segunda-feira, 30 de abril de 2012

O que penso de um homem singular (Dedicado a Divaldo Pereira Franco)

Wilson Garcia
Recife-PE

O elogio fácil e a incapacidade de reconhecer as virtudes são dois extremos necessariamente evitáveis. Melhor não se deixar levar por nenhum dos dois, não apenas para não se mostrar ridículo, mas, acima de tudo, por respeito a si próprio.
Meus parâmetros para medir uma pessoa incluem o elogio e o reconhecimento das virtudes. Simples assim: discorde do pensamento contrário, se necessário, mas não negue o elogio quando o elogio é a única coisa a dizer; seja franco e sincero no seu falar, sem que isso constitua barreira ao reconhecimento das virtudes alheias.
Há uma virtude em alguns poucos indivíduos raramente reconhecida. Talvez por estar presente, de fato, em poucos. A capacidade de persistir. Com alguma teimosia e com muita ousadia. Teimosia para não ceder aos encantos da sereia. Ousadia para criar ou mudar onde essas coisas se mostram necessárias, oportunas, desejáveis.
O que leva um indivíduo a manter-se fiel a uma causa, um ideal, um projeto? Teimosia. Sem ela, há grandes, imensas possibilidades de desistir no meio do caminho. Há sereias cantando em cada estação e há momentos em que estamos muito, mas muito abertos mesmo a seguir os encantos de uma delas.
O cansaço bate, a capacidade de ceder diminui, as decepções se acumulam, a descrença no ser humano arrefece e até mesmo a adiamento de planos pessoais, em prol da causa, passa por um processo de desconfiança. Sem esquecer as mudanças sociais, que parecem envelhecer rapidamente nossos planos.
Quando o individuo atinge esta quadra da vida, só a teimosia pode mantê-lo fiel.
Mas a teimosia tem seus perigos. Quando é de menos, não funciona; quando passa do ponto, desanda.
Por isso, ela deve ser contrabalançada com a ousadia, e ousadia para criar e para mudar. Por que a fidelidade não pode ser cega, nem surda e muito menos muda. Numa palavra, a fidelidade precisa de liberdade para não ser submissa, do contrário, aceitará a dominação de consequências irreparáveis à capacidade de pensar. Sem pensar, nada se constrói.
Penso naqueles que são exemplos de persistência. São admiráveis, independente de outras virtudes e dos defeitos da condição humana. Incluo aí gente como Gandhi, Einstein e Chico Xavier. Entre outros.
A persistência se comprova com o tempo; o tempo é o fiador dela. Sob o critério da persistência, não se precisa de outra coisa para constatar sua presença senão do tempo.
Mas para admirar de fato o indivíduo persistente, a constatação da teimosia, em sua dose exata, e da ousadia, em seus componentes de criação e mudança, se torna decisiva neste modo de ver.
Divaldo Pereira Franco se enquadraria nesta classe de seres singulares?
É esta a pergunta que me fiz. Vejamos.
Em 1970, ano da minha descoberta do espiritismo, duas figuras ocupavam com destaque o topo das lideranças reconhecidas: Chico Xavier, então com 60 anos, e Divaldo Pereira Franco, com 43 anos.
Chico é indiscutível. Pessoalmente, não conheci outro exemplo maior de persistência. Estará ele hoje mais tranquilo ou continua se agastando com a excessiva mitificação?
Aos 85 anos de vida, Divaldo é candidatíssimo. Guardo dele duas lembranças que considero as mais antigas a ocuparem meus arquivos de memória. Nada extraordinário, nem interessante. Apenas ficaram.
Em palestra pública na presença do então deputado Eurípedes de Castro, um Divaldo muito bem humorado diverte a plateia de dirigentes espíritas ao exclamar: “Eurípedes tem onze filhos e quer disputar comigo, mas não vai conseguir. Eu já tenho quarenta”. Divaldo se referia às crianças da Mansão do Caminho. Estávamos no início dos anos 1970.
A segunda lembrança vem da leitura do livro “Nos bastidores da obsessão”, de Manoel Filomeno de Miranda. Constava ele da bibliografia de um trabalho coletivo ao qual eu estava ligado. A impressão positiva do livro se transformou em memória permanente e a obra é, até hoje, a de maior destaque, para mim, no conjunto dos livros psicografados por Divaldo.
Não são fatos extraordinários, mas têm tudo o que as melhores lembranças possuem: traços olfativos, que remetem ao ambiente de então; marcas táteis, que recordam os cumprimentos calorosos; detalhes visuais, que reproduzem imagens marcantes; toques sonoros, que fazem viajar até aquelas palavras inesquecíveis; e, finalmente, o paladar insubstituível das conversas finais em torno da mesa de refeição.
Divaldo data daquele início. Meus olhos seguiram suas diversas direções, seus caminhos, mas fixaram-se, incontrolavelmente, nos movimentos que o orador e médium fazia para desviar dos obstáculos ou superar as barreiras que os preconceitos e os falsos conceitos constroem.  Ou até mesmo para superar as dúvidas normais pulsantes que a intimidade protege da curiosidade alheia.
Todos sabemos que a imagem pública é a parte mínima visível do ser humano, mas poucos reconhecem no médium a presença deste ser humano comprometido com o imaginário sonhador, criativo, criador, desejoso e desejante.
Por isso mesmo, não têm eles o direito aos projetos pessoais, à solidão, à tristeza, às lágrimas que nascem do sentimento de injustiça, à quase inexistência do amigo confidencial, o direito ao descanso e ao silêncio, ao sono completo e aos momentos de preguiça gostosa. Não, eles não podem parecer tão humanos...
Admiro, pois, esses indivíduos persistentes, casados com o ideal, capazes de seguir a trilha, a mesma e sinuosa trilha da atividade cansativa e tão distante de todas as comodidades que a sociedade não cansa de elogiar.
Chamo a esses de homens singulares e Divaldo, para mim, aos 85 anos de vida, é, indubitavelmente, um deles.
Daqui, do meu posto de observação, vejo-o no andarilho incansável que, ano após ano, põe o pé na estrada, e enfrenta as plateias mais diversas deste planeta uno e tão diferente.
Vejo-o nas suas alocuções arrebatadoras, mas também na conversa descontraída que mostra versatilidade e adaptação.
Vejo-o no psicógrafo persistente, combatido, mas ainda assim convicto, sincero, honesto.
Vejo-o na obra social da sua Bahia de todos os espíritos, a sustentar o compromisso e amparar-se a cada retorno.
Vejo-o, enfim, também na imagem, mas sabendo que entre ela e a realidade sobrevive o ser em sua condição humana, persistindo com rara e admirável capacidade de resistência.

