terça-feira, 31 de maio de 2016

Divaldo Pereira Franco. Roteiro Europa- 2016 Stuttgart, Alemanha

Stuttgart, 26 de maio de 2016

Na quinta-feira passada, 26, o médium e orador espírita Divaldo Franco realizou uma conferência na cidade de Stuttgart, Alemanha, com o tema “Violência e Paz”, que foi traduzida ao alemão pela intérprete Edith Burkhard.
O evento foi realizado na sede do “Gruppe SEELE” e contou com a presença de mais de 150 pessoas.
A abordagem do tema teve como ponto de partida as reflexões convergentes dos filósofos Protágoras, do século V a.C., e Immanuel Kant, do século XVIII. O primeiro afirmara que “o homem é a medida de todas as coisas”. O foco do processo cognitivo passava do objeto observado para o observador, o ser humano. A compreensão da realidade seria algo variável, de acordo com a capacidade de cada observador. Kant concordaria, nesse sentido, afirmando que a percepção da realidade variaria de acordo com o estado mental de cada observador e de seus conteúdos interiores.
Numa percepção mais ampla e profunda da realidade, poder-se-ia dizer que a violência não seriam apenas os atos de agressividade, mas também toda e qualquer infringência às leis divinas ou naturais. Ao violá-las, a pessoa criaria um estado de desarmonia em si, maculando o seu equilíbrio, a sua paz e a sua saúde, e irradiando essas perturbações ao ambiente onde vive.
Foi recordado que no ano 2000, a UNESCO realizou o "Manifesto 2000". Aquela organização internacional elaborou um estudo profundo com especialistas a respeito de como poderia ser alcançada a paz no mundo. A conclusão foi a de que esse desiderato poderia ser conquistado sem grandes dificuldades, desde que os governos de todas as nações comprometessem-se a seguir os itens incluídos no manifesto. Curiosamente, todos os seus itens, de alguma forma, derivavam de ensinamentos ou recomendações das diversas religiões do planeta, versando sobre a ternura, a afetividade, o amor, a compreensão, a tolerância. Os seis itens seriam: preservar a paz, onde quer que ela se encontre; rejeitar a violência; ser generoso e tolerante; procurar ouvir para compreender; respeitar a natureza; e, finalmente, redescobrir a solidariedade. Divaldo recordou também que no mesmo ano 2000, na cidade de Nova Iorque, nos EUA, foi realizado o Primeiro Encontro Mundial de Líderes Religiosos, promovido pela Organização das Nações Unidas.

Divaldo asseverou que, fazendo-se uma radiografia das guerras, constatar-se-ia que ao longo da História a maior parte delas no mundo foi promovida pelas religiões. Mas, acrescentou, além das guerras externas, haveria as guerras interiores, quase que permanente na maioria dos seres humanos, e decorrentes dos conflitos íntimos pela falta de conexão do ego com o Self.
Essa fusão entre o ego e o Self seria realizada pelo Amor. O antídoto para a violência, então, seria amar; amar inclusive os que nos fazem o mal, de maneira a diluir o ódio com aquele sentimento que é de não-violência. A História oferecer-nos-ia exemplos notáveis de seres humanos que conseguiram neutralizar o ódio de milhares de criaturas pela força do amor, como Martin Luther King Jr., Nelson Mandela, Mohandas K. Gandhi.
Divaldo esclareceu que a violência deve ser entendida também como toda ação nossa que é negativa para o próximo.
E afirmou, ainda, que a nossa paz depende de uma ação efetiva de nossa parte. Não basta evitar a violência. Temos de agir, positivamente, com comportamentos de não-violência. Essa ação de não-violência geraria um ambiente social de paz. Isso significa que, para conseguirmos agir como pacificadores, esparzindo a energia da paz pelo mundo, teríamos, antes, de estarmos interiormente pacificados.

E quais seriam os recursos necessários para atingirmos a paz interior? O Espiritismo, conforme assertiva, dar-nos-ia tudo o que pode tornar-nos plenos e pacificados. Com os seus postulados da imortalidade da alma, da reencarnação, da comunicabilidade dos Espíritos, da reencarnação, e o código de ética que se constitui a mensagem psicoterapêutica do Evangelho de Jesus, qualquer indivíduo poderia realizar a viagem interior do autodescobrimento e da autoiluminação, para a superação das más inclinações, a solução dos conflitos íntimos e a conquista da plenitude.
Como mensagem final, Divaldo ressaltou que mesmo quando sintamos que perdemos quase tudo, devemos manter a esperança, que sempre sustenta-nos na vida, e cultivar sonhos que nos impulsionem a seguir adiante, amando e perdoando sempre, aos nossos irmãos e a nós mesmos.

Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Lucas Milagre

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)



Espanhol


DIVALDO FRANCO en EUROPA
Stuttgart, 26 de mayo de 2016.




El pasado día jueves 26, el médium y orador espírita Divaldo Franco pronunció una conferencia en la ciudad de Stuttgart, Alemania, basada en el tema Violencia y Paz, que fue traducida al alemán por la intérprete Edith Burkhard.
El acto se realizó en la sede del Gruppe SEELE y contó con la presencia de más de 150 personas.
El enfoque del tema tuvo como punto de partida las reflexiones convergentes de los filósofos Protágoras, del siglo V a.C., y Emmanuel Kant, del siglo XVIII. El primero había manifestado queel hombre es la medida de todas las cosas. El foco del proceso cognitivo pasaba del objeto observado al observador, el ser humano. La comprensión de la realidad sería algo variable, de acuerdo con la capacidad de cada observador. Kant concordaría en ese sentido, afirmando que la percepción de la realidad variaría de acuerdo con el estado mental de cada observador y con sus contenidos internos.
En una percepción más amplia y profunda de la realidad, se podría decir que la violencia no consistiría sólo en los actos de agresividad, sino también en toda transgresión a las Leyes Divinas o naturales. Al violarlas, la persona crearía un estado de desarmonía dentro de ella, perturbando su equilibrio, su paz y su salud, e irradiando esas perturbaciones al ambiente donde vive.
Se recordó que en el año 2000, la UNESCO realizó el Manifiesto 2000. Dicha organización internacional elaboró un estudio profundo junto con especialistas, respecto de cómo podría conseguirse la paz en el mundo. La conclusión fue que ese objetivo podría conquistarse sin grandes dificultades, siempre que los gobiernos de todas las naciones se comprometiesen a cumplir los puntos incluidos en el manifiesto. Curiosamente, todos sus ítems, de alguna forma derivaban de enseñanzas o recomendaciones de las diversas religiones del planeta, y versaban sobre la ternura, la afectividad, el amor, la comprensión, la tolerancia. Los seis ítems serían: preservar la paz, donde quiera que esta se encuentre; rechazar la violencia; ser generoso y tolerante; procurar escuchar para comprender; respetar la naturaleza; y, finalmente, volver a descubrir la solidaridad. Divaldo recordó, también, que en ese mismo año 2000, en la ciudad de Nueva York, en USA, se realizó elPrimer Encuentro Mundial de Líderes Religiosos, promovido por la Organización de las Naciones Unidas.

Divaldo expresó que si se hiciera una radiografía de las guerras, se constataría que a lo largo de la Historia, la mayor parte de ellas en el mundo fue promovida por las religiones. Pero -agregó- además de las guerras externas, habría guerras internas, casi permanentemente en la mayoría de los seres humanos, derivadas de los conflictos internos, por la falta de conexión entre el ego y el Self.
Esa fusión entre el ego y el Self sería realizada por el Amor. El antídoto para la violencia, entonces, sería amar; amar incluso a aquellos que nos hacen el mal, de manera de disolver el odio con aquel sentimiento que es de no-violencia. La Historia nos ofrecería ejemplos notables de seres humanos que consiguieron neutralizar el odio de miles de criaturas a través de la potencia del amor, como Martin Luther King Jr., Nelson Mandela, Mohandas K. Gandhi.
Divaldo explicó que la violencia debe ser entendida, también, como toda acción nuestra que es negativa para el prójimo y afirmó, además, que nuestra paz depende de una acción efectiva de parte nuestra. No alcanza con evitar la violencia. Debemos proceder positivamente, con comportamientos de no-violencia. Esa acción de no-violencia daría lugar a un ambiente social de paz. Eso significa que, para que consigamos proceder como pacificadores, difundiendo la energía de la paz por el mundo, tendríamos previamente que estar pacificados en nuestro interior.

¿Y cuáles serían los recursos necesarios para que alcancemos la paz interior? El Espiritismo, conforme con lo afirmado, nos daría todo lo que puede propiciar nuestra plenitud y nuestra paz. Con sus postulados acerca de la inmortalidad del alma, de la reencarnación, de la comunicabilidad de los Espíritus, de la reencarnación, y el código de ética que constituye el mensaje psicoterapéutico del Evangelio de Jesús, todos los individuos podrían realizar el viaje interior para el autodescubrimiento y la autoiluminación, para la superación de las tendencias perjudiciales, la solución de los conflictos íntimos y la conquista de la plenitud.
Como mensaje final, Divaldo destacó que incluso cuando sintiéramos que perdemos casi todo, debemos conservar la esperanza, que siempre sustenta nuestra vida, y cultivar sueños que nos impulsen a seguir adelante, amando y perdonando siempre, a nuestros hermanos y a nosotros mismos.

Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Lucas Milagre


(Texto em espanhol recebido em email de MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)


segunda-feira, 30 de maio de 2016

Divaldo Pereira Franco. Roteiro Europa- 2016 Frankfurt, Alemanha

Frankfurt, 25 de maio de 2016 

Na última quarta-feira, 25, o médium e orador espírita Divaldo Franco realizou uma conferência na cidade de Frankfurt am Main, Alemanha, com o tema “Cura e Autocura”. 
O evento foi realizado na “DJH Jugendherberge Frankfurt”, com a presença de mais de 190 pessoas.   
A dissertação foi iniciada com a evocação do pensamento de Protágoras, filósofo do século V a.C., que afirmara que “o homem é a medida de todas as coisas”, estabelecendo, assim, o princípio da relatividade da observação da realidade pelos seres humanos. Nesse mesmo sentido, 23 séculos depois do filósofo grego, Immanuel Kant falaria que a percepção da realidade varia de acordo com o estado mental de cada observador e de seus conteúdos interiores.  
Por isso, cada indivíduo teria uma relação muito particular com a realidade, percebendo os fenômenos exteriores e com eles interagindo de maneiras variadas. A Psicologia moderna, então, concluiria que somos o resultado de nossas emoções.  
Essa introdução seria para esclarecer-nos que os estados de saúde e de doença e os processos de cura e autocura dependem diretamente de como percebemos a realidade (interna e exterior) e com ela interagimos. 

