segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Registro. Encontro Fraterno com Divaldo Franco 2016 Praia do Forte, BA

05 de novembro - tarde/noite

Retomando as atividades, no período da tarde, Cristiane Beira desenvolveu o tema A Saga do Ciúme. Ciúme, disse a psicoterapeuta, é uma das exteriorizações da criança ferida, ínsita no psiquismo da criatura humana, e que não se relaciona de forma saudável. Fazendo um percurso pela expressão psíquica, Cristiane discorreu sobre as intenções que movem a criatura a buscar o que lhe desperta a atenção, satisfazendo desejos, procurando conhecer o outro, principalmente os aspectos exteriores, esquecendo-se de identificar a essência do ser que se observa, os seus valores humanos, morais, éticos, espirituais e a saúde emocional.
No desenvolvimento e na aquisição de atitudes equilibradas será necessário que se desvende o universo que se chama homem, reconhecendo e acolhendo, por exemplo, a criança interna, realizando o autocontrole, alcançando a individuação, quando então, os diversos EU se condensam, fundindo-se na integralidade, passando a ser um, ser quem se é e não uma representação ou projeção, tornando-se inteiro, integral. Enquanto não alcançar essa integralidade, nele permanecerá a criança maltratada, ferida, magoada, ciumenta a lhe requerer atenção.
A individuação, em geral, é o processo de desenvolvimento de um modelo de pessoa autêntica, com moralidade, íntegra consigo e com o próximo. Para amar o próximo é fundamental que a criatura se ame, que desenvolva o autoamor, podendo assim dar de si o que já adquiriu, atendendo ao ensinamento de Jesus. É necessário saber amar-se, antes de amar o outro.
Compreender que o outro não existe é importante passo para o amadurecimento psicológico, passando a responsabilizar-se, integralmente, pelo que faz ou pelo que não fez, podendo ter feito. O outro é a projeção de quem analisa, observa.
As relações de submissão, de dominação se complicam pela existência de falta de afeto, de carências, falta de amor, dependência emocional, falta de consciência sobre as necessidades do outro. O ciúme é o cárcere da emoção e é de natureza ancestral. O ciúme distorce a realidade. Cada um, vivendo na intensidade que lhe é própria, percebe o outro de forma diferente, a seu modo. Ciúme e insegurança estão em estreito relacionamento.
Cada indivíduo deve se esforçar para assumir o EU feliz, pleno, acolhendo a criança ferida, acalentando-a, recuperando-a, estabelecendo uma relação saudável consigo mesmo, evitando dar guarida ao ciúme.
Na sequência foram respondidas varias perguntas, oportunidade em que Divaldo Franco, Cristiane Beira, e o casal Iris/Cláudio Sinoti abordaram pontos específicos, atendendo as necessidades de esclarecimentos pessoais de forma anônima, aprofundando o tema do Encontro.
No período noturno o Encontro Fraterno foi retomado com Maurício Virgens, Vanda Otero e Flávio Benedito apresentando-se e promovendo a elevação do padrão vibratório dos presentes, reconhecendo por aplausos a excelente apresentação musical. Divaldo coordenou e interpretou as respostas anônimas à pergunta inicial desse excelente encontro: O que a criança que fui diria do adulto que me tornei? Vencida essa fase, onde a diversidade de respostas se constituiu de rico momento devido a profundidade em que foram apresentadas, propiciou uma bela panorâmica sobre o estado de consciência, bem como de entendimento do conteúdo apresentado pelos expositores.
Ato contínuo, Divaldo, como mestre experimentado, conduziu a visualização terapêutica dirigida, uma viagem em busca do autoconhecimento. Finalizado o exercício, Divaldo solicitou que um dos presentes, de preferência que ele não o conhecesse, se apresentasse para expor as suas impressões. A cada fase da visualização exposta pelo convidado, Divaldo foi interpretando, traçando um perfil psicológico segundo as percepções do voluntário. Essa amostragem teve por objetivo, também, responder de forma genérica as percepções a que cada um alcançou na visualização.
Fotos: Jorge Moehlecke
Texto: Paulo Salerno


(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)



