segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Divaldo Franco - Movimento Você e a Paz Salvador, BA

Texto e fotos: Paulo Salerno
Salvador, 11 de dezembro de 2016
O Movimento Você e a Paz – MVP -, fundado em 1998 pelo incansável Professor Divaldo Pereira Franco, o Embaixador da Paz no Mundo, encontra-se em plena atividade. Em sua XIX edição, com atividades em diversos municípios baianos ao longo do ano, apresenta-se em alguns bairros de Salvador/BA no período de 11 a 19 de dezembro, quando alcança a sua culminância na Praça do Campo Grande.
O local selecionado para iniciar as atividades do MVP, no dia 11 de dezembro, foi a orla de Salvador, no Bairro Rio Vermelho, nas proximidades da Rua da Paciência. Tudo preparado com esmero, o público alegremente foi tomando conta da praça, demonstrando o desejo de contribuir para a conquista da paz, pacificando-se. O pôr do sol emoldurava a paisagem. A brisa acariciava as ondas mansas, em um intercâmbio de serenidade. Esta composição também era experimentada pelos indivíduos ali presentes, que sensibilizados, se mantinham em harmonia, desfrutando alegria e felicidade.
Após bela apresentação musical realizada pela dupla Cássia Aguiar e Cléber Wilson, que encantou o público participativo, foi iniciada a fase dos pronunciamentos. Com destacada apresentação de João Araújo, mestre de cerimônias, o microfone foi franqueado para Ruth Brasil Mesquita que enfatizou o amor e o direito a vida, inclusive a pré-natal, incentivando as mulheres a não cometerem o aborto, incriminando-se por extinguir uma vida, haja vista que ela verdadeiramente existe no embrião. Em nome da paz, diga sim a vida, reverenciando-a, frisou a lúcida psicóloga.
Marcel Mariano, na sequência, apresentou dados sobre a vida de Maria da Penha e a sua tenaz persistência pela vida e pela paz. Embora paraplégica, após sofrer a terceira tentativa de homicídio, tomou a si a responsabilidade de mobilizar as autoridades legislativas a promoverem mudanças nas leis, propiciando uma proteção mais eficaz às mulheres que sofrem agressões. Maria da Penha não se calou ante a violência, principalmente a que ocorre dentro dos lares, com suas vítimas dolorosamente marcadas por toda a existência.
O momento, sempre muito aguardado, chegou. Divaldo Franco fez breve narrativa da experiência autobiográfica de Ruth Stout (1884-1980), escritora norte-americana, que aos quatro anos de idade presenciou seus irmãos chorando pela morte do cãozinho estimado. Triste, ela se solidarizou chorando. Seu avô, terno e amoroso, levou-a pela mão apresentando-lhe uma janela que permitia visualizar belíssimo roseiral florido produzindo perfume e beleza. Apreciando o panorama, de pronto sorriu. Então disse-lhe o avô: Ruth, na vida de cada indivíduo sempre existem duas janelas. Uma para a dor, o sofrimento, para a tristeza, e a outra para a alegria, o amor, a felicidade.
Reforçando a assertiva de Ruth Stout, Divaldo destacou, conforme a obra O Estranho caso de Dr. Jekyll e Mr. Hyde, ou O Médico e o Monstro na versão brasileira, de Robert Louis Stevenson (1850 – 1894), que para cada porta que se fecha há outras noventa e nove que se abrem. A verdadeira felicidade consiste em saber se movimentar de uma para outra janela. Estando na janela da tristeza, lembrar-se que está disponível a da felicidade e vice-versa. Pelo esforço próprio, cada indivíduo poderá mergulhar em seu mundo interior e buscar a janela que descortine a beleza da vida. O objetivo essencial da criatura humana é autorrevelar-se, sentenciou o preclaro orador espírita.
É tarefa de cada indivíduo construir o equilíbrio, desenvolvendo a resignação dinâmica trabalhando para uma vida harmônica, sem esmorecimento. A paz não é uma proposta tão desafiadora quanto parece, basta procurar viver em equilíbrio emocional, disse o médium e orador espírita. Trabalhando para construir uma cultura de paz, Divaldo Franco visitou vários presídios, no Brasil e no Exterior, destacando que em um deles, no Rio de Janeiro, encontrou um homicida que o convidou a voltar para outros encontros daquele jaez. Acolhido e incentivado, o prisioneiro sentenciado dedicou-se aos estudos, laureando-se em direito. Adquirindo paz, e tendo sua divida paga para com a justiça, constituiu um escritório dedicado a atender aos presos desassistidos nos presídios. É a força do amor reconduzindo à vida e à dignidade os equivocados.
A educação é a única forma de progresso. A vida possui um sentido, assim, vale a pena viver. Estão em paz todos os indivíduos que se transformam moralmente. As imperfeições humanas, os vícios de toda ordem são os adversários sutis, perversos, que necessitam serem vigiados com muita atenção. A humanidade vive dias de degradação moral, urge, portanto, que cada criatura humana se autoanalise, indagando-se sobre as suas metas, quais são os seus sentimentos, as suas emoções e paixões. É fundamental para a construção da paz não revidar o mal com o mal.
Construir a paz é fazer o bem indistintamente, principalmente aos invisíveis da sociedade humana, aqueles que olhos físicos veem, mas o coração não sente. Quem ama não pode se sentir em posição confortável ante o desafortunado, a caridade não pode ser discutida, pois que o socorro torna-se tardio. Todo o cristão deve lembrar-se dos ensinos do Mestre Nazareno, socorrendo e trabalhando em favor de todos, principalmente aos mais sofridos.
Com o Poema da Gratidão, de Amélia Rodrigues, Divaldo finalizou a sua conferência, quando, então, todos cantaram uníssonos a canção de Nando Cordel, Paz pela Paz. Com aplausos e queima de fogos de artifício, o emocionante evento foi encerrado.
Abraço, Jorge Moehlecke