Divaldo, na década de 1970, na tribuna da antiga sede da Federação Espírita do Estado de São Paulo. Da esquerda para a direita: Dr. Luiz Monteiro de Barros, Divaldo Pereira Franco, Carlos Jordão da Silva e o deputado Eurípedes de Castro.

Divaldo Pereira Franco em Porto Alegre, RS


21 de abril de 2012

Em Porto Alegre, atendendo gentil convite da Associação Médico-Espírita do
Rio Grande Do Sul, Divaldo foi um dos palestrantes do empolgante seminário
"A Psicologia Espírita de Joanna de Ângelis". O tema desenvolvido pelo
Embaixador da Paz foi Em Busca da Verdade. Como ocorre nos encontros com
Divaldo, o público, basicamente constituído de profissionais da área da
saúde mental, foi cativado pela eloquência e dinamismo do nobre médium e
expositor de Salvador/BA.
PAULO SALERNO
Abraços,
Jorge Moehlecke

(Informações e fotos recebidas em email de Jorge Moehlecke)

Divaldo em Porto Alegre, RS. Parabéns ao visitante

Divaldo Pereira Franco em Porto Alegre, RS,  21-04-2012

Dr. Sérgio Lopes, Psiquiatra, de Pelotas, Rio Grande do Sul; Dr. Gilson Luís Roberto, Clínico Geral e Homeopata, do R Grande do Sul; Divaldo Pereira Franco; Dr. Marlon Reikdal, Psicólogo, do Paraná.; Dr Gelson Luís Roberto, Psicólogo, do R Grande do Sul;Dra. Anahy Fonseca, Psiquiatra, do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS,  21-04-2012

Divaldo autografando em Porto Alegre. 21-04-2012




Divaldo Pereira Franco em Novo Hamburgo, RS


20 de abril de 2012

Em Novo Hamburgo, nas amplas instalações da FENAC, o tema exposto através de
belíssimo seminário foi Transição Planetária. Nesta oportunidade Divaldo foi
homenageado pelas duas instituições promotoras do evento, a Sociedade
Espírita Fé, Luz e Caridade e a Sociedade Espírita Caminheiros do Bem.
PAULO SALERNO
Abraços,
Jorge Moehlecke

