem estar espiritual e há dois anos a Academia de Psiquiatria dos EUA, fazendo uma revisão no Código das doenças internacionalmente reconhecido constatou que o transe, até então, considerado de natureza patológica, na esquizofrenia, na epilepsia, e outros estados traumáticos, merece hoje estudos apurados da ciência, porque a vida não se restringe a massa cerebral. 
O mesmo, Dr. Price, estabeleceu que a matéria não é tudo. Que muito do que nós constatamos não é de natureza material e que a maioria das coisas em que nós acreditamos não é visível. Desta forma, existe um grande enigma entre a apresentação material e a realidade transcendente do ser. Divaldo relembra, então, o pensamento do notável filósofo latino Cícero, “ A história é a pedra de toque que desgasta o erro e faz brilhar a verdade”.  O que levaria dezesete séculos depois, o notável cientista Lord Bacon, afirmar que uma filosofia superficial leva a mente humana ao materialismo, mas uma filosofia profunda conduz a mente humana a verdadeira religião.
E elucidando diversos  fatos mediúnicos ocorridos na História, o orador, demonstra que em todas as épocas da humanidade, os espíritos se comunicaram com os que se encontravam reencarnados.
Recorrendo a Heródoto de Halicarnasso, narrou a primeira pesquisa parapsicológica a respeito da imortalidade da alma, no século VII a.C.  na Lídia, país que hoje corresponde à Turquia, o homem mais rico do mundo, Creso, teve a  idéia de reunir os embaixadores no palácio e mandá-los a diferentes países para que entrassem nos templos, adquirissem intimidade com os sacerdotes e dentro de 100 dias apartir da data da saída de Sardes consultassem os deuses. A consulta era para saber se aqueles deuses eram autênticos ou não e sobre uma prática exótica realizada por Creso e impossível de se advinhar.  Os embaixadores foram voltando e narrando ao rei as respostas dos deuses. Somente os que voltaram do Templo de Delfos lograram obter dos deuses a resposta certa, coincidindo com o que fez o rei. Este é o primeiro fato paranormal da história.  
O conferencista continuou discorrendo sobre a mediunidade e descreveu o assassinato do Imperador Tito Lívio Domiciano, em Roma e o desencarne de Dante Aliguieri, em 1321. Fez um pequeno histórico sobre fatos mediúnicos ocorridos com relação à sua obra “A Divina Comédia”, quando um mês depois seu filho mais jovem, dormindo em outra cidade e lhe apareceu em sonho, seu pai, pedindo que fosse a  casa em que ele desencarnara e na parede encontraria um cofre onde estava a parte mais bela da Divina Comédia, quando, de fato, seu filho se deparou com os 13 cantos da Obra.
 Outra ocorrência mediúnica destacada pelo emérito orador foi a previsão do Papa Pio V no dia 5 de outubro de 1571 sobre a Batalha de Lepanto, considerada a mais notável Batalha de toda a humanidade até a 1ª Guerra Mundial. Os mouros que são vencidos e expulsos perpetuamente da Europa e agora os vemos retornando à Europa, pela Lei de Causa e Efeito. Se a causa é boa o efeito é edificante mas aquilo que fez o Papa Pio V  gerou um carma do ocidente em relação ao oriente. Roma entra em festa e só chegam notícias da vitória, 20 dias depois. A Batalha de Lepanto foi no porto de Corinto na Grécia e o papa estava em Roma. A Igreja Católica Apostólica Romana é que noticia o fato demonstrando a imortalidade da alma  e a paranormalidade da criatura humana.
 Mas se não fosse suficiente, em setembro de 1756, Emanuel Swedenborg, cientista sueco vê um incêndio devorando Estocolmo e as multidões desesperadas gritando em chamas. E ele estava na cidade de  Gotemburgo, distante de Estocolmo 508 km. O que se confirmou dois dias depois, pelos correios, a grande tragédia que quase destruiu Estocolmo. E apartir desse fato, Swedenborg transforma-se em clarividente e funda uma religião, a Nova Jerusalém.
 Não há na história quem possa duvidar, inclusive, Kant, grande filósofo, pesquisa arduamente para ver se não havia uma interpretação falsa e chega a conclusão que existem realidades que nos escapam e que há muita coisa que nós ignoramos em nosso conhecimento superficial da vida.
Divaldo lembra, ainda, que o Presidente americano Abraham Lincoln teve um sonho sobre sua própria morte e a visão que teve o Cardeal Eugênio Paccelli, do Papa Pio X, que lhe disse: venho em nome de Deus dizer-lhe que vais ser papa dentro de dias e se tornaria, por unanimidade de votos, o Papa Pio XII.  
Fatos notáveis, históricos, incontestáveis. E ignorados pelo Professor Price.
Divaldo passa a analisar a importância das crises e da dor, necessárias para as grandes transformações. Para que sobre elas edifique-se novos prédios de esperanças. Recorda dos danos que seu pai sofreu da grande crise de Wall Street, de 1929. Embora tenha nascido dois anos antes, seu pai era exportador da folha de tabaco e foi vítima  da crise de Nova Iorque, de uma hora para outra foi quase reduzido à miséria mas gerou uma família de lutadores: ...” aqui estou há 88 anos, lutando, porque a luta fortalece! O coqueiro que não quer ser arrancado pela ventania, dobra-se, a ventania passa e ele recupera a postura! É necessário sabermos dobrar-nos para permanecermos vivos!”...
 E concluindo o 1º módulo do Seminário, destacou  que no dia 18 de abril de 1857 nasce a nova aurora do mundo novo, e Allan Kardec, cientista emérito, porque realizou experiências  com aproximadamente mais de mil médiuns, que não dispunham de watsapp, telefone celular, nenhum meio de comunicação. Ele mandava a mesma pergunta a 50 médiuns e depois  cotejava as 50 respostas constatando a originalidade e a causa fundamental de onde venha aquela contestação, declarando que a morte não mata a vida e que o Espiritismo é uma ciência, que estuda a natureza, o destino dos espíritos e as relações que mantemos com eles aparece para enfrentar a crítica da cultura de então.
Essa ciência extraordinária, traz em seu bojo a investigação de laboratório e Allan  Kardec foi um eminente e frio investigador, não se deixando ludibriar pela astúcia dos mistificadores ou pela tendência daqueles que querem aparecer para satisfazerem seus egos. Ele omitiu seu nome, como grande educador, discípulo de Johann Heinrich Pestalozzi, para no anonimato apresentar a ciência que um dia uniria as pessoas na psiconáutica, na mediunidade que é uma faculdade que todos nós somos portadores em graus levemente diferenciados. Nasce a Filosofia Espírita que vai além da parapsicologia, que não tem uma filosofia de comportamento ético. A Filosofia Espírita diz: ao analisarmos o fato e constatarmos a origem, nós temos uma conseqüência filosófica, ético moral, que é a vida. Qual é o sentido da vida? Porque estamos aqui? Como escreveu o notável  Dostoiewski, na sua obra, O Idiota: A beleza salvará o mundo! Então Allan Kardec trouxe a beleza para o mundo colocando essa mensagem no Evangelho Segundo o Espiritismo: A dor é a benção que Deus reserva aos seus eleitos! Temos que agradecer as dores, das noites não dormidas, da incompreensão, do desgaste material, do dia a dia porque viver é desgastar o combustível, é gastar esse fluído cósmico que  nos dá beleza e sem qualquer masoquismo, ser feliz na dor!
Divaldo termina contando ao público que semana passada estava aplicando um passe numa senhora portadora de neoplasia maligna com metástase e ela chorava de dor quando lhe apareceu o filho desencarnado, pedindo-lhe: fale para mamãe que seja feliz agora sem os cravos da cruz, os cravos da cruz pertenceram a Jesus por nós e nós vamos nos encontrar e Divaldo lhe disse: a senhora chorou tanto pelo filho que viajou e agora que ele lhe espera com um ramalhete de flores, porque os cravos da cruz? Retire-os. E parta, alegre, pois que ele está aqui esperando pela senhora. Seja feliz! E ela desencarnou, e ele lhe estendeu as mãos e feliz foi com o filho.
Não deixemos que os cravos da cruz, as recordações negativas perturbem a beleza da nossa dor. Que soframos integralmente, que nos alegremos integralmente, que tenhamos altivez de viver integralmente, porque é nisso que consiste a vida. A Filosofia Espírita veio trazer essa marca: não existe um Deus em punição mas existe um Deus que é todo amor, que vela por nós. A dor é um fenômeno de desgaste. A dor física. O mal que fizemos a outrem, a nós próprios nos fizemos. E esse mal está vivo em nós como culpa que nos faz reencarnar com timidez, melancolia, transtorno do pânico que são os mecanismos expurgatórios. Quem de nós não sabe que a Lei é de amor, então, para quê o ressentimento? Para quê valorizar quem não nos quer bem? Nós nascemos para sermos felizes, então a proposta do Espiritismo é a proposta do Cristianismo primitivo, a volta do Homem de Nazaré,  esse homem extraordinário que dividiu a história, que a filosofia espírita nos proporciona nos dias de hoje. A nossa meta não é ganhar dinheiro, isso é um meio de chegar a nossa meta. A nossa meta é a imortalidade. Aqueles que nos anteciparam, voltam, vem ter conosco, esperam-nos, choram com nossas lágrimas, sorriem com o nosso bem estar e acima de tudo interferem junto a Deus para que a plenitude tome conta de nossas vidas.
Na segunda parte do seminário, o Semeador de Estrelas, iniciou mencionando as experiências do Dr. Michael Persinger, com tomografias computadorizadas, emissões de ondas eletromagnéticas, de pósitrons, nos lobos temporais. As pessoas submetidas a essas experiências teriam tido “visões” e sentiram presenças espirituais. O Dr. Persinger, descobriu, a existência de peculiar luminosidade, de um ponto de luz no interior do cérebro. O investigador resolveu, então, convidar o Dr. Vilayanur Ramachandran, pesquisador indiano, radicado nos EUA para fazer as suas experiências visando confirmar e ampliar o conhecimento até aquele momento sobre o ponto luminoso. Constatou o Dr. Ramachandran que ao pronunciar a palavra, Oh, my God, ou Deus, no idioma que fosse, aquele ponto luminoso fazia-se mais expressivo. Existe no cérebro humano, numa área próxima a glândula pineal uma certa luminosidade que oscila e deu a essa área o nome de “ O ponto de Deus ou ponto de luz no cérebro”. Dean Hamer, pesquisando a origem da vida humana, descobriu que uma das causas é a presença de Deus.
 Nesse momento do Seminário, Divaldo convida a todos a sonhar e menciona momentos emocionantes da vida de Francisco de Assis, destacando sua abnegação, seu amor ao próximo e à natureza, sua autoiluminação, suas dores. Que não era masoquismo, não era prazer em sofrer mas era prazer em amar, comove o mundo com palavras simples: Senhor, faze de mim um instrumento da tua paz ... e mudou os séculos XII e XIII e a humanidade até hoje. E ao falar da Úmbria fez a ternura tomar todo o auditório: ...” Oh, irmãs aves, não vedes que estou falando sobre Jesus”... E diz a tradição que as aves se calaram... Sentimos a doçura do Cristo!
 Ao final do Seminário, o  embaixador da paz no mundo discorreu sobre buscarmos o estado luminoso, que Jesus colocou de outra forma: O reino de Deus está dentro de vós! A solução do problema está dentro e não fora e não adianta fugir, mas amarmos, abrir-nos, vivermos intensamente mesmo diante da dor. Desenvolvermos o Cristo interno. Abordando a empatia sugeriu-nos que devemos realizar o bem ao próximo, nós cristãos, que sabemos da imortalidade da alma devemos buscar  e enxergar nossos irmãos invisíveis, aqueles que são desconsiderados e marginalizados pelos outros, para lhes tornarmos socialmente visíveis e dignificados. Devemos cuidar dos doentes e dos convalescentes. E a imortalidade da alma nos convida a todos a vivermos esse mundo novo, de uma nova Úmbria, da solidariedade, do respeito humano e do amor e é por isso que a Doutrina Espírita é uma religião, porque religa a criatura ao criador de quem está momentaneamente afastado. Não precisamos abandonar nossos postos para amarmos uns aos outros sempre e em qualquer circunstância. Nunca te arrependerás do bem que fizeres mas  se arrependerá do bem que deixar de fazer e que não lhe custa nada fazer. Após recitar o Poema da Gratidão, Divaldo foi ovacionado pelo público que se postou de pé.
TEXTO: Maria Rachel Coelho Pereira
    FOTOS: Luismar Ornelas de Lima