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)

ESPANHOL

Salvador/BA en el período que abarca del 11 al 19 de diciembre, fecha en que llega a su culminación en la Plaza del Campo Grande.
    El lugar elegido para el comienzo de las actividades del MVP, el día 11 de diciembre, fue el borde de Salvador, en el Barrio Rio Vermelho, en las cercanías de la Rua da Paciência. Todo se preparó con esmero; el público fue llenando la plaza alegremente, y daba muestras del deseo de contribuir a la conquista de la paz, mediante su propia pacificación. La puesta del sol enmarcaba el paisaje. La brisa acariciaba las olas mansas, en un intercambio de serenidad. Esta composición también era experimentada por los individuos allí presentes, quienes, sensibilizados, permanecían en armonía, y disfrutaban la alegría y la felicidad.
    Después de una grata presentación musical, realizada por el dúo Cássia Aguiar y Cléber Wilson -que encantó al público participante-, dio comienzo la fase de los discursos. Con una destacada presentación de João Araújo, maestro de ceremonias, el micrófono se le cedió a Ruth Brasil Mesquita, quien exaltó el amor y el derecho a la vida, incluso la vida previa al nacimiento, e incentivó a las mujeres a que no cometan el aborto, pues se comprometerían por haber segado una vida, cuando se ha comprobado que esta verdaderamente existe en el embrión. En nombre de la paz, diga  a la vida, reverenciándola -destacó la lúcida psicóloga.
    Marcel Mariano, a continuación, presentó datos sobre la vida de Maria da Penha y su tenaz persistencia a favor de la vida y de la paz. Aun siendo parapléjica, después de sufrir el tercer intento de homicidio, asumió la responsabilidad de estimular a las autoridades legislativas a que promuevan cambios en las leyes, propiciando una protección más eficaz para las mujeres que padecen agresiones. Maria da Penha no se calló ante la violencia, principalmente la que ocurre dentro de los hogares, cuyas víctimas quedan dolorosamente marcadas para toda su existencia.
    El momento siempre muy aguardado, llegó. Divaldo Franco hizo una breve narración de la experiencia autobiográfica de Ruth Stout (1884-1980), una escritora norteamericana que a los cuatro años de edad presenció cómo sus hermanos lloraban, por la muerte del perrito al cual estimaban. Apenada, se solidarizó mediante el llanto. Su abuelo, tierno y amoroso la condujo, tomándola de la mano, para mostrarle una ventana que permitía observar un bellísimo rosal en flor, que producía un grato aroma y belleza. Al observar el panorama, de pronto sonrió. Entonces le dijo el abuelo: Ruth, en la vida de cada individuo, siempre existen dos ventanas. La una para el dolor, el sufrimiento, para la tristeza, y la otra para la alegría, el amor, la felicidad.
