segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Registro. XIX Movimento Você e a Paz – Evento de Santa Bárbara, BA

No dia 26 de outubro passado, Divaldo Franco iniciou as atividades do Movimento Você e a Paz, na cidade de Santa Bárbara-Ba, na praça José Donato de Lima.
Com a presença de um público expressivo, considerando o índice populacional do município, encontrando-se alguns sentados, outros de pé e alguns outros que se colocaram em cadeiras em frente às suas residências, fomos agraciados com uma temperatura bastante agradável na cidade que também é denominada carinhosamente, “Terra Santa”.
Respondendo ao convite feito, tivemos a presença da primeira-dama do município, representando o prefeito Sr. Nilton César Estrela de Menezes, bem como de representantes da Igreja Católica, das Religiões de Matrizes Africanas, e da Doutrina Espírita o coordenador do CR-3 e do Centro Espírita Francisco de Assis.
O evento foi iniciado com uma singela homenagem a Tio Nilson, por ser aquela a data do seu nascimento. Sra. Telma Sarraf iniciou falando da significativa importância da data para todos nós, em uma frase que caracteriza o homenageado e o homem de bem que, acreditamos, se fundem na mesma coisa: [“A grandeza de um homem pode ser medida pela capacidade de serviço ao próximo, de humildade e de amor. Os homens grandes chamam a atenção e projetam sombra, mas, os
grandes homens, onde quer que se encontrem tornam-se claridade inapagável,
apontando rumos libertadores” (Joanna de Ângelis). Tio Nilson tornou-se um deles no silencio de suas realizações e na grandeza da sua aparente pequenez].
Em seguida, o mestre de cerimonias, João Araújo, leu um texto de autoria de Divaldo Franco, que foi publicado no jornal A Tarde em 06 de dezembro de 2013, e na Revista Espírita no 300 de Janeiro/Fevereiro-2014.
Após a habitual apresentação do cerimonial, a palavra foi franqueada aos representantes, sendo todos peremptórios em falar da importância da vivência de uma Cultura de Paz.
Divaldo Franco iniciou de forma impactante, com uma frase significativa e real: “Todos comentamos a respeito da paz, no entanto nos olvidamos de que a paz nasce no âmago dos nossos sentimentos para tornar-se uma realidade interior que nos proporcione a harmonia que podemos distender às demais pessoas”.
Lembrou-nos da essencialidade da educação, como também nos apresentou o nobre codificador Allan Kardec, narrando o fato histórico vivenciado pelo extraordinário orador ateniense, aluno de Platão, Licurgo que recebeu um convite para falar sobre a educação. Complementou o pensamento, citando uma frase de Victor Hugo: “Toda vez que se abre uma escola se fecha uma cadeia”.
Consentâneo à temática em reflexão, apresentou-nos o significado profundo da família, elucidando: “A escola primeira da vida é a família. E é exatamente na família que nós aprendemos a conviver para estabelecer vínculos com a futura sociedade.    A família é a primeira célula, a célula do organismo social, se uma célula em meu corpo degenera, logo advém o perigo de todo o corpo contaminar-se e perder a sua existência através da infecção. Quando a família perde o equilíbrio e os pais não sabem conduzir-se diante dos filhos, eis a escola da violência, da brutalidade, da vulgaridade, dos sentimentos chãos, porque nós fazemos na rua exatamente aquilo que aprendemos a fazer dentro de casa”.
Na sua peroração convocou-nos a todos a viver em paz e transmitir a paz para o próximo, “não pode haver nada mais agradável do que uma pessoa pacifica, uma pessoa pacificadora, uma pessoa rica de ternura que nos agrada à primeira vista, que nos toca, que nos comove, que sente a dor do próximo... eu me refiro a uma pessoa modesta, à nossa casa, fazer de nossa casa um santuário de paz, vivermos em harmonia, porque de nossa casa, o local de trabalho, o clube, o local de festa, o enamorado, o afeto, a sociedade, serão o resultado natural da nossa paz pessoal”.
Encerrou, numa efusão de agradecimentos, com a Poesia da Gratidão, do Espírito Amélia Rodrigues, e cantando o hino do Movimento Paz pela Paz de autoria de Nando Cordel.
                               Texto:João Araújo   Fotos: Telma Sarraf

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


ESPANHOL


XIX MOVIMIENTO TÚ Y LA PAZ –
Acto en Santa Bárbara – Bahia, Br.

    El día 26 de octubre pasado, Divaldo Franco comenzó las actividades del Movimiento Tú y la Paz, en la ciudad de Santa Bárbara, Bahia, en la plaza José Donato de Lima.
    La presencia del público fue significativa, considerando el índice de población del municipio. Algunos estuvieron sentados, otros de pie y algunos otros se instalaron en sillas, delante de sus residencias. Fuimos agraciados con una temperatura bastante agradable en la ciudad, la cual también recibe la denominación cariñosa de Tierra Santa.
     En respuesta a la invitación que se le hizo, contamos con la presencia de la primera dama del Municipio, en representación del Prefecto, Sr. Nilton César Estrela de Menezes. También estuvieron presentes representantes de la Iglesia Católica, de las Religiones de Matrices Africanas y, por la Doctrina Espírita, el Coordinador del CR-3 y del Centro Espírita "Francisco de Asís".
     El acto dio comienzo con un sencillo homenaje a Tio Nilson, porque coincidió con la fecha de su nacimiento. La Sra. Telma Sarraf comenzó refiriéndose a la importante significación de la fecha para todos nosotros, con una frase que caracteriza al homenajeado y al hombre de bien que, consideramos, se funden en el mismo concepto: La grandeza de un hombre se puede medir por su capacidad de servicio al prójimo, por su humildad y su amor. Los hombres grandes llaman la atención y proyectan sombra, pero los grandes hombres, donde quiera que se encuentren se convierten en focos inextinguibles, que señalan los rumbos liberadores (Joanna de Ângelis). Tio Nilson se convirtió en uno de ellos, en el silencio de sus realizaciones y en la grandeza de su aparente pequeñez.
     A continuación, el maestro de ceremonias, João Araújo, leyó un texto de la autoría de Divaldo Franco, que fue publicado en el periódico A Tarde el 06 de diciembre de 2013, y en la Revista Espírita no 300 de Enero/Febrero 2014.
     Después de las habituales formalidades del ceremonial, la palabra fue cedida a los representantes, y todos coincidieron en aludir a la importancia de la vivencia de una Cultura de Paz.
     Divaldo Franco comenzó de modo impactante, con una frase significativa y cabal: Todos hacemos comentarios respecto de la paz y, sin embargo, nos olvidamos de que la paz nace en la raíz de nuestros sentimientos, para convertirse en una realidad interior, que nos proporcione la armonía que podamos transmitir a las demás personas.
     Nos recordó la condición esencial de la educación, como también nos presentó al ilustre Codificador Allan Kardec, y narró una anécdota histórica protagonizada por el extraordinario orador ateniense, alumno de Platón: Licurgo, quien recibió una invitación para hablar sobre la educación. Completó el pensamiento, citando una frase de Victor Hugo: Cada vez que se abre una escuela se cierra una cárcel.
     En coherencia con el tema propuesto para la reflexión, enunció el significado profundo de la familia, y explicó: La primera escuela de la vida es la familia. Y es precisamente en la familia, que aprendemos a convivir, para establecer vínculos con la futura sociedad. La familia es la primera célula del organismo social. Si una célula en mi cuerpo degenera, de inmediato se presenta el peligro de que todo el cuerpo se contamine y pierda su existencia, a causa de la infección. Cuando la familia pierde el equilibrio, y los padres no saben conducirse delante de los hijos, se hace presente la escuela de la violencia, de la brutalidad, de la vulgaridad, de los sentimientos chatos, porque nosotros hacemos en la calle exactamente lo mismo que aprendemos a hacer dentro de la casa.
     En su disertación nos convocó a todos a vivir en paz y a transmitir la paz al prójimo. No puede haber nada más agradable que una persona pacífica, una persona pacificadora, una persona rica en ternura, que nos agrada a la primera vista, que nos llega, que nos conmueve, que siente el dolor del prójimo... Me refiero a una persona modesta, a nuestra casa, a hacer de nuestra casa un santuario de paz, a que vivamos en armonía, porque nuestra casa, el lugar de trabajo, el club, el local de las fiestas, el novio, el afecto, la sociedad, serán el resultado lógico de nuestra paz personal.
     Concluyó, en medio de una efusión de agradecimientos, con la Poesía de la Gratitud, del Espíritu Amélia Rodrigues, y cantando el himno del Movimiento: Paz por la Paz, del autor Nando Cordel.