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


Espanhol


DIVALDO FRANCO - 12º Seminario Benéfico del MAP 
Rio de Janeiro, 17de abril de 2016.
 

El 12º Seminario Benéfico del MAP -Movimiento de Amor al Prójimo- se llevó a cabo el día 17 de abril de 2016 en la Casa de Espectáculos Metropolitan, en Rio de Janeiro, y recibió un público compuesto por más de 4.300 personas, además de quienes siguieron la labor a través de la TV FEB y de la Radio Rio de Janeiro.
El seminario también tuvo una especial importancia, porque dio comienzo a las conmemoraciones del centenario de nuestro hermano, Dr. Jorge Andréa. Se anunció un gran Encuentro para el día 13 de agosto del corriente año con el CEJA-Barra, a las 14:00 , donde se realizará oficialmente la conmemoración de los 100 años y el lanzamiento del libro “ O Outro Lado da Matéria” -El Otro lado de la Materia- obra de ese gran científico pionero de la medicina del futuro. 
Al comienzo del Seminario se transmitió un vídeo en homenaje a los hermanos recién desencarnados: Jorge Viana y Heráclito.
Con el tema: Conquista de la Inmortalidad, el máximo médium y orador espírita de la actualidad, Divaldo Pereira Franco, dio comienzo al seminario, dividido en dos módulos.  
Con referencia al Profesor y Doctor Harry Price, de Oxford, que calificó a la Parapsicología como la mayor investigación de la humanidad, debida a la audacia de uno de los más destacados investigadores en el área de los fenómenos parapsíquicos, que penetró en los pliegues de la vida trascendental, cuando la humanidad estaba saliendo inevitablemente de las doctrinas más avanzadas, en dirección a aquella que atañe al ser verdaderamente integral. Podríamos decir que el ser contemporáneo está saliendo de la astronáutica hacia la psiconáutica, a través de nuestro pensamiento, en la fuente generadora, directriz de la vida, que es el cerebro, el gran decodificador, y que estamos ante un desafío que forma parte del proceso antroposociopsicológico de nuestra evolución.

