domingo, 4 de fevereiro de 2018

Registro. Seminário “Vida e Plenitude” com Divaldo Franco São Paulo, SP

02-02-2018

No auditório Tom Jobim, pertencente ao  Novotel Jaraguá, localizado em São Paulo,  300 pessoas se reuniram ávidas por ouvir sobre a  relação entre Plenitude e Vida. Divaldo Franco, com seu entusiamo de sempre, explanou com propriedade sobre o tema.
        Perseverante seguidor e testemunho vivo do Evangelho, sua condição física da coluna vertebral não foi uma determinante para que o primeiro dia do seminário não ocorresse com grande primazia. O evento é promovido pela Creche Amélia Rodrigues, sediada em Santo André – SP.
        Para se haver Plenitude, é necessário haver Luz, princípio Divino da criação. Divaldo, de maneira única e sensível, mostra-nos, através do processo da Evolução da Terra, que a essência da Luz vai dissipando as trevas.
         Para Carl Gustav Jung, a sombra é tudo aquilo que de negativo o indivíduo possui em sua personalidade, o mesmo que Allan Kardec chamaria de “más inclinações”, tendência ancestral da jornada humana. Em cada etapa do processo de evolução, vai-se adquirindo experiência na direção da plenitude, estado em que Jung denominava de Luminoso. Jesus  propõe a transformação para o perfeito, assim como perfeito é o pai celestial. Porém a concepção de perfeição humana é diferente, de caráter relativo, tendo em vista que apenas Deus é absoluto.
        Narra Divaldo Franco, que um xamã das altas montanhas do México asseverava o  alcance da plenitude a partir de quatro orientações: amor em  sua totalidade,  aceitação do que vem da ignorância (sombra), comprometimento em entender, desculpar e perdoar, além do desenvolvimento da luz emboscada dentro de si.
        Quando a misericórdia divina separou a Terra da nebulosa, há 14 bilhões de anos,  essa era nada mais que uma imensa esfera de gases incandecentes. Estes, mortíferos,  foram cobertos pelas nuvens, que geraram um ambiente de trevas e de revoluções. Desde quando Cristo se encarregou de materializar esses elementos dispersos, segundo Emmanuel, em A Caminho da Luz, a treva tornou-se mais densa e as moléculas aglutinaram-se, formando uma massa negra, que impedia a penetração dos raios solares. O indivíduo originou-se desse elemento sombra; porém fascículos de luz descem sobre essa  massa, que formarão as almas em que se constituem, caindo nas lei fatídica da Evolução. Nessa proposta evolutiva, a finalidade última é a Luz. Nos últimos 4 bilhões de anos, Cristo tem trabalhado moldando moléculas de acordo com a necessidade de evolução dos fascículos de luz dos seres que habitaram a Terra somente dois bilhões de anos depois. Jesus disse: “Eu sou a Luz do mundo”.
        Há um planejamento quântico da divindade que trancende a compreensão humana e que se  confirma através de teorias vagas, como a de Jean-Baptiste de Lamarck. Segundo os espíritos nobres, há um projeto intitulado “Labor de Progresso para a Extinção Paulatina da Sombra da Terra”. A divindade trabalha para que a escuridão despareça, tornando rarefeita a atmosfera: permite o trovão, as estrelas, os incêndios naturais, iluminando, naturalmente,  a Terra.
        O fogo e a eletricidade vieram diminuir a sombra terrestre, retirando nuances do obscurantismo. Adiante, o ser humano envolverá a Terra com a luz de satélites artificiais, desaparecendo concomitantemente também, a treva interior através do conhecimento e do instinto gregário, a solidariedade. Jesus já  trouxe a luz da verdade para que se pudesse sair da sombra da ignorância. A treva exterior vai desaparecendo junto à interior, cedendo lugar à solidariedade, à fraternidade e  ao Amor.
        Divaldo Franco, conclui esse primeiro módulo narrando à sua própria emoção,  A voz da Sepultura, de Khalil Gibran. O poeta, de retorno ao Líbano, procurou saber como a justiça estava sendo praticada pelo Emir. Surpreendeu-se negativamente, pois o que viu, durante o julgamento de três acusados, foram decisões que não levaram em conta o viés dos réus.
        Divaldo anunciou que continuará o seminário amanhã caminhando junto à poesia lírica de Gibran, à doce nostalgia do Evangelho e à esperança do melhor, buscando que os ouvintes  saiam  mais transparentes como a luz,  para  vislumbrar atingir o estado de plenitude.
                       Texto: Carlyne Paiva
                       Fotos: Edgard Patrocínio
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03-02-2018