                               Texto:João Araújo   Fotos: Telma Sarraf


(Texto em espanhol recebido em email da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

HOMENAGEM : Entrevista: Divaldo Franco, “Nilson Pereira: um homem bom...”

Tio Nilson

Nilson de Souza Pereira nasceu em Salvador (BA) em 26 de outubro de 1924 e desencarnou às 4h40min de 21 de novembro de 2013, na mesma cidade, aos 89 anos. Tio Nilson, como era carinhosamente chamado, fundou, juntamente com o médium Divaldo Pereira Franco, no dia 7 de setembro de 1947, o “Centro Espírita Caminho da Redenção”, e, em 15 de agosto de 1952, o braço social da instituição, a “Mansão do Caminho”. Foi telegrafista do Ministério da Marinha, trabalhou na Empresa de Correios e Telégrafos e foi bancário. Organizou vários livros da lavra mediúnica de Divaldo Franco: “Terapia espírita para os desencarnados”, “A serviço do Espiritismo – Divaldo na Europa”, “... E o amor continua”, “Exaltação à vida”, “Vidas em triunfo” e “Viagens e entrevistas”. Mas também escrevia para a revista “Presença Espírita”, editada há 38 anos pelo “Caminho da Redenção”.
Em 30 de dezembro de 2005 foi agraciado (tal como Divaldo Franco) com o título de Embaixador da Paz no Mundo, concedido pela “Ambassade Universelle pour la Paix”, em Genève (Suíça), capital da Organização Mundial da Paz, ligada à ONU. Tornou-se, assim, o 206º Embaixador da Paz no Mundo.
Quem era Nilson, que tipo de pessoa era?
Nilson foi, na Terra, um homem jovial e encantador, dedicado ao trabalho do bem desde que travou contato com o Espiritismo no ano de 1945. Na ocasião era marinheiro, posteriormente telegrafista dos Correios e, por fim, bancário, em cujo labor aposentou-se.
Portador de uma dedicação incomum, era considerado o “homem dos sete instrumentos”, pela sua capacidade de exercer as mais variadas funções em nossa Instituição, consertando tudo quanto lhe chegava às mãos. Responsável pela edificação de todo o conjunto de casas, departamentos e residências da comunidade Mansão do Caminho, instalações elétricas, água e serviços gerais. Antes de tornar-se espírita aos 23 anos de idade teve namoradas e quase ficou noivo. Posteriormente entregou-se totalmente à obra de amor e quase não dispôs de tempo para materializar outras aspirações. Era alegre e jovial, mas sério e responsável, sendo muito respeitado e amado.
Como nasceu a vossa amizade, como se conheceram, como nasceu o projeto de, em conjunto, construírem a Mansão do Caminho? E que tipo de cidadão era?
Em 1945 eu ensinava português em uma Escola de datilografia, auxiliando os alunos que tinham dificuldade com o idioma. Eu estava com 18 anos. Nilson e amigos matricularam-se na Escola no mês de fevereiro e passei a ministrar-lhe e aos companheiros noções do idioma pátrio. Nesse ínterim seu genitor enfermou gravemente e sabendo-o prontifiquei-me a visitá-lo, constatando que se tratava de um transtorno obsessivo de consequências orgânicas. Apliquei-lhe a terapia dos passes, da água fluidificada, os Benfeitores orientaram-no no tratamento homeopático e, ao recuperar-se, toda a família tornou-se espírita.
O projeto da Mansão do Caminho é resultado de uma visão psíquica de que fui objeto, quando ambos retornávamos de uma visita a uma jovem obsidiada e nos encontrávamos num comboio ferroviário. Ao descrever-lhe o que vi, ele desenhou e guardou os detalhes apresentados, vindo a materializar-se, por volta de 1955... Ao adquirirmos uma área de 86 mil metros quadrados, ele começou a construir a comunidade conforme o desenho que fizera, resultando no que hoje existe. Antes as crianças viviam em um edifício de 3 andares,  então denominado Orfanato, que recebeu o nome de Mansão do Caminho. Era um cidadão eminentemente pacífico e trabalhador.
É verdade que ele mandava o Divaldo deitar-se no banco de trás do carro, para não o incomodar, pois o Divaldo confundia os vivos com os mortos? (risos...) Que outras histórias pitorescas que ache oportuno partilhar?
Realmente, no período de educação da mediunidade, o fenômeno era tão pulsante que me levava à dificuldade de distinguir aquilo que era objetivo do que se passava no campo da paranormalidade. Eu via acidentes e assustava-me, obrigando Nilson a mandar-me para a parte de trás do carro, a fim de não o atrapalhar. Dessa forma não aprendi a conduzir veículos até hoje. Muitas vezes, eu era apresentado a uma pessoa e via-lhe o semblante. Ao reencontrá-la, apresentava outra face, o que muito me confundia, porque dependia do acompanhamento espiritual daquele momento.
Qual o papel dele na Mansão do Caminho, que tipo de trabalhos era da sua responsabilidade?
O papel de Nilson na Mansão do Caminho era de fundamental importância. Porque além de ser o grande trabalhador, também era o presidente do Centro Espírita Caminho da Redenção e de todos os seus departamentos, incluindo a Mansão. Não se detinha, porém, no que lhe era dever realizar, mas estava sempre disposto aos labores que se apresentavam, o que não eram poucos.
Dormia pouco, a fim de atender a todos os compromissos, nunca ultrapassando 4h30 em média diariamente.
Nilson sempre viveu na sua retaguarda, apesar de caminharem lado a lado. Deu-lhe muito apoio nas suas viagens de divulgação espírita pelo mundo afora. Que tipo de espírita era, que tarefas espíritas tinha, como o classificaria como espírita?
Em razão do seu caráter de homem de bem, jamais se apresentava, mantendo-se sempre discreto em todas as situações, em Salvador ou viajando pelo mundo. Era-me, no entanto, o grande apoio, a solidariedade, o concurso amigo para quaisquer situações. Embora de formação cultural primária, escrevia muito bem e falava com correção de linguagem. Era um verdadeiro espírita, conforme o conceito apresentado por Allan Kardec.
Ele recebeu um alto galardão como cidadão mundial defensor da paz. Como foi isso, quer explicar-nos?
Para nossa surpresa, no mês de dezembro de 2005, nós dois fomos indicados como Embaixadores da Paz no mundo, sem jamais sabermos como isso aconteceu em Genève, através do Instituto para a Paz no Mundo.
De acordo com um livro publicado, Nilson teria sido seu irmão, ambos filhos de Joana de Cusa, e Nilson foi sacrificado, juntamente com sua mãe Joana de Cusa, atualmente sua guia espiritual, Joanna de Ângelis. Que outras ligações teve com Nilson que se recorde?
Em realidade, conforme as informações espirituais, ele teria sido queimado vivo com sua mãe, Joana de Cusa, que mais tarde se identificaria como Joanna de Ângelis. Ainda, segundo as mesmas fontes, teríamos ambos retornado ao conhecimento e convivência da doutrina cristã ao tempo de Francisco de Assis, na Úmbria e, posteriormente, na Escócia...
Nilson teve vários problemas de saúde graves e desencarnou de cancro. Todas essas dores foram expiação ou contingências de um ser terreno, em provas escolhidas?
As problemáticas na área da saúde foram decorrência de comportamentos infelizes em existências passadas, que ele soube administrar muito bem, sem jamais haver-se queixado ou reclamado. Sempre paciente, foi um exemplo de resignação.
40 dias depois da sua desencarnação ele comunicou-se por intermédio de sua fala (psicofonia). Como foi esse momento? Divaldo assistiu ou participou na desencarnação do Nilson?
Havíamos combinado que ao ocorrer qualquer problema com um de nós, o outro continuaria no trabalho. Desse modo, durante toda a sua enfermidade final, eu mantive a programação de viagens e os compromissos firmados, indo ao Hospital para o acompanhar nas demais horas. Quando ele desencarnou eu me encontrava em viagem e prossegui, não havendo participado do seu sepultamento. Ao concluir o labor e retornar, fui diretamente ao cemitério orar junto à sua tumba, sem extravasar a imensa dor que me dominava e ainda permanece mais suavizada. Nesse ínterim, após a desencarnação, tive uma visão dele, quando do nosso Movimento Você e a Paz: ele apareceu-me amparado pela Benfeitora Joanna de Ângelis e acenou-me sorrindo. Posteriormente, num momento de profunda reflexão e dor, ouvi-lhe a voz, que me disse: “Di, não quero você triste nem deprimido. A sua alegria é importante para auxiliar outras pessoas...”
No dia da mensagem psicofônica, vivenciei sentimentos de interiorização até o momento, na reunião, quando ele ofereceu-nos a página consoladora, durante um transe inconsciente de minha parte, que muito me refrigerou o coração e a mente.(1) 
Palavras finais sobre Nilson Pereira e outras aos leitores do Jornal de Espiritismo.
Espero que o exemplo desse homem nobre e simples sirva de demonstração atual de que é possível viver Jesus nos dias modernos.(2)  