ESPANHOL


ENCUENTRO FRATERNO CON DIVALDO FRANCO 2016
05 de noviembre – tarde y noche
    Para continuar con las actividades, durante la etapa de la tarde Cristiane Beira desarrolló el tema La Secuencia de los Celos. Los celos, explicó la psicoterapeuta, son exteriorizaciones de la criatura herida, instaladas en la psiquis de la criatura humana que no se relaciona de modo saludable. Mediante un recorrido a través de la manifestación psíquica, Cristiane aludió a las intenciones que llevan a la criatura a buscar aquello que atrae su atención, satisfaciendo deseos, procurando conocer al otro -principalmente en los aspectos exteriores-, omitiendo la identificación de la esencia del ser que se observa, sus valores humanos, morales, éticos y espirituales, además de la salud emocional.
    En el desarrollo y en la conquista de actitudes equilibradas, será necesario develar el universo al que se denomina hombre, reconociendo y aceptando, por ejemplo, a la criatura interna, realizando el autocontrol para alcanzar la individuación, cuando los diferentes YO se aglomeran y se funden en la integridad, y pasan a ser uno, ser quien se es y no una representación o proyección, para convertirse en entero, integral. Mientras no alcance esa integridad, subsistirá en él la criatura maltratada, herida, ofendida, celosa, que le demanda atención.
    La individuación es, en general, el proceso de desenvolvimiento de un modelo de persona auténtica, con moralidad, íntegra consigo y con el prójimo. Para amar al prójimo es fundamental que la criatura se ame, que desarrolle el autoamor, y así podrá dar lo que ha adquirido, conforme con la enseñanza de Jesús. Es necesario saber amarse, antes de amar al otro.
    Comprender que el otro no existe es un importante paso hacia la maduración psicológica, para comenzar a hacerse responsable integralmente, de lo que se hace, o de lo que no se hizo, pudiendo haberlo hecho. El otro es la proyección de quien analiza, observa.
    Las relaciones de sumisión, de dominación, se complican por la falta del afecto, por las carencias, por la falta de amor, la dependencia emocional, la falta de conciencia acerca de las necesidades del otro. Los celos son una cárcel de la emoción, y su naturaleza es ancestral. Los celos distorsionan la realidad. Cada uno, viviendo con la intensidad que le es propia, percibe al otro de forma diferente, a su modo. Los celos y la inseguridad están en estrecha relación.
    Cada individuo se debe esforzar para asumir el YO feliz, pleno, atendiendo a la criatura herida, abrigándola, recuperándola, estableciendo una relación saludable consigo mismo, evitando dar guarida a los celos.
    A continuación, se dio respuesta a varias preguntas, oportunidad en que Divaldo Franco, Cristiane Beira, y el matrimonio formado por Iris y Cláudio Sinoti, abordaron puntos específicos, atendiendo a las necesidades de explicaciones personales, en forma anónima, profundizando el tema delEncuentro.
    En la etapa nocturna, el Encuentro Fraterno continuó con Maurício Virgens, Vanda Otero y Flávio Benedito, quienes con su presentación favorecieron la elevación del nivel vibratorio de los presentes, que expresaron su reconocimiento mediante aplausos, por la excelente interpretación musical. Divaldo coordinó e interpretó las respuestas anónimas a la pregunta inicial del excelente Encuentro¿Qué diría el niño que he sido, del adulto en que me convertí? Completada esa fase, en la cual la diversidad de las respuestas dio lugar a un rico momento, debido a la profundidad con que fueron expresadas, el anfitrión propició un hermoso panorama sobre el estado de conciencia, así como acerca de la comprensión del contenido presentado por los expositores.
    A continuación, Divaldo, con su experiencia como maestro, condujo una visualización terapéutica, un viaje en busca del autoconocimiento. Concluida la ejercitación, Divaldo solicitó que uno de los presentes -preferentemente alguien a quien él no conociera-, se presentase para exponer sus impresiones. En cada fase de la visualización expresada por el invitado, Divaldo fue interpretando, y trazó un perfil psicológico según las percepciones del voluntario. Esa demostración tuvo como objetivo, también, responder en forma general a las percepciones que cada uno obtuvo durante la visualización.
Fotos: Jorge Moehlecke
Texto: Paulo Salerno


(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com])