(Informações e fotos recebidas em email de Jorge Moehlecke)

Divaldo Pereira Franco em Novo Hamburgo, RS

Divaldo em Novo Hamburgo 04/2012

Divaldo homenageado em Novo Hamburgo, RS 04/2012

Divaldo em Novo Hamburgo (C) com a equipe do livro




Reflexões Sobre a Grande Transição Planetária


Suely Caldas Schubert


Queridos amigos, estas são reflexões imprescindíveis, que todos nós, espíritas, comprometidos com a divulgação e vivência dos ensinamentos do Espiritismo, necessitamos fazer, compreendendo que estamos sendo convocados, diretamente, para contribuir com o processo de regeneração da Humanidade. 
Minha proposta aos queridos amigos é a de observarmos mais atentamente a mensagem-revelação do Espírito Órion., contida no livro Transição Planetária.
Ressaltarei desse capítulo, que é o terceiro, os pontos referentes à convocação que é feita pelo emissário que veio de uma das Plêiades (constelação do Touro), especialmente a nós, espíritas.
       Inicialmente apresento algumas considerações.
O livro Transição Planetária, lançado em setembro de 2010, a meu ver, é a obra mediúnica mais importante dos últimos tempos ao abordar o grandioso processo da renovação planetária, conforme está predito, e como isso se realizará, para que a Terra alcance o patamar da regeneração.
Jesus, no Sermão profético (Mt c.24 e 25; Mc c.13; Lc 21:5-36) fala do
“princípio das dores” e da “grande tribulação”.
Em O Livro dos Espíritos, em resposta à questão 1019 proposta por Allan Kardec, o Espírito São Luís elucida, com muita clareza, o que deverá ocorrer para que o bem reine na Terra. Também em A Gênese, cap. XVIII, Kardec aprofunda os esclarecimentos com relação à grande transformação moral e espiritual do planeta.
Na magnífica obra mediúnica Há dois mil anos, (FEB, 1939), Emmanuel, através da psicografia de Chico Xavier, relata no cap. VI da segunda parte, intitulado “Alvoradas do reino do Senhor”, o discurso de Jesus (texto que divulguei há mais de 3 anos para  os nossos grupos), quando recepcionava um grupo de mártires sacrificados no circo romano. Segundo Emmanuel, o Mestre fez naquele momento sublime, “a exposição de suas profecias augustas”. Nessa importante profecia – recordemos que isto aconteceu há dois mil anos –encontramos detalhes de como se dará a transição, que ora está em curso.
No ano de 1948, a FEB lança o livro Caminho, verdade e vida, de Emmanuel/Chico Xavier, em cujo capítulo 140, intitulado “Para os montes”, o autor espiritual tece comentários sobre um dos versículos do Sermão profético, conforme Mt 24:16. O texto é notável pois traça um panorama - àquela época –do que estamos vivendo hoje.
Recentemente, a Mentora Joanna de Ângelis, através de Divaldo Franco, divulga a mensagem intitulada “A Grande transição”, (livro Jesus e Vida, LEAL, 2007) excelente esclarecimento sobre o tema que estou enfocando. Interessante assinalar que esta mensagem foi transmitida, penso eu, como preparação para o livro Transição Planetária, que é o objeto de nossas reflexões.
Todos os textos acima evidenciam que a importante contribuição do querido Benfeitor Manoel Philomeno de Miranda, está doutrinariamente fundamentada nas obras citadas.
A obra Transição Planetária, traz, portanto, minuciosos esclarecimentos acerca do processo da regeneração do planeta Terra. Sendo assim é imprescindível que todos os que estarão recebendo essas reflexões estejam em dia com a leitura desse livro. E quem já leu releia...
A seguir, observemos o trecho em que Órion esclarece a vinda de milhares de Espíritos da mesma Esfera ao qual pertence que, inicialmente, estarão se dirigindo às comunidades espirituais (que são denominadas entre nós de ‘colônias espirituais’) que estão próximas à Terra, expondo o grandioso programa ,“de forma que, unidos, formemos uma só caravana de laboriosos servidores, atendendo as determinações do Governador terrestre, o Mestre por excelência.”
“De todas essas comunidades (colônias espirituais) seguirão grupos espirituais preparados para a disseminação do programa, comunicando-se nas instituições espíritas sérias e convocando os seus membros à divulgação das diretrizes para os novos cometimentos.
Expositores dedicados e médiuns sinceros estarão sendo convocados a participarem de estudos e seminários, para que seja desencadeada uma ação internacional no planeta, convidando as pessoas sérias à contribuição psíquica e moral em favor do novo período.”
É importante que leiam todo o capítulo e que atentemos para as advertências que Órion transmite. Claro que os testemunhos acontecerão, como podemos imaginar.
Na parte final da mensagem ele afirma : “ O modelo a seguir permanece Jesus, e a nova onda de amor trará de retorno o apostolado, os dias inesquecíveis das perseguições e do martirológio que, na atualidade, terá características diversas, já que não se podem matar impunemente os corpos como no passado...”
       Queridos amigos, agora já sabemos.
A sintonia com essa programação depende de cada um, desde que aceite participar. Mas penso que  estamos, vibratoriamente e honrosamente, engajados nesse nobre propósito.
       Como diz Joanna, a amorável  Benfeitora de todos nós:
       “Aclimatados à atmosfera do Evangelho, respiremos o ideal da crença...
       E unidos uns aos outros, entre os encarnados e com os desencarnados, sigamos.
       Jesus espera: avancemos!       (Após a tempestade. cap. 24)