(1) 
A mensagem transmitida por Nilson foi publicada na edição 345 desta revista. Eis o link:http://www.oconsolador.com.br/ano7/345/correiomediunico.html
(2) Sobre a Mansão do Caminho leia a reportagem publicada nesta revista em 1º de setembro de 2013. Eis o link: http://www.oconsolador.com.br/ano7/327/especial2.html
Nota do Autor: 
A entrevista acima foi concedida por Divaldo Pereira Franco em 2 de dezembro de 2013 ao Jornal de Espiritismo, de Portugal, e publicada na edição nº 63 de Março-Abril de 2014. Para saber mais, acesse http://artigosespiritaslucas.blogspot.pt/2014/03/nilson-pereira-um-homem-bom.html
O Consolador
 
Revista Semanal de Divulgação Espírita


(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)



ESPANHOL


ENTREVISTA A DIVALDO FRANCO
NILSON PEREIRA: UN HOMBRE BUENO...
    Nilson de Souza Pereira nació en Salvador (BA) el 26 de octubre de 1924, y desencarnó a las 04:40 del 21 de noviembre de 2013, en la misma ciudad, a los 89 años. Tio Nilson, como era cariñosamente llamado, fundó conjuntamente con el médium Divaldo Pereira Franco, el día 7 de septiembre de 1947, el Centro Espírita Caminho da Redenção, y el 15 de agosto de 1952, la rama social de la Institución, la Mansión del Camino. Fue telegrafista del Ministerio de Marina, trabajó en la Empresa de Correos y Telégrafos, y fue bancario. Organizó varios libros de la producción mediúmnica de Divaldo Franco: Terapia espírita para los desencarnadosAl servicio del Espiritismo – Divaldo en Europa, ...Y el amor continúaExaltación de la vida, Vidas en triunfo Viajes y entrevistas. Y también escribía para la revista Presença Espírita, que edita hace 38 años el Centro Espírita Caminho da Redenção.
El 30 de diciembre de 2005 fue agraciado (al igual que Divaldo Franco) con el título de Embajador de la Paz en el Mundo, concedido por la Ambassade Universelle pour la Paix, en Ginebra (Suiza), capital de la Organización Mundial de la Paz, vinculada a la ONU. Se convirtió, de tal modo, en el 206º Embajador de la Paz en el Mundo.

¿Quién era Nilson, qué tipo de persona era?
    Nilson fue, en la Tierra, un hombre jovial y encantador, dedicado al trabajo por el bien desde que estableció contacto con el Espiritismo, en el año 1945. En esa ocasión era marinero, posteriormente telegrafista de los Correos y, por último, bancario, labor en la cual se jubiló.
Portador de una dedicación poco común, era considerado el hombre de los siete instrumentos, por su capacidad de ejercer las más variadas funciones en nuestra Institución, reparando todo lo que llegaba a sus manos. Responsable de la edificación de todo el conjunto de casas, departamentos y residencias de la comunidad Mansión del Camino, instalaciones eléctricas, de agua y servicios generales. Antes de convertirse en espírita, a los 23 años de edad tuvo algunas novias y se comprometió para casarse. Con posterioridad se entregó por completo a la obra de amor y, prácticamente, no dispuso de tiempo para materializar otras aspiraciones. Era alegre y jovial, pero serio y responsable, y fue muy respetado y amado.

¿Cómo nació vuestra amistad, cómo se conocieron, cómo surgió el proyecto de construir conjuntamente la Mansión del Camino? ¿Y qué tipo de ciudadano era?
    En 1945 yo enseñaba portugués en una Escuela de dactilografía, y ayudaba a los alumnos que tenían alguna dificultad con el idioma. Yo tenía 18 años. Nilson y algunos amigos se matricularon en la Escuela en el mes de febrero, y comencé a suministrarle, al igual que a los compañeros, nociones del idioma patrio. Mientras tanto, su padre enfermó gravemente, y al enterarme fui a visitarlo, constatando que se trataba de un transtorno obsesivo de consecuencias orgánicas. Le apliqué la terapia de los pases, del agua fluidificada, y los Benefactores lo orientaron en el tratamiento homeopático; luego, cuando se recuperó, toda la familia se convirtió en espírita.
El proyecto de la Mansión del Camino es el resultado de una visión psíquica de la que fui objeto, cuando ambos retornábamos de una visita a una joven obsedida, y nos encontrábamos en un tren ferroviario. Al describirle lo que vi, él hizo un dibujo y conservó los detalles que me habían mostrado, lo que llegó a ser materializado, en 1955... Cuando adquirirmos una zona de 86.000 metros cuadrados, él comenzó a construir la comunidad, según el diseño que había hecho, y dio por resultado lo que existe hoy. Anteriormente, los niños vivían en un edificio de 3 pisos, que entonces era denominado orfanato, y que recibió el nombre de Mansión del Camino. Nilson era un ciudadano eminentemente pacífico y trabajador.