Foi citado um trecho da mensagem “A Paciência”, do capítulo 9 de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec, que diz que “a dor é uma bênção que Deus envia aos seus eleitos”. A colocação, conquanto aparentemente estranha, adquire um sentido profundo, positivo e lógico à luz da reencarnação. Reconhecendo que já passamos por diversas experiências corpóreas e que cometemos equívocos que geraram-nos desarmonias psicológicas e energéticas, ficaria fácil compreender as aflições atuais como efeitos de nossos atos negativos do passado. Na atual reencarnação, teríamos a oportunidade de expungir as desarmonias espirituais e energéticas, reajustando as nossas emoções e eliminando as nossas culpas. A dor, dessarte, seria uma bênção na medida em que representaria a misericórdia de Deus a facultar-nos a chance de recomeço a nós outros que somos equivocados reincidentes.

O estado natural da criatura humana seria o de saúde, de equilíbrio. Mas, por causa de nosso raciocínio ainda mal orientado, de nossas emoções inferiores e do extravasar de nossas paixões, optando por prazeres negativos, resultado do ego, geraríamos em nós estados de desarmonia, de desequilíbrio.

A divindade teria criado um código de leis naturais perfeitas a manter o equilíbrio universal. Toda vez que infringimos essas leis, quebramos a harmonia e estabelecemos em nós o desequilíbrio,  resultando no estado de doença.

A recuperação desse estado, conforme explicado, poderia ser facilmente alcançada por meio do exercício do Amor. Os resgastes de nossos atos infelizes não precisariam ser, necessariamente, pelo sofrimento. Jesus afirmaria que “o amor cobre a multidão de pecados”, deixando claro que a cura de nossos desequilíbrios e patologias pode ser obtida pelo amor, evitando-se o prolongamento de nossas dores. A Lei de Amor seria a base de toda a proposta filosófica e psicoterapêutica do Evangelho de Jesus.

Ainda sobre o amor, ele fora apresentado como a força mais poderosa do Universo. Albert Einstein teria assim afirmado, em uma carta à sua filha, dizendo-lhe que o amor seria uma força muitíssimo mais poderosa que a gravidade, o eletromagnetismo, a força quântica forte e a força quântica fraca.

Divaldo discorreu sobre a abordagem a respeito da saúde feita pelo médico cirurgião e cancerologista estadunidense Dr. Bernie Siegel, que teria asseverado que deveríamos desenvolver 4 tipos de fé como base para a nossa saúde: a fé em Deus, no médico, no tratamento e em si mesmo. Nessa mesma linha de pensamento, a respeito da cura e autocura pelo poder da mente e equilíbrio de nossas emoções, a Organização Mundial de Saúde teria proposto que cada indivíduo fosse o seu próprio médico e que sempre consultasse a  própria consciência, para a eliminação de más inclinações e culpas e  melhor condução de sua vida.

Foi apresentadas, também, as experiências e descobertas dos neurocientistas Dr. Michael Persinger e Vilayanur Ramachandran. A partir de imagens obtidas com tomografias com emissão de pósitrons, verificou-se que determinada região do cérebro humano produziria uma reação luminescente toda vez que a pessoa ouvia o nome de Deus, em qualquer idioma, sob qualquer designação. Essa área cerebral teria sido chamada de “o ponto de Deus”, demonstrando que somos seres que trazemos a divindade em nós, conforme afirmado por Jesus e confirmado pela Doutrina Espírita. A partir dessa descoberta, a Dra. Danah Zohar, física, iniciou estudos nesse campo e concluiu que o ser humano teria um terceiro tipo de inteligência, muito mais importante do que a intelectual e a emocional. Seria a inteligência espiritual, que diria respeito à forma como o indivíduo conecta-se com a transcendência e a sua realidade profunda (espiritual).

Na conclusão das reflexões acerca do binômio saúde-doença e da cura e autocura, Divaldo afirmou que temos de ter a consciência de que somos Espíritos imortais, construtores de nossa saúde ou do estado patológico em nós, mediante as ações, os pensamentos e as emoções que cultivamos, em perfeita obediência à lei de ação e reação. Dessa forma, seria ideal que procurássemos sorrir mais, fazer mais o bem, amar mais, sendo gentis e gratos, e , fazendo a viagem interior, eliminássemos os nossos conflitos, procurando superar as nossas más inclinações, tornando a nossa existência numa permanente primavera de amor, paz, esperança e sonhos.

Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Lucas Milagre


(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


Espanhol


DIVALDO FRANCO: GIRA EUROPEA 2016.

Frankfurt, 25 de mayo.

El día miércoles 25 ppdo., el médium y orador espírita Divaldo Franco pronunció una conferencia en la ciudad de Frankfurt au Main, Alemania, sobre el tema Curación y Autocuración. 
El acto se llevó a cabo en la DJH Jugendherberge Frankfurt, y contó con la presencia de más de 190 personas.   
La disertación comenzó con la evocación del pensamiento de Protágoras, filósofo del siglo V a. C., quien expresó que el hombre es la medida de todas las cosas, con lo que estableció el principio de la relatividad de la observación de la realidad por los seres humanos. En ese mismo sentido, 23 siglos después del filósofo griego, Emmanuel Kant expresó que la percepción de la realidad varía, de acuerdo con el estado mental de cada observador y de sus contenidos interiores.  
Por eso, cada individuo tendría una relación muy particular con la realidad, al percibir los fenómenos exteriores e interactuar con ellos de maneras diferentes. La Psicología moderna, pues, llegaría a la conclusión de que somos el resultado de nuestras emociones.  
Esa introducción tendería a explicarnos que los estados de salud y de enfermedad, así como también los procesos de curación y autocuración dependen directamente de cómo percibimos la realidad (sea interna o externa) y cómo interactuamos con ella. 

Se citó un párrafo del mensaje La paciencia, del capítulo 9 de El Evangelio según el Espiritismo, de Allan Kardec, que expresa que el dolor es una bendición que Dios envía a sus elegidos. Tal afirmación, aunque aparentemente resulte extraña, adquiere un sentido profundo, positivo y lógico a la luz de la reencarnación. A partir de reconocer que hemos pasado por diversas experiencias corporales, y que hemos cometido equivocaciones que generaron en nosotros desequilibrios psicológicos y energéticos, fácil sería comprender las aflicciones del presente, como los efectos de nuestros actos negativos del pasado. En la actual reencarnación, tendríamos la oportunidad de borrar las desarmonías espirituales y energéticas, mediante la reparación de nuestras emociones y la eliminación de nuestras culpas. El dolor, por consiguiente, sería una bendición, en la medida en que representaría la misericordia de Dios, que nos propicia la oportunidad de volver a comenzar, a nosotros, que somos reincidentes en nuestras equivocaciones.

El estado natural de la criatura humana sería el estado de salud, de equilibrio. Pero a consecuencia de nuestro razonamiento aún mal orientado, de nuestras emociones inferiores y del desborde de nuestras pasiones, cuando optamos por los placeres negativos, como resultado del ego, generaríamos en nosotros los estados de falta de armonía, de desequilibrio.

La divinidad habría creado un código de leyes naturales perfectas a fin de conservar el equilibrio universal. Cada vez que transgredimos esas leyes, quebramos la armonía e instalamos en nosotros el desequilibrio, de lo que resulta el estado de enfermedad.

La recuperación de ese estado -de conformidad con lo explicado-, podría fácilmente lograrse por medio de la ejercitación del Amor. Las reparaciones de nuestros actos mal orientados no necesariamente deberían producirse a través del sufrimiento. Jesús habría afirmado que el amor cubre la multitud de pecados, dejando en claro que la cura de nuestros desequilibrios y de nuestras patologías se puede obtener mediante el amor, evitando la prolongación de nuestros padecimientos. La Ley de Amor sería la base de la propuesta filosófica y psicoterapéutica del Evangelio de Jesús.

Además, acerca del amor, Él lo habría presentado como la potencia más poderosa del universo. Albert Einstein habría afirmado, también, en una carta a su hija, que el amor sería una fuerza mucho más poderosa que la gravedad, que el electromagnetismo, que la fuerza cuántica intensa y que la fuerza cuántica débil.

Divaldo se refirió al enfoque relacionado con la salud, enunciado por el médico cirujano y cancerólogo estadounidense Dr. Bernie Siegel, quien habría expresado que deberíamos desarrollar 4 tipos de fe como base para nuestra salud: la fe en Dios, en el médico, en el tratamiento y en uno mismo. En esa misma línea de pensamiento, con respecto a la cura y la autocura por el poder de la mente y el equilibrio de nuestras emociones, la Organización Mundial de la Salud habría propuesto que cada individuo fuese el médico de sí mismo, y que siempre consultase a su propia conciencia, a los efectos de la eliminación de las tendencias nocivas y las culpas, y para una mejor orientación de su vida.

También fueron expuestas las experiencias y los descubrimientos de los neurocientíficos Dres. Michael Persinger y Vilayanur Ramachandran. A partir de imágenes obtenidas mediante tomografías con emisión de positrones, se verificó que una determinada zona del cerebro humano produciría una reacción luminosa, cada vez que la persona escuchaba el nombre de Dios, en cualquier idioma, cualquiera fuera la denominación. Esa zona cerebral habría sido denominada el punto de Dios, demostrando que somos seres portadores de la Divinidad dentro de nosotros, de conformidad con lo expresado por Jesús y confirmado por la Doctrina Espírita. A partir de ese descubrimiento, la Dra. en física Danah Zohar comenzó estudios en ese campo, y concluyó que el ser humano tendría un tercer tipo de inteligencia, mucho más importante que la inteligencia intelectual y la emocional. Sería la inteligencia espiritual, relacionada con la forma cómo el indivíduo se conecta con la trascendencia y con su realidad profunda (espiritual).

En la conclusión de las reflexiones acerca del binomio salud-enfermedad y de la cura y la autocura, Divaldo manifestó que debemos tener conciencia en cuanto a que somos Espíritus inmortales, que edificamos nuestra salud o el estado patológico mediante nuestras acciones, nuestros pensamientos y las emociones que cultivamos, en perfecta correspondencia con la ley de acción y reacción. De esa forma, sería ideal que nos propusiéramos sonreír más, hacer más el bien, amar más, siendo gentiles y agradecidos, y al realizar el viaje hacia nuestro interior elimináramos nuestros conflictos, procurando superar nuestras malas tendencias, con lo que convertiríamos nuestra existencia en una permanente primavera de amor, paz, esperanza y sueños.

Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Lucas Milagre


(Texto em espanhol recebido em email de MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)



domingo, 29 de maio de 2016

Divaldo Pereira Franco – Roteiro Europa 2016 Mannheim, Alemanha

Mannheim, 24 de maio de 2016

Na última terça-feira, 24, o médium e orador espírita Divaldo Franco proferiu uma conferência na cidade de Mannheim, Alemanha, com o tema “Renovação, Valores Ético-Morais”.
O evento foi realizado na “Trafohaus”, com a presença de mais de 140 pessoas, e teve tradução consecutiva de Edith Burkhard.
A conferência foi iniciada com a evocação de um brado em forma de questionamento, contido no livro “Estes Dias Tumultuosos”, de autoria de Pierre van Paassen. O jovem convocado para a guerra, em pleno front, escrevia uma carta a seu pai quando foi atingido pelos inimigos e morto. Na carta, ficou registrado o seu questionamento em forma de desabafo: por que temos de matar a quem nem conhecemos? Por que tenho de matar a outros jovens como eu, que também não têm culpa pela guerra? Por que assassinar outros seres humanos?
Foi recordado que, de acordo com a teoria da evolução das espécies e da seleção natural, os mais fortes e resistentes sobrevivem. No entanto, ao longo da História, os pensadores teriam sempre buscado encontrar uma ética que os seres humanos pudessem seguir, a fim de que sociedade funcionasse em regime de paz e harmonia. Assim, surgiria o primeiro tratado de ética , elaborado por Aristóteles. Mas antes dele, Moisés, o grande profeta, já teria elaborado um código com os 10 mandamentos da Lei Divina, de modo a organizar a sociedade em torno de deveres e normas de conduta. E, mais tarde, Jesus sintetizaria todas as leis divinas e todos os ensinamentos dos profetas em um único mandamento, o Amor.
Tais regras de conduta teriam razão de ser em função de a criatura humana ainda não ter superado as suas paixões, as suas más inclinações, agindo de modo a gerar perturbações em si e no meio em que vive.

Conforme explicado, Sigismund Freud estabelecera que o ser humano, em seu comportamento, transitava entre Eros (o amor-libido) e Tânato (morte), numa constante busca da realização de um prazer epicurista. Por sua vez, Carl Gustav Jung, quem melhor mostrou as necessidades humanas, por meio da teoria dos arquétipos, conciliando as propostas materialista e espiritualista, teria asseverado ser imperioso à criatura humana eleger para si uma meta psicológica profunda, vivendo-a em sua existência, sendo o amor o mais excelente e terapêutico de todos os objetivos existenciais.
Fácil seria de se concluir que a chave para uma vida harmônica, plena e feliz, do ponto de vista do indivíduo, mas também da sociedade, seria a educação do ser, realizada a partir da formação em si de caracteres positivos, de valores ético-morais de profundidade. Dentro da concepção espírita, seria o esforço realizado pelo homem para a sua transformação moral para melhor, evitando ser arrastado por suas más inclinações; e, sob a ótica da Psicologia Junguiana, seria a conciliação entre o ego e o Self.

Divaldo recordou que Jesus deixara uma regra de ouro como orientação segura para uma conduta ética: não fazer a outrem aquilo que não gostaria que lhe fizessem.
Foram apresentados relevantes exemplos de vidas pautadas numa conduta profundamente ética, a partir de valores morais superiores, como a do escritor russo Liev Tolstói, que, após ler o texto dos Evangelhos em grego, portanto, do original, compreendeu que ali estava contida uma nova ética para a Humanidade, dentro de padrões divinos, e abdicou de seu título nobiliárquico, escreveu um livro sobre a mensagem de Jesus e passou a viver de maneira simples, a fim de melhor alcançar os corações sofridos, chegando, ainda, a escrever ao czar Nicolau II para lhe advertir dos abusos cometidos e da necessidade de se viver segundo valores morais superiores. Mohandas K. Gandhi, depois de ler o livro de Tolstói, comoveu-se e decidiu realizar algo em favor da Humanidade, dando a sua vida em holocausto, em prol da liberdade e da pacificação do mundo. Albert Schweitzer, outro missionário, teria abandonado a sua confortável vida e a fama para servir aos seus semelhantes que viviam miseravelmente na África. E Martin Luther King Jr., que sofrendo a opressão e a discriminação social, erguera sua voz para declarar que ele tinha um sonho de liberdade, de paz, de fraternidade entre as ditas raças, de solidariedade entre os seres, de amor, compaixão e perdão. Seriam quatro vidas baseadas na ética do Amor, que elegeram para si, como objetivo existencial de profundidade, o próprio Amor, libertando-se do ego para viver a plenitude do Self.

O orador apresentou algumas estatísticas atuais e disse que todo o avanço científico-tecnológico logrado por nossa sociedade não evitou os mais de 400 milhões de depressivos no mundo, hoje, e os suicídios que ocorrem na razão de 1 a cada minuto no planeta, inclusive de jovens e crianças.
Onde, então, poderíamos encontrar uma saída para esse panorama aterrador? Segundo asseverado, teríamos a instrumentalidade para resolvermos esses magnos problemas da Humanidade numa doutrina científica, de consequências filosóficas e baseada numa ética superior, surgida no século XIX: o Espiritismo. Demonstrando os seus postulados por meio de provas e da lógica, a Doutrina Espírita explicaria sobre a imortalidade da alma, a comunicabilidade dos Espíritos, a reencarnação. Com isso, teríamos a perfeita compreensão da justiça divina com relação às aflições humanas; pela lei de causa e efeito, seríamos os artífices de nosso destino, criando em nós o equilíbrio ou a perturbação, a depender de nosso comportamento e de nossos pensamentos, e traríamos em nós mesmos a solução para os problemas que nos afligem. A ética do Amor, então, seria, antes de tudo, uma proposta psicoterapêutica de saúde integral, convidando-nos a viver em equilíbrio, em plenitude, a partir do exercício da caridade legítima, descobrindo-se os infortúnios ocultos, os nossos irmãos “invisíveis” aos olhos da sociedade, que enfrentam sofrimentos os mais diversos e que aguardam mãos generosas que lhe possam aliviar as angústias do coração ou as penúrias da matéria.

Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Lucas Milagre

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)



Espanhol


DIVALDO FRANCO EN EUROPA – GIRA 2016.
Mannheim, 24 de mayo.


El pasado día martes 24, el médium y orador espírita Divaldo Franco pronunció una conferencia en la ciudad de Mannheim, Alemania, sobre el tema Renovación; Valores ético-morales.
El acto se llevó a cabo en la Trafohaus, adonde concurrieron más de 140 personas. Hubo traducción simultánea, por la Sra. Edith Burkhard.
La conferencia dio comienzo con la evocación de una protesta, a modo de cuestionamento, contenida en el libro Estos días tumultuosos, del autor Pierre van Paassen. Un joven convocado a la guerra, estaba en el frente de batalla escribiendo una carta a su padre cuando fue atacado por los enemigos, y murió. En la carta, quedó registrada su demanda en forma de desahogo: ¿Por qué tenemos que matar a quien no conocemos? ¿Por qué tengo que matar a otros jóvenes como yo, que tampoco tienen culpa por la guerra? ¿Por qué asesinar a otros seres humanos?
Se hizo mención a que, de acuerdo con la teoría de la evolución de las especies y de la selección natural, los más fuertes y resistentes son los que sobreviven. Mientras tanto, a lo largo de la Historia, los pensadores habrían buscado siempre una ética que los seres humanos pudiesen respetar, a fin de que la sociedad funcionase en un régimen de paz y armonía. De tal modo, habría surgido el primer tratado de ética, elaborado por Aristóteles. No obstante, antes de él, Moisés, el gran profeta, ya había elaborado un código con los 10 mandamientos de la Ley Divina, de modo de organizar la sociedad en torno de deberes y normas de conducta. Más tarde, Jesús sintetizaría todas las Leyes Divinas y todas las enseñanzas de los profetas en un único mandamiento: el Amor.
Tales reglas de conducta tendrían razón de ser, en vista de que la criatura humana aún no haya superado sus pasiones, sus malas tendencias, y se comporte de modo tal que genera perturbaciones para sí mismo y para el medio en el cual vive.

Conforme con lo explicado, Sigmund Freud estableció que el ser humano, en su comportamiento, transita entre Eros (el amor-líbido) y Tánatos (muerte), en una permanente búsqueda de la realización de un placer epicúreo. Por su parte, Carl Gustav Jung, quien mejor expuso las necesidades humanas, por medio de la teoría de los arquetipos -conciliando las propuestas materialista y espiritualista- habría expresado que era imperioso para la criatura humana elegir, para sí misma, una meta psicológica profunda, y experimentarla en su existencia, siendo el amor el más excelente y terapéutico de todos los objetivos existenciales.
Fácil sería llegar a la conclusión acerca de que la clave para una vida armoniosa, plena y feliz, desde el punto de vista del individuo y también de la sociedad, sería la educación del ser, realizada a partir de la formación en su interior de caracteres positivos, de valores ético-morales profundos. Dentro de la concepción espírita, sería el esfuerzo realizado por el hombre para su transformación moral para mejor, evitando ser arrastrado por sus malas tendencias; y desde el punto de vista de la Psicología Junguiana, sería la conciliación entre el ego y el Self.

Divaldo recordó que Jesús había dejado una regla de oro como orientación segura para una conducta ética: no hacer a los otros aquello que no nos gustaría que ellos nos hiciesen.
Fueron presentados relevantes ejemplos de vidas basadas en una conducta profundamente ética, a partir de valores morales superiores, como la del escritor ruso Liev Tolstoi, quien después de leer el texto de los Evangelios, en griego -por lo tanto, del original-, comprendió que allí estaba contenida una nueva ética para la humanidad, según normas divinas, y renunció a su título de nobleza. Escribió un libro -además- sobre el mensaje de Jesús y comenzó a vivir de un modo sencillo, a fin de llegar mejor a los corazones sufrientes y, además, le escribió al zar Nicolás II para advertirle acerca de los abusos cometidos, y de la necesidad de vivir según valores morales superiores. Mohandas K. Gandhi, después de que leyó el libro de Tolstoi, se conmovió y decidió realizar algo en bien de la humanidad, dando su vida en holocausto, en favor de la libertad y de la pacificación del mundo. Albert Schweitzer, otro misionero, habría dejado de lado su confortable vida y la fama, para servir a sus semejantes que vivían miserablemente en África. Y, también, Martin Luther King Jr., quien padeciendo la opresión y la discriminación social, levantó su voz para declarar que él tenía un sueño de libertad, de paz, y de fraternidad entre las mencionadas razas, de solidaridad entre los seres, de amor, compasión y perdón. Serían cuatro vidas basadas en la ética del Amor, que eligieron como objetivo existencial profundo, su propio Amor, para liberarse del ego y vivir la plenitud del Self.

