sexta-feira, 31 de março de 2017

Noite de comemoração na Mansão do Caminho, celebrando os 70 anos de oratória de Divaldo Franco, 30/03/2017

70 anos????
É isso mesmo, 70 anos de oratória, “semeando estrelas”, pois que ele “tem uma estrela na boca”.
Fala-nos Joanna de Ângelis que a palavra é “instrumento valioso, doação divina, para o elevado ministério do intercâmbio entre os homens. Não poucas vezes, a mesma se converte em estilete da impiedade, em lâmina da maledicência, em bisturi da revolta e golpeia às cegas, ao império das torpes paixões.
A má palavra envenena e mata, enlouquece e fulmina, desequilibra e arma de ódio.
Muitos falam sem pensar, gerando antipatias e fomentando crimes.
Outros pensam sem falar e perdem as oportunidades edificantes de sustentar o ideal do bem e da vida.
A boa palavra ergue e consola, ensina e corrige, ampara e salva.
Semelhantes a gotas de luz, as boas palavras dirimem conflitos, equacionam incógnitas, resolvem dificuldades”.
Na noite de ontem, 30.03, no espaço dedicado à reunião doutrinária “Conversando sobre Espiritismo” aqueles os que o amamos dedicamos-lhe uma singela homenagem, que não consegue, mesmo juntamente com outras tantas, expressar, traduzir o real significado de sua vida em nossas vidas.
Não são 70 anos de existência, o que já seria altamente expressivo, mas de oratória, de utilização desse valioso instrumento, a palavra, a benefício de muitos, ensinando, amparando, consolando, renovando esperanças e iluminando, qual um Farol, os barcos-seres na escolha da rota segura no grande oceano da Vida.
No discreto preito de gratidão foi apresentado um vídeo, resultado da edição de dois outros realizados pela Intelítera Editora e pela Federação Espírita do Paraná entremeados com a música “Fica sempre um pouco de perfume”.
Logo em seguida, duas placas foram passadas às suas mãos, pelo presidente da Instituição, Demétrio Ataíde Lisboa, e um grupo de confrades da mesma, representando a capital sergipana, bem como a entrega de um ramalhete de rosas por parte de alguns filhos do seu coração.
Fazendo uso da palavra, Divaldo falou, sinteticamente, de toda sua trajetória pela mediunidade e a marcante significativa primeira palestra na cidade de Aracajú. Encerrando com a prece, nos conduziu, de forma tocante, utilizando o poema “solo tu” da poetisa argentina Alfonsina Storni.

Fotos: Lucas Milagre
Texto: João Araújo


(Recebido em email de Jorge Moehlecke)