Registro. Encontro Fraterno com Divaldo Franco 2016 Praia do Forte, BA

05 de novembro – manhã
“A felicidade se estabelece quando os dois níveis – físico e mental – harmonizam-se, ensejando o prazer emocional e transpessoal.” (Joanna de Ângelis/Divaldo Franco)
Em simetria com a bela manhã que se fez um belo presente, o momento artístico, preparando o ambiente para o desenvolvimento do tema – Curando feridas, mágoas e ressentimentos -, se constituiu em beleza de harmonia de som e voz produzida por Flávio Benedito ao piano, e a destacada soprano Vanda Otero.
Atendendo ao escopo do Encontro, Divaldo Franco propôs uma pergunta: Se você não soubesse a idade que tem, que idade gostaria de ter? Ficando a resposta para ser construída por cada um mais tarde, o dinâmico e sereno conferencista apresentou algumas observações sobre a providência divina, nem sempre aceita ou compreendida pelos homens, principalmente pelos que são os seus protagonistas. Ao olhar-se, distanciados dos fatos, os atentos observadores concluem que tudo transcorreu dentro de uma lógica e dos propósitos de evolução.
Trabalhando os Quatro Gigantes da Alma propostos por Emilio Mira y Lopes (1896-1964), sociólogo, médico psiquiatra e psicólogo, autor da obra de mesmo nome, Divaldo Franco foi descortinando esses gigantes, apresentando-lhes os nomes, discorrendo sobre o seu surgimento e os efeitos na alma humana. São eles: o medo, a ira, o amor e o dever.
Apoiando-se, principalmente nos estudos e nas análises do Professor Mira Y Lopes, o Embaixador da Paz no Mundo falou sobre as fases pelas quais passou a manifestação do pensamento. A primeira, o pensamento arcaico, depois segue-se o período pré-mítico, e a do egotismo, e por último a da razão, da lógica.
Ao despertar para o amor, o homem se faz benevolente, desdobra-se para propiciar paz e harmonia aos seus semelhantes, onde a abnegação é constante, e por conseguinte viver a fase do dever, torna-se uma prazer, mesmo que aos olhos dos observadores externos possa parecer penoso. O exemplo maior é Jesus, cujos ensinos levará as criaturas a receberem o Cristo na intimidade do ser. Neste ponto, e para estes que possuem o Cristo interno, o amor se universaliza.
Joanna de Ângelis - Espírito, estudiosa do comportamento humano propõe que as palavras culpa e pecado, com seus significados psicológicos e teológicos da atualidade, sejam substituídos pelo vocábulo responsabilidade, entendendo que responsável é todo aquele que já possui condições de reparar o prejuízo ou dano moral ao semelhante.
Traçando o caminho que o homem palmilhou através de sua história, Divaldo desvela, com muita lógica, as fases da autoconstrução do homem na Terra, evoluindo material, espiritual, social e psicologicamente.
Após breve intervalo, quando todos os participantes posaram para a foto oficial, o anfitrião passou a percorrer as quatro estradas psicológicas que levarão a humanidade a alcançar a prática do amor incondicional, atendendo a Lei Divina. Fazendo uso dos pontos cardeais, para configurar Israel, Divaldo situou ao norte a cidade de Damasco, ali Saulo transformou-se em Paulo, o Apóstolo dos gentios. Assim, Damasco simboliza a conversão.
Ao sul está situada Jerusalém, cujo significado é o testemunho, sustentado através da inteireza moral. Viajando para o leste, a cidade símbolo é Jericó, caracterizada pela solidariedade. Indo na direção oposta, saindo de Jerusalém, para o oeste, a estrada conduzirá para Emaus, quando um peregrino especial acompanha na caminhada dois viajantes. O peregrino é então convidado a pernoitar, fazendo companhia aos dois, aceitando, depreende-se que o significado não pode ser outro a não ser o do acompanhamento.
Neste traçado geográfico nota-se a figura da cruz, um símbolo que tornou-se ponte entre a terra e o céu, ligando os homens a Deus. Concluindo o módulo, Divaldo foi efusivamente aplaudido de pé.
Fotos: Jorge Moehlecke
Texto: Paulo Salerno


(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)