Divaldo Franco recordó que desde las épocas más remotas, la criatura humana se preguntaba: ¿La muerte mata a la vida? Eso ocurría en un período muy lejano, cuando la vida se presentaba sólo en su aspecto biológico, pues la criatura humana vivía a través de los tres instintos básicos: comer, dormir y procrear. Hasta que pasamos por el nacimiento de la emoción y del miedo, que se acercó al cerebro humano para establecer los paradigmas relativos a la mejor manera de vivir, la interrogación buscaba una respuesta que aún no se adecuaba a la realidad. Hoy, gracias a las doctrinas más avanzadas de las neurociencias, vamos a constatar que la vida es de naturaleza inmortal.
Divaldo citó que la Organización Mundial de la Salud, cuatro años atrás, definía a la salud como un estado de bienestar fisiológico, emocional y mental, pero agregó el bienestar espiritual; y hace dos años que la Academia de Psiquiatría de USA, haciendo una revisión en el Código de las enfermedades -internacionalmente reconocido- constató que el transe, hasta entonces considerado de naturaleza patológica, en la esquizofrenia, en la epilepsia y en otros estados traumáticos, merece hoy estudios minuciosos de parte de la Ciencia, porque la vida no se limita a la masa cerebral. 
Así mismo, el Dr. Price estableció que la materia no es todo. Que mucho de lo que constatamos no es de naturaleza material, y que la mayoría de las cosas en las cuales creemos no es visible. De esta forma, existe un gran enigma entre la presentación material y la realidad trascendente del ser. Divaldo recuerda, entonces, el pensamiento del insigne filósofo latino Cicerón: La Historia es la piedra de toque que desgasta el error y hace brillar la verdad, lo que llevaría, diecisiete siglos después, al notable científico Lord Bacon, a afirmar que una filosofía superficial conduce a la mente humana al materialismo, mientras que una filosofía profunda conduce a la mente humana a la verdadera religión.
Mediante la explicación de diversos fenómenos mediúmnicos registrados en la Historia, el orador demuestra que en todas las épocas de la humanidad, los Espíritus se comunicaron con quienes se encontraban reencarnados.
Recurriendo a Heródoto de Halicarnaso, narró la primera investigación parapsicológica con respecto a la inmortalidad del alma, realizada en el siglo VII a. C., en Lidia, un país que hoy pertenece a Turquía. El hombre más rico del mundo, Creso, tuvo la  idea de reunir a los embajadores en el palacio y enviarlos a diferentes países para que entrasen en los templos, se familiarizaran con los sacerdotes y, después de 100 días, contados a partir de la fecha de la salida de Sardes, consultaran a los dioses. La consulta tenía por objeto saber si aquellos dioses eran auténticos o no y, además, era acerca de una práctica exótica realizada por Creso, imposible de que fuera adivinada. Los embajadores fueron retornando y revelaron al rey las respuestas de los dioses. Solamente aquellos que regresaron del Templo de Delfos, habían logrado obtener de los dioses la respuesta acertada, que coincidía con lo que había hecho el rey. Éste es el primer fenómeno paranormal de la Historia.  
El conferencista continuó haciendo referencia a la mediumnidad, y describió el asesinato del Emperador Tito Livio Domiciano, en Roma, y después se refirió a la desencarnación de Dante Alighieri en 1321. Hizo un breve relato histórico sobre fenómenos mediúmnicos ocurridos con relación a la obra La Divina Comedia, cuando un mes después de haber desencarnado, el poeta se apareció a su hijo menor durante el sueño -cuando este se hallaba durmiendo en otra ciudad-, y le pidió que fuese a la casa donde él había desencarnado, pues en la pared encontraría un cofre, dentro del cual estaba la parte más bella de La Divina Comedia y, de hecho, su hijo encontró allí los 13 cantos de la obra.
 Otro acontecimiento mediúmnico, destacado por el emérito orador, fue la previsión del Papa Pío V, el día 5 de octubre de 1571, sobre la Batalla de Lepanto, considerada la más notable batalla de toda la historia de la humanidad, hasta la 1ª Guerra Mundial. Los moros, que fueron derrotados y expulsados a perpetuidad de Europa, ahora vemos que están retornando a Europa, por la Ley de Causa y Efecto. Si la causa es buena, el efecto es edificante, pero aquello que hizo el Papa Pío V generó un karma para Occidente en relación con Oriente. Roma se pone a festejar cuando llegan las noticias de la victoria, 20 días después. La Batalla de Lepanto se desarrolló en el puerto de Corinto, en Grecia, y el Papa estaba en Roma. La Iglesia Católica Apostólica Romana es la que da las noticias acerca del acontecimiento, demostrando la inmortalidad del alma y la paranormalidad de la criatura humana.
Pero si eso no fuese suficiente, en septiembre de 1756, Emmanuel Swedenborg, científico sueco, ve un incendio que está devorando Estocolmo, y las multitudes desesperadas gritando entre las llamas. Mientras tanto, él estaba en la ciudad de  Gotemburgo, a 508 km de Estocolmo. Dos días después, se toma conocimiento a través de los correos, de la gran tragedia que casi había destruido a Estocolmo, y a partir de ese acontecimiento, Swedenborg se transforma en clarividente y funda una religión: la Nueva Jerusalén.
No hay en la Historia quien pueda dudar; incluso Kant, un gran filósofo, investiga arduamente para verificar si no había alguna interpretación falsa, y llega a la conclusión de que existen realidades que se nos escapan, y que hay muchas cosas que nosotros ignoramos, por nuestro conocimiento superficial de la vida.
Divaldo hace mención, además, a que el Presidente norteamericano Abraham Lincoln tuvo un sueño relativo a su propia muerte, y se refiere también a la visión que tuvo el Cardenal Eugenio Paccelli, sobre el Papa Pío X, quien le dijo: Vengo en nombre de Dios, a decirle que va a ser Papa dentro de algunos días y, en efecto, se convertiría, por unanimidad de votos, en el Papa Pío XII.  
El ilustre orador se refiere, además, a acontecimientos extraordinarios, a hechos históricos indiscutibles e ignorados por el Profesor Price.
Divaldo pasa a analizar la importancia de las crisis y del dolor, necesarias para las grandes transformaciones, de modo que sobre ellas se edifiquen nuevos edificios de esperanzas. Recuerda los daños que su padre sufrió, a raíz de la gran crisis de Wall Street, en 1929, aunque Divaldo había nacido dos años antes. Su padre era exportador de hojas de tabaco, y fue víctima de la crisis de Nueva York. De una hora para otra quedó prácticamente reducido a la miseria, pero dio origen a una familia de luchadores: ...¡Aquí estoy hace 88 años, luchando, porque la lucha fortalece! ¡El cocotero que no quiere ser arrancado por el vendaval, se dobla; y el vendaval pasa y él recupera su posición! ¡Es necesario que sepamos doblarnos para que permanezcamos vivos!...
A modo de conclusión del 1er. Módulo del Seminario, destacó  que el día 18 de abril de 1857 nace la Nueva Aurora del Mundo Nuevo, y Allan Kardec era un científico emérito, porque realizó experiencias con aproximadamente más de mil médiums, que no disponían de whatsapp, ni teléfono celular, ni ningún medio de comunicación. Él enviaba la misma pregunta a 50 médiums, y después  cotejaba las 50 respuestas para constatar la originalidad y la causa fundamental de donde provenía aquella contestación. Así declaró que la muerte no mata a la vida, y que el Espiritismo es una ciencia que estudia la naturaleza, el destino de los Espíritus y las relaciones que mantenemos con ellos, y que aparece para enfrentar a la crítica de la cultura de entonces.
Esa ciencia extraordinaria es portadora, en su seno, de la investigación de laboratorio, y Allan Kardec fue un eminente y frío investigador, que no se dejó burlar por la astucia de los mistificadores ni por la tendencia de aquellos que querían destacarse para satisfacer sus egos. Él omitió su nombre, como gran educador, discípulo de Johann Heinrich Pestalozzi, a fin de presentar en el anonimato la Ciencia que un día uniría a las personas en la psiconáutica, en la mediumnidad, que es una facultad de la cual todos nosotros somos portadores en grados levemente diferenciados. Nace así la Filosofía Espírita, que va más allá de la Parapsicología, que no tiene una filosofía relativa al comportamiento ético. La Filosofía Espírita sostiene: cuando analizamos el fenómeno y constatamos su origen, tenemos una consecuencia filosófica, ético- moral, que es la vida. ¿Cuál es el sentido de la vida? ¿Por qué estamos aquí? Como escribió el ilustre Dostoievski en su obra El Idiota: ¡La belleza salvará al mundo! Entonces Allan Kardec trajo la belleza para el mundo, al colocar ese mensaje en El Evangelio según el Espiritismo: ¡El dolor es la bendición que Dios reserva a sus elegidos! Debemos agradecer los dolores de las noches sin dormir, de la incomprensión, del desgaste material, de la vida cotidiana, porque vivir es consumir el combustible, es consumir ese fluido cósmico que  nos da belleza, y sin masoquismo alguno, ¡ser feliz en el dolor!
Divaldo concluye contándole al público que, la semana anterior había estado aplicando un pase, a una señora portadora de neoplasia maligna con metástasis mientras ella lloraba de dolor. Fue cuando se le presentó a Divaldo, el hijo desencarnado de la señora y le pidió: Dígale a mi mamá que sea feliz ahora, sin los clavos de la cruz. Los clavos de la cruz le pertenecieron a Jesús por nosotros, y nosotros nos vamos a encontrar. Y Divaldo le dijo: Usted lloró tanto por el hijo que tuvo que marcharse de viaje, y ahora que él la espera con un ramillete de flores, ¿por qué los clavos de la cruz? Quítelos. Y parta con alegría, pues él está aquí esperándola. ¡Sea feliz!Y ella desencarnó y él le tendió las manos, y así fue feliz con su hijo.
No permitamos que los clavos de la cruz, los recuerdos negativos perturben la belleza de nuestro dolor. Que suframos integralmente, que nos alegremos integralmente, que tengamos altivez de vivir integralmente, porque es en eso que consiste la vida. La Filosofía Espírita ha venido a traer esa señal: no existe un Dios de punición, sino existe un Dios que es todo Amor, que vela por nosotros. El dolor es un fenómeno de desgaste, el dolor físico. El mal que hemos hecho a los demás, a nosotros mismos nos lo hicimos, y ese mal está vivo en nosotros como culpa, que nos hace reencarnar con timidez, con melancolía, con trastorno de pánico, que son mecanismos expurgatorios. ¿Quién de nosotros no sabe que la Ley es de Amor? Entonces, ¿para qué el resentimiento? ¿Para qué valorizar a quien no nos quiere bien? Nacemos para ser felices, entonces, la propuesta del Espiritismo es la propuesta del Cristianismo primitivo, el retorno del Hombre de Nazaret, ese Hombre extraordinario que dividió la Historia, ese Hombre al que la filosofía espírita nos proporciona en los días actuales. Nuestra meta no es ganar dinero; el dinero es un medio para llegar a nuestra meta. Nuestra meta es la inmortalidad. Aquellos que nos precedieron, vuelven, vienen a conversar con nosotros, nos esperan, lloran con nuestras lágrimas, sonríen con nuestro bienestar y, por sobre todo, interceden ante Dios para que la plenitud se apodere de nuestras vidas.
En la segunda parte del seminario, el Sembrador de Estrellas comenzó mencionando las experiencias del Dr. Michael Persinger con tomografías computadas, emisiones de ondas electromagnéticas de positrones en los lóbulos temporales. Las personas sometidas a esas experiencias habrían tenido visiones y percibido presencias espirituales. El Dr. Persinger descubrió la existencia de una peculiar luminosidad, un punto de luz en el interior del cerebro. El investigador resolvió, entonces, invitar al Dr. Vilayanur Ramachandran, investigador nacido en la India y radicado en USA, para que hiciera sus experiencias, con la expectativa de confirmar y ampliar, el conhecimiento que había hasta aquel momento sobre el punto luminoso. Constató, el Dr. Ramachandran, que al pronunciar las palabras: ¡Oh, my God! o Dios, en el idioma que fuese, aquel punto luminoso se hacía más intenso. Existe en el cerebro humano -en una zona cercana a la glándula pineal- una cierta luminosidad que oscila, y él le dio a esa zona el nombre de El punto de Dios o punto de luz en el cerebro. Dean Hamer, durante investigaciones acerca del origen de la vida humana, descubrió que una de las causas es la presencia de Dios.
En ese momento del seminario, Divaldo invita a todos a soñar, y menciona anécdotas emocionantes de la vida de Francisco de Asís, destacando su abnegación, su amor al prójimo y a la Naturaleza, su autoiluminación, sus dolores, que no eran masoquismo, no eran placer de sufrir sino placer de amar. Él conmueve al mundo con palabras simples: Señor, haz de mí un instrumento de tu paz... y modificó los siglos XII y XIII, y la humanidad hasta hoy. Al describir la Umbría hizo que la ternura se apoderara de todo el público: ...Oh, hermanas aves, no veis que estoy hablando sobre Jesús... Y dice la tradición que las aves se quedaron en silencio... ¡Percibimos la dulzura del Cristo!
Hacia la finalización del Seminario, el  Embajador de la paz en el mundo se refirió a la búsqueda del estado numinoso, al cual Jesús aludió de otra forma: ¡El Reino de Dios está dentro de vosotros! La solución del problema está adentro y no afuera; no sirve huir, sino amarnos, brindarnos, vivir intensamente incluso ante el dolor. Desarrollemos el Cristo interno. Abordando la empatía, nos sugirió que debemos realizar el bien al prójimo, nosotros los cristianos, que sabemos de la inmortalidad del alma y debemos buscar y encontrar a nuestros hermanos invisibles, aquellos que no son tenidos en cuenta, sino marginados por los otros, para tornarlos socialmente visibles y dignificados. Debemos cuidar a los enfermos y a los convalescientes. Y la inmortalidad del alma nos invita a que todos vivamos en ese mundo nuevo, de una nueva Umbría, de la solidaridad, del respeto humano y del amor y es por eso que la Doctrina Espírita es una religión, porque re-liga a la criatura con el Creador, de quien está momentáneamente alejado. No precisamos abandonar nuestros puestos para amarnos los unos a los otros, siempre y en toda circunstancia. Nunca te arrepentirás del bien que hagas, pero te arrepentirás del bien que dejes de hacer, que no te cuesta nada hacer. Luego de que recitara el Poema de la Gratitud, Divaldo fue ovacionado por el público, que se puso de pie.
TEXTO: Maria Rachel Coelho Pereira
    FOTOS: Luismar Ornelas de Lima