¿Es verdad que él le pedía a Divaldo que se acostara en el asiento trasero del coche, para que no lo incomodara, pues Divaldo confundía a los vivos con los muertos? (risas...) ¿Qué otras anécdotas divertidas considera oportuno compartir?
    En realidad, durante la etapa de educación de la mediumnidad, el fenómeno era tan sutil, que me llevaba a la dificultad para distinguir entre aquello que era objetivo y lo que ocurría en el campo de la paranormalidad. Yo veía accidentes y me asustaba, lo que obligó a que Nilson me mandara a la parte de atrás del coche, a fin de no perturbarlo. Así fue que no he aprendido a conducir vehículos, hasta el día de hoy. Muchas veces, era presentado a una persona y veía su semblante. Al volver a encontrarla, ella mostraba otra cara, lo que me confundía mucho, porque dependía del acompañamiento espiritual que esa persona tuviera en aquel momento.

¿Cuál era la función de él en la Mansión del Camino? ¿Qué tipo de tareas tenía a su responsabilidad?
    El rol de Nilson en la Mansión del Camino era de fundamental importancia, porque además de que fuera un gran trabajador, también era el Presidente del Centro Espírita Camino de Redención, y de todos sus departamentos, incluyendo a la Mansión. Sin embargo, no se limitaba a lo que era su deber realizar, sino estaba siempre dispuesto a hacerse cargo de las tareas que se presentaban, las que no eran pocas.
Dormía escasas horas, a fin de atender todos los compromisos. Nunca se levantaba más tarde de las 04:30, según un promedio diario.

Nilson siempre vivió detrás suyo, pese a que caminaran a la par. Le dio mucho apoyo en sus viajes de divulgación espírita por todo el mundo. ¿Que clase de espírita era? ¿Qué tareas espíritas tenía asignadas? ¿Cómo lo clasificaría como espírita?
    Debido a su carácter de hombre de bien, jamás se ponía en evidencia: siempre era discreto, en todas las situaciones, fuera en Salvador o viajando por el mundo. Mientras tanto, él era mi gran apoyo, por su solidaridad, su colaboración amistosa en cualesquiera situaciones. Pese a que su preparación cultural era primaria, escribía muy bien y empleaba el lenguaje con corrección. Era un verdadero espírita, según el concepto enunciado por Allan Kardec.

Él recibió un importante galardón como ciudadano mundial defensor de la paz. ¿Cómo fue eso, quiere explicarnos?
    Para nuestra sorpresa, en el mes de diciembre de 2005, ambos fuimos propuestos como Embajadores de la Paz en el mundo, y no hemos sabido cómo ocurrió eso. Fue en Ginebra, a través del Instituto para la Paz en el Mundo.

De acuerdo con un libro que está publicado, Nilson ha sido su hermano, y ambos fueron hijos de Joana de Cusa; y Nilson fue sacrificado, conjuntamente con su madre Joana de Cusa, quien es actualmente su guía espiritual, Joanna de Ângelis. ¿Qué otros vínculos tuvo con Nilson, que usted recuerde?
     En realidad, según las informaciones espirituales, él habría sido quemado vivo junto con su madre, Joana de Cusa, que más tarde se identificaría como Joanna de Ângelis. Además, de acuerdo con las mismas fuentes, ambos habríamos retornado al conocimiento y la convivencia, según la doctrina cristiana, en la época de Francisco de Asís, en Umbría y, posteriormente, en Escocia...

Nilson tuvo algunos problemas de salud graves, y desencarnó de cáncer. ¿Todos esos sufrimientos fueron expiación, o contingencias de un ser terrenal, con pruebas elegidas?
    Los problemas, en cuanto a la salud, fueron consecuencia de conductas lamentables en existencias pasadas, que él supo sobrellevar muy bien, sin que jamás se haya quejado ni reclamado. Siempre paciente, fue un ejemplo de resignación.

40 días después de su desencarnación él se comunicó por intermedio de su palabra (psicofonía). ¿Cómo fue ese momento? ¿Divaldo ayudó o participó en la desencarnación de Nilson?
     Nos habíamos puesto de acuerdo en cuanto a que, si ocurría algún problema con uno de nosotros, el otro continuaría con la tarea. De ese modo, durante toda su enfermedad final, conservé la programación de los viajes y los compromisos contraídos, e iba al hospital, para acompañarlo, el resto del tiempo. Cuando él desencarnó yo me encontraba de viaje, y proseguí, de modo que no participé de las exequias. Al concluir la labor, retorné y fui directamente al cementerio, a orar junto a su tumba, sin exteriorizar el inmenso dolor que me dominaba, y aún permanece, aunque más aliviado. En ese ínterin, después de la desencarnación, tuve una visión de él, en ocasión de nuestro Movimiento Tú y la Paz: él se me presentó, amparado por la Benefactora Joanna de Ângelis y me hizo una seña sonriendo. Posteriormente, en un momento de profunda reflexión y dolor, escuché su voz, que me decía: Di, no quiero que estés triste ni deprimido. Tu alegría es importante para prestar auxilio a otras personas...
El día del mensaje psicofónico, experimenté sentimientos de introspección, hasta el momento de la reunión, cuando él nos entregó la página consoladora, durante un trance inconsciente de parte mía, que mucho me alivió el corazón y la mente.(1) 
Palabras finales sobre Nilson Pereira y otras para los lectores del Jornal de Espiritismo.
Espero que el ejemplo de ese hombre, noble y sencillo sirva como demonstración actual de que es posible vivir según Jesús en los días modernos.(2)  

(1) 
El mensaje trasmitido por Nilson fue publicado en la edición 345 de esta revista.Link:http://www.oconsolador.com.br/ano7/345/correiomediunico.html
(2) Sobre la Mansión del Camino, lea el reportaje publicado en esta revista el 1º de septiembre de 2013. Link: http://www.oconsolador.com.br/ano7/327/especial2.html

Nota del Autor: 
La entrevista precedente fue concedida por Divaldo Pereira Franco el 2 de diciembre de 2013, al Jornal de Espiritismo, de Portugal, y publicada en la edición nº 63 de Marzo-Abril de 2014. Para saber más, conéctese a http://artigosespiritaslucas.blogspot.pt/2014/03/nilson-pereira-um-homem-bom.html
O Consolador
 
Revista Semanal de Divulgación Espírita

(Texto em espanhol recebido em email da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)

                                                                                                      Tio Nilson e Divaldo
                                                                                                        Tio Nilson
                                                                         Tio Nilson, na extrema esquerda de pé.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Mensagem: Fazer o bem sem cessar

Espírito:  Bezerra de Menezes
Médium: Divaldo Pereira Franco

Bezerra de Menezes. Óleo sobre tela de Nair Camargo.