El orador expuso algunas estadísticas actuales y manifestó que pese al avance científico y tecnológico alcanzado por nuestra sociedad, esta no ha evitado que haya más de 400 millones de personas depresivas en el mundo -al día de hoy-, ni que los suicidios ocurran a razón de 1 a cada cada minuto en el planeta, incluso de jóvenes y de niños. ¿Dónde, entonces, podríamos encontrar una solución para ese panorama aterrador? Según lo manifestado, tendríamos los instrumentos para resolver tan grandes problemas de la humanidad en una doctrina científica, de consecuencias filosóficas, basada en una ética superior, que surgió en el siglo XIX: el Espiritismo. Demostrando sus postulados por medio de pruebas y de la lógica, la Doctrina Espírita proporcionaría explicaciones sobre la inmortalidad del alma, la comunicabilidad de los Espíritus, la reencarnación. De tal modo, tendríamos la perfecta comprensión de la Justicia Divina en lo que respecta a las aflicciones humanas; por la ley de causa y efecto, seríamos los artífices de nuestro destino, al crear en nosotros el equilibrio o la perturbación, dependiendo de nuestro comportamiento y de nuestros pensamientos; así, seríamos portadores de la solución para los problemas que nos afligen. La ética del Amor, entonces, sería -ante todo- una propuesta psicoterapéutica de salud integral, que nos invita a vivir en equilibrio, en plenitud, a partir de la práctica de la caridad legítima, cuando descubrimos los infortunios ocultos de nuestros hermanos invisiblespara los ojos de la sociedad, que enfrentan los más diversos sufrimientos, y que aguardan manos generosas que puedan aliviar las angustias de sus corazones o las penurias de la materia.


Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Lucas Milagre


(Texto em espanhol recebido em email de MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com])


quarta-feira, 25 de maio de 2016

Registro. Divaldo Pereira Franco na Europa -2016 Viena, Áustria

Viena, 22 de maio de 2016

No último domingo, 22, o médium e orador espírita Divaldo Franco proferiu um seminário na cidade de Viena, Áustria, com o tema “O Caminho Para a Paz Interior: Uma Viagem Terapêutica”.
O evento foi realizado na “Lateinamerika-Institut”, com a presença de mais de 115 pessoas.
“O grande enigma da criatura humana é ela mesma.” Esse colocação deu início às reflexões em torno do tema proposto. A Filosofia, mãe de todas as Ciências, teria surgido exatamente para colaborar com entendimento sobre o ser. No entanto, por muitos séculos, ela deparou-se com uma incógnita: a morte. O que haveria depois desse fenômeno? O pensamento oriental resolveria a dúvida por meio da revelação espiritual, enquanto no Ocidente, os pensadores dividiam-se em correntes ideológicas, entre os materialistas e espiritualistas.
Para a demonstração de nossa natureza imortal e tríplice (corpo físico, corpo espiritual e Espírito), como seres que vivemos numa realidade interdimensional, perfeitamente integrados no todo, Divaldo apresentou o pensamento filosófico e científico desde o século IV a. C., nas áreas da Química e da Física, a propósito dos átomos e das propriedades radiantes da matéria, com Leucipo e Demócrito, passando por Epicuro, Aristóteles, René Descartes, Isaac Newton, John Dalton, Sir William Crookes, Eugen Goldstein, Sir Joseph Thomson, Wilhelm Röntgen, Marie Curie, Peter Higgs, Albert Einstein; e, ainda, na área da Astrofísica, com V. A. Firsoff e James Jeans, a respeito do Universo, sua formação, expansão e contração; também no campo das Neurociências e da Psicologia, abordando-se o ser profundo, o inconsciente, a realidade transpessoal.

Esse preâmbulo, com base eminentemente científica e filosófica, ofereceu a comprovação de que somos, em essência, uma energia pensante, que vincula-se à matéria, nos seus diferentes estados, para realizar o seu processo evolutivo, até a perfeita identificação com a Energia Criadora, denominada de a Inteligência Suprema, causa primeira de todas as coisas, ou Deus. A experiência física (reencarnação) ofereceria-nos a possibilidade de superação de nossas más inclinações e de intelectualização da matéria, isto é, de sutilização dessa energia densa por meio de nosso poder mental, de modo que o envoltório do Espírito permitisse-lhe experiências cada vez mais transcendentes.
No campo da Psicologia, Divaldo apresentou o pensamento de Piotr Ouspenski, psicólogo russo, sobre os 4 principais níveis de consciência do ser: consciência de sono, consciência de sonho, consciência de si e consciência cósmica. As aspirações de cada um, os seus objetivos de vida, seriam os fatores a determinar em que nível cada pessoa se encontra. Também foram analisadas as 5 características essenciais do ser humano, segundo o psiquiatra e psicólogo cubano Emilio Mira y López: personalidade, conhecimento, identificação, consciência e individualidade.
De acordo com esse estudo, todos teríamos máscaras (personas) que utilizamos para a convivência social, que seriam o nosso ego e que se distinguiriam da nossa realidade profunda, aquilo que somos na essência (Self). Esse paradoxo entre o ser e o parecer representaria um dos grandes conflitos existenciais a serem vencidos pelo ser humano.

Seguindo na análise da consciência, foi esclarecido que, ao atingirmos o nível de consciência de si, a máquina humana funcionaria executando 7 funções principais: intelectiva, emocional, instintiva, motora, sexual, emocional superior (moral) e intelectiva superior ou coletiva. Fácil, portanto, de se depreender que a educação do Espírito, por meio do desenvolvimento de hábitos saudáveis e nobres, seria o caminho para se atingir patamares mais elevados de consciência e, por via de consequência, a paz interior.
A última característica do ser humano apresentada foi a individualidade, a qual seria a representação junguiana do Self, ou seja, do ser espiritual profundo em perfeita identificação com Deus.
Foi explicado que no processo evolutivo biológico, nosso corpo desenvolveu-se de maneira a oferecer, etapa a etapa, os recursos e equipamentos necessários para que o Espírito pudesse manifestar os poderes da mente. Assim é que do cérebro reptiliano, alcançamos o límbico e, mais recentemente, o neocórtex, o qual segue em desenvolvimento frontal, a fim de que as capacidades cerebrais atendam às exigências do Espírito já mais evoluído, para o uso da intuição. Seria o período, então, do Homem Noético, controlando, com o poder mental, todas as energias que compõem o Universo, derivadas do Fluido Cósmico Universal.

Entretanto, explicou o orador, para que pudéssemos educar os poderes da mente e avançar em nossa jornada evolutiva, de modo a alcançar aquela qualificação noética, seria indispensável vencer o ego, o maior impeditivo ao nosso progresso. Tomando por base a obra "O Cavaleiro da Armadura Enferrujada", de autoria de Robert Fisher, foi proposta uma análise junguiana e espírita da problemática do ego e sua relação com a origem dos sofrimentos, assim como da necessidade de a criatura humana alterar a sua conduta moral para melhor, como forma de encontrar a paz interior.

O enredo do livro descreve a saga de um cavaleiro que, ao longo de muitos anos, habituou-se a manter-se vestido com sua armadura de ferro, a qual acabou por se enferrujar. Ele era casado e tinha um filho, mas o seu relacionamento com a família era muito distante e difícil. Após uma discussão com a esposa, aborrecido, decidiu o cavaleiro afastar-se do domicílio e realizar uma viagem. Nesta viagem, ele passou a ter contato com alguns outros personagens, com os quais se relacionou e que o ajudaram a refletir sobre a própria existência. Por fim, o cavaleiro considerou que deveria retirar a armadura, o que não conseguiu de imediato, uma vez que ela já se encontrava muito enferrujada. Um dos personagens disse-lhe que seria necessário atravessar uma determinada trilha, onde encontraria três castelos: o do silêncio, o do conhecimento e o da vontade e ousadia. Ser-lhe-ia necessário permanecer um certo tempo em cada um deles, para se lhes aprender as lições, a fim de que ele pudesse seguir para o seguinte. Nesse processo, passando por cada castelo, o cavaleiro foi introjetando os diferentes ensinamentos, refletindo sobre a própria vida, conhecendo mais de si mesmo, ao tempo em que ele passou a mudar de pensamentos, de comportamentos, e , com isso, a armadura, de parte em parte, começou a cair de seu corpo, até que ele viu-se totalmente liberado dela.
Divaldo esclareceu que a viagem do cavaleiro pela trilha, visitando cada um daqueles castelos, é bem a viagem de autodescobrimento e de autoiluminação de todos nós, que trazemos as nossas máscaras, as personas a que se referia Carl Gustav Jung.

Recordando a vida e obra de Franz Kafka, marcadas sobretudo pelo extremo pessimismo, o Existencialismo de Jean Paul Sartre e de Albert Camus, o orador alertou para os riscos do vazio existencial, que levaria à depressão e aos problemas dela decorrentes, especialmente o suicídio. Foi narrada brevemente a estória de Mersault, contida na obra “O Estrangeiro”, de autoria de Albert Camus. Ali estaria representado o dilema entre o existencialismo, a pregar o gozo do aqui e agora, atendendo às exigências do ego, e o espiritualismo, a falar-nos de uma vida futura, espiritual, sobrevivente à morte física, e cujo bem-estar resultaria de uma conduta digna, saudável na Terra.

Na fase final do seminário, Divaldo discorreu sobre a psicologia de Viktor Frankl, que estabelecera que todos nós deveríamos estabelecer como meta psicológica de profundidade para a nossa vida o amor, única capaz de dar um sentido real e superior à nossa existência, em perfeita concordância com a mensagem psicoterapêutica de Jesus. Foi, também, analisado o “Decálogo Logoterapêutico”, de Elizabeth Lukas, discípula do Dr. Frankl, o qual inicia-se com o item que diz que deveríamos manter sempre contato com a transcendência, falando, ainda, da importância de dialogarmos com a nossa consciência, de mantermos valores nobres, vivenciando o amor, de mantermos os vínculos familiares, e encerrando o seu roteiro com o item que faz um apelo para que os indivíduos realizem o esforço para a sua transformação moral para melhor. Divaldo encerrou a sua dissertação, afirmando que, com a ajuda desse decálogo, o Self, saído da armadura do ego, experimentaria a paz e uma doce emoção tomaria conta de sua vida.

Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Lucas Milagre

(Texto em português reccebido em email de Jorge Moehlecke)

Espanhol

DIVALDO FRANCO EN EUROPA – 2016.
Viena, 22 de mayo de 2016.



El último domingo, día 22, el médium y orador espírita Divaldo Franco dictó un seminario en la ciudad de Viena, Austria, sobre el tema El camino hacia la paz interior: un viaje terapéutico.
El acto se realizó en el Lateinamerika-Institut, con la presencia de más de 115 personas.

El gran enigma de la criatura humana es ella misma. Esa afirmación dio comienzo a las reflexiones en torno del tema propuesto. La Filosofía, madre de todas las ciencias, habría surgido precisamente para contribuir a la comprensión relativa al ser. Mientras tanto, durante muchos siglos, esta se encontró con una incógnita: la muerte. ¿Qué existiría después de ese fenómeno? El pensamiento oriental resolvería la duda por medio de la revelación espiritual, mientras que en occidente, los pensadores se dividían en corrientes ideológicas, entre los materialistas y los espiritualistas.
Para la demostración de nuestra naturaleza inmortal y triple (cuerpo físico, cuerpo espiritual y Espíritu), como seres que vivimos en una realidad interdimensional, perfectamente integrados en el todo, Divaldo presentó el pensamiento filosófico y científico a partir del siglo IV a. C., en las especialidades de la Química y de la Física, a propósito de los átomos y de las propiedades radiantes de la materia, con Leucipo y Demócrito, pasando por Epicuro, Aristóteles, René Descartes, Isaac Newton, John Dalton, Sir William Crookes, Eugen Goldstein, Sir Joseph Thomson, Wilhelm Röntgen, Marie Curie, Peter Higgs, Albert Einstein; y, además, en el área de la Astrofísica, con V. A. Firsoff y James Jeans, con respecto al universo, su formación, expansión y contracción; también en el campo de las Neurociencias y de la Psicología, abordando el ser profundo, el inconsciente, la realidade transpersonal.