(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)







segunda-feira, 11 de abril de 2016

Encontro da Série Psicológica de Joanna de Ângelis – Salvador, Bahia


09/04/2016

Aconteceu na tarde de 9 de abril de 2016, O terceiro Encontro de Estudo das Obras da  Série Psicológica citadas pela benfeitora Joanna de Ângelis, psicografadas por Divaldo Franco. O  aulão lotou o auditório do Centro Espírita Caminho da Redenção e mais uma sala anexa com mais de 800 pessoas presentes e transmissão, ao vivo, pela FEB TV. 
Divaldo depois de fazer a prece inicial deu a notícia de que no dia 7 de abril de 2016,  a Universidade Federal de Pelotas deu a primeira aula da Série Psicológica Joanna de Ângelis como parte do programa do curso de Psicologia.
O expositor Cláudio Sinoti abordou os fatores pelos quais não conseguimos ser felizes com base na obra: Momentos de Saúde de Joanna de Ângelis psicografado por Divaldo Franco e outras como O Estilo Emocional do Cérebro onde explicou as 5 dimensões do Bem Estar segundo Richard Davidson. 
Também com base na Obra Momentos de Saúde, a expositora Iris Sinoti abordou as amarras que nos prendem mas que temos liberdade de escolha para a felicidade ou para a aflição e em uma bela viagem sobre essa liberdade, citou Jean Paul Sartre; abordou a gene da irritação hiperativa; Jung, ao lembrar que “ ninguém enquanto se desloca pelas correntes da vida, está livre de problemas”. Iris concluiu que não só podemos como devemos ser felizes.

Na doutrinária da noite o Mestre, orador espírita e maior médium da atualidade, Divaldo Franco narrou a história de Flopete, para fazer um paralelo entre nossa sociedade materialista e discriminatória, que não ama e mostrar o amor incondicional de Jesus.
...” Eu não posso beijá-la, ela é um lírio e eu sou toda podridão"..., ao ver a filha de 7 anos desencarnar. De autoria do Dr. Axel Martin Fredrik Munthe, Flopete, foi uma jovem sueca que fugiu de Estocolmo e tornou-se vendedora de ilusões em Paris, razão pela qual seu irmão passou a odiar todas as mulheres mas ao ver a irmã morrer, beijou sua mão e pediu-lhe perdão. Divaldo contou o final da história presenciado por Francisco Cândido Xavier através de um fenômeno de desdobramento.
E o Semeador de Estrelas concluiu com o amor. Que estamos na Terra para sermos felizes. O amor é o único bem que a medida que a gente vive ele se multiplica. Então o amor está em nós. Está dentro de nós. Para encontrarmos a verdadeira felicidade, a plenitude, mesmo em carência, precisamos amar. Que a sombra que pairava sobre Flopete era o amor pela filha. O mandamento que nos amemos uns aos outros e emocionando a todos encerrou com o Pai Nosso.

   Texto e fotos: Maria Rachel Coelho Pereira
(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


Espanhol

Encuentro de la Serie Psicológica de Joanna de Ângelis -
Salvador, Bahia, 09/04/2016.


Se desarrolló durante la tarde del 9 de abril de 2016, el Tercer Encuentro de Estudio de las obras de la  Serie Psicológica inspiradas por la benefactora Joanna de Ângelis, psicografiadas por Divaldo Franco. Los participantes colmaron el auditorio del Centro Espírita Caminho da Redenção además de un salón anexo, con más de 800 personas presentes. Se realizó la transmisión en vivo a través de la FEB TV. 
Después de hacer la plegaria del comienzo, Divaldo dio la noticia acerca de que el día 7 de abril de 2016, la Universidad Federal de Pelotas dio la primera clase de la Serie Psicológica Joanna de Ângelis, como parte del programa del Curso de Psicología.
El expositor Cláudio Sinoti aludió a los factores mediante los cuales no conseguimos ser felices, basándose en la obra Momentos de Salud de Joanna de Ângelis, psicografiada por Divaldo Franco, y en otras tales como El Estilo Emocional del Cerebro, cuando explicó las 5 dimensiones del bienestar, según Richard Davidson. 
También basada en la obra Momentos de Salud, la expositora Iris Sinoti aludió a las amarras que nos limitan; pero, que tenemos libertad de elección en el sentido de la felicidad o de la aflicción, y en un grato viaje sobre esa libertad, citó a Jean Paul Sartre; abordó la génesis de la irritación hiperactiva; Jung: al mencionar que nadie está libre de problemas, mientras se desliza por las corrientes de la vida. Iris concluyó que no sólo podemos, sino que debemos ser felices.

En la reunión doctrinaria de la noche el Maestro, orador espírita y más importante médium de la actualidad, Divaldo Franco, narró la historia de Flopete, para hacer un paralelo entre nuestra sociedad materialista y discriminatoria, que no ama, y mostrar el amor incondicional de Jesús.
...No puedo besarla, ella es un lirio y yo soy toda podredumbre..., al ver a su hija de 7 años que había desencarnado. Del autor Dr. Axel Martin Fredrik Munthe, Flopete fue una joven sueca que huyó de Estocolmo y se convirtió en vendedora de ilusiones en París, razón por la cual su hermano comenzó a odiar a todas las mujeres, pero al ver morir a su hermana, le besó la mano y le pidió perdón. Divaldo relató el final de la anécdota, presenciado por Francisco Cândido Xavier a través de un fenómeno de desdoblamiento.
El Sembrador de Estrellas concluyó con el tema relativo al amor. Manifestó que estamos en la Tierra para ser felices. El amor es el único bien que se multiplica a medida que las personas viven según él. Entonces, el amor está en nosotros; está dentro de nosotros. Para que encontremos la verdadera felicidad, la plenitud -incluso careciendo de él-, precisamos amar. Manifestó que la sombra que flotaba sobre Flopete era el amor por su hija. El mandamiento principal es que nos amemos los unos a los otros. Y, envolviendo en emoción a todos, finalizó con el Padre Nuestro.