A manhã dia 03 de fevereiro despontou radiante principalmente para os 300 participantes do Seminário Vida e Plenitude reunidos em o Hotel Novotel Jaraguá, na cidade de SP.
Jovialmente - sem deixar transparecer as excruciantes dores ciáticas que já há algum tempo o acomete - Divaldo Franco – demonstrando ser saudável, mesmo doente - toma a palavra iluminada e dá início a abordagem doutrinária daquela manhã ensolarada e inicia citando Einstein: O universo é o pensamento divino materializado.
Partindo desse pensamento Divaldo discorre sobre o amor que vige em todo o Universo presente nas partículas subatômicas do micro Cosmo até as grandes Galáxias do macro Cosmo. Tudo obedecendo a uma orquestração maravilhosa.
No início do Século XX os psicólogos e pedagogos franceses Alfred Binet (1857-1911) e Theodosius Simon (1872-1961) preocupados em identificar os estudantes que careciam de ajuda adicional  na sua aprendizagem, criaram a Escala de Binet-Simon. Consideravam ambos que os baixos resultados nos testes indicariam uma necessidade para uma maior intervenção dos professores no ensino destes alunos e não que estes tivessem incapacidade de cognição.
Em 1917, quando os Estados Unidos entraram na Primeira Guerra Mundial, Lewis Madison Terman(1877-1956) ajudou a desenvolver testes para avaliar mais de 1.700.000 recrutas do Exército aplicando os testes estabelecendo a escala notoriamente conhecida como Quociente de Inteligência (QI).
Por longos anos, e particularmente durante o Século XX, acreditava-se na existência de apenas uma única Inteligência, encarregada da análise das coisas, do cálculo, do conhecimento generalizado e que, mediante testes bem elaborados, podia ser medido. Baseado neste pensamento, passamos a viver a “ditadura” do QI onde somente os bens avaliados logravam obter as melhores oportunidades profissionais ou de gestão.
Com o tempo, entretanto, constatou-se que nem sempre o grupo que reunia os membros com mais destacados QI logravam obter sucesso pois muitos apresentavam importantes descontroles emocionais prejudicando o desempenho do grupo, posto que as emoções dominam nossa razão interferindo nos neurotransmissores e nos neuroreceptores atrapalhando a harmonia das sinapses. A RAZÃO associada aos instintos primários e acompanhada pela sede de poder e de domínio vem resultando nas Guerras, conflitos, genocídios e nos atentados terroristas.
O pai da Psicologia Analítica Carl Gustav Jung afirmava que “O homem gosta de acreditar-se senhor da sua alma, mas enquanto, for incapaz de controlar suas emoções ou de se tornar consciente dos fatores inconscientes que se insinuam nos seus projetos e decisões , certamente não é dono de si próprio.”
Debruçando-se sobre essa incongruência o psicólogo americano Dr. Daniel Goleman (1946) apresenta o conceito da Inteligência Emocional enfatizando a necessidade de saber entender, respeitar e governar nossas emoções. Surge o Quociente Emocional (QE).
“Que fatores entram em jogo, por exemplo, quando pessoas de elevado QI malogram e as de QI modesto se saem surpreendentemente bem? Eu diria que a diferença muitas vezes está nas aptidões chamadas de Inteligência Emocional, que incluem autocontrole, zelo e persistência, e a capacidade de nos motivar a nós mesmos”. D. Goleman.
“Graças a essa conquista e entendimento dos valores, o ser humano mais se enriqueceu, mediante o desenvolvimento  do seu Quociente Emocional (QE) desenvolvendo recursos e aptidões adormecidos que lhe dão amplitude para o relacionamento humano e social , bem como para o equilíbrio das emoções”. (Joanna de Ângelis, de o livro Triunfo Pessoal) 
O ser humano, porém, não é composto somente por Intelecto e Emoções. Há, ainda, o fator Espiritual.
Divaldo Franco passa, então, a pormenorizar os pródromos do próximo passo importante para o ser humano completo.
Durante a década de 1980 o neurocientista Dr. Michael Persinger (1945)  sustentava que todos os fenômenos paranormais e as experiências espirituais podem se explicadas por mecanismos da Física Universal e verificados e comprovados por métodos científicos. Para tanto o Dr. Persinger estimulou o lobo temporal de pacientes humanos com um campo magnético fraco usando um equipamento que ele chamava de capacete de Deus. Os pacientes relataram ter a sensação de "uma presença celestial no quarto". Esse trabalho ganhou atenção na época, e em  1987, Michael Persinger publicou um livro sobre o assunto intitulado "Neuropsychological Bases of God Beliefs" base para um novo ramo da Neurologia: a Neuroteologia cuja proposta é descobrir os processos cognitivos que resultam nas  experiências espirituais ou religiosas e correlacioná-las com as atividade cerebrais, como elas evoluíram nos humanos, e os benefícios dessas experiências
Anos mais tarde observando as imagens de pósitrons o Dr. Persinger convidou o neurocientista indiano Vilayanur Subramanian "Rama" Ramachandran (1951) diretor do Centro do Cérebro e da Cognição da Universidade da Califórnia, em San Diego, que afirma que as imagens revelam a presença de Deus.
Tomando ciência dos resultados desses estudos a Dra. Danah Zohar (1945),  graduada em Física e pós graduada em Psicologia, Filosofia e Religião dedica-se a aprofundar os estudos publicando-os na obra Inteligência Espiritual.
“Nem o QI, nem o QE, separadamente ou combinados, são suficientes para explicar a enorme complexidade da inteligência humana nem a riqueza imensa da alma do homem e de sua imaginação.” D. Zohar.
Surge o Quociente Espiritual (que vai receber em português a grafia QS – de Spiritual em inglês)
Inteligência Espiritual não significa ter uma religião. Também não é frequentar missa, culto, Reuniões Doutrinárias, pois podemos estar fazendo isso por uma questão social, obrigação familiar ou mesmo uma “negociação” com a Divindade.
Inteligência Espiritual é ter um profundo senso de religiosidade e de ligação com Deus, tanto o Deus Interno como o Criador do Universo.
“Ante a imensa crise de valores e a crescente onda de vazio existencial, descobriu-se que existe um outro tipo de inteligência, que é o de natureza espiritual, aquela que permite situar a vida e os sentimentos em um contexto mais extenso e significativo”. (Joanna de Ângelis, de o livro Triunfo Pessoal).
Com base na junção das três inteligências, Divaldo nos convida à individuação (autodescobrimento) mediante a busca da iluminação interior.

Observação: Divaldo Franco faz uma digressão maravilhosa a respeito do Planejamento Divino envolvendo a assistência, amparo e proteção da humanidade terrena e que está consubstanciada em o capítulo 1 – Providência Divina – em o livro Nascente de Bênçãos de autoria de Joanna de Ângelis, LEAL editora.
                            Texto: Djair de Souza Ribeiro
                           Fotos: Sandra Patrocínio