    Ratificando lo manifestado por Ruth Stout, Divaldo destacó, según la obra El Extraño caso del Dr. Jekyll y Mr. Hyde, o El médico y el monstruo según la versión brasileña, de Robert Louis Stevenson(1850-1894), que por cada puerta que se cierra hay otras noventa y nueve que se abren. La verdadera felicidad consiste en saber trasladarse de una ventana a otra. Si se está en la ventana de la tristeza, tener en cuenta que está disponible la ventana de la felicidad, y viceversa. Mediante el esfuerzo personal, cada individuo podrá sumergirse en su mundo interior y buscar la ventana que despliegue la belleza de la vida. El objetivo esencial de la criatura humana es autorevelarse, expresó el ilustre orador espírita.
    Constituye una tarea inherente a cada individuo edificar el equilibrio, desarrollar la resignación dinámica, de modo de trabajar a favor de una vida armoniosa, sin decaer. La paz no es una propuesta tan desafiante como parece; alcanza con proponerse vivir en equilibrio emocional, dijo el médium y orador espírita. Trabajando para edificar una cultura de paz, Divaldo Franco visitó varios presidios, en el Brasil y en el exterior, destacando que en uno de ellos, en Rio de Janeiro, encontró un homicida que lo invitó a que volviera, para realizar otros encuentros de similar naturaleza. Acompañado e incentivado, el prisionero, sentenciado, se dedicó al estudio y se graduó en Derecho. Al adquirir la paz, habiendo saldado su deuda con la justicia, instaló una oficina, dedicada a atender a los presos que requerían asistencia en los presidios. Esa es la potencia del amor, que vuelve a conducir a la vida y a la dignidad a los equivocados.
    La educación es la única forma de progresar. La vida posee un sentido, de modo que merece ser vivida. Están en paz todos los individuos que se transforman moralmente. Las imperfecciones humanas, los vicios de todo tipo, son los adversarios sutiles, perversos, que deben ser vigilados con mucha atención. La humanidad vive días de degradación moral; urge, por lo tanto, que cada criatura humana se autoanalice, preguntándose acerca de sus metas, cuáles son sus sentimientos, sus emociones y sus pasiones. Es fundamental, para la edificación de la paz, no devolver el mal con el mal.
    Edificar la paz es hacer el bien sin distinciones, principalmente a los invisibles de la sociedad humana, aquellos a quienes los ojos físicos ven, pero el corazón no siente. Quien ama no puede sentirse en una posición confortable ante el desafortunado; la caridad no se puede discutir, pues el socorro se vuelve tardío. Todos los cristianos deben tener en cuenta las enseñanzas del Maestro Nazareno, para dispensar socorro, y trabajar en favor de todos, principalmente de quienes más sufren.
    Con el Poema de la Gratitud, de Amélia Rodrigues, Divaldo finalizó su conferencia, y entonces todos cantaron al unísono la canción de Nando Cordel, Paz pela Paz. Con aplausos y con la quema de fuegos de artificio, el emocionante acto se dio por finalizado.

    Abrazo, Jorge Moehlecke
Texto y fotos: Paulo Salerno

(Texto em espanhol recebido em email da tradutora MARTA GAZZANIGA), Buenos Aires, Argentina)

