sexta-feira, 26 de maio de 2017

Registro. Divaldo Franco na Europa Berlim, Alemanha

25 de maio de 2017

Em 25 de maio de 2017, quinta-feira, foi a vez da bela e histórica cidade de Berlim, capital da Alemanha, receber Divaldo Pereira Franco pela 16ª vez. Ao chegar no aeroporto, já o aguardavam os amigos do grupo espírita SAJA - Studien-und Arbeitsgruppe Joanna de Ângelis e.V., para conduzi-lo ao hotel, afim de preparar-se para a conferência, marcada para o entardecer, com o tema "Das Leben Aus Der Sicht Des Spiritismus" (A vida na visão espírita). Como de hábito, a dedicada e eficiente Edith Burkhard foi a tradutora, vertendo o riquíssimo conteúdo da conferência para o idioma alemão.
A data de 25 de maio assinala um feriado em quase toda a Europa, comemorando-se o "Christi Himmelfahrt" (Ascensão de Jesus), e, em Berlim teve lugar a "Noite das Religiões", que movimentou muito além do normal a cidade. Diversas personalidades internacionais estavam capital alemã para a comemoração, tais como, Barack Obama, Dalai Lama, entre outros. Por esta razão os espíritas berlinenses marcaram a conferência para esta mesma data, somando-se, o Espiritismo, às comemorações deste dia especial.

Iniciando a conferência, Divaldo Franco, sempre fidalgal, de imediato apresentou o seu querido amigo Dr. Juan Danilo Rodríguez, médico de família, residente em Quito no Equador, fundador do primeiro centro espírita daquele país, médium, que ao fazer uso da palavra, com muita gentileza saudou o público, e em breves palavras repassadas de ternura, apresentou-se como trabalhador do Cristo.
Divaldo fez uma excursão através da história da humanidade. Citando Lord Bacon, - Francis Bacon, (1561-1626), político, filósofo e ensaísta inglês, considerado como o fundador da ciência moderna -, o ínclito conferencista destacou que, sob a ótica do filósofo inglês, uma filosofia superficial leva o indivíduo ao materialismo, enquanto uma filosofia profunda leva-o à uma filosofia espiritual. Com relação aos estudos de Galileu Galilei (1564-1642), frisou que as suas afirmativas apontavam que tudo no cosmos é resultado de exercícios matemáticos. Referindo-se, também, à Napoleão, disse que em 1804 assinou uma concordata com o Vaticano, estabelecendo que Deus voltava, a partir de então, novamente à França.  Neste mesmo ano nascia Hippolyte Léon Denizard Rivail, que passou mais tarde a ser conhecido como Allan Kardec. Tudo na história se encadeia sob o olhar e a ação atenta dos Benfeitores da Humanidade.

Falando sobre a trajetória de Alan Kardec, Divaldo Franco destacou que com o lançamento de O Livro dos Espíritos surgiu a Doutrina Espirita, marcando o seu nascimento, haja vista que antes já existia o espiritualismo. A nova doutrina ia mais além, pois provava que a imortalidade é real, comprovada através da comunicação dos espíritos, que há a Justiça Divina, que se apresenta na vida dos homens pela reencarnação, bem como destaca os ensinamentos morais de Jesus. Essa Doutrina é conhecida, também, por Espiritismo.
A conferência conduzida pelo Embaixador da Paz no Mundo, Divaldo Franco, foi uma aula de espiritismo. O experiente orador foi apresentando e discorrendo sobre todas as bases desta doutrina luminífera, uma ciência que estuda a origem, a natureza, o destino dos espíritos e as relações existentes entre o mundo material e o espiritual.
O Espiritismo, proporcionando o consolo diante da terrível dor da morte de um ser querido, assinala que aquele "morto" tem a possibilidade de voltar e manifestar-se, informando como se encontra. O Espiritismo se torna, portanto, em um excelente terapeuta. Desta forma, elucidou Divaldo, a maior caridade que se pode fazer a alguém nãé dar coisas, mas é libertá-lo da ignorância. Livre dos dogmas, dos cultos externos, dos cerimoniais, o Espiritismo é a religião do amor, a que Jesus viveu.

Divaldo ainda citou Charles Richet (1850-1935), nobel de fisiologia, que se referiu à mediunidade como um sexto sentido. Nunca a humanidade necessitou tanto de amor como hoje. Cercado de conforto, porém vazio de sentido existencial, o homem moderno carece de metas que não sejam utilitaristas. A proposta da Doutrina Espirita é auxiliar as criaturas a se transformarem para melhor. Os conceitos espíritas são para a autoaplicação, para dar um sentido à vida, para enriquecer o dia a dia com virtudes e ações no bem.
Com jovialidade e brincando com a plateia acerca da vida, da sua idade, frisou que através do sorriso se alcança a descontração. Em sua habilidade ímpar, Divaldo foi conduzindo o tema, convidando ao exercício efetivo dos exemplos que cada um pode demonstrar, a bem viver, sorrindo, amando, tornando-se em um indivíduo solidário, fraterno, caridoso. Quem tem um ideal, não envelhece, a certeza da sobrevivência, o reencontro com as almas queridas, a lógica do sofrimento, a fé raciocinada, como referiu Kardec, são concentos e sentimentos que elevam o homem, dando-lhe segurança, esperança e confiança em Deus e na vida futura.

Finalizada a exuberante conferência, Divaldo foi muito aplaudido. Havia um sentimento de gratidão emanado por cada presente. Atencioso e amoroso, Divaldo respondeu às perguntas formuladas, concedeu autógrafos, sempre com carinho e atenção para com todos, que retornam para seus lares com a mensagem de alegria e conforto moral.
Divaldo Franco é um ser excepcional, a sua casa é o mundo, ele vai onde possa levar a luz cristalina da Doutrina Espírita. Onde o Cristo lhe solicita, ali ele está, o seareiro de Jesus. Bendito sejas, querido Divaldo!

