terça-feira, 2 de agosto de 2016

Registro. 4º Movimento Você e a Paz em Amparo, SP

31/07/2016 - Parte da noite

Às 18 horas, ao alvorecer do dia 31 de julho de 2016, iniciou-se a segunda parte do Movimento “Você e a Paz”, na cidade de Amparo.
Reflexões sobre a paz foram transmitidas por Dom Luiz Gonzaga Fechio, Bispo Diocesano de Amparo; Pastor José Lima, da Assembleia de Deus Ministério do Belém de Amparo e Divaldo Pereira Franco, fundador do Movimento.
O Pastor José Lima, da Assembleia de Deus Ministério do Belém de Amparo, iniciou as  mensagens da noite com a Parábola do Bom Samaritano, reforçando a importância da  fraternidade para uma cultura de paz.
Dom Luiz Gonzaga Fechio, Bispo Diocesano de Amparo, abordou a globalização da indiferença entre os seres humanos e afirmou que o mundo vive momentos assustadores de violência. Para ele, o ser humano comove-se com a violência distante e se esquece da ocorrida em sua própria vida cotidiana. Citou palavras de ordem de paz do Papa Francisco e  mencionou a importância compaixão, cantando em uníssono com a plateia a Oração de São Francisco.

Divaldo Pereira Franco, fundador do Movimento, iniciou sua fala abordando a importância do amor entre as pessoas e mencionou a frase de Gandhi: “Se um único homem atingir a plenitude do amor, neutralizará o ódio de milhões e o mundo estará salvo”. Ressaltou ainda, que não existe um caminho para paz, mas que a paz é o caminho. Referiu-se a Allan Kardec e reforçou a importância do amor para a paz, lembrando que esse inicia-se com a educação moral no lar e  na tolerância entre os parceiros, que o  transferem para os filhos.
Para ilustrar, recontou, à sua emoção, a Lenda do Esconderijo Seguro, ditado pelo Espírito Selma Lagerlöf. Ante a expectação geral dos anjos, o Deus explicou que desejava ensinar aos homens e mulheres uma forma condigna para O buscarem.  Todos sabiam que Ele residia no Paraíso, cujo endereço era muito conhecido, e para onde se dirigiam suas queixas e desgostos, raramente a gratidão e o amor. Assim, Ele estava pensando, pelo menos por um período, transferir-se da sua morada, para um lugar onde fosse difícil de ser encontrado. Isso seria uma espécie de férias que Ele desejava experimentar... E Deus passou a residir no coração do ser humano, somente sendo encontrado por aqueles que realizam a viagem interior, autoiluminando-se e amando profundamente ao seu próximo. Durante a narrativa, Divaldo, numa homenagem ao amigo de longa data, complementou a história, dizendo que quem indicou a Deus o lugar do esconderijo seguro, foi um lindo anjinho negro de olhos verdes, o Anjo de Niteroi: Raul Teixeira.

Depois de diversas reflexões, sobre a tolerância, a compaixão e o amor como pilares da Paz, narrou ainda que havia um casal que estava unido há 40 anos. O marido, já insatisfeito com sua esposa, possuía uma amante, que lhe pediu que se divorciasse. Certo dia, ele saiu de seu trabalho, chegou em casa e viu a mesa posta. Não pensou duas vezes em solicitar a separação matrimonial à esposa, complementando que lhe daria 30% de ações da empresa, a mansão, o carro e uma boa pensão para ela e o filho. A mulher gritou, blasfemou, falou mal e depois foi para seu quarto e não deu a resposta desejada.
Passou-se o segundo, o terceiro e enfim o quarto dia, o marido chegou em casa e viu sua mulher sentada na cadeira, escrevendo várias páginas. Ela estava com uma vibração de ternura, amor, muito carinho. O esposo, vendo-lhe, ficou abismado com a atitude de tamanha paz e indagando sobre o divórcio, ela respondeu que o daria sobre duas condições: ele teria de esperar 30 dias, pois nesse período o filho iria prestar o vestibular tão almejado, e também a teria de carregá-la no colo, do quarto para a sala, todos os dias. O homem aceitou sua condição e todos os dias antes de trabalhar carregava sua esposa do quarto para a sala. Um dia, seu filho vendo tal cena, ficou imensamente feliz, acreditando que o casal estava se reconciliando.