“Eu nunca vos deixareis órfãos, eu ficarei convosco até a consumação dos evos.
Quando qualquer dificuldade estiver ao vosso alcance pensai em mim e eu estarei convosco.”
Transcorreram dois mil anos e nesses dois mil anos em que o mundo se convulsionou inúmeras vezes, algo diferente hoje desenha-se no alicerce das almas: a presença do amor de Deus.
É necessário que tenhamos o sentimento profundo de compaixão para podermos entender a dor de quem chora.
Há muito sofrimento ao nosso lado esperando a mão amiga, e nós nos encontramos na Terra para servir.
Quem não se dedica a servir ainda não aprendeu a viver.
O serviço é a benção de Deus demonstrando o sentido existencial.
Fazei o bem, filhos e filhas da alma, além do vosso alcance.
Nunca vos arrependereis de terdes erguido um combalido, saciado a sede ou alimentado alguém esfaimado.
Exultai pela honra, pela glória de crer e esse crer deve constituir a diretriz da vossa existência.
Embrulhai-vos na lã do cordeiro de Deus e sede mansos e pacíficos.
Dias virão em que o lobo e a ovelha comerão ao lado no mesmo pasto.
Dias estão chegando em que o amor e a solidariedade diluirão a violência e a agressividade.
Sede pioneiros dessa era nova contribuindo com o que tendes de mais valor, que é o vosso sentimento, auxiliando-vos a ascender na escala evolutiva e a erguer os que teimosamente permanecem nos degraus inferiores da vida.
A queda leva ao abismo, e abismos existem sem fundos como as escadas da degradação não têm o ultimo degrau.
Parai, detende o passo e começai a subir a escada do progresso, porque Cristo espera por vós.
Este é o vosso momento: não vos escuseis de amar ou de servir, tendo em mente que a vida física é breve como qualquer jornada, mas o ser que sois é permanente, imortal.
Transformai o amor em alimento da alma e o serviço em sustentação do amor.
Em nome dos Espíritos-espiritas aqui presentes rogamos as bênçãos de Deus para todos nós.
Voltai aos vossos lares ,jubilosos, esquecei, por momentos breves que sejam, das aflições e enriquecei o coração e a mente com a alegria de amar e de receber amor.
Em nome do Senhor eu vos abraço, filhos e filhas da alma, com carinho de servidor humílimo e paternal de sempre, Bezerra.

(Página recebida em psicofonia pelo médium Divaldo Pereira Franco, durante a palestra proferida na sede da Creche Amélia Rodrigues, no dia 22 de outubro de 2016, em Santo André, SP)

     Abraço, Jorge Moehlecke

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


ESPANHOL



HACER EL BIEN SIN CESAR  
Divaldo Franco/Bezerra de Menezes - 22 de Octubre de 2016
en Santo André, SP.

HACER EL BIEN SIN CESAR

Nunca os dejaré huérfanos; permaneceré con vosotros hasta la consumación de la eternidad.
Cuando alguna dificultad se os presente, pensad en mí y yo estaré con vosotros.

     Han transcurrido dos mil años, y durante esos dos mil años el mundo se convulsionó muchas veces; algo diferente se esboza hoy en el sustentáculo de las almas: la presencia del amor de Dios.
     Es necesario que tengamos un sentimiento profundo de compasión, para que lleguemos a entender el dolor de quien llora.
     Hay mucho sufrimiento al lado nuestro, esperando una mano amiga, y nosotros nos hallamos en la Tierra para prestar servicio.
     Quien no se dedica a servir aún no ha aprendido a vivir.
     El servicio es una bendición de Dios, que pone de manifiesto el sentido de la existencia.
     Haced el bien, hijos e hijas del alma, más allá de vuestro alcance.
Nunca os arrepentiréis de haber levantado a un abatido, o saciado la sed, o alimentado a alguien que ha sido privado de alimento.
Regocijaos por la dignidad, por la gloria de creer, ese creer que debe constituir la norma de vuestra existencia.
Envolveos en la lana del cordero de Dios, y sed mansos y pacíficos.
Llegarán los días en que el lobo y la oveja comerán juntos de la misma hierba.
Estan llegando los días en que el amor y la solidaridad desvanecerán la violencia y la agresividad.
Sed pioneros de esa era nueva, contribuyendo con lo más valioso que tenéis, que es vuestro sentimiento; ayudándoos a ascender en la escala evolutiva y a elevar, a aquellos que obstinadamente permanecen en los escalones inferiores de la vida.
La caída conduce al abismo, y hay abismos sin fondo, así como las escaleras de la bajeza no tienen un último escalón.
Parad, detened el paso y comenzad a subir la escalera del progreso, porque Cristo os está esperando.
Este es vuestro momento: no os excuséis de amar o de servir; tened en la mente que la vida física es breve, como toda jornada, pero el ser que sóis es permanente, es inmortal.
Transformad el amor en alimento del alma, y el servicio en la sustentación del amor.
En nombre de los Espíritus-espíritas aquí presentes, rogamos las bendiciones de Dios para todos nosotros.
Retornad a vuestros hogares, jubilosos; dejad de lado, aunque sea por breves momentos, las aflicciones, y enriqueced el corazón y la mente con la alegría de amar y de recibir amor.
En nombre del Señor os abrazo, hijos e hijas del alma; con cariño del servidor humildísimo y paternal de siempre, Bezerra.

(Página recibida mediante psicofonía por el médium Divaldo Pereira Franco, durante la conferencia que pronunció en la sede de la Institución Asistencial para criaturas de corta edad Amélia Rodrigues, el día 22 de octubre de 2016, en Santo André, SP)

     Abrazo, Jorge Moehlecke

(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)

Registro. XXX Encontro Fraternal com Divaldo Franco Santo André, SP


Como ocorre desde 1986, ininterruptamente, o Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes da cidade de Santo André - SP , realizou, em 23.10.2016,  o XXX Encontro Fraternal com Divaldo Franco.
O evento realizou-se nas múltiplas e espaçosas instalações do Instituto Assistencial e Educacional Amélia Rodrigues, que tornaram-se acanhadas e insuficientes para acomodar as mais de 3.000 pessoas que acorreram ao local para ouvir Divaldo Franco.
Assomando à tribuna, Divaldo inicia o encontro afirmando que o ser humano busca desde épocas recuadas entender a finalidade da vida e do Universo e a razão do sofrimento.
Com sua habilidade e grande conhecimento Divaldo aborda o Sofrimento e suas várias expressões, bem como as ocorrências que nos levam ao sofrimento e também as melhores maneiras de conviver de forma melhor e nos libertarmos do sofrimento. Para tanto Divaldo ilustra e compara a Filosofia  pré e pós Socrática - amplamente adotada pelo Ocidente  e baseadas na observação, ideias e no fato – com as abordagens desenvolvidas pelos Egípcios, Hebreus, Babilônicos e Indianos e baseadas nas Revelações Mediúnicas oferecendo de maneira mais simples as diretrizes para uma vida de equilíbrio e em paz.