   Texto y fotos: Maria Rachel Coelho Pereira

(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Registro. Divaldo Pereira Franco no Rio Grande do Sul Pelotas

07 de abril de 2016
Divaldo Franco, em chegando ao Theatro Guarany, local da conferência, foi entrevistado por Fernanda Puccinelli, da TV Cidade – Pelotas. Foram abordados assuntos como os resultados alcançados pela Mansão do Caminho, obra social do Centro Espírita Caminho da Redenção; as migrações atuais; a brasilidade e a miscigenação; a crise e sua possível solução; o encantamento de Divaldo por Pelotas, entre outros. Divaldo deixou uma mensagem de otimismo, dizendo que vale a pena viver e amar.
Em uma promoção do Conselho Regional Espírita da 5ª Região da Federação Espírita do Rio Grande do Sul, e estando presentes várias caravanas vindas de 22 cidades da região, de três Estados e de três países, Divaldo situou o público, estimado em 1.500 pessoas, lembrado o caráter impermanente da vida e das situações que o homem experimenta em sua jornada evolutiva. Ora se percebe harmônico, feliz, e inesperadamente se identifica em uma situação perturbadora.
Detentor de conhecimentos científicos de alta tecnologia, propiciadores para investigar as micropartículas e o macrocosmo, o homem hodierno ainda não foi capaz de penetrar em seu próprio âmago, conhecendo-se, compreendendo-se, bem como a própria sociedade em que vive, embora exteriorizando sentimentos de compaixão, de solidariedade.
Uma gama de excelentes pensadores, ao longo da história da humanidade, tem propiciado aos indivíduos o desenvolvimento de um maior grau de lucidez. Experimenta situações aflitivas e infelicita-se. Por outro lado, o desenvolvimento de valores internos oferece ao homem a plenitude. É nessa criatura paradoxal, destacou o nobre conferencista, que Deus está erguendo o santuário da paz, da felicidade.
Divaldo Franco, inspirado como de hábito, narra com sentida emoção uma história de amor e de superação. Archibald Joseph Cronin, escritor escocês, era formado em Medicina. Na sua atividade de recém-formado médico, e desejando fazer o bem, escolheu uma noite por semana para auxiliar as crianças órfãs e desafortunadas. Após procedimento cirúrgico bem-sucedido, com o auxílio de uma enfermeira igualmente inexperiente, foi surpreendido pelo óbito de sua pequena paciente que sofria severa doença respiratória.
A enfermeira, que deveria ficar de vigília toda a noite, dormiu. A pequena paciente havia inadvertidamente retirado a cânula pela qual respirava. O médico fez um relatório ao órgão fiscalizador da profissão, responsabilizando a enfermeira recém-diplomada. Algo fez com que o médico não entregasse o seu relatório, denunciando o ato praticado pela enfermeira. Passaram-se os anos. Um artigo de jornal despertou a curiosidade do escritor. Buscou averiguar e localizar a mulher que levava o epíteto de o Anjo da Noite.
A vida para uns é mansa, para outros é severa. O Anjo da Noite cuidava de crianças órfãs. Velava pelo sono de seus pacientes. Não dormia. Resgatava vidas por causa daquela vida. A enfermeira redimia-se perante a sua própria consciência. O escritor e médico pode constatar que um gesto baseado na ira pode aniquilar uma existência, mas se o gesto for alicerçado no amor pode salvar inúmeras vidas.
Jesus Cristo veio trazer a esperança. Ensinou o amor para que a vida tivesse um significado. Suas doces palavras embelezam a vida, fortalecendo todo aquele que Nele crê. Quem aprende a amar não necessita perdoar, pois que não se ofende. Na marcha da humanidade há situações e episódios lamentáveis, mas há, também, fatos de grande relevância e significado, desde grandes cometimentos, até os singelos que produzem seus efeitos no amor, e são significativos aos que experimentam amar, tanto quanto aos que são amados.
O orador de escol destacou a singeleza de o Evangelho do Cristo, as promessas da vinda do consolador, a lição inigualável e amorosa de Francisco de Assis e os mártires cristãos. A verdadeira felicidade é quando o indivíduo imola suas imperfeições em favor do próximo. Francisco de Assis preparou o século XVI para que a religião se apartasse da ciência. No século XVII o homem se libertou da fé para encontrar a razão. No século XVIII a razão libertou a criatura humana. No século XIX as luzes da ciência desceram à Terra como catadupas de estrelas e o ser humano abandonou a matéria para entrar nos arcanos divinos. Nos séculos XX e XXI o ser humano viaja em bólidos espaciais para o infinito das dimensões das galáxias, porém não alcançou a mesma evolução de natureza moral, porque não conseguiu dosar com equilíbrio a razão, a bondade e a ternura.
O Espiritismo apresenta a imortalidade de forma inigualável, oferecendo ao homem o caminho mais suave para alcançar a plenitude. É necessário possuir coragem para amar. O ódio é o amor que enlouqueceu. Em o amor encontra-se a chave para a plenitude. A atualidade é de crises. Crise pessoal, nacional e internacional. É importante não se deixar abater e se contagiar com cargas energéticas negativas advindas das crises. O amor deve ser experimentado sem reservas, com entrega total, amando-se e amando ao próximo.
Finalizando, afirmou que as experiências até agora colocadas em prática não deram certo. Experimentemos, pois, ensinou o Professor Divaldo Franco, o amor. Cada um deve estar atento para descobrir os invisíveis da sociedade humana. São os desvalidos, os marginalizados de toda ordem, os indigentes, os que experimentam aflições ocultas. A proposta de o Evangelho de Jesus é estender as mãos aos invisíveis, utilizando-se dos ensinamentos da Doutrina Espírita e seus postulados libertadores. Com o Poema de Gratidão, de Amélia Rodrigues, Divaldo encerrou a notável conferência sendo aplaudidíssimo, estando o público de pé.
           Texto: Paulo Salerno
           Fotos: Jorge Moehlecke


(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


Espanhol

DIVALDO FRANCO EN RIO GRANDE DO SUL -
Pelotas, 07 de abril de 2016.

  
Divaldo Franco, a su llegada al Theatro Guarany, lugar de la conferencia, fue entrevistado por Fernanda Puccinelli, de la TV Cidade – Pelotas. Fueron abordados temas tales como los resultados alcanzados por la Mansión del Camino, obra social del Centro Espírita Camino de Redención; las migraciones actuales; la brasilidade y la integración de las razas; la crisis y su posible solución; el encantamiento de Divaldo por Pelotas, entre otros. Divaldo dejó un mensaje de optimismo, al expresar que vale la pena vivir y amar.
En una promoción del Consejo Regional Espírita de la 5ª Región de la Federación Espírita de Rio Grande do Sul, y contando con la presencia de varias caravanas llegadas de 22 ciudades de la región, de tres Estados y de tres países, Divaldo se dirigió al público -estimado en 1.500 personas-, recordando el carácter transitorio de esta vida, y de las situaciones que el hombre experimenta en su trayectoria evolutiva. Ahora se percibe armónico, feliz, e inesperadamente reconoce estar en una situación perturbadora.
Habiendo alcanzado conocimientos científicos de elevada tecnología, apropiados para la investigación de las micropartículas y el macrocosmos, el hombre de hoy aún no ha sido capaz de penetrar en su propia esencia, para conocerse y comprenderse, así como tampoco en la sociedad en que vive, pese a la exteriorización de sentimientos de compasión, de solidaridad.
Numerosos y excelentes pensadores, a lo largo de la historia de la humanidad, han propiciado a los individuos el desenvolvimiento de un mayor grado de lucidez. Experimenta situaciones afligentes y genera su propia desdicha. Por otro lado, el desarrollo de valores internos concede al hombre la plenitud. Es en esa criatura paradojal -destacó el ilustre conferencista- que Dios está erigiendo el santuario de la paz, de la felicidad.