            Passou-se o quinto, o décimo, e então no décimo quinto dia, sua esposa usou o perfume da noite de núpcias e um vestido que a deixou muito interessante. Mas ela, estranhamente, estava ficando magra e pálida. Passaram-se os dias e ela continuava cada vez mais sem cor, sobrando pano em suas roupas. No vigésimo sexto dia, o homem foi à casa de sua amante e disse que não iria pedir mais o divórcio. Esta, revoltada, xingou e bateu-lhe a porta. Mas o marido não se abalou, foi até uma floricultura e comprou um buquê com 12 botões de rosas vermelhas para sua esposa. Chegou em casa assoviando de felicidade, foi até o quarto, sentou-se na cama ao lado de sua esposa . Ela olhou para ele e, enfraquecida fisicamente, apontou-lhe uma carta, com os seguintes dizeres: "Querido, eu lhe pedi 30 dias para o divórcio, porque fui ao Oncologista e  este me disse que eu estava com câncer no útero. É fatal e não há nada a fazer e no prazo de no máximo 30 dias estarei morta . Não quero suas ações, nem sua mansão, seu carro, seu dinheiro. Quero apenas lhe dizer que te amo e não queria que você se sentisse culpado pela nossa separação." Nesse momento sua esposa faleceu, deixando-lhe o sentimento de arrependimento por não ter demonstrado mais amor à sua companheira de tantos anos. Divaldo finalizou sua mensagem sobre o Amor e a Paz, com o Poema da Gratidão.
Durante o encerramento do encontro, houve ainda a apresentação do Musical América, com Jean William e Jazz Trio, tendo a participação especial de Fafá de Belém. Instituições, e trabalhadores que se empenham no ideal da Paz foram homenageados e reconhecidos através do troféu Você e a Paz.

Texto: Equipe do Livro do Estado de São Paulo.
Fotos: Sandra Patrocínio e Edgard Patrocínio.

 (Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)

4º MOVIMIENTO TÚ Y LA PAZ EN AMPARO (SP),
31/07/2016, por la noche.

 
Era el atardecer del día 31 de julio de 2016, cuando a las 18:00, dio comienzo la segunda parte del Movimiento Tú y la Paz, en la ciudad de Amparo.
Reflexiones sobre la paz fueron enunciadas por Don Luiz Gonzaga Fechio, Obispo Diocesano de Amparo; por el Pastor José Lima, de la Asamblea de Dios, Ministerio de Belén de Amparo, y por Divaldo Pereira Franco, fundador del Movimiento.
El Pastor José Lima, de la Asamblea de Dios, Ministerio de Belén de Amparo, dio comienzo a los mensajes de la noche con la Parábola del buen samaritano, enfatizando la importancia de la fraternidad para una cultura de paz.
Don Luiz Gonzaga Fechio, Obispo Diocesano de Amparo, abordó la globalización de la indiferencia entre los seres humanos, y manifestó que el mundo vive momentos de violencia, que infunden temor. Para él, el ser humano se conmueve con la violencia a distancia, pero se olvida de la que acontece en su propia vida cotidiana. Citó palabras de orden del Papa Francisco, a favor de la paz, y mencionó la importancia de la compasión. Finalmente, entonó al unísono con la platea, la Oración de San Francisco.

Divaldo Pereira Franco, fundador del Movimiento, dio comienzo a su alocución mencionando la importancia del amor entre las personas, y recordó la frase de Gandhi: Si un solo hombre alcanzara la plenitud del amor, neutralizará el odio de millones y el mundo estará a salvo. Destacó, además, que no existe un camino hacia la paz, sino que la paz es el camino. Se refirió a Allan Kardec y reforzó la importancia del amor para que exista la paz, recordando que este comienza con la educación moral en el hogar, y con la tolerancia en la pareja, que se traslada a los hijos.