Texto e fotos: Ênio Medeiros

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

Registro. Divaldo Franco na Europa Copenhague, Dinamarca

24 de maio de 2017

Na quarta-feira, 24 de maio de 2017, Divaldo Franco e amigos, dando prosseguimento às atividades de divulgação da Doutrina Espírita, desembarcaram em Copenhague, onde os aguardavam alguns amigos espíritas do GEEAK  Grupo de Estudos Espíritas Allan Kardec/Copenhague. De imediato, Divaldo e seus acompanhantes foram encaminhados ao hotel, tendo em vista a exiguidade do tempo, suficiente para um leve refazimento, preparando-se para o início da conferência, proferida para um público aproximado de 170 pessoas, dentre estas, muitos dinamarqueses, já o aguardavam.
Esta, certamente, será uma data histórica para o movimento espírita dinamarquês: o lançamento de O LIVRO DO MÉDIUNS no idioma dinamarquês, com prefácio de Divaldo Franco.

Divaldo abordou a mediunidade, apresentando fatos e protagonistas, em uma bela e didática exposição que contou com a tradução da Sra. Sônia Regina de Araújo, vertendo ao idioma local a instrutiva conferência.   
Após a apresentação de algumas belas músicas interpretadas por trabalhadoras do grupo espírita, Divaldo deu início a conferência, apresentando o seu amigo Dr. Juan Danilo Rodríguez, do Equador, que, em breves palavras, descreveu algumas experiencias adquiridas com a mediunidade, que, no seu caso, manifesta-se em diversas nuances, como a psicofonia, a psicografia, a clarividência, a clariaudiência, entre outras, ensejando uma abordagem mais ampla à tão rica temática.
Com lucidez e didatismo, Divaldo Franco lembrou que a mediunidade está presente na vida da criatura humana desde os tempos primitivos. As tribos primitivas colocavam pedras em volta do fogo, simbolizando aqueles que haviam morrido.

A mediunidade foi a faculdade utilizada, também, pelos profetas, pelas pitonisas, que interpretavam a palavra dos mortos. A Bíblia, afirmou Divaldo, está repleta de fenômenos mediúnicos, como se pode aferir pela majestosa atuação de Jesus, intensa de contatos com os seres espirituais.
Relatando vários fatos, Divaldo citou locais e datas com uma exatidão impressionante de detalhes, demonstrando a presença da mediunidade ao longo da historia da humanidade. Com relaçãà Dante Alighieri e a sua obra, A Divina Comédia, Divaldo esclareceu que Dante, após a sua morte, se apresentou ao filho, revelando-lhe a existência do complemento dessa importantíssima obra, guardada em um cofre escondido atrás de um quadro. Somente o autor conhecia a localização do referido cofre e como abri-lo.
Em 20 de fevereiro de 1939, salientou o orador espírita, o Cardeal Eugênio Pacelli, que havia sido assessor do Papa Pio X, esse, já desencarnado, se lhe apareceu dizendo-lhe que se tornaria o novo Papa da Igreja. O Cardeal Pacelli ficou perplexo, pois que o Papa Pio XI ainda estava vivo. Pacelli questionou o Papa Pio X, que lhe reafirma a revelação: - tu serás o novo Papa. Efetivamente o Cardeal Pacelli foi eleito em 02 de março de 1939, adotando a denominação de Pio XII. Inúmeros outros casos emolduraram a esclarecedora conferência.

Narrou, também, como não poderia deixar de ser, sua própria trajetória com a mediunidade, como bem sabemos, com grande riqueza de detalhes, afinal, Divaldo vê e convive diuturnamente com os Espíritos, desde os seus quatro anos de idade. Destacando a importância em educar a mediunidade, Divaldo enfatizou a necessidade do estudo de O Livro dos Médiuns, um riquíssimo manancial de luzes.
Preparando para esse nobre exercício, a mediunidade, alertando e ou relembrando, salientou que ela deve ser exercida sob a bandeira da caridade. A mediunidade não pode ser objeto de mercantilização, cobrando pelas informações. O médium não tem o direito de obter rendimentos através do auxílio que os Espíritos prestam. Nas horas de folga, disse Divaldo, enquanto os outros vão se distrair, o médium vai praticar a caridade, emprestar as suas forças para o bem.
O Espiritismo tem a sua própria metodologia, é uma filosofia de vida, desmistificou a morte, ela não existe, é somente o portal para a dimensão espiritual. Assim, a vida continua, ensejando oportunidade para as comunicações entre os encarnados e os seres incorpóreos.

O Espiritismo, afirmou o querido orador, é o endereço de Deus, oferecendo-nos a mais notável psicologia, a psicologia do amor. Desta forma, a figura de Jesus sai das igrejas, indo para as ruas, dando condições e possibilidades aos homens de construírem uma sociedade mais justa e mais feliz.
Orador de escol, e profundamente comprometido em servir o Cristo, Divaldo Franco afirmou aos trabalhadores locais: Estamos, hoje, aplaudindo a publicação de O Livro dos Médiuns, na certeza que todos seremos beneficiados pelo seu estudo profundo e pela maravilhosa possibilidade de entrar em contato com os Espíritos.
Ao encerrar a conferência, Divaldo foi saudado e homenageado com um bolo pelo seu 90º aniversário. Doando-se um pouco mais, em nome de Jesus, ainda respondeu diversas perguntas formuladas a respeito deste palpitante assunto, a mediunidade.

Texto e fotos: Ênio Medeiros

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)