Inspirado, como lo está habitualmente, Divaldo Franco narra con profunda emoción una anécdota de amor y de superación. Archibald Joseph Cronin, escritor escocés, se había graduado en Medicina. En su actividad de médico recién graduado, con el deseo de hacer el bien, eligió una noche por semana para auxiliar a los niños huérfanos y desafortunados. Después de un procedimiento quirúrgico exitoso, con el auxilio de una enfermera que tampoco tenía experiencia, lo sorprendió la muerte de su pequeña paciente, que padecía una severa enfermedad respiratoria.
La enfermera, que debería haber permanecido despierta durante toda la noche, se quedó dormida. La pequeña paciente se sacó inadvertidamente, la cánula a través de la cual respiraba. El médico realizó un informe al organismo fiscalizador de la profesión, haciendo responsable a la enfermera recién graduada. Algo llevó a que el médico no entregara su relato de lo ocurrido, denunciando el acto practicado por la enfermera. Transcurrieron los años. Un artículo en un periódico despertó la curiosidad del escritor. Se propuso averiguar y localizar a la mujer a quien se designaba como elÁngel de la Noche.
La vida es para algunos serena, para otros, rigurosa. El Ángel de la Noche cuidaba criaturas huérfanas. Velaba el sueño de sus pacientes. No dormía. Recuperaba vidas a causa de aquella vida. La enfermera se redimía ante su propia conciencia. El escritor y médico pudo constatar que un gesto basado en la ira puede aniquilar una existencia, pero si el gesto estuviera fundamentado en el amor puede salvar numerosas vidas.
Jesucristo vino a traer esperanza. Enseñó el amor para que la vida tuviese un significado. Sus tiernas palabras embellecen la vida y fortalecen a todo aquel que cree en Él. Quien aprende a amar no necesita perdonar, pues no se ofende. En la marcha de la humanidad hay situaciones y episodios lamentables, pero hay, también, acontecimientos de gran relevancia y significado, desde los grandes cometidos hasta los sencillos, que producen sus efectos mediante el amor, y son significativos para los que experimentan el amar, tanto como para quienes son amados.
El distinguido orador destacó la sencillez del Evangelio del Cristo, las promesas de la llegada del Consolador, la lección inigualable y amorosa de Francisco de Asís y los mártires cristianos. La verdadera felicidad se experimenta cuando el individuo sacrifica sus imperfecciones en bien del prójimo. Francisco de Asís preparó el siglo XVI para que la religión se apartara de la ciencia. En el siglo XVII el hombre se liberó de la fe para encontrar la razón. En el siglo XVIII la razón liberó a la criatura humana. En el siglo XIX las luces de la ciencia descendieron a la Tierra como cataratas de estrellas, y el ser humano dejó de lado lo material para ingresar en los arcanos divinos. En los siglos XX y XXI, el ser humano viaja en bólidos espaciales hacia las infinitas dimensiones de las galaxias, pero no alcanzó la misma evolución de naturaleza moral, porque no consiguió dosificar con equilibrio la razón, la bondad y la ternura.
El Espiritismo presenta a la inmortalidad de una forma inigualable, ofreciendo al hombre el camino más grato para alcanzar la plenitud. Es necesario poseer coraje para amar. El odio es el amor que enloqueció. En el amor se encuentra la clave para la plenitud. La actualidad presenta crisis: crisis en lo personal, crisis nacional e internacional. Es importante no dejarse abatir ni contagiarse con cargas energéticas negativas, provenientes de las crisis. El amor debe ser experimentado sin reservas, con entrega total, amándose y amando al prójimo.
Para finalizar, afirmó que las experiencias que hasta ahora han sido llevadas a la práctica no resultaron exitosas. Experimentemos, pues, enseñó el Profesor Divaldo Franco, el amor. Cada uno debe estar atento para descubrir a los invisibles de la sociedad humana. Son los desvalidos, los marginados de toda índole, los indigentes, los que experimentan aflicciones ocultas. La propuesta del Evangelio de Jesús es tender las manos a los invisibles, aplicando las enseñanzas de la Doctrina Espírita y sus postulados liberadores. Con el Poema de la Gratitud, de Amélia Rodrigues, Divaldo dio por concluida la magnífica conferencia, y el público se puso de pie y lo aplaudió con gran antusiasmo.
           Texto: Paulo Salerno
           Fotos: Jorge Moehlecke

(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com])

Registro. Divaldo Pereira Franco no Rio Grande do Sul Santa Maria

06 de abril de 2016
Em chegando à Santa Maria, Divaldo foi diretamente para os estúdios da RBS-TV, concedendo entrevista para o Jornal Diário de Santa Maria e na TV, no Jornal do Almoço. Os assuntos, entre outros, ficaram focalizados na crise política, nos crimes morais, na defesa dos valores éticos e morais, na exigência dos direitos, no governos arbitrários e na participação do povo nas decisões nacionais, na sensação da falta de tempo, a ansiedade, bem-estar psicológico, mental e emocional, a fé raciocinada, conviver amando, e a alegria de estar vivo no Universo maravilhoso.
Tão logo chegou no Ginásio Poliesportivo do Clube Dores, local da conferência, Divaldo foi entrevistado pelo Jornal A Razão. A entrevista girou em torno da crise econômica e política no Brasil, o sentido da vida e uma mensagem de esperança e confiança aos Santa Marienses e em particular aos familiares das vítimas da Boate Kiss. Pouco antes da Conferência, a TV PAMPA entrevistou o orador que falou sobre a Doutrina Espírita, a responsabilidade, os direitos humanos, e o processo de crise que se opera na atualidade, realizando mudanças para melhor.
O Grupo de Música Espírita Arte e Luz apresentou-se executando lindas melodias, que irradiaram harmonia e paz, preparando o ambiente para a atividade de divulgação da Doutrina Espírita. A mesa diretiva foi composta pela Presidente do Conselho Regional Espírita da 4ª Região da Federação Espírita do Rio Grande do Sul, Maria da Glória da Silva Alves; a Presidente da União Municipal Espírita, promotora do evento, Fátima Lorenzi; o Presidente da Cruzada dos Militares Espíritas, Teltz Farias Cardoso; e Divaldo Franco, conferencista.
Para um público muito atento, estimado em aproximadamente 4.500 pessoas, Divaldo discorreu sobre os transtornos psiquiátricos e obsessivos. Com o advento da Revolução Francesa, sob os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, o médico francês Dr. Philippe Pinel, considerado por muitos o Pai da moderna Psiquiatria, libertou os 53 pacientes com distúrbios mentais que se encontravam presos em uma masmorra no Hospital Bicêtre, para dar-lhes um tratamento mais humano, restituindo-lhes a dignidade. Pinel revolucionou essa Ciência, a Psiquiatria. Criou uma abordagem psicológica mais humana no atendimento e cuidados aos pacientes psiquiátricos, chamada atualmente de terapia moral. Ganhou notoriedade por ter considerado que os seres humanos que sofriam de perturbações mentais eram doentes e que ao contrário do que acontecia na época, deviam ser tratados como doentes e não de forma violenta. Iniciava-se uma era nova para a compreensão do funcionamento do cérebro humano.
Outro cientista dessa área contribuiu para o aprofundamento do Conhecimento. Trata-se de Paul Pierre Broca, cientista, médico, anatomista, descobridor do centro de uso da palavra no cérebro humano. A ciência avança. Charles Robert Richet, fisiologista francês, descobridor da soroterapia, criou a metapsíquica e recebeu o Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1913. A depressão, como hoje, já se apresentava agressiva naqueles tempos. Aliado aos tratamentos psiquiátricos estão os fármacos que tanto têm ajudado ao homem enfermo encontrar o seu equilíbrio.
O ideal, disse o nobre conferencista, é desenvolver estruturas psicológicas para poder suportar as revezes da vida. O grande desafio que os indivíduos devem ter é a descoberta de um sentido para a vida. Vida que é possuidora de uma causalidade. O grande objetivo do homem é amar, é construir uma sociedade calcada nos padrões de amor. O importante é não ser inimigo de quem quer que seja.
Apresentando as observações de Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita, Divaldo discorreu sobre os transtornos de natureza obsessiva, com causas e efeitos. Cada indivíduo infrator à Lei Divina deve buscar saldar os seus débitos espirituais através do amor que possa oferecer ao outro. A ética da vida é o amor. Finalizando seu brilhante trabalho, Divaldo Franco deixou uma mensagem de alegria, lembrando que aqueles que se transferiram para o mundo espiritual continuam amando. É necessário que os indivíduos desenvolvam o autoamor. “Vinde a mim, todos vós que estais sobrecarregados, pois que Eu vos aliviarei.” Jesus (Mateus, 11:28 a 30). Após recitar o Poema da Gratidão, Divaldo foi vibrantemente aplaudido pelo público que se postou de pé. Os autógrafos, que Divaldo gentilmente concedia, entretecendo comentários, se seguiram até as 23h00min.
           Texto: Paulo Salerno
           Fotos: Jorge Moehlecke



Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


Espanhol

DIVALDO FRANCO en SANTA MARIA/RS
06 de abril de 2016.