Esa introducción, con base eminentemente científica y filosófica, ofreció la comprobación de que somos, en esencia, una energía pensante, que se vincula a la materia en sus diferentes estados, para realizar su proceso evolutivo hasta la perfecta identificación con la Energía Creadora, denominada Inteligencia suprema, Causa Primera de todas las cosas, o Dios. La experiencia física (reencarnación) nos ofrecería la posibilidad de superación de nuestras malas tendencias y la intelectualización de la materia, es decir, de sutilización de esa energía densa por medio de nuestro poder mental, de modo que el envoltorio del Espíritu le permitiese experiencias cada vez más transcendentes.
En el campo de la Psicología, Divaldo presentó el pensamiento de Piotr Ouspenski, psicólogo ruso, sobre los cuatro principales niveles de conciencia del ser: conciencia, conciencia de sueño, conciencia de sí y conciencia cósmica. Las aspiraciones de cada uno, sus objetivos de vida, serían los factores para determinar en qué nível se encuentra cada persona. También fueron analizadas las cinco características esenciales del ser humano, según el psiquiatra y psicólogo cubano Emilio Mira y López: personalidad, conocimiento, identificación, conciencia e individualidad.
De acuerdo con ese estudio, todos tendríamos máscaras (personas) que utilizamos para la convivencia social, que serían nuestro ego, y que se distinguirían de nuestra realidad profunda, aquello que somos en esencia (Self). Esa paradoja entre el ser y el parecer representaría uno de los grandes conflictos existenciales que debe resolver el ser humano.

Prosiguiendo con el análisis de la conciencia, se explicó que cuando alcanzáramos el nivel deconciencia de sí, la máquina humana funcionaría ejecutando siete (7) funciones principales: intelectiva, emocional, instintiva, motora, sexual, emocional superior (moral) e intelectiva superior o colectiva. Fácil es, por lo tanto, deducir que la educación del Espíritu, por medio del desarrollo de hábitos saludables y nobles, sería el camino para acceder a niveles más elevados de conciencia y, por consiguiente, a la paz interior.
La última característica del ser humano presentada fue la individualidad, la cual sería la representación junguiana del Self, o sea, del ser espiritual profundo en perfecta identificación con Dios.
Se explicó que en el proceso evolutivo biológico, nuestro cuerpo se desarrolló de manera de ofrecer, etapa tras etapa, los recursos y los equipamientos necesarios para que el Espíritu pudiese manifestar los poderes de la mente. De tal modo es cómo del cerebro del reptil alcanzamos el límbico y, más recientemente, el neocórtex, el cual sigue en un desenvolvimiento frontal, a fin de que las capacidades cerebrales atiendan a las exigencias del Espíritu ya más evolucionado, para el empleo de la intuición. Sería el período, entonces, del Hombre Noético, controlando con el poder mental todas las energías que componen el universo, derivadas del Fluido Cósmico Universal.

Entre tanto -explicó el orador-, para que pudiésemos educar los poderes de la mente y avanzar en nuestra trayectoria evolutiva, de modo de alcanzar aquella cualidad noética, sería indispensable superar el ego, el mayor impedimento para nuestro progreso. Tomando como base la obra El Caballero de la Armadura Oxidada, de Robert Fisher, se propuso un análisis junguiano y espírita de la cuestión del ego, y su relación con el origen de los sufrimientos, así como de la necesidad de que la criatura humana modifique su conducta moral para mejor, como una forma de encontrar la paz interior.

El argumento del libro describe la trayectoria de un caballero que, a lo largo de muchos años, se habituó a permanecer vestido con su armadura de hierro, la cual acabó por oxidarse. Él estaba casado y tenía un hijo, pero su relación con la familia era muy distante y complicada. Después de una discusión con la esposa, disgustado, decidió el caballero dejar su domicilio y realizar un viaje. Durante este viaje, tomó contacto con algunos otros personajes, con los cuales se relacionó, y lo ayudaron a reflexionar sobre su propia existencia. Por último, el caballero decidió que debía quitarse la armadura, lo que no consiguió de inmediato, debido a que esta se encontraba muy oxidada. Uno de los personajes le explicó que le iba a ser necesario recorrer una determinada senda, donde encontraría tres castillos: el del silencio, el del conocimiento y el de la voluntad y la osadía; y que le sería necesario permanecer durante cierto tiempo en cada uno de ellos, para aprender sus lecciones, antes de que pudiese seguir hacia el siguiente. En ese proceso, a medida que pasó por cada uno de los castillos, el caballero fue asimilando las diferentes enseñanzas, y mediante la reflexión sobre su propia vida, llegó a conocerse mejor, a la vez que comenzó a modificar sus pensamientos, luego su comportamiento y, con eso, la armadura -parte por parte- comenzó a desprenderse de su cuerpo, hasta que se vio completamente liberado de ella.
Divaldo esplicó que el recorrido del caballero por la senda, así como la visita a cada uno de los castillos, significa el viaje del autodescubrimiento y de la autoiluminación de todos nosotros, porque somos portadores de nuestras máscaras, esas personas a las cuales aludía Carl Gustav Jung.

Rememorando la vida y la obra de Franz Kafka, caracterizadas sobre todo por el pesimismo extremo, el Existencialismo de Jean Paul Sartre y de Albert Camus, el orador alertó acerca de los riesgos del vacío existencial, que conduciría a la depresión y a los problemas derivados de ella, especialmente el suicidio. Realizó una breve narración de la personalidad de Mersault -contenida en la obra El Extranjero, del escritor Albert Camus-. Allí estaría representado el dilema entre el existencialismo, que predica el gozo aquí y ahora, atendiendo a las exigencias del ego, y el espiritualismo, que nos habla de una vida futura, espiritual, de supervivencia a la muerte física, cuando el bienestar sería el resultado de una conducta digna, saludable, en la Tierra.

En la fase final del seminario, Divaldo se refirió a la psicología de Viktor Frankl, quien estableció que todos deberíamos tener una meta psicológica profunda en nuestra vida: el amor. Esa meta es la única capaz de dar un sentido auténtico y superior a nuestra existencia, en perfecta concordancia con el mensaje psicoterapéutico de Jesús. También se analizó el Decálogo Logoterapéutico de Elizabeth Lukas, discípula del Dr. Frankl, el cual comienza expresando que deberíamos mantener siempre contacto con la trascendencia, y alude, además, a la importancia de que dialoguemos con nuestra conciencia, que mantengamos valores dignos, experimentando el amor, que conservemos los vínculos familiares, y concluyó su enunciación de los ítems con el que convoca a los individuos a que realicen el esfuerzo inherente a su transformación moral para mejor. Divaldo finalizó su disertación afirmando que, con la ayuda de ese decálogo, luego de salir de la armadura del ego, elSelf experimentaría la paz, y una delicada emoción se apoderaría de su vida.

Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Lucas Milagre

(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)
 