Juiz de Fora,  18 de janeiro  de 2011

Divaldo Pereira Franco, Lucas Milagre e Suely Caldas Shubert


Querido Divaldo, Jesus em teu coração!


Dia 5 de Maio, você estará aniversariando e completando seus 85 anos de vida.
Eu peço ao Nosso Criador que te conceda muitos e muitos anos, para que possamos usufruir mais  um pouco do que você nos tem propiciado: o amor incondicional, a amizade sincera, o carinho e os ensinamentos que nos permitem melhor compreender a Doutrina Espirita
Você,  Divaldo , tem sido o meu professor, o  meu “Kardec número 2”.
Agradeço-te, por tudo que com você tenho aprendido, pelo socorro nas  minhas dúvidas, nas dificuldades e nas horas sofridas,  valendo-me por um anjo tutelar que me repõe as energias, me coloca novamente de pé, me incentiva a prosseguir na caminhada. 
Você,  meu irmão , já secou muitas vezes as minhas lagrimas, oferecendo-me suas palavras na condição de lenço. Obrigada,  meu querido, para mim você e o amor, o imbatível amor.
Gostaria de poder escrever lindo, dizer exatamente o que o meu coração diz neste momento, mas, como não sei escrever bonito, vou expressar o meu sentimento de outra forma.
Dia 5 de Maio, estarei preparando um lindo bolo,  e bem gostoso, feito com alegria, para comemorar teu aniversário. Já convidei todos os Franciscanos e Clarissas,  além de todos que participam de  nossa casa espirita, quando todos irão cantar o “Parabéns a você”, enviando-te amor, vibrações de paz, de saúde, de alegrias e de felicidades, porque você merece.
Di, tenho certeza que  deste  pedacinho de terra incrustado no Planeta Terra, chamado Austrália, muitos corações que te amam farão  subir aos Céus, um facho de luz em tua direção, ai na Mansão do Caminho. Te segura bem tá?
Di, em pensamento estarei ai com você e com todos que te rodearão, participando da alegria que estará emanando de todos os corações.
Feliz Aniversario
Recebe o meu carinhoso abraço
Gloria Collaroy
Sydney, 21 de abril de 2012.

Gloria Collaroy e Divaldo Pereira Franco. Sydney, Austrália

Divaldo com grupo de trabalhadores do Franciscanos e Joana de Cusa, em Sydney Australia
Trabalhadores espíritas do Franciscanos e Joana de Cusa de Sydney, Austrália