Encaminhando o tema Divaldo utiliza-se de George Gurdjieff e Piotr Ouspebsky filósofos do autoconhecimento que afirmavam que, do ponto de vista psicológico o ser humano é constituído de cinco (5) características:
1. Personalidade (É a “máscara” que afivelamos à face e que faz parte do nosso ser)
2. Conhecimento (São as aquisições intelectivas e formada pelas lições de aprendizagem)
3. Identificação (São as sintonias daquilo com o que temos afinidade e melhor nos identificamos)
4. Consciência (Que atuando com o Conhecimento formam a base do discernimento. A consciência possui níveis diferenciados como será abordado a seguir)
5. Individualidade (O elemento que o egoísmo procura defender a todo custo)
Divaldo aborda a seguir os níveis de consciência que vamos galgando nas sucessões das vivências e ilustrou cada um desses níveis permitindo a todos identificar aquele em que estagiamos, permitindo-nos, assim, estabelecer um programa pessoal de aperfeiçoamento.:
1. Consciência de sono SEM sonhos (Só pensa em si próprio: É meu)
2. Consciência de sono COM sonhos (Temos ideais e não somente o desejo de acumular)
3. Consciência de sono ACORDADO (A consciência que não mais está sonolenta pelo egoísmo)
4. Consciência de Si mesmo. (Quando o Ego - a máscara que afivelamos à face e que luta por defender a qualquer preço nossa Individualidade - toma conhecimento dos conteúdos psíquicos. Quando eu sei o que DEVO fazer porque POSSO fazer). Nesse ponto Divaldo expande ainda mais as explicações e enumera  as 7 (sete) funções que a Consciência vai permitir controlar na máquina orgânica: I) Função EmocionalII) Função IntelectivaIII) Função do InstintoIV) Função ds MovimentosV) Função Sexual (Polaridades Feminina e Masculina permitindo equilibrar a psicologia à anatomia); VI) Função Emoção Superior e VII) Função Intelectiva Superior
5. Consciência Cósmica. (Já não sou eu quem vive, mas Cristo que vive em mim. Gálatas 2:20)
A tecnologia e a ciência auxiliam, mas somente o amor edifica permanentemente. Divaldo nos convida a amar. Amar, como nos convidou Jesus o tipo mais perfeito que Deus deu aos homens para lhes servir de Modelo e Guia. Prestar atenção aos “invisíveis” que nos cercam.

Divaldo Franco, emocionou a todos ao narrar um fato ocorrido recentemente.
Divaldo estava em um restaurante quando ao passar por um modesto servidor afro  descendente, ouviu Joanna de Ângelis lhe falar na acústica da alma: Não vá embora desse local sem antes dar um abraço no profissional que te serve à mesa.
Divaldo assim o fez agradecendo a fineza e profissionalismo com o qual fora servido.
Oportunamente o servidor humilde buscou a companhia de Divaldo para agradecer-lhe o gesto de afeto e respeito. E Confessou que planejava naquele mesmo dia cometer suicídio pois fora diagnosticado com câncer terminal, mas que o carinho recebido daquele estrangeiro estranho levou-o a repensar sua decisão.
Com as emoções permeando a todos que ouviam esses esclarecimentos, Divaldo aborda a questão das aflições dos tumultuosos dias atuais, iniciando com a abordagem da obsessão e de suas 3 (três) formas de apresentação, conforme a brilhantemente definiu Allan Kardec: Obsessão Simples (Predisposição para as coisas negativas); Obsessão por Fascinação (onde se é mais controlado pelos Espíritos do que pela própria consciência); Obsessão por Subjugação (estado onde os Espíritos subjugam a vontade e têm controle das Emoções e/ou Psíquico e/ou Físico).
A obsessão  pode, ainda, ser no âmbito individual como também COLETIVA levando as criaturas a um estado de irritabilidade, violência, agressividade muitas vezes por coisas ou acontecimentos de importância secundária.

Dessa forma, Divaldo nos adverte e recomenda, NÃO devemos nos afligir por esses acontecimentos e nem pelas interferências do mundo Espiritual inferior; Quando algo desagradável nos acontecer devemos efetuar uma autoanálise e questionarmos nosso estado emocional (Isto é meu ou não). O convite maior é para mudarmos as nossas paisagens mentais
O Evangelho de Jesus é o recurso ao qual devemos apelar nesses instantes de turbulência e interferência espiritual negativa. Deixemo-nos envolver pelas palavras de Jesus:
— Não vos deixarei órgãos. Voltarei para vós. (João 14:18)
— Vinde a mim todos vós que estais sobrecarregados e aflitos e eu os aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. Mateus 11:28-30)
Lembremo-nos das palavras do Amigo jesus nos momentos em que estivermos com raiva, com , mágoas, inconformados ou irritados. Nesses momentos NÃO devemos tomar nenhuma atitude até nos acalmarmos.
Não devemos valorizar o mal que os maus nos fazem e nem permitir que nos tirem a alegria de viver.
Os Bons Espíritos nos propõem: Não posterguem a felicidade para o Natal ou outra data comemorativa. Não vinculem a felicidade a nada e nem a ninguém. Não vivam presos àquilo que vos faltem.

SEJA FELIZ HOJE!
Jesus é a personalidade mais biografada da humanidade, mesmo levando-se em conta de que Jesus teve vida pública de – somente - quase 3 (três) anos.
Há aqueles que O odeiam por não lhe poderem seguir os ensinamentos sublimes.
Há aqueles que O amam a ponto de doarem suas vidas em holocausto de amor.
Há, ainda, um grande número daqueles que lhes são indiferentes, por não O conhecer.
Muitos o consideram um notável filósofo. Outros O têm como um grande Místico e ainda vamos encontrar aqueles que o tomam como um eficaz Anarquista.
Jesus é o Modelo, Guia e Mestre de toda a Humanidade que, com seu amor incondicional por todos nós, é exemplo para nossos comportamentos e que nos indica a direção a seguir além de nos legar ensinamentos imortalizados na forma sucinta do Sermão da Montanha, principalmente nas Bem Aventuranças.
Hoje, nesses dias tão atormentados e atormentadores, devemos buscar Jesus, refletir sobre Suas palavras e vivenciá-los mantendo nossas mentes a Ele vinculadas pelos pensamentos de teor elevado.
Busquemos encontrar um sentido psicológico para nossas existências, pratiquemos o bem.

Mesmo nesses dias difíceis deixemos brilhar a luz de Jesus a iluminar os nossos dias e todos os nossos momentos e optemos pela alegria de viver e, principalmente, de nos amarmo-nos a nós próprios.
Saiamos daqui com a certeza de que a vida é aquilo que dela fazemos.
A psicosfera que a todos envolvia era de muito amor. Dúlcidas vibrações de paz, harmonia e serenidade perpassava por todo o ambiente. Nessa atmosfera espiritual, que a todos emocionava,  Dr. Bezerra de Menezes, pela psicofonia de Divaldo Franco, presenteou-nos com sua mensagem de incentivo, esperança e principalmente de trabalho e irrestrita confiança em Jesus, nosso Sublime Timoneiro e nos designíos de Deus
Finda a comunicação do Médico dos Pobres, o silêncio perdurou ainda por um longo tempo. As palmas espocaram traduzindo o reconhecimento de todos pela mensagem de consolação e de esperança como luzes a balizar nossos passos nas sombras que buscam envolver a humanidade nos dias atuais.
Um pensamento repercutia no recôndito das almas, luarizadas pelas bênçãos que a todos envolviam:
— Não vos deixarei órfãos. Voltarei para vós. 
                         TEXTO: Djair de Souza Ribeiro
                         FOTOS: Sandra Patrocinio


(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


ESPANHOL

XXX ENCUENTRO FRATERNO CON DIVALDO FRANCO
23.10.2016; Centro Espírita Dr. BEZERRA DE MENEZES; Santo André, SP.