segunda-feira, 23 de maio de 2016

Registro. Divaldo Pereira Franco na Europa -2016 Bratislava, Eslováquia

Bratislava, 19 de maio de 2016
Na última quinta-feira, 19, o médium e orador espírita Divaldo Franco proferiu uma conferência na cidade de Bratislava, capital da Eslováquia, com o tema “O Caminho Para a Paz Interior”.
O evento foi realizado na Casa de Cultura Ružinov, com a presença de mais de mais de 70 pessoas.
Como introdução ao tema, foi narrada a história contida no livro “A Sinfonia Pastoral”, de autoria do escritor francês André Gide, que foi inspirada na 6a. Sinfonia de Ludwig van Beethoven. A obra literária conta a história de uma menina cega que foi abandonada pela família e descoberta por um pastor, que adotou-a e educou-a. Anos depois, já vivendo em Paris, a menina foi submetida a uma cirurgia experimental que lhe restituiu a visão. Indagada sobre o que gostaria de ver, ela disse que queria visitar o Bosque de Bologne, para contemplar a Natureza. Após ver o esplendor das plantas, flores, animais, a harmonia da Natureza, perguntou ao seu tutor qual a razão de as pessoas serem tão tristes, se havia tanta beleza no mundo. A resposta: porque os seres humanos raciocinam, criam para si mesmos muitos conflitos e , por isso, sofrem e tornam-se infelizes. A menina notara que inclusive o seu tutor tinha sempre o semblante infeliz. Certa feita, o filho daquele senhor visitou-os em Paris. Era mais ou menos da mesma idade da menina, agora já jovem. Desde o primeiro contato entre os jovens, surgiu um terno encantamento entre eles. O pastor notou que o filho estava apaixonado pela moça. E isso lhe amargurou, vez que, intimamente, sentia por ela um carinho e uma atração além da ternura paternal. Diante desse terrível conflito, enviou uma carta ao filho, narrando-lhe o drama e dizendo que deixaria o caminho livre para que ele (o filho) e a moça pudessem vivenciar o amor entre eles sem nenhuma barreira ou constrangimento. E suicidou-se. O filho, desesperado pelo conteúdo da carta e o desfecho da situação, fez um quadro de culpa e, consequentemente, de depressão. Escreveu à moça, descrevendo o que houvera ocorrido e afirmando que diante daquilo, nunca poderia ser feliz ao seu lado, embora amasse-a e desejasse-a. E suicidou-se também. A jovem, em choque, seguiu sem entender realmente por que as pessoas eram tão infelizes; e, naquela experiência, por que tanta tragédia, se, afinal, o que todos sentiam era amor.
Na sequência, foi estudada a proposta do psiquiatra cubano Emilio Mira y Lopez a respeito do que ele denominou os 4 gigantes da alma: rotina, ansiedade, medo e amor. Esses elementos, presentes na vida de quase todos nós, comprometeriam o nosso equilíbrio integral (físico, psicológico e espiritual), impedindo-nos de alcançar o estado de paz e felicidade. A falta de metas psicológicas profundas em nossa existência, de motivação, vivendo-se para o atendimento de nossos instintos básicos (comer, repousar e praticar sexo), em permanente estado de ansiedade, sem confiança em nós mesmos e na providência divina, sem controle de nossos medos e de nossa libido, comporiam o quadro ideal para a perturbação íntima.
Segundo Divaldo, deveríamos realizar o esforço para transformar aqueles 4 gigantes da alma em 4 caminhos alternativos e positivos. Em vez da rotina, termos uma vida dinâmica, variando nossas atividades, experimentando novas coisas; em vez de cedermos aos nossos medos, enfrentá-los, com o uso da audácia, da coragem; substituirmos a ansiedade pela confiança em nós mesmos e na perfeita justiça divina e em sua misericórdia, que tudo nos provê; e, por fim, educar nossa libido, para que vivenciemos o amor mais puro, livre de conflitos e desequilíbrios perturbadores.
Foi ressaltado que seria fundamental que, em vez apenas reclamarmos de nossos sofrimentos, tivéssemos a coragem de questionar e reflexionar acerca das reais causas de nossas dores e dificuldades. O que sou? De onde venho? Para onde vou após a morte física? O exercício do autoconhecimento facilitar-nos-ia a identificação da geratriz de nossos sofrimentos e , portanto, também das formas como eliminá-los.
Divaldo, então, narrou nova história, propondo uma reflexão de seu conteúdo com base nos 4 gigantes da alma. Tratava-se de um lenhador, que vivia à beira de uma densa floresta. Certo dia, um ancião, sábio, bateu à porta do lenhador, pedindo-lhe um pouco de alimento, água e que pudesse repousar por alguns instantes, no que foi atendido. Ao despedir-se do lenhador, disse-lhe: “Homem, entra na floresta”. O lenhador deu-se conta de que nunca houvera penetrado o interior da floresta. E resolveu fazê-lo, descobrindo lá uma reserva de árvores de madeira muito nobre. Com a extração e venda daquela madeira, tornou-se rico e mudou-se para a cidade. Anos depois, lembrou-se do ancião e de sua frase. Nunca mais tinha voltado e entrar na floresta. Decidiu que agora iria mais dentro da propriedade. Foi quando encontrou importante mina de cobre. Tornou-se mais rico. Dez anos mais tarde, começou a ter problemas em suas empresas, certas dificuldades, e buscando respostas e soluções, pareceu ouvir novamente a admoestação do sábio: entra na floresta. Achou que, se havia tido sorte das outras vezes, por que não tentar mais uma vez? Fez um voo de helicóptero sobre a área, alcançando locais antes inacessíveis da floresta. Foi identificada uma mina de diamantes, cuja exploração lhe propiciou resolver os problemas em suas empresas. Quando atingiu os 60 anos, percebeu que havia ainda mais problemas, medos, ansiedades; notara que sua vida afetiva não era saudável, que sob vários aspectos cultivava conflitos, culpas, tormentos, desequilíbrios. Afinal de contas, como descobrir a causa desses sofrimentos? Como adquirir a paz real? E ser feliz? Meditou muito. Ouviu, novamente, na acústica da alma, a voz do velho sábio: “homem, entra na floresta”. E, finalmente, compreendeu que não se tratava de uma exploração na floresta física, mas de uma incursão no seu mundo interior, na floresta de seus conflitos, de seus medos e tormentos. Descobriu, assim, que a felicidade não dependia das coisas externas, das posses materiais, que são efêmeras, que atendiam às necessidades do ego, mas não preenchiam o vazio interior. Entendeu que a grande sabedoria é a vitória sobre as próprias paixões, sobre as más inclinações.
A sabedoria estaria na filosofia socrática que apregoava o desenvolvimento dos valores do ser, orientação que também faria parte da proposta psicoterapêutica de Jesus, que afirmara que o “reino dos céus” estaria dentro de cada um de nós. O Espiritismo, por sua vez, traria as demonstrações da imortalidade da alma, para falar-nos de que a nossa meta psicológica deve ser o viver dentro de padrões morais saudáveis, amando sempre, sem aguardar sermos amados, superando os nossos conflitos, as nossas culpas, as nossas más inclinações, para experimentarmos em nosso mundo íntimo a paz e a felicidade e garantirmos uma posição melhor no mundo dos Espíritos, em estado de plenitude.
Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Lucas Milagre

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


Espanhol


DIVALDO FRANCO EN EUROPA – GIRA 2016.
Bratislava, 19 de mayo de 2016.

El último jueves, día 19, el médium y orador espírita Divaldo Franco pronunció una conferencia en la ciudad de Bratislava, capital de Eslovaquia, sobre el tema El camino hacia la paz interior.
El acto se llevó a cabo en la Casa de Cultura Ružinov, con la presencia de más de 70 personas.
A modo de introducción al tema, Divaldo narró la anécdota contenida en el libro La sinfonía pastoral, cuyo autor ha sido el escritor francés André Gide, inspirado en la Sexta Sinfonía de Ludwig van Beethoven. La obra literaria relata la historia de una niña ciega, que fue abandonada por su familia y hallada por un pastor, que la adoptó y la educó. Algunos años más tarde, cuando ya vivía en París, la niña fue sometida a una cirugía experimental que le devolvió la vista. Cuando se le preguntó acerca de qué le gustaría ver, ella dijo que quería visitar el Bosque de Bologne, para contemplar la naturaleza. Después de que vio el esplendor de las plantas, las flores, los animales, la armonía de la Naturaleza, le preguntó a su tutor cuál era la razón por la que las personas estaban tan tristes, si había tanta belleza en el mundo. La respuesta fue: Porque los seres humanos razonan, crean para sí mismos muchos conflictos, y por eso sufren y se vuelven infelices. La niña había notado que incluso su tutor tenía siempre el semblante de una persona infeliz. En cierta ocasión, el hijo de aquel señor los visitó, en París. Tenía aproximadamente la misma edad de la niña, que para entonces se había convertido en una joven. Desde el primer contacto entre los jóvenes, surgió un delicado encanto entre ellos. El pastor observó que su hijo estaba apasionado por la joven, y eso le produjo amargura, dado que íntimamente sentía por ella un cariño y una atracción que superaba la ternura paternal. Ante ese terrible conflicto, le envió una carta a su hijo, en la que le relataba el drama, y le decía que dejaría el camino libre para que él (su hijo) y la joven pudiesen vivir el amor que había nacido entre ellos, sin ninguna barrera ni impedimento. Y se suicidó. El hijo, desesperado por el contenido de la carta y por el desenlace de la situación, hizo un cuadro de culpa y, simultáneamente, de depresión. Le escribió a la joven, relatándole lo que había ocurrido y manifestando que dada tal circunstancia, nunca podría ser feliz al lado de ella, pese a que la amaba y la deseaba. Y también él se suicidó. La joven, en estado de shock, no pudo entender, realmente, por qué las personas eran tan desdichadas; y en relación con aquella experiencia, ¿por qué tanta tragedia, si finalmente todos sentían amor?
A continuación, se analizó la propuesta del psiquiatra cubano Emilio Mira y Lopez con respecto a lo que él denominó los 4 gigantes del alma: la rutina, la ansiedad, el miedo y el amor. Esos elementos, presentes en la vida de casi todos nosotros, comprometerían nuestro equilibrio integral (físico, psicológico y espiritual), y nos impedirían alcanzar el estado de paz y felicidad. La falta de metas psicológicas profundas en nuestra existencia, la falta de motivación; el vivir para satisfacer nuestros instintos básicos (comer, descansar y practicar sexo), en un permanente estado de ansiedad, sin confianza en nosotros mismos ni en la Providencia divina, sin control sobre nuestros miedos ni sobre nuestra libido, compondrían el panorama ideal para la perturbación íntima.
Según Divaldo, deberíamos realizar un esfuerzo, para transformar aquellos cuatro gigantes del alma en cuatro caminos alternativos y positivos. En vez de la rutina, tener una vida dinámica, variando nuestras actividades, experimentando nuevas situaciones; en vez de ceder a nuestros miedos, enfrentarlos con audacia, con coraje; sustituyamos la ansiedad por la confianza en nosotros mismos y en la perfecta Justicia divina y en su misericordia, que de todo nos provee; y, por último, educar nuestra libido, para que experimentemos el amor más puro, libre de conflictos y de desequilibrios perturbadores.
 Se destacó que sería fundamental que, en vez de sólo quejarnos de nuestros sufrimientos, tuviésemos el coraje de preguntarnos y de reflexionar acerca de las verdaderas causas de nuestros padecimientos y de nuestras dificultades. ¿Qué soy? ¿De dónde vengo? ¿Hacia donde voy después de la muerte física? Ejercitar el autoconocimiento nos facilitaría la identificación de la causa generadora de nuestros sufrimientos y, por lo tanto, también de las formas para eliminarlos.
Divaldo, entonces, narró una nueva historia, proponiendo una reflexión acerca de su contenido, basado en los 4 gigantes del alma. Se trataba de un leñador, que vivía al borde de un espeso bosque. Cierto día, un anciano sabio golpeó a la puerta del leñador, para pedirle algún alimento, agua y que le permitiese descansar durante algunos instantes, en lo que fue atendido. Al despedirse del leñador, le dijo: Hombre, penetra en el bosque. El leñador se dio cuenta, entonces, de que nunca había penetrado en el interior del bosque. Y decidió hacerlo, descubriendo allí una reserva de árboles de madera muy buena. Con la extracción y la venta de aquella madera, se convirtió en rico y se trasladó a la ciudad. Años más tarde, recordó al anciano y también su consejo. Nunca más había vuelto a ingresar en el bosque. Decidió que entonces iría más adentro de la propriedad. Así fue que encontró una importante mina de cobre. Se hizo más rico aún. Diez años más tarde, comenzó a tener problemas en sus empresas, ciertas dificultades, y en la búsqueda de respuestas y de soluciones, le pareció escuchar de nuevo el consejo del sabio: Penetra en el bosque. Pensó que si había tenido suerte las otras veces, ¿por qué no intentarlo una vez más? Realizó un vuelo en helicóptero sobre la zona, y llegó a lugares del bosque que antes habían sido inaccesibles. Identificó una mina de diamantes, cuya explotación le permitió resolver los problemas en sus empresas. Cuando llegó a los 60 años, percibió que tenía aún más problemas, más temores, más ansiedades; notó que su vida afectiva no era saludable, que desde varios aspectos cultivaba conflictos, culpas, tormentos, desequilibrios. Al fin de cuentas, ¿cómo descubriría la causa de tales sufrimientos? ¿Cómo obtener la verdadera paz? ¿Y cómo ser feliz? Meditó mucho. Escuchó, de nuevo, en el interior de su alma, la voz del anciano sabio: Hombre, penetra en el bosque. Y, finalmente, comprendió que no se trataba de una exploración en el bosque físico, sino de una incursión en su mundo interior, en el bosque de sus conflictos, de sus temores y sus tormentos. Descubrió, de ese modo, que la felicidad no dependía de las cosas externas, de las posesiones materiales -que son efímeras-, que satisfacían las necesidades del ego pero no llenaban el vacío interior. Entendió que la gran sabiduría reside en la victoria sobre las propias pasiones, sobre las malas tendencias.
La sabiduría residiría en la filosofía socrática, que pregonaba el desarrollo de los valores del ser, una orientación que también formaría parte de la propuesta psicoterapéutica de Jesús, que afirmó que el Reino de los Cielos estaría dentro de cada uno de nosotros. El Espiritismo, por su parte, sería portador de las demostraciones de la inmortalidad del alma, para decirnos que nuestra meta psicológica debe ser vivir según los modelos morales saludables, amando siempre, sin aguardar a que seamos amados, superando nuestros conflictos, nuestras culpas, nuestras malas inclinaciones, para que experimentemos en nuestro mundo íntimo la paz y la felicidad, y para garantizarnos una posición mejor en el mundo de los Espíritus, en estado de plenitud.
Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Lucas Milagre

(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)
 

Registro. Divaldo Pereira Franco na Europa -2016 Viena, Áustria

Viena, 18 de maio de 2016
Na última quarta-feira, 18, o médium e orador espírita Divaldo franco, visitou, a convite, a Sociedade de Estudos Espiritas Joanna de Angelis, sediada na cidade de Viena, Áustria.
Nesse encontro informal, de fraternidade, aproveitou a oportunidade para deixar aos confrades uma mensagem de estímulo, de coragem, de solidariedade, de amor e paz.
Divaldo recordou que Allan Kardec houvera profetizado que, no futuro, cada lar seria um verdadeiro centro espírita, onde viver-se-ia a mensagem pura do Espiritismo Cristão e a simplicidade da fé.
Foi evocado o nascimento de Jesus e o seu retorno ao mundo espiritual. Com a sua chegada numa manjedoura, ensinou-nos humildade; e despedindo-se da Terra numa cruz, falou-nos de libertação. A cruz lembraria um sabre cravado na terra, com a trave horizontal a abraçar toda a Humanidade e a vertical, apontando o caminho para Deus.