XXIII Congreso Espírita Nacional, Calpe, Espanha

ESPANHOL

6 de diciembre de 2016

“El Mensaje de Jesús a la Humanidad” fue el título escogido de la Conferencia de Divaldo, que puso fin a las actividades del Congreso Espírita celebrado este año.
El médium bahiano principió su discurso poniendo de manifiesto las palabras del jurista, político, filósofo y escritor Marco Tulio Cicerón que afirmaba que la historia es la piedra de toque que desgasta el error y que hace brillar la verdad.
Posteriormente uno de los máximos exponentes del romanticismo anglosajón, Lord Byron indicó que una filosofía superficial conduce a la mente al materialismo, y que una filosofía moral a la verdadera religión.
Siguiendo su discurso histórico-filosófico-científico, Divaldo Franco se detiene en el año 1905 cuando al presentar Albert Einstein sus teorías fue preguntado por la creencia de Dios. El científico respondió que al conocer de la realidad cósmica llegó a la conclusión de que no sólo creía sino que sabía de su existencia.
Resulta asimismo importante la revelación ofrecida desde el museo de Tel Aviv en Israel, cuando fueron cedidos miles de escritos epistolares por parte de su hija, y que en uno de estos escritos, Einstein establece la quinta fuerza que mueve el Universo, la Fuerza del Amor.
El Amor, cuyo mensaje indiscutiblemente se escribió sobre roca imborrable por Jesús en su venida, pues el Universo es regido por un orden moral que el ínclito Codificador de la Doctrina Espírita, Allan Kardec, en El Libro de los Espíritus presenta en su Libro III una Ley Universal, la Ley Natural o Divina integrada por las leyes físicas y las morales, por tanto, por el Amor que en un futuro deberá inspirar al código de leyes humanas.
Maravillada la platea seguía, cuando este “pablo de tarso” discurría por el Decálogo Mosaico en el que fue establecido por dos veces la existencia del amor: Amar a Dios como a sí mismo por un lado y, por otro, el amor al padre y a la madre.
Pero sin duda Jesús fue el que histórica, psicológica y antropológicamente nos ofreció un mensaje único para constituir una sociedad saludable. Previamente a su venida, el pueblo de Israel estuvo esperando estoicamente a lo largo de 400 años su llegada, años que supusieron un verdadero desierto en las almas y esperanzas de aquellas gentes. A pesar de los deseos fervientes de la venida de un “rey” en carruaje, Jesús pisó sigilosamente y con discreción para dirigirse a su Nazareth que contaba con a penas 200 almas.
Tocando suavemente los corazones de todos los que configuraban el gran auditorio, el médium Divaldo los transportó a todos a la antigua Cafarnaúm, en la histórica Galilea, bañada por un mar vivo y floreciente donde convidó a dos pescadores para que abandonaran sus redes y saliesen con Él a pescar almas…iniciando así toda la predicación del hombre del que la biblioteca del congreso de los Estados Unidos posee un millón de libros acerca de su vida y obras, siendo igualmente el más biografiado de la historia con más de medio millón de biografías.
Trátase de un ser impar, que enseñó con la Oración Dominical a orar a fin de que la humanidad entera pudiera tener sus necesidades absolutamente cubiertas, iniciando la plegaria con la loanza, siguiéndola con la petición y terminando por la acción de gratitud.
El “Quo vadis, homine?” que pronunció Simón Pedro a Jesús, en la vía Apia cerca de Roma, cuya respuesta hizo reflexionar profundamente a este excelso discípulo del Maestro para retornar a la labor y no desistir, aún encontrándose en los momentos previos de su martirio, es un capítulo extrapolable para todos aquellos que nos sentimos trabajadores de la Obra.
El Sembrador de estrellas, aquél que según Chico Xavier tiene una estrella en la boca, continuaba su discurso deleitando los oídos de toda la platea al afirmar que en estos momentos la mediumnidad es ejercida no sólo con religiosidad sino con cristiandad a fin que el Maestro retorne entre nosotros y, gracias al Espiritismo, la criatura humana logrará adquirir su verdadera cristianización.
La historia de la vendedora de ilusiones que quiso convidar al Nazareno pero que éste se negó indicándole a ella que retornaría en el momento oportuno, siendo así cuando todos los hombres le regalaron la lepra y Él fue a su encuentro, determinaba el punto culminante de la exposición del querido Divaldo, para demostrar que Jesús siempre aparece ante las necesidades humanas cuestionando el médium bahiano ante todos de forma textual: “¿Cuántas veces Maestro has tenido que venir”?, cuya respuesta encontramos en las venidas de San Agustín, de Joanna de Ángelis, de Teresa de Ávila, de Francisco de Asís o con el Consolador trayendo de vuelta el Mensaje del Amor, finalizando su discurso con un prédica: “Vuelve Señor, vuelve para disminuir nuestra ansiedad, transformando nuestro dolor en sonrisas, vuelve porque es tan difícil Amar…”.
Las lágrimas discurrían por las mejillas de los presentes al tiempo que recitaba el Poema de Gratitud. Aplausos demorados y la gente en pie, despedía emocionada a este Cantor del Amor en su trayectoria por las tierras que tantos otros portaron la palabra del Señor.
Dios te bendiga, Divaldo.

Texto: Xavier Llobet
Fotos: Milciades Lezcano

 (Recebido em emails de Jorge Moehlecke e de Marta Gazzaniga)