ESPANHOL


ENCUENTRO FRATERNO CON DIVALDO FRANCO 2016.
05 de Noviembre por la mañana

La felicidad se instala cuando los dos niveles –el físico y el mental– están en armonía, dando lugar al placer emocional y transpersonal. (Joanna de Ângelis/Divaldo Franco)
    En correspondencia con la agradable mañana, que se convirtió en un bello presente, el momento artístico, preparando el clima ambiental para el desarrollo del tema –Curando heridas, disgustos y resentimientos-, se convirtió en una belleza armoniosa entre el sonido y la voz, producida por Flávio Benedito en el piano, y la destacada soprano Vanda Otero.
    Atento al objetivo del Encuentro, Divaldo Franco propuso una pregunta: Si usted no supiera qué edad tiene, ¿qué edad le gustaría tener? La respuesta quedó pendiente, para que cada uno la elaborase más tarde, el dinámico y sereno conferencista expuso algunas reflexiones, acerca de que la Providencia Divina no siempre es aceptada o comprendida por los hombres, y principalmente por aquellos que son sus protagonistas. Al observarse, alejados de los acontecimientos, los atentos observadores arriban a la conclusión en cuanto a que todo transcurrió dentro de una cierta lógica, y de los propósitos relativos a la evolución.
    Haciendo reflexiones acerca de los Cuatro Gigantes del Alma, propuestos por Emilio Mira y Lopez(1896-1964), sociólogo, médico psiquiatra y psicólogo, autor de la obra del mismo nombre, Divaldo Franco fue develando esos gigantes, e hizo mención a sus nombres, además de reflexiones sobre su aparición y sus efectos en el alma humana. Son ellos: el miedo, la ira, el amor y el deber.
    Sobre la base, principalmente, de los estudios y los análisis del Profesor Mira y Lopez, el Embajador de la Paz en el mundo hizo alusión a las fases por las cuales pasó la manifestación del pensamiento. La primera, el pensamiento arcaico; le sigue después el período pre-mítico y la fase del egotismo y, por último, la de la razón y de la lógica.
    Al despertar al amor, el hombre se vuelve benevolente, se desdobla para propiciar paz y armonía a sus semejantes, donde la abnegación es una constante y, por consiguiente, vivir la fase del deber se convierte en un placer, aun cuando para la mirada de los observadores externos pueda parecer penoso. El ejemplo máximo es Jesús, cuyas enseñanzas llevarán a que las criaturas reciban al Cristo en la intimidad de su ser. En este punto, y para quienes poseen el Cristo interno, el amor se universaliza.
Joanna de Ângelis -Espíritu-, estudiosa del comportamiento humano, propone que las palabras culpa y pecado, con sus significados psicológicos y teológicos de la actualidad, sean sustituidas por el vocablo responsabilidad, entendiendo que responsable es todo aquel que ya posee condiciones para reparar el perjuicio o daño moral al semejante.
    Al trazar el camino que el hombre recorrió a través de su historia, Divaldo devela, con mucha lógica, las fases de la autoedificación del hombre en la Tierra, a través de la evolución material, espiritual, social y psicológica.
    Después de un breve intervalo, cuando todos los participantes posaron para la foto oficial, el anfitrión pasó al recorrido de las cuatro estradas psicológicas, que conducirán a que la humanidad acceda a la práctica del amor incondicional, atendiendo a la Ley Divina. Recurriendo a los puntos cardinales, para configurar Israel, Divaldo ubicó en el norte la ciudad de Damasco, alli Saulo se transformó en Pablo, el Apóstol de los gentiles. Por consiguiente, Damasco simboliza la conversión.
    Al sur está situada Jerusalén, cuyo significado es el testimonio, sustentado a través de la integridad moral. Cuando se viaja hacia el este, la ciudad símbolo es Jericó, caracterizada por la solidaridad. Si se va en Ia dirección opuesta, saliendo de Jerusalén hacia el oeste, la ruta conducirá a Emaús, cuando un peregrino especial acompaña el recorrido de los viajeros. El peregrino, entonces,  es invitado a pernoctar, haciendo compañía a los dos, y acepta. Se deduce que el significado no puede ser otro que el de acompañamiento.
    En este trazado geográfico se observa la figura de la cruz, un símbolo que se convirtió en puente entre la Tierra y el Cielo, vinculando los hombres a Dios. Al concluir el módulo, Divaldo fue efusivamente aplaudido de pie.
Fotos: Jorge Moehlecke
Texto: Paulo Salerno

(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com])