sábado, 21 de abril de 2012

Médium Divaldo Pereira Franco recebe título de cidadão de MG


16-04-2012
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais concedeu título de cidadão honorário do Estado ao médium e educador Divaldo Pereira Franco, em Reunião Especial de Plenário na noite desta segunda-feira (16/4/12).O comprometimento social com as parcelas mais carentes da sociedade foi um dos aspectos da trajetória do homenageado que foram ressaltados pelos presentes na reunião.
O deputado Luiz Carlos Miranda (PDT), que solicitou a entrega do título, lembrou que Divaldo Pereira Franco dedicou 65 anos de sua vida à causa cristã e às crianças excluídas da periferia de Salvador (BA). Ao falar sobre o trabalho do homenageado, Miranda ainda lembrou que o médium tem mais de 600 filhos adotivos e atende diariamente a mais de três mil crianças e adolescentes de famílias de baixa renda. Além disso, segundo o parlamentar, mais de 35 mil jovens já passaram pela sua orientação, por meio de cursos e oficinas em sua obra social, Mansão do Caminho. O deputado ainda afirmou que a homenagem é também uma maneira de reconhecer o trabalho de outros espíritas mineiros, que atuam no anonimato, “educando os corações e as mentes de milhões de pessoas”.
Após receber o documento com o título de cidadão honorários mineiro das mãos dos deputados Luiz Carlos Miranda e Dilzon Melo (PTB), que representou o presidente da Assembleia, deputado Dinis Pinheiro (PSDB), Divaldo Pereira Franco agradeceu a homenagem, que, segundo ele, deve ser projetada principalmente à doutrina espírita e a seus propagadores. “Tentarei corresponder à expectativa, abraçado à doutrina espírita, que me tirou da ignorância e me apontou o outro lado da vida”, afirmou o médium.
Exemplo - Para o deputado Dilzon Melo, a atuação social de Divaldo, que se baseia na preocupação com os cidadãos mais desfavorecidos, serve de inspiração para a Assembleia, no seu propósito de efetivar políticas públicas que visam à erradicação da pobreza. Para o parlamentar, além de Divaldo ser um profundo conhecedor da doutrina espírita, é também uma pessoa que, por suas atitudes, “vem mostrando ao mundo a necessidade de se construírem relações mais justas, fraternas, dentro da perspectiva da paz”.
Durante a reunião, o público, que lotou o Plenário da Assembleia, assistiu a um vídeo sobre a trajetória da vida e do trabalho do educador e médium, e acompanhou a apresentação do Coral da Assembleia. Além de Luiz Carlos Miranda e Dilzon Melo, também participou da reunião o deputado Dalmo Ribeiro Silva (PSDB).
Divaldo Pereira Franco nasceu em Feira de Santana (BA), em 5 de maio de 1927. Sua capacidade mediúnica se manifestou ainda na infância e, aos 20 anos, passou a proferir conferências no Brasil e no exterior. Somente em Minas Gerais, estima-se que ele já tenha feito 800 palestras.
Em 1952, Franco iniciou a obra social Mansão do Caminho, em Salvador (BA). Ao longo de sua vida, ele psicografou mais de 250 obras, vendendo mais de 8 milhões de livros.

Divaldo Pereira Franco, em Belo Horizonte, recebendo o titulo de Cidadão Honorário Mineiro
Foto Lucas Milagre

Divaldo Pereira Franco,  na tribuna,  recebeu o  titulo de Cidadão Mineiro
Foto Lucas Milagre

Veja o vídeo acessando:




Anencefalia


Joanna de Angelis
Imagem: Internet


Nada no Universo ocorre como fenômeno caótico, resultado de alguma desordem que nele predomine. O que parece casual, destrutivo, é sempre efeito de uma programação transcendente, que objetiva a ordem, a harmonia.
De igual maneira, nos destinos humanos sempre vige a Lei de Causa e Efeito, como responsável legítima por todas as ocorrências, por mais diversificadas apresentem-se.
O Espírito progride através das experiências que lhe facultam desenvolver o conhecimento intelectual enquanto lapida as impurezas morais primitivas, transformando-as em emoções relevantes e libertadoras.
Agindo sob o impacto das tendências que nele jazem, fruto que são de vivências anteriores, elabora, inconscientemente, o programa a que se deve submeter na sucessão do tempo futuro.
Harmonia emocional, equilíbrio mental, saúde orgânica ou o seu inverso, em forma de transtornos de vária denominação, fazem-se ocorrência natural dessa elaborada e transata proposta evolutiva.
Todos experimentam, inevitavelmente, as consequências dos seus pensamentos, que são responsáveis pelas suas manifestações verbais e realizações exteriores.
Sentindo, intimamente, a presença de Deus, a convivência social e as imposições educacionais, criam condicionamentos que, infelizmente, em incontáveis indivíduos dão lugar às dúvidas atrozes em torno da sua origem espiritual, da sua imortalidade.
Mesmo quando se vincula a alguma doutrina religiosa, com as exceções compreensíveis, o comportamento moral permanece materialista, utilitarista, atado às paixões defluentes do egotismo.
Não fosse assim, e decerto, muitos benefícios adviriam da convicção espiritual, que sempre define as condutas saudáveis, por constituírem motivos de elevação, defluentes do dever e da razão.
Na falta desse equilíbrio, adota-se atitude de rebeldia, quando não se encontra satisfeito com a sucessão dos acontecimentos tidos como frustrantes, perturbadores, infelizes...
Desequipado de conteúdos superiores que proporcionam a autoconfiança, o otimismo, a esperança, essa revolta, estimulada pelo primarismo que ainda jaz no ser, trabalhando em favor do egoísmo, sempre transfere a responsabilidade dos sofrimentos, dos insucessos momentâneos aos outros, às circunstâncias ditas aziagas, que consideram injustas e, dominados pelo desespero fogem através de mecanismos derrotistas e infelizes que mais o degrada, entre os quais o nefando suicídio.
Na imensa gama de instrumentos utilizados para o autocídio, o que é praticado por armas de fogo ou mediante quedas espetaculares de edifícios, de abismos, desarticula o cérebro físico e praticamente o aniquila...
Não ficariam aí, porém, os danos perpetrados, alcançando os delicados tecidos do corpo perispiritual, que se encarregará de compor os futuros aparelhos materiais para o prosseguimento da jornada de evolução.