Cuando llegó a Santa Maria, Divaldo fue directamente a los estudios de la RBS-TV, donde concedió una entrevista para el periódico Jornal Diário de Santa Maria y en la TV, en el Periódico del Almuerzo. Los temas, entre otros, estuvieron focalizados en la crisis política, en los crímenes morales, en la defensa de los valores éticos y morales, en la exigencia de los derechos, en los gobiernos arbitrarios y en la participación del pueblo en las decisiones nacionales; en la sensación de la falta de tiempo, la ansiedad, el bienestar psicológico, mental y emocional, la fe razonada, en la convivencia con amor, y en la alegría de estar vivo en el universo maravilloso.
A su llegada al Gimnasio Polideportivo del Club Dores, lugar de la conferencia, Divaldo fue entrevistado por el Periódico A Razão. La entrevista giró en torno de la crisis económica y política en el Brasil, el sentido de la vida y un mensaje de esperanza y confianza a los pobladores de Santa Maria y, en particular a los familiares de las víctimas de la boite Kiss. Poco antes de la conferencia, la TV PAMPA entrevistó al orador, quien habló sobre la Doctrina Espírita, la responsabilidad, los derechos humanos, y el proceso de crisis que se desarrolla en la actualidad, desencadenando cambios para mejor.
El Grupo de Música Espírita Arte e Luz se presentó interpretando agradables melodías, que irradiaron armonía y paz, a modo de preparación del ambiente para la actividad de divulgación de la Doctrina Espírita. La mesa directiva estuvo compuesta por la Presidente del Consejo Regional Espírita de la 4ª región de la Federación Espírita de Rio Grande do Sul, Maria da Glória da Silva Alves; la Presidente de la União Municipal Espírita, promotora del acto, Fátima Lorenzi; el Presidente de la Cruzada dos Militares Espíritas, Teltz Farias Cardoso; y Divaldo Franco, conferencista.
Para un público muy atento, estimado en aproximadamente 4.500 personas, Divaldo disertó sobre los trastornos psiquiátricos y obsesivos. Con el advenimiento de la Revolución Francesa, al amparo de los ideales de libertad, igualdad y fraternidad, el médico francés Dr. Philippe Pinel, considerado por muchos el Padre de la Psiquiatría moderna, liberó a los 53 pacientes con trastornos mentales que se encontraban prisioneros en una mazmorra en el Hospital Bicêtre, para darles un tratamiento más humanitario, devolviéndoles la dignidad. Pinel revolucionó esa ciencia, la Psiquiatría. Desarrolló un enfoque psicológico más humano para la atención y los cuidados a los pacientes psiquiátricos, técnica denominada en la actualidad Terapia Moral. Conquistó notoriedad porque consideraba que los seres humanos que padecían perturbaciones mentales eran enfermos, y que al contrario de lo que acontecía en esa época, debían ser tratados como enfermos y no de modo violento. Comenzaba una era nueva para la comprensión del funcionamiento del cerebro humano.
Otro científico de esa especialidad contribuyó a profundizar dicho conocimiento. Se trataba de Paul Pierre Broca, científico, médico, anatomista, descubridor del centro de uso de la palabra en el cerebro humano. La ciencia sigue avanzando. Charles Robert Richet, fisiólogo francés, descubridor de la sueroterapia, creó la Metapsíquica y recibió el Premio Nobel de Fisiología o Medicina en 1913. La depresión, como ocurre hoy, ya se presentaba agresiva en aquellos tiempos. Sumados a los tratamientos psiquiátricos están los fármacos, que tanto han ayudado al hombre enfermo a encontrar su equilibrio.
Lo ideal, manifestó el ilustre conferencista, es desarrollar estructuras psicológicas para poder soportar los reveces de la vida. El gran desafío que los individuos deben superar es el descubrimiento de un sentido para la vida, vida que posee una causalidad. El gran objetivo del hombre es amar, es edificar una sociedad basada en los modelos de amor. Lo importante es no ser enemigo de quien quiera que sea.
Divaldo realizó una exposición acerca de las observaciones de Allan Kardec, el Codificador de la Doctrina Espírita, y aludió a los trastornos de naturaleza obsesiva, con causas y efectos. Cada individuo infractor de la Ley Divina, debe proponerse saldar sus deudas espirituales a través del amor que pueda ofrecer al otro. La ética de la vida es el amor.
Para finalizar su brillante labor, Divaldo Franco dejó un mensaje de alegría, manifestando que aquellos que se trasladaron al Mundo Espiritual continúan amando. Es necesario que los individuos desarrollen el autoamor. Venid a mí, todos vosotros que estáis cargados, pues Yo os aliviaré.Jesús (Mateo, 11:28 a 30). Luego de recitar el Poema de la Gratitud, Divaldo fue entusiastamente aplaudido por el público, que se puso de pie. Los autógrafos, que Divaldo gentilmente concedia, a la vez que hacía comentarios, se prolongaron hasta las 23:00.
           Texto: Paulo Salerno
           Fotos: Jorge Moehlecke
(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)


quarta-feira, 6 de abril de 2016

Registro. Divaldo Pereira Franco no Rio Grande do Sul Santa Cruz do Sul

05 de abril de 2016

A cidade de Santa Cruz do Sul recebeu carinhosamente, como de hábito, o Embaixador da Paz no Mundo, Divaldo Pereira Franco. O minisseminário Vida: Desafios e Soluções foi realizado no In Side Eventos para um público de 1.400 pessoas. Foram promotores desse evento a Sociedade Espírita A Caminho da Luz e a Associação Espírita Francisco de Assis. Enquanto atendia a solicitação de autógrafos, Divaldo concedeu uma entrevista para o Jornal A Gazeta do Sul.
O Professor Divaldo Franco foi agraciado com homenagens pelos 30 anos de atividades incessantes em Santa Cruz do Sul. Seu primeiro trabalho na cidade foi no ano de 1986. Esse período foi relembrado através de um vídeo destacando os memoráveis eventos, agradecendo a dedicação e o carinho com que Divaldo sempre dispensou aos Santa-Cruzenses. A primeira homenagem, uma placa assinalando a data, foi-lhe entre por um grupo de jovens da Sociedade Espírita A Caminho da Luz.
A segunda homenagem partiu da Câmara de Vereadores que lhe concedeu o Título de Cidadão Santa-Cruzense, por unanimidade, em 04 de abril de 2016. Para lhe entregar o Título Honorífico estiveram presentes os Vereadores Alceu Crestani, Presidente; Nasário Eliseu Bohnen, Vice-Presidente; e Hildo Ney Caspary, proponente do título. A comunidade de Santa Cruz do Sul reconheceu a importância das atividades desenvolvidas pelo homenageado em prol do bem-estar material e espiritual. Carinho, gratidão, agradecimento e reconhecimento foram os motes para tal honraria.
A mesa diretiva foi composta por Álvaro Figueiredo, Presidente da União Municipal Espírita de Santa Cruz do Sul; Francisco Ferraz, Assessor Jurídico da Federação Espírita Brasileira; e Carlos Junges, Presidente da Sociedade Espírita A Caminho da Luz.

Divaldo agradeceu aos distintos edis, reconhecendo não merecer, sendo grato pelo carinho, o desvelo com que é recebido em Santa Cruz do Sul, afirmando que as palavras são muito pobres para traduzirem as emoções que experimentava naquele momento. O grande agraciado, no entanto, é o insigne Codificar da Doutrina Espírita, Allan Kardec. Pois que conhecendo e adotando a Doutrina Espírita, Divaldo se reconhece como um simples trabalhador do Cristo. Externou aos edis a sua profunda gratidão, respeito e a honra de colaborar com Santa Cruz do Sul.
Iniciando o seminário, Divaldo apresentou vários conceitos e entendimentos sobre a vida, desde Aristóteles até os dias atuais, passando pelas definições de vários seguimentos filosóficos, naturalistas, cientistas e pensadores, entre outros. O Universo é um grande pensamento que se expande e se contrai constantemente. É o hálito de Deus, é um estado luminífero que está presente desde as micropartículas até o macrocosmo.

George Ivanovich Gurdjieff, e seu discípulo Peter Ouspensky, classificavam os indivíduos e a vida em dois aspectos: A categoria formada pelas pessoas fisiológicas – são as que comem, dormem e se reproduzem; e as psicológicas – as que cultivam sentimentos e emoções, além das três anteriores.
Emilio Mira y Lopez afirma que do ponto de vista psicológico a vida do ser humano, que difere de qualquer outra, é constituída de cinco características: Personalidade – do nome, aos comportamentos; Conhecimento – as aquisições intelecto morais; identificação – as afinidades; Consciência – quando o ego toma ciência dos conteúdos psicológicos de que é portador, segundo Carl Gustav Jung; e Individualidade – o ser senciente.

No nível de consciência o indivíduo estagia, experienciando a vida, ao longo de sua jornada evolutiva em uma dessas faixas crescentes, em busca do aperfeiçoamento: 1. Consciência de sono sem sonhos; 2. Consciência desperta; 3. Consciência do corpo – que como máquina humana se subdivide em funções, conforme a seguir; 4. Consciência de Si mesmo; e 5. Consciência Cósmica - é o Cristo que vive no indivíduo. O corpo, como máquina, se apresenta segundo as funções intelectivas; emotivas; de movimento; o instinto; polaridade feminina e masculina – anima e animus; emotiva superior; e intelectiva superior. A vida é uma bênção de Deus, seja ela como for.
O maior desafio da criatura humana é a própria criatura humana. Apresentando histórias ilustrativas, Divaldo destacou a necessidade de os seres humanos se amarem, respeitando as diferenças, convivendo de tal forma que as imperfeições, de ambas as partes, não cause transtornos de relacionamento. Cada ser deve desenvolver o perdão, não devolvendo a agressão, o mau-caratismo, o ódio, a calúnia, etc., mas fazendo todo o bem que estiver ao seu alcance.