    Como ocurre desde 1986, ininterrumpidamente, el Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes de la ciudad de Santo André - SP, realizó el 23.10.2016, el XXX Encuentro Fraternal con Divaldo Franco.
    El acto se realizó en las múltiples y espaciosas instalaciones del Instituto Asistencial y Educativo Amélia Rodrigues, que resultaron limitadas e insuficientes para contener a las más de 3.000 personas, que acudieron al lugar para escuchar a Divaldo Franco.
Divaldo aparece en la tribuna, e inicia el Encuentro expresando que el ser humano busca, desde épocas remotas, entender la finalidad de la vida y del universo, y la causa del sufrimiento.
    Con su habilidad y amplio conocimiento, Divaldo aborda el sufrimiento y sus diversas expresiones, así como los acontecimientos que nos conducen a él, y también las mejores maneras de convivir de un modo mejor, para liberarnos del sufrimiento. En tal sentido, Divaldo ilustra y compara la Filosofía  pre y post Socrática -ampliamente adoptada por occidente, basada en la observación, en las ideas y en los hechos –según los enfoques desarrollados por los egipcios, los hebreos, los babilónicos y los hindúes, basados en las revelaciones mediúmnicas, ofreciendo de manera más sencilla las instrucciones para una vida en equilibrio y en paz.

    Avanzando en el tema, Divaldo alude a George Gurdjieff y Piotr Ouspensky, filósofos del autoconocimiento, quienes afirmaban que desde el punto de vista psicológico, el ser humano está constituido por cinco (5) características:
1. Personalidad (Es la máscara que ajustamos a nuestra cara, y que forma parte de nuestro ser.)
2. Conocimiento (Son las conquistas intelectuales, y está formado por las lecciones aprendidas.)
3. Identificación (Son las sintonías con aquello con lo que tenemos afinidad, y con lo que mejor nos identificamos.)
4. Conciencia (Conjuntamente con el conocimiento, forma la base del discernimiento. La conciencia tiene niveles diferenciados, que serán considerados a continuación.)
5. Individualidad (Es el elemento al cual el egoísmo trata de defender, a todo coste.)

    Divaldo aborda, a continuación, los niveles de conciencia que vamos superando en las sucesivas vivencias, e ilustró cada uno de esos niveles, permitiendo que identificáramos aquel en el cual nos encontramos, y dando lugar, de ese modo, a que establezcamos un programa personal de perfeccionamiento:
1. Conciencia de sueño SIN sueños (Sólo piensa en sí mismo: es mío.)
2. Conciencia de sueño CON sueños (Tenemos ideales, y no solamente el deseo de acumular.)
3. Conciencia de sueño DESPIERTO (La conciencia que ya no está somnolienta, debido al egoísmo.)
4. Conciencia de sí mismo. (Cuando el ego -la máscara que ajustamos al rostro, y que lucha por defender a cualquier precio nuestra individualidad- toma conocimiento de los contenidos psíquicos. Cuando sé qué debo hacer, porque puedo hacerlo.).    
    En ese punto, Divaldo amplía más aún las explicaciones, y enumera las 7 (siete) funciones, que la conciencia va a permitir controlar en la máquina orgánica: I) Función EmocionalII) Función IntelectivaIII) Función del InstintoIV) Función de los MovimientosV) Función Sexual(Polaridades femenina y masculina, permitiendo equilibrar la psicología con la anatomia); VI) Función Emocional Superior y VII) Función Intelectiva Superior.
5. Conciencia Cósmica. (Ya no soy yo quien vive, sino Cristo quien vive en mí. Gálatas, 2:20.)

    La tecnología y la ciencia auxilian, pero solamente el amor edifica permanentemente. Divaldo nos invita a amar. Amar, como nos invitó Jesús, el modelo más perfecto que Dios dio a los hombres, para que les sirviera de Modelo y Guía. Prestar atención a los invisibles que nos rodean.

    Divaldo Franco emocionó a todos con el relato de un hecho ocurrido recientemente.
    Divaldo estaba en un restaurante, cuando al pasar cerca de un modesto servidor afro-descendiente, escuchó que Joanna de Ângelis le hablaba dentro de su alma: No te retires de este lugar sin antes haber abrazado al profesional que sirve tu mesa.
    Divaldo así lo hizo, en agradecimiento a la cordialidad y la profesionalidad con que lo había servido.
    Oportunamente, el servidor humilde buscó la compañía de Divaldo, para agradecerle el gesto de afecto y respeto, y le confesó que estaba en sus planes, para aquel mismo día, cometer un suicidio, pues se le había diagnosticado un cáncer terminal. No obstante, la muestra de cariño que había recibido de aquel extranjero, al cual no conocía, lo ayudó a volver a considerar su decisión.
    Con las emociones que impregnaban a todos quienes escuchaban esos conceptos, Divaldo aborda -seguidamente- el tema relativo a las aflicciones que se experimentan en los tumultuosos días actuales, y da comienzo al enfoque de la obsesión y de sus 3 (tres) formas de presentarse, según la brillante definición de Allan Kardec: Obsesión simple (Predisposición a las cosas negativas); Obsesión por fascinación (donde se es más controlado por los Espíritus que por la propia conciencia); Obsesión por subyugación (estado en el cual los Espíritus subyugan la voluntad y controlan las emociones, en lo psíquico y/o físico.)
    La obsesión puede, además, ser de tipo individual o, también, colectivo. Lleva a las criaturas a un estado de irritabilidad, violencia, agresividad, muchas veces por cosas o acontecimientos de importancia secundaria.

    De esa forma, Divaldo nos advierte y nos recomienda que NO debemos afligirnos por tales acontecimientos, ni por las interferencias del mundo Espiritual inferior. Cuando algo desagradable nos ocurra, debemos efectuar un autoanálisis y preguntarnos acerca de nuestro estado emocional (¿Esto es mío o no?). La invitación más importante es que modifiquemos nuestros paisajes mentales.
    El Evangelio de Jesús es el recurso al cual debemos apelar en esos instantes de turbulencia e interferencia espiritual negativa. Dejemos que nos envuelvan las palabras de Jesús:
—No os dejaré huérfanos. Volveré a vosotros. (Juan, 14:18)
—Venid a mí todos vosotros, que estáis sobrecargados y afligidos y yo os aliviaré. Tomad sobre vosotros mi yugo, y aprended de mí, que soy manso y humilde de corazón; y encontraréis descanso para vuestras almas. Porque mi jugo es suave y mi carga liviana.(Mateo, 11:28-30.)
    Recordemos las palabras del Amigo Jesús en los momentos en que estemos con rabia, con disgustos, disconformes o irritados.  En esos momentos NO debemos adoptar ninguna decisión, hasta que nos calmemos.
    No debemos enfatizar el mal que los malos nos hacen, ni permitir que nos quiten la alegría de vivir.
    Los Espíritus Buenos nos proponen: No posterguen la felicidad para la Navidad, ni alguna otra fecha conmemorativa. No vinculen la felicidad a nada ni a nadie. No vivan prisioneros de aquellos que os faltan.