                           *

É inevitável o renascimento daquele que assim buscou a extinção da vida, portando degenerescências físicas e mentais, particularmente a anencefalia.
Muitos desses assim considerados, no entanto, não são totalmente destituídos do órgão cerebral.
Há, desse modo, anencéfalos e anencéfalos.
Expressivo número de anencéfalos preserva o cérebro primitivo ou reptiliano, o diencéfalo e as raízes do núcleo neural que se vincula ao sistema nervoso central…
Necessitam viver no corpo, mesmo que a fatalidade da morte após o renascimento, reconduza-os ao mundo espiritual.
Interromper-lhes o desenvolvimento no útero materno é crime hediondo em relação à vida. Têm vida sim, embora em padrões diferentes dos considerados normais pelo conhecimento genético atual...
Não se tratam de coisas conduzidas interiormente pela mulher, mas de filhos, que não puderam concluir a formação orgânica total, pois que são resultado da concepção, da união do espermatozoide com o óvulo.
Faltou na gestante o ácido fólico, que se tornou responsável pela ocorrência terrível.
Sucede, porém, que a genitora igualmente não é vítima de injustiça divina ou da espúria Lei do Acaso, pois que foi corresponsável pelo suicídio daquele Espírito que agora a busca para juntos conseguirem o inadiável processo de reparação do crime, de recuperação da paz e do equilíbrio antes destruído.
Quando as legislações desvairam e descriminam o aborto do anencéfalo, facilitando a sua aplicação, a sociedade caminha, a passos largos, para a legitimação de todas as formas cruéis de abortamento.
... E quando a humanidade mata o feto, prepara-se para outros hediondos crimes que a cultura, a ética e a civilização já deveriam haver eliminado no vasto processo de crescimento intelecto-moral.
Todos os recentes governos ditatoriais e arbitrários iniciaram as suas dominações extravagantes e terríveis, tornando o aborto legal e culminando, na sucessão do tempo, com os campos de extermínio de vidas sob o açodar dos mórbidos preconceitos de raça, de etnia, de religião, de política, de sociedade...
A morbidez atinge, desse modo, o clímax, quando a vida é desvalorizada e o ser humano torna-se descartável.
As loucuras eugênicas, em busca de seres humanos perfeitos, respondem por crueldades inimagináveis, desde as crianças que eram assassinadas quando nasciam com qualquer tipo de imperfeição, não servindo para as guerras, na cultura espartana, como as que ainda são atiradas aos rios, por portarem deficiências, para morrer por afogamento, em algumas tribos primitivas.
Qual, porém, a diferença entre a atitude da civilização grega e o primarismo selvagem desses clãs e a moderna conduta em relação ao anencéfalo?
O processo de evolução, no entanto, é inevitável, e os criminosos legais de hoje, recomeçarão, no futuro, em novas experiências reencarnacionistas, sofrendo a frieza do comportamento, aprendendo através do sofrimento a respeitar a vida…

                      *

Compadece-te e ama o filhinho que se encontra no teu ventre, suplicando-te sem palavras a oportunidade de redimir-se.
Considera que se ele houvesse nascido bem formado e normal, apresentando depois algum problema de idiotia, de hebefrenia, de degenerescência, perdendo as funções intelectivas, motoras ou de outra natureza, como acontece amiúde, se também o matarias?
Se exercitares o aborto do anencéfalo hoje, amanhã pedirás também a eliminação legal do filhinho limitado, poupando-te o sofrimento como se alega no caso da anencefalia.
Aprende a viver dignamente agora, para que o teu seja um amanhã de bênçãos e de felicidade.