Mencionando as 7 maravilhas da Terra, Divaldo ressaltou que as coisas materiais e as glórias terrestres são efêmeras e que o que nos deve importar é a imortalidade. Conforme dito, o pensamento simples e puro de Jesus segue repercutindo em todos os séculos no coração da criatura humana; seu templo era a natureza, seu altar, o coração humano e a sua mensagem era o amor.
A figura de Francisco de Assis foi lembrada nessa reunião, exaltando-nos ao Amor puro, à renúncia a nós mesmos, para sermos fiéis servidores do Cristo de Deus, na vivência do Santo Evangelho.
Concluindo suas palavras de estímulo e orientação, Divaldo afirmou que o Espiritismo veio restaurar a mensagem de simpleza, de naturalidade no cumprimento da Lei Divina, que vivemos dias mui difíceis e que ninguém está livre de carregar uma cruz na Terra, mas que cumpre-nos saber enfrentar os desafios da vida com uma resignação dinâmica, isto é, aceitando as dores que representam os efeitos de nossos equívocos pretéritos, mas realizando o trabalho de construção de nosso futuro de plenitude, na ação pura da caridade, pregando a mensagem santa não apenas por palavras senão e principalmente pelos exemplos. E exortou: “Que cada um de nós, à semelhança de uma semente em solo fértil, germine e transforme-se em 10, 100, ou 1000, para que a fome de amor desapareça do coração humano.”

Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Ênio Medeiros


 (Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)



Espanhol


DIVALDO FRANCO EN EUROPA – 2016.
Viena, 18 de mayo de 2016.

El pasado día miércoles 18, el médium y orador espírita Divaldo Franco visitó -respondiendo a una invitación-, la Sociedad de Estudios Espíritas Joanna de Angelis, cuya sede se encuentra en la ciudad de Viena, Austria.
En ese encuentro informal, fraterno, aprovechó la oportunidad para dejar a los cofrades un mensaje de estímulo, coraje, solidaridad, amor y paz.
Divaldo recordó que Allan Kardec había profetizado que, en el futuro, cada hogar sería un verdadero centro espírita, donde se viviría el mensaje puro del Espiritismo Cristiano y la simplicidad de la fe.
Se evocó el nacimiento de Jesús y su retorno al mundo espiritual. Con su llegada en un pesebre, nos enseñó humildad; y al despedirse de la Tierra en una cruz, nos habló de liberación. La cruz se asemejaría a un sable clavado en la tierra, con el travesaño horizontal que abraza a toda la humanidad, y la vertical señalando el camino hacia Dios.

Haciendo mención a las siete maravillas de la Tierra, Divaldo destacó que las cosas materiales y las glorias terrenales son efímeras; que lo que nos debe importar es la inmortalidad. Según lo manifestado, el pensamiento simple y puro de Jesús continúa resonando a lo largo de los siglos en el corazón de la criatura humana; su templo era la naturaleza; su altar, el corazón humano, y su mensaje era el amor.
La figura de Francisco de Asís fue recordada en esa reunión, estimulándonos al Amor puro, a la renuncia a nosotros mismos, para que seamos fieles servidores del Cristo de Dios, mediante la vivencia del Sagrado Evangelio.
Para concluir sus palabras de estímulo y orientación, Divaldo manifestó que el Espiritismo ha venido a restablecer el mensaje de sencillez, de espontaneidad en el cumplimiento de la Ley Divina; que vivimos días muy difíciles, y que nadie está libre de cargar una cruz en la Tierra, pero que nos corresponde saber enfrentar los desafíos de la vida con una resignación dinámica, es decir, aceptando los dolores, que representan los efectos de nuestras equivocaciones del pasado, pero realizando la tarea de edificación de nuestro futuro de plenitud, mediante la acción pura de la caridad, predicando el mensaje sagrado no sólo mediante palabras sino, principalmente, a través de los ejemplos. Y exhortó a que:Cada uno de nosotros, a semejanza de una simiente en suelo fértil, germine y se transforme en 10, 100, ó 1000, para que la carencia de amor desaparezca del corazón humano.

Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Ênio Medeiros



 (Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)


sexta-feira, 20 de maio de 2016

Registro. Divaldo Pereira Franco na Europa -2016 Viena, Áustria

Viena, 17 de maio de 2016
Na terça-feira passada, 17, o médium e orador espírita Divaldo franco proferiu uma conferência na cidade de Viena, Áustria, com o tema “Libertação do Egoísmo”.
O evento foi realizado na sede da Sociedade de Estudos Espíritas Allan Kardec de Viena e contou com a participação de mais de 110 pessoas.
Como introdução para o assunto escolhido, foi narrado o registro histórico do século VI a.C., referente à vida do rei Creso, da Lídia. Conforme narrado, Creso vivia na capital de seu reino, Sardes, com seus dois filhos. Acreditava-se plenamente feliz, pois que era o homem mais rico do planeta. Certa feita, o rei convidou o grande filósofo Sólon para visitar seu palácio. Após mostrar-lhe a sua imensa fortuna, falar da grandeza de seu reino e de seu poder, perguntou-lhe se conhecia alguém mais feliz do que ele, recebendo uma resposta afirmativa. Contrariado, reformulou a questão, indagando a respeito de quem seria, então, a segunda pessoa mais feliz do mundo. Novamente, seu nome não foi indicado pelo filósofo, o que lhe causou profunda revolta. Sólon aproveitou a oportunidade para oferecer-lhe uma grande reflexão, afirmando que somente seria possível verificar-se se uma pessoa realmente foi feliz após a sua morte, já que antes disso muitos fatores poderiam, de um minuto para outro, alterar a sorte de uma vida. O ensinamento recebido foi profético. Creso houvera, oportunamente, requisitado de seus ministros que procurassem os médiuns, pitonisas, videntes, mais importantes de diversas regiões, a fim de testar a autenticidade dos fenômenos ditos paranormais. Após todos retornarem a Sardes para apresentarem ao rei as informações colhidas, constatou-se que a médium de Delfos era, de fato, autêntica.
De lá, chegaram os avisos para Creso de que ele não teria sucessores legítimos no trono, uma vez que o filho surdo-mudo estaria naturalmente impedido de assumir a função e o outro desencarnaria tragicamente, e de que um grande império estaria para ruir. E assim ocorreu. O filho sem limitações físicas morreu em um trágico acidente. O rei, acreditando, equivocadamente, que a referência sobre o império a ruir seria do persa, decidiu guerrear contra ele, caindo, porém, derrotado. Mas algo inusitado acontecera nesse episódio. Após perder a batalha, Creso retornou para seu palácio e , ali, em uma sacada, contemplando as terras destruídas, não percebeu que um soldado inimigo houvera adentrado o local; quando este preparava-se para arremessar uma lança, o outro filho do rei da Lídia, que era surdo-mudo, numa reação surpreendente, deu um grito, pedindo que não matassem o pai. O soldado titubeou e ao fazer o arremesso, errou o alvo. O rei foi preso com a família, mas quando estavam para ser mortos, ele pronunciou em voz alta o nome de Sólon e repetiu a frase que lhe houvera sito dita. Naquele dado instante, Ciro, o rei dos persas, passava por ali e ouviu a menção ao filósofo, de quem era profundo admirador. Ao saber daquele encontro entre Creso e Sólon, o comandante dos persas decidiu libertar o rei derrotado e sua família, solicitando de seu servo que anotasse que na História, Ciro houvera sido misericordioso, poupando a vida de um inimigo vencido, para que, no dia em que eventualmente fosse também derrotado, tivessem igualmente misericórdia para com ele. Após esse gesto, Creso, que era todo egoísmo, curvara-se diante do vencedor e oferecera a si e sua família para se lhe tornarem servos dedicados e leais.
Esse fato, narrado pelo historiador grego Heródoto de Halicarnasso e que traz as comprovações históricas da paranormalidade/mediunidade, bem descreve a impermanência da existência física, a sua fragilidade, a ilusão das conquistas mundanas e as alternâncias das situações da vida material, demonstrando que o egoísmo, a maior chaga da Humanidade e filho do ego, é elemento impeditivo da felicidade e da paz. 
O egoísmo, segundo explicado, pode ser considerado sob diversos aspectos, recebendo diferentes designações: egoísmo, egotismo, egolatria, egocentrismo etc. No entanto, sob qualquer ângulo que seja abordado ou estudado, encontrar-se-á sempre o ego como gênese desses comportamentos.
A conduta egoísta, inevitavelmente, levaria a criatura a desviar-se da solidariedade humana. A consequência disso seria o isolamento, os tormentos da solidão, a infelicidade, a depressão, com o risco do suicídio.
Foi ressaltado que essa questão sempre mereceu a preocupação dos filósofos, desde a Antiguidade Clássica. A Filosofia Socrática teria oferecido elementos substanciais para o melhor entendimento da criatura humana e de seu relacionamento consigo e com os outros seres. Os princípios da imortalidade da alma, da comunicabilidade dos Espíritos- nesse intercâmbio constante entre os dois planos da vida-, da reencarnação, da vida moral saudável, foram as bases do pensamento de Sócrates, de modo que se constituiu verdadeiro precursor da Filosofia Espírita. Esse conjunto de conhecimentos seria fundamental para o trabalho de autoconhecimento e autoiluminação que, em outras palavras, significaria a superação do egoísmo ou, ainda, na linguagem analítica junguiana, a união do ego com o Self.
Seguindo nesse raciocínio, foi explanado que, 400 anos após Sócrates, surgiria Jesus no cenário terrestre, aprofundando e desdobrando o pensamento socrático e centralizando toda a sua mensagem na Lei de Amor. Ninguém teria falado sobre o Amor e vivido-o como ele, em toda a História. Dois milênios após a sua passagem pela Terra, a Ciência, em diversos ramos e sobretudo nas especificidades da Psicologia e Psiquiatria, reconheceria sua mensagem como a mais profunda e excelente psicoterapia para o ser humano, capaz de conduzir o indivíduo ao estado de saúde integral, de plenitude. O convite ao autoencontro e autoiluminação estaria presente na sua orientação: “O Reino dos Céus está dentro de vós”. 
Demonstrando a tese, foi apresentado o estudo do psiquiatra austríaco Viktor Frankl, que afirmara que todos nós necessitamos de estabelecer um sentido psicológico profundo em nossas vidas e de vivê-lo; de outra forma, o ser entraria em depressão e o suicídio poderia ocorrer. Segundo o médico austríaco, o amor seria a mais excelente e positiva meta psicológica para todos. Mas, além dele, Carl G. Jung, outro psiquiatra, este suíço, afirmaria a mesma coisa, elegendo o amor como o sentido mais elevado para a vida, gerador da plenitude, da completitude, do estado numinoso.
Divaldo narrou a história do grande escritor russo Leo Tolstoy, que abandonou a sua posição e título de nobreza, como conde, para viver no interior, no campo, servindo aos seus semelhantes, especialmente aos pobres e simples. Ele teria escrito ao czar da Rússia, Nicolau II, que era o protótipo do homem egoísta, e dito em sua carta, em tom admoestatório, que “aqueles que são egoístas têm a tendência de sofrer a tragédia de si mesmos”. Mais tarde, o czar seria levado com sua família para a Sibéria, ondem foram fuzilados.
Por essa razão, afirmou o conferencista, é que surgiu, no século XIX, o Espiritismo, como a ciência que estuda a origem, a natureza e o destino dos Espíritos e as relações existentes entre o mundo físico e espiritual, dando-nos a conhecer o que somos, de onde viemos e a nossa destinação, tanto quanto as causas de nosso sofrimento e as chave para que deles nos libertemos. A geratriz principal de todas as nossas mazelas seria o egoísmo e, em vista disso, Allan Kardec estabelecera que a nossa salvação, isto é, a libertação de nossos sofrimentos, somente seria possível por meio da diluição do egoísmo, com a vivência do Amor, na prática da caridade pura. Concluindo, afirmou: viver, usufruindo de todos os recursos que Deus nos oferece na Terra, mas sem a eles nos apegar, transformando o egoísmo no prazer de se fazer o bem; sendo isso o grande testemunho da saúde integral.
Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Lucas Milagre e Ênio Medeiros
(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)