Para ilustrar, relató con emoción, la Leyenda del escondrijo seguro, dictada por el Espíritu Selma Lagerlöf. Ante la expectación general de los ángeles, Dios explicó que deseaba enseñar a los hombres y a las mujeres una forma adecuada para buscarlo. Todos sabían que Él residía en el Paraíso, y su dirección era muy conocida, pues hacia ella dirigían sus quejas y reproches; raramente la gratitud y el amor. Por consiguiente, Él estaba pensando en trasladar su domicilio, al menos durante un cierto tiempo, a un lugar donde fuese difícil encontrarlo. Eso significaría una especie de vacaciones que Él deseaba intentar. Y Dios comenzó a vivir en el corazón del ser humano, donde solamente lo encuentran aquellos que realizan un viaje hacia su propio interior, con lo que se autoiluminan, y llegan a amar profundamente a su prójimo. Durante la narración, Divaldo, en homenaje a quien es un amigo desde mucho tiempo atrás, completó el relato diciendo que, quien le propuso a  Dios el lugar del escondrijo seguro, fue un bello angelito negro de ojos verdes, el Ángel de Niteroi: Raul Teixeira.

Después de hacer diversas reflexiones acerca de la tolerancia, la compasión y el amor, como pilares de la Paz, hizo otro relato, referido a un matrimonio que estaba unido hacía cuarenta años. El marido, insatisfecho con su esposa, tenía una amante, quien le pidió que se divorciara. Cierto día, llegó a su casa -de retorno de su trabajo-; notó que la mesa ya estaba servida. Sin pensarlo dos veces, le solicitó a su esposa la separación matrimonial. Agregó que le daría el 30% de las acciones de la empresa, la mansión, el auto y una buena pensión para ella y su hijo. La mujer gritó, blasfemó, y después se retiró a su cuarto, sin haberle dado la respuesta que él deseaba.
Transcurrió el segundo, el tercero y, finalmente, al cuarto día, al llegar a su casa, el marido vio a su mujer sentada en una silla, mientras escribía varias páginas. Ella estaba envuelta en una vibración de ternura, de amor, de mucho cariño. El esposo, al verla, quedó sorprendido por esa actitud de tanta paz, y al preguntarle acerca del divorcio, ella le respondió que se lo concedería, con dos condiciones: La primera: él tendría que esperar 30 días, pues dentro de ese período su hijo iría a rendir el examenvestibular tan ansiado; y la segunda que, además, tendría que cargarla en brazos, desde el dormitorio hasta la sala, todos los días. El hombre aceptó las condiciones; y cada día, antes de ir a su trabajo, cargaba a su esposa desde el dormitorio hasta la sala. En cierta ocasión, su hijo presenció la escena y se sintió inmensamente feliz, porque supuso que el matrimonio se estaba reconciliando.
Pasó el quinto día, el décimo día, y al décimoquinto día, su esposa se puso el perfume que había usado la noche del casamiento, y un vestido con el cual se la veía muy atractiva. Mientras tanto, extrañamente, ella había ido adelgazando, y empalideció. Transcurrieron los días, y ella continuaba cada vez más pálida, y estaba tan demacrada que la ropa le quedaba holgada. Al vigésimosexto día, el hombre fue a la casa de su amante y le dijo que él no volvería a pedir el divorcio. Ella, disgustada, lo insultó y lo echó.
El hombre no se inmutó: fue a una florería y compró un ramo de doce pimpollos de rosas rojas para su esposa. Llegó a su casa silbando, feliz; fue al dormitorio y se sentó en la cama, al lado de su esposa. Ella lo miró y, debilitada físicamente, le mostró una carta, que decía lo siguiente: Querido, te pedí 30 días para el divorcio, porque fui al oncólogo y me dijo que tenía un cáncer en el útero. Es terminal, no hay nada que hacer, y en el plazo máximo de treinta días estaré muerta. No quiero tus acciones, ni tu mansión, ni tu coche ni tu dinero. Quiero, sólo, decirte que te amo, y no deseo que te sientas culpable por nuestra separación. En ese momento su esposa falleció, y él se quedó con arrepentimiento por no haber demostrado más amor a su compañera de tantos años. Divaldo finalizó su mensaje sobre el Amor y la Paz, con el Poema de la Gratitud.

 Al cierre del encuentro se sumó, además, la presentación del Musical América, con Jean William y Jazz Trio, que contó con la participación especial de Fafá de Belém. Instituciones y trabajadores que aportan su colaboración al ideal de la Paz, fueron homenajeados y reconocidos mediante el trofeo Tú y la Paz.

Texto: Equipo del Libro del Estado de San Pablo.
Fotos: Sandra Patrocínio y Edgard Patrocínio.

  (Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com])