                            Joanna de Ângelis

(Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na reunião mediúnica da noite de 11 de abril de 2012, quando o Supremo Tribunal de Justiça, estudava a questão do aborto do anencéfalo, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)


O médium Divaldo Pereira Franco
Imagem: Internet
(Publicada com autorização de Divaldo Pereira Franco)

Franciscanos e Joana de Cusa vão comemorar os 85 anos de Divaldo Pereira Franco. Sydney, Austrália

CONVITE

                                               FRANCISCANOS, CONVIDA VOCE A PARTICIPAR DA COMEMORACAO  EM HOMENAGEM AO QUERIDO AMIGO DIVALDO FRANCO . A SER REALIZADA DIA 5 DE MAIO, AS 6:00PM.
VENHA SABOREAR UMA FATIA DO BOLO, QUE SERA FEITO COM MUITO AMOR E ALEGRIA.
ESTAREMOS PREPARANDO UM MINI DOCUMENTARIO EM DVD.
VENHA DAR SEU DEPOIMENTO, PARA ESSE HOMEM QUE SE CHAMA AMOR, IMBASTIVEL AMOR.
FRANCISCANOS E JOANA DE CUSA
1 LISTER AVE - ROCKDALE

WWW.JOANADECUSA.ORG.AU


(Informação recebida em email de Gloria Collaroy [gloriacollaroy@hotmail.com])

Noticias que merecem destaque Caravana da FEB realizou proveitosa excursão à Europa


PUBLICAÇÃO DO ANUÁRIO ESPIRITA, 1978,
IDE, ARARAS, SP PAGINAS 211 A 216







Homenagem a Jésus Gonçalves III O encontro de Divaldo Pereira Franco e Jésus Gonçalves (espírito)


Jésus Gonçalves
Borebi, SP 12-7-1902/ (Pirapitingui) Itu, SP 16-2-1947

Querido irmão Ismael:

Jésus Gonçalves merece esse carinho nosso. O que você vem fazendo é um trabalho de resgate da memória espírita e dos vultos espíritas de ontem.
Deus o inspire sempre!
Eu visitei o sanatório onde ele viveu e conheci a sua então esposa, uma excelente médium clarividente, embora fosse cega, de nome NINITA, bem como o filho de ambos, que se tornou, mais tarde, radialista.
Isso foi em janeiro de 1951, quando fui convidado a visitar São Paulo por primeira vez, e fui acompanhando D. Zaira Pitt, que era uma benfeitora do sanatório de Pirapitinguí onde ele viveu. Zaira foi sua amiga no corpo físico. Havia também uma jovem que trabalhava em favor dos hansenianos de nome Julinha Kohleisen, igualmente espírita.
D. Zaira ajudou a construir um pavilhão para cegos, surdos e tuberculosos do  Sanatório.
Nessa oportunidade eu proferi uma palestra no Centro que ele ali fundara, chamado Santo Agostinho, abordando a vida de Maria de Magdala, que terminou a existência no vale dos leprosos.
Na visão que dele tive, um ano antes, no quintal da casa em que então residia, apareceu-me deformado pela hanseníase e fiquei chocado.  Eu era quase totalmente ignorante em relação ao conhecimento espírita.
Ele disse-me ser meu irmão... Eu pensei: que tipo de irmão eu tenho no Além... Então ele se foi transfigurando e apareceu-me todo iluminado. Nos lugares do corpo em que a doença havia-lhe desfigurado, apresentava-se uma tecelagem em luz. Então, ele propôs-me visitar o Sanatório de Àguas Claras, em Salvador, para hansenianos. Apavorado com a doença eu respondi-lhe que não iria. Foi então, que ele me perguntou:
- Tu não preferes ir lá, a fim de não ires para lá?
Claro que aceitei o desafio e, durante 55 anos fomos visitar os irmãos internados, realizando um encontro de alegria, sempre no dia 1° de janeiro.
Quando os sanatórios passaram a abrigar somente casos cirúrgicos, já não havia necessidade de ali volver, porque o tratamento passou a ser ambulatorial e o denominado perigo de contágio ficou muito reduzido...
Ele informou-me haver sido em outras existências, Alarico (rei dos visigodos) que invadiu Roma em 410... Um pouco antes, ao tentá-lo, Santo Agostinho foi de barco pelo rio Tibre até fora dos muros da cidade, e com um gesto, apontando a distância, expulsou-o e as suas hordas... Mas ele retornou...
Curioso é Santo Agostinho haver-se tornado, desde aquela oportunidade, o que chamaríamos o seu guia espiritual.
Mais tarde ele reencarnou-se com o cardeal de Richelieu, quando eu teria sido alguém que lhe esteve ao lado (Mas esta é uma outra história, que um dia lhe narrarei).
E passou a ajudar-me, a socorrer-me. Em homenagem a ele visitei quase todos os antigos Leprosários existentes no Brasil e alguns no Exterior.
Chico Xavier também narrou-me que mantinha correspondência com ele, enquanto reencarnado, e que, ao desencarnar, apareceu-lhe e ditou-lhe um belíssimo poema, no qual ele diz sutilmente quem fora antes e que a hanseníase o libertou do luxo e das extravagâncias...