¡SEA FELIZ HOY!
    Jesús es la personalidad con más biografías de la humanidad, incluso si se tiene en cuenta que Jesús tuvo una vida pública de –solamente- casi 3 (tres) años.
Están aquellos que lo odian, porque no pueden seguir sus enseñanzas sublimes.
Están aquellos que lo aman, al punto de entregar sus vidas en holocausto de amor.
Está, además, una gran cantidad de aquellos que son indiferentes, porque no lo conocen.
Muchos lo consideran un destacado filósofo. Otros lo consideran un gran Místico y, además, vamos a encontrar a aquellos que lo califican como un eficaz anarquista.
Jesús es el Modelo, el Guía y el Maestro de toda la humanidad, que con su amor incondicional por todos nosotros, es un ejemplo para nuestros comportamientos, y nos indica la dirección a seguir, además de que nos legara enseñanzas inmortalizadas en la forma sucinta del Sermón de la Montaña, principalmente en las Bienaventuranzas.
    Hoy, en estos días tan atormentados y atormentadores, debemos buscar a Jesús, reflexionar acerca de sus palabras y experimentarlas, manteniendo nuestras mentes vinculadas a Él, a través de los pensamientos de tenor elevado.
Busquemos un sentido psicológico para nuestras existencias, practiquemos el bien.
      Incluso en estos días difíciles, permitamos que brille la luz de Jesús, para que ilumine nuestros días y todos nuestros momentos, y optemos por la alegría de vivir y, principalmente, por amarnos a nosotros mismos.
     Cuando salgamos de aquí tengamos la certeza de que la vida es aquello que hacemos de ella.
    La esfera psíquica que a todos nos envolvía, era de mucho amor. Delicadas vibraciones de paz, armonía y serenidad, impregnaban todo el ambiente. En esa atmósfera espiritual, que a todos nos emocionaba, el Dr. Bezerra de Menezes -a través de la psicofonía de Divaldo Franco- nos hizo el regalo de su mensaje de estímulo, de esperanza y, principalmente, de trabajo e irrestricta confianza en Jesús, nuestro Sublime Timonel, y en los designios de Dios.
Finalizada la comunicación del Médico de los Pobres, el silencio perduró por un largo tiempo. Los aplausos estallaron, traduciendo el reconocimiento de todos por el mensaje de consuelo y de esperanza, como luces que guíen nuestros pasos en las sombras que buscan envolver a la humanidad, en los días actuales.
Un pensamiento repercutía en lo recóndito de las almas, iluminadas por las bendiciones, que a todos nos envolvían:
—No os dejaré huérfanos. Volveré para vosotros. 


 
                         TEXTO: Djair de Souza Ribeiro
                         FOTOS: Sandra Patrocinio

(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)


segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Artigo: Divaldo Pereira Franco “Domingo de Paz em Ibirapuera”


DOMINGO DE PAZ EM IBIRAPUERA - Artigo de Divaldo Franco no jornal A Tarde em 21-10-2016
 


DOMINGO DE PAZ EM IBIRAPUERA

Divaldo Franco
Professor, médium e conferencista


A necessidade da paz interior na criatura humana faz-se cada vez mais urgente. O vazio existencial devora a cultura contemporânea, atormentando as suas vítimas.

Vemos o desfilar dos sorrisos na máscara do prazer, que já não consegue ocultar os conflitos que convulsionam o indivíduo. O sexismo, o consumismo, o individualismo traíram os seus adeptos que não se encontram realizados, antes, mais aturdidos, ansiosos quanto insatisfeitos.

A falta de objetivos elevados, de sentidos existenciais psicológicos profundos tem sido responsável pelas crises de toda ordem, que se avolumam. O ser das estrelas e das micropartículas perdeu o endereço de si mesmo.

Pensando nas guerras e na violência, criamos o Movimento Você e a Paz há 19 anos, visitando bairros periféricos de Salvador, onde grassam a miséria, a revolta, a violência... Passamos a visitar cidades interioranas da Bahia e fomos mais longe, apresentando-o em Paris, em Londres, em Viena, em Winthertur (Suíça), Bogotá, Santa Cruz de La Sierra (Bolívia), Lagos, Coimbra (Portugal) e outras cidades.

No último domingo, porém, com o apoio da nobre Instituição Reencontro, realizamos o segundo ano em São Paulo, dessa vez no Parque do Ibirapuera. Com uma programação excelente, foram homenageadas instituições que fazem, pessoas que realizam, entidades que ajudam e oferecemos nosso troféu a nove delas, inclusive à Fundação Roberto Marinho, pelos benefícios prestados à humanidade.

Tivemos presentes entre 8.500 a 9.500 pessoas numa tarde/noite abençoadas pela temperatura amena e pelo interesse de todas em torno do ideal. Representantes de várias religiões estiveram presentes, tais como os da Igreja Católica, do Judaísmo, do Islamismo das doutrinas Afro-brasileiras, do Espiritismo e nós. Todos usamos a palavra estimulando os presentes a construirmos a cultura da paz.

No dia 19 de dezembro próximo, na Praça Dois de Julho, em Salvador, estaremos encerrando o ano com a nossa programação e construindo a paz.


Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em  21-10-2016.
                                                                                        
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ESPANHOL
 

DOMINGO DE PAZ EN IBIRAPUERA
Artículo de Divaldo Franco en el periódico A Tarde, el 21-10-2016.



DOMINGO DE PAZ EN IBIRAPUERA

Divaldo Franco
Profesor, médium y conferencista


La necesidad de la paz interior, en la criatura humana, se hace cada vez más urgente. El vacío existencial devora la cultura contemporánea, y atormenta a sus víctimas.

Vemos el desfile de las sonrisas en la máscara del placer, que ya no consigue ocultar los conflictos que convulsionan al individuo. El sexismo, el consumismo, el individualismo, han traicionado a sus adeptos, que no se encuentran realizados sino más aturdidos, ansiosos e insatisfechos.

La falta de objetivos elevados, de sentidos existenciales psicológicos profundos, ha sido responsable de las crisis de toda índole, que crecen en volumen. El ser de las estrellas y de las micropartículas ha perdido la dirección de sí mismo.

Con el pensamiento puesto en las guerras y en la violencia, hemos creado el Movimiento Tú y la Paz hace 19 años, visitando barrios periféricos de Salvador, donde prosperan la miseria, la rebeldía, la violencia... Hemos visitado ciudades del interior de Bahia, y fuimos más lejos, para presentarlo en París, en Londres, en Viena, en Winthertur (Suiza), en Bogotá (Colombia), en Santa Cruz de La Sierra (Bolivia), en Lagos, en Coimbra (Portugal), y en otras ciudades.

El domingo pasado, mientras tanto, con el apoyo de la digna Institución Reencontro, concretamos el segundo año en San Pablo, en esta ocasión en el Parque do Ibirapuera. Con una programación excelente se homenajeóa instituciones que realizan, a personas que concretan, a entidades que ayudan, e hicimos entrega de nuestro trofeo a nueve de ellas, incluso a la Fundação Roberto Marinho, por los beneficios prestados a la humanidad.

Tuvimos presentes entre 8.500 y 9.500 personas en una tarde/noche bendecidas por la temperatura agradable, y por el interés de todos acerca del Ideal. Representantes de varias religiones estuvieron presentes, tales como los de la Iglesia Católica, del Judaísmo, del Islamismo, de las doctrinas Afro-brasileñas, del Espiritismo y nosotros. Todos hicimos uso de la palabra estimulando a los presentes a que construyamos la cultura de la paz.

El día 19 de diciembre próximo, en la Plaza Dois de Julho, en Salvador, estaremos concluyendo el año con nuestra programación y edificando la paz.


Artículo publicado en el periódico A Tarde, columna Opinión, el  21-10-2016.
                                                                                        
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(Recebido em emails da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)