Como solução, deve, cada qual, desenvolver a mudança de hábitos, mudando-os em si mesmo de forma permanente. A vida deve ser dinâmica. O importante não são os desafios, mas as soluções que precisam ser construídas. Reflexione: como é a sua vida? Indagou o Embaixador da Paz no Mundo. És tolerante? Agradável? Exigente? Amoroso? Raivoso? Rancoroso? Jovial? Grato?
Repartindo ensinamento recebido de Sathya Sai Baba, Divaldo sugeriu que se rogue bênçãos para mente a fim de que se possa pensar retamente. Que o coração seja abençoado para nutrir bons sentimentos. Que a boca receba bênçãos para falar retamente. Exortou a que cada um aceite os desafios existenciais, descobrindo o sentido da vida, valorizando os bons momentos, a felicidade, a alegria, o amor, não valorizando em demasia os sofrimentos, os momentos maus.
A vida é formada por desafios, que devem ser enfrentados. Superá-los é um dever, encontrando soluções. Vale a pena viver intensamente, enfrentando os desafios, adornando a vida com esperança, alegria, transformando-se de dentro para fora. Ter aflições é natural, ainda, porém não sofrer com elas é um dever. Deve-se enfrentá-las racionalmente. Ser feliz é um direito que Deus dá a cada um de Seus filhos.
Finalizando o brilhante trabalho, e externando seus agradecimentos por tudo que lhe é ofertado, e a todos pelo trabalho que realizam em prol de um mundo melhor, e a gentileza da presença amiga. Ainda lecionando, estimulou a cada ter como dever a eleição do que não gostaria de fazer, renovando-se todo o dia para melhor. Colocando-se de pé, o público aplaudiu generosamente o orador gentil e dedicado, afável e amoroso, renovando-lhe o entusiasmo e as energias.

           Texto: Paulo Salerno
           Fotos: Jorge Moehlecke

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)

Espanhol

Divaldo Franco no Rio Grande do Sul -
Santa Cruz do Sul – 05 de abril de 2016
La ciudad de Santa Cruz do Sul recibió con cariño -como lo hace habitualmente- al Embajador de la Paz en el Mundo: Divaldo Pereira Franco. El miniseminario Vida: desafíos y soluciones se llevó a cabo en el In Side Eventos, para un público de 1.400 personas. Fueron las promotoras de ese acontecimiento la Sociedad Espírita A Caminho da Luz y la Asociación Espírita Francisco de Asís. Mientras atendía los pedidos de autógrafos, Divaldo concedió una entrevista al Periódico A Gazeta do Sul.
El Profesor Divaldo Franco fue agraciado con homenajes por los 30 años de actividades ininterrumpidas en Santa Cruz do Sul, a partir de su primera presentación en la ciudad, en el año 1986. Ese lapso fue recordado a través de un vídeo, en el cual se destacaron los memorables acontecimientos, expresando gratitud por la dedicación y el cariño que Divaldo siempre dispensó a los santacruzenses. El primer homenaje, una placa con el registro de la fecha, le fue entregada por un grupo de jóvenes de la Sociedad Espírita A Caminho da Luz. El segundo homenaje lo realizó laCámara de Vereadores (o Cámara Municipal), que le concedió el Título de Ciudadanosantacruzense por unanimidad, el 04 de abril de 2016. Para hacerle entrega del título honoríficoestuvieron presentes los Vereadores (o Concejales) Alceu Crestani, Presidente; Nasário Eliseu Bohnen, Vicepresidente; e Hildo Ney Caspary, proponente del título. La comunidad de Santa Cruz do Sul reconoció la importancia de las actividades desarrolladas por el homenajeado, a favor de su bienestar material y espiritual. Afecto, gratitud y reconocimiento fueron los motivos para tal honor.

La Mesa Directiva estuvo compuesta por Álvaro Figueiredo, Presidente de la União Municipal Espírita de Santa Cruz do Sul; Francisco Ferraz, Asesor Jurídico de la Federação Espírita Brasileira; y Carlos Junges, Presidente de la Sociedad Espírita A Caminho da Luz.

Divaldo expresó su agradecimiento a los distinguidos ediles, reconociendo que no era merecedor de las honras; expresó su gratitud por el cariño, el desvelo con que es recibido en Santa Cruz do Sul, y manifestó que las palabras eran insuficientes para traducir las emociones que experimentaba en aquel momento. Mientras tanto, el ilustre agraciado -expresó- es el insigne Codificador de la Doctrina Espírita, Allan Kardec, pues conociendo y adoptando la Doctrina Espírita, Divaldo se reconoce como un simple trabajador del Cristo. Expresó a los ediles su profunda gratitud y respeto, además del honor de colaborar con Santa Cruz do Sul.

Dando comienzo al seminario, Divaldo expuso diversos conceptos y reflexiones acerca de la vida, desde Aristóteles hasta los días actuales, recordando las definiciones de diversas corrientes filosóficas, naturalistas, científicas y también de pensadores, entre otros. El universo es un gran pensamiento que se expande y se contrae constantemente; es el aliento de Dios; es un estado que irradia luz, que está presente en las micropartículas, e incluso en el macrocosmos.

George Ivanovich Gurdjieff y su discípulo Peter Ouspensky clasificaban a los individuos y a la vida, según dos aspectos: la categoría formada por las personas fisiológicas –son las que comen, duermen y se reproducen; y las psicológicas –aquellas que cultivan los sentimientos y las emociones, además de las tres características anteriores.
Emilio Mira y Lopez sostiene que, desde el punto de vista psicológico, la vida del ser humano -que difiere de cualquier otra-, está constituida por cinco características: personalidad –del nombre al comportamiento; conocimiento –las conquistas intelecto-morales; identificación –las afinidades; conciencia –cuando el ego toma conciencia de los contenidos psicológicos de los cuales es portador, según Carl Gustav Jung; e individualidad –el ser que siente.

En el nivel de conciencia, el individuo realiza un aprendizaje experimentando la vida, a lo largo de su trayectoria evolutiva, en una de esas fajas crecientes, en busca del perfeccionamiento: 1. Conciencia de sueño sin sueños; 2. Conciencia despierta; 3. Conciencia del cuerpo –que en su carácter de máquina humana se subdivide en funciones, conforme con lo siguiente; 4. Conciencia de sí mismo; y 5. Conciencia cósmica -es el Cristo que vive en el individuo. El cuerpo, como máquina, se presenta según las funciones intelectivas; emotivas; de movimiento; o instinto; polaridad femenina y masculina –ánima y ánimus; emotiva superior e intelectiva superior. La vida es una bendición de Dios, sea esta como fuere.
El mayor desafío de la criatura humana es la propia criatura humana. Presentando anécdotas ilustrativas, Divaldo destacó la necesidad de que los seres humanos se amen, respetando las diferencias, conviviendo de tal forma que las imperfecciones de ambas partes, no causen trastornos en las relaciones. Cada ser debe desarrollar el perdón, sin devolver la agresión, el mal carácter, el odio, la calumnia, etc., sino haciendo todo el bien que esté a su alcance.

Como solución, debe, cada uno ejercitarse en el cambio de hábitos, modificándolos en sí mismo en forma permanente. La vida debe ser dinámica. Lo importante no son los desafíos, sino las soluciones que deben ser elaboradas. Reflexione: ¿cómo es su vida? Preguntó el Embajador de la Paz en el Mundo. ¿Es tolerante? ¿Agradable? ¿Exigente? ¿Amoroso? ¿Rabioso? ¿Rencoroso? ¿Jovial? ¿Agradecido?

Compartiendo enseñanzas recibidas de Sathya Sai Baba, Divaldo sugirió que se rueguen bendiciones para la mente, a fin de que se pueda pensar rectamente. Que el corazón sea bendecido para alimentar buenos sentimientos; que la boca reciba bendiciones para hablar rectamente. Exhortó a que cada uno acepte los desafíos de la existencia, descubriendo el sentido de la vida, valorizando los buenos momentos, la felicidad, la alegría, el amor, y no concediéndole demasiado valor a los sufrimientos, a los malos momentos.
La vida está constituida por desafíos, que deben ser afrontados. Superarlos es un deber, encontrando soluciones. Vale la pena vivir intensamente, haciendo frente a los desafíos, adornando la vida con esperanza, alegría, transformándose desde adentro hacia afuera. Tener aflicciones es natural; además, no sufrir con ellas es un deber. Se las debe enfrentar racionalmente. Ser feliz es un derecho que Dios concede a cada uno de sus hijos.

Para finalizar el brillante trabajo, y exteriorizando su agradecimiento por todo lo que se le brinda, y a todos, por el trabajo que realizan en favor de un mundo mejor, y por la gentileza de la presencia amistosa. Expresó aún otra enseñanza, estimulando a que cada uno tenga como deber preferir algo que no le gustaría hacer, renovándose cada día para mejor.
De pie, el público aplaudió generosamente al orador gentil y devoto, afable y amoroso, renovando su entusiasmo y sus energías.
           Texto: Paulo Salerno
           Fotos: Jorge Moehlecke
(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)