Perdoe-me por estender-me.
Abraços,
Divaldo 
(Texto que pedimos e  Divaldo P. Franco  gentilmente nos escreveu  em um intervalo
de suas atividades doutrinárias  em São José, SC, em 27/ 03/2012)

Alarico e o saque de Roma em 24 de agosto de 410

O rio Tibre com a ilha Tiberina e as pontes Cestius (E) e Fabricius, em Roma. Foto Ismael Gobbo



Alarico I, Rei dos Visigodos
Ilha de Peuce, atual Romênia 375/ Cosenza, Itália 410

Cardeal de Richelieu
Paris 1585/ Paris 1642




Divaldo Pereira Franco em sua primeira viagem a Porto Alegre, RS Conferência no Instituto de Belas Artes


O evento aconteceu no dia 22 de setembro de 1956

Divaldo Pereira Franco no Instituto de Belas Artes,  em Porto Alegre, RS,  em  22 de setembro de 1956.
Foto do acervo de Jorge Moehlecke

Divaldo Pereira Franco em São José, SC


27 de março de 2012

Visita à Federação Espírita Catarinense

Na manhã de 27 de março, Divaldo Franco visitou, a convite, a nova sede da Federação Espírita Catarinense, na rua Frei Fabiano de Cristo, 200, Bairro Monte Cristo, em Florianópolis/SC. Após percorrer as modernas e funcionais instalações, Divaldo foi entrevistado, falando sobre educação, disciplina, assiduidade, mediunidade, entre outros assuntos.

Conferência

No período noturno, a atividade do Semeador de Estrelas, Divaldo Franco, foi proferir uma conferência no Centro de Eventos São José, em São José/SC, na Grande Florianópolis.

Há exatos 65 anos Divaldo Franco iniciou sua tarefa na área da oratória espírita. Esta é uma data especial, - 27 de março de 2012 -, dando testemunho de sua fé e sabedor dos efeitos que o trabalho honrado produz, principalmente aquele que liberta a criatura de seus atavismos, encontramos o Arauto do Evangelho em plena atividade, proferindo mais uma conferência, a exemplo daquela que havia proferido em Aracaju/SE, no recuado 27 de março de 1947.

Nesta oportunidade, Divaldo apresentou a história verídica ocorrida com o Bispo Anglicano James Pike, seu filho toxicômano e os reflexos das ações de ambos, bem como a mediunidade a serviço do esclarecimento e consolo.

Homenageado pela Federação Espírita Catarinense, Divaldo Franco recebeu das mãos de seu Presidente Olenir Teixeira uma significativa placa, materializando e marcando o transcurso dos 65 anos de oratória espírita deste expoente divulgador da Doutrina Espírita.

TEXTO: Paulo Salerno FOTOS: Jorge Moehlecke

 (Texto e fotos recebidos em email de Jorge Moehlecke)
Divaldo visitou a nova sede da FEC. Florianópolis, SC

Divaldo na nova sede da FEC. Florianópolis, SC
Divaldo Pereira Franco em São José, SC
O numeroso público que compareceu ao Centro de Eventos São José
No dia em que se comemorou os seus 65 anos na tribuna espírita

Divaldo e equipe do livro em São José, SC

Homenagem para Divaldo Pereira Franco pelos 65 anos de atividades na tribuna espírita
Aracajú, SE 27-3-1947/ São José, SC 27-3-2012