Espanhol

DIVALDO FRANCO EN EUROPA – 2016.
Viena, 17 de mayo de 2016.
El último martes, día 17, el médium y orador espírita Divaldo Franco pronunció una conferencia en la ciudad de Viena, Austria, sobre el tema Liberación del Egoísmo.
La actividad se desarrolló en la sede de la Sociedad de Estudios Espíritas Allan Kardec de Viena, y contó con la participación de más de 110 personas.
A modo de introducción al tema elegido, se narró el registro histórico del siglo VI a. C., referido a la vida del rey Creso de Lidia. De conformidad con la narración, Creso vivía en la capital de su reino -Sardes- junto con sus dos hijos. Consideraba él que era plenamente feliz, porque era el hombre más rico del planeta. En cierta ocasión, el rey invitó al gran filósofo Solón a que visitara su palacio. Después de mostrarle su inmensa fortuna, de hablar acerca de la grandeza de su reino y de su poder, le preguntó si conocía a alguien más feliz que él, y recibió una respuesta afirmativa. Contrariado, volvió a formular la pregunta, averiguando quién sería, entonces, la segunda persona más feliz del mundo. Nuevamente, su nombre no fue mencionado por el filósofo, lo que le ocasionó un profundo disgusto. Solón aprovechó la oportunidad para proponerle una importante reflexión, al afirmar que solamente sería posible verificar si una persona fue realmente feliz, después de su muerte, ya que antes de eso muchos factores podrían, de un instante para otro, modificar la suerte de una vida. La enseñanza recibida fue profética. Creso había, oportunamente, pedido a sus ministros que buscasen a los médiums, las pitonisas, y los videntes más importantes de diversas regiones, a fin de probar la autenticidad de los fenómenos denominados paranormales. Después de que todos retornaron a Sardes, para exponer al rey las informaciones recogidas, se constató que la médium de Delfos era, por cierto, auténtica.
De allí llegaron las noticias para Creso, en cuanto a que él no tendría sucesores legítimos en el trono, pues su hijo sordomudo estaría naturalmente impedido de asumir esa función, y el otro desencarnaría trágicamente y, además, de que un gran imperio estaría a punto de desmoronarse. Y así ocurrió. El hijo que no tenía limitaciones físicas murió en un trágico accidente. El rey, en la suposición equivocada, en cuanto a que la referencia acerca del imperio que se derrrumbaría correspondía al imperio persa, decidió declararle la guerra, y cayó derrotado. Pero, algo inusitado había ocurrido en esa circunstancia. Después de perder la batalla, Creso retornó a su palacio y , allí, en un balcón, mientras contemplaba las tierras arrasadas, no percibió que un soldado enemigo había penetrado al lugar; cuando este se preparaba para arrojarle una lanza, el otro hijo del rey de Lidia, que era sordomudo, tuvo una reacción sorprendente: dio un grito, pidiendo que no matasen a su padre. El soldado titubeó y al arrojar la lanza, erró el blanco. El rey fue tomado preso junto con su familia, pero cuando estaban a punto de ser eliminados, él, Creso, pronunció en voz alta el nombre de Solón y repitió la frase que le había dicho. En aquel preciso instante, Ciro, el rey de los persas, pasaba por allí y escuchó la mención al filósofo, del cual era un profundo admirador. Al enterarse de aquel encuentro entre Creso y Solón, el comandante de los persas decidió liberar al rey derrotado y a su familia, y solicitó a su servidor, además,  que registrase en la Historia que Ciro había sido misericordioso, y había perdonado la vida de un enemigo derrotado, a fin de que el día en que llegara a ser él mismo derrotado, tuviesen también misericordia para con él. Después de ese gesto, Creso, que era todo egoísmo, se inclinó ante el vencedor y le ofreció, a él y a su familia, que se convirtieran en servidores suyos, devotos y leales.
Esta anécdota, narrada por el historiador griego Herodoto de Halicarnaso, que aporta las comprobaciones históricas de la paranormalidad o mediumnidad, describe con eficacia la inestabilidad de la existencia física; su fragilidad, la ilusión de las conquistas mundanas y las alternativas de las situaciones de la vida material, demostrando que el egoísmo, la mayor llaga de la humanidad e hijo del ego, es un elemento que atenta contra la felicidad y la paz. 
El egoísmo, según lo explicado, puede ser considerado desde diversos aspectos, y recibir diferentes denominaciones: egoísmo, egotismo, egolatría, egocentrismo, etc. Mientras tanto, cualquiera sea el ángulo desde el cual se lo enfoca o estudia, siempre se encontrará al ego en la génesis de tales conductas.
La conducta egoísta, inevitablemente, conduciría a la criatura a alejarse de la solidaridad humana. A consecuencia de eso, aparecería el aislamiento, los tormentos de la soledad, la desdicha, la depresión, con el riesgo de suicidio.
Se destacó que esa cuestión siempre mereció la atención de los filósofos, a partir de la antigüedad clásica. La filosofía socrática habría aportado elementos sustanciales para el mejor entendimiento de la criatura humana, y de su relación consigo misma y con los demás seres. Los principios de la inmortalidad del alma, de la comunicabilidad de los Espíritus- en ese intercambio constante entre los dos ámbitos de la vida-, de la reencarnación, de la vida moral saludable, han sido las bases del pensamiento de Sócrates, de modo que se convirtió en un verdadero precursor de la Filosofía Espírita. Ese conjunto de conocimientos sería fundamental, para la tarea de autoconocimiento y autoiluminación que, en otras palabras, significaría la superación del egoísmo o, también, en el lenguaje analítico junguiano, la unión del ego con el Self.
Siguiendo con ese razonamiento, se explicó que 400 años después de Sócrates, surgiría Jesús en el escenario terrestre, profundizando y ampliando el pensamiento socrático, además de centralizar por completo su mensaje en la Ley del Amor. Nadie habría aludido al Amor ni vivido como Él, en toda la Historia. Dos milenios después de su paso por la Tierra, la Ciencia, en diversas ramas y, sobretodo en las especificidades de la Psicología y la Psiquiatría, reconocería su mensaje como la más profunda y excelente psicoterapia para el ser humano, capaz de conduzir al individuo al estado de salud integral, de plenitud. La invitación al autoencuentro y la autoiluminación estaría presente en su expresión: El Reino de los Cielos está dentro de vosotros. 
A modo de demostración de esa tesis, fue presentado el estudio del psiquiatra austríaco Viktor Frankl, quien afirmó que todos nosotros necesitamos establecer un sentido psicológico profundo en nuestras vidas, y experimentarlo; de otra forma, el ser caería en una depresión y podría llegar al suicidio. Según el médico austríaco, el amor sería la más excelente y positiva meta psicológica para todos. Pero, además de él, Carl G. Jung, otro psiquiatra -este suizo- afirmaría lo mismo, eligiendo al amor como el sentido más elevado para la vida, generador de la plenitud -de la completitud-, del estado numinoso.
Divaldo narró la historia del ilustre escritor ruso León Tolstoy, que abandonó su posición social y su título de nobleza como conde, para vivir en el interior, en el campo, sirviendo a sus semejantes, especialmente a los pobres y sencillos. Él habría escrito al zar de Rusia, Nicolás II, que era el modelo del hombre egoísta, y dicho en su carta, en tono de amonestación, que aquellos que son egoístas tienen la tendencia a sufrir la tragedia de sí mismos. Más tarde, el zar sería trasladado junto con su familia a Siberia, donde fueron fusilados.
Por ese motivo, afirmó el conferencista, surgió en el siglo XIX el Espiritismo, como la ciencia que estudia el origen, la naturaleza y el destino de los Espíritus y las relaciones que existen entre el mundo físico y el espiritual, dándonos a conocer qué somos, de dónde venimos y cuál es nuestro destino, tanto como las causas de nuestro sufrimiento y la clave para liberarnos de ellos. El principal generador de nuestros males sería el egoísmo y, en vista de eso, Allan Kardec estableció que nuetra salvación, es decir, la liberación de nuestros sufrimientos, sólo sería posible por medio de la superación del egoísmo, con la vivencia del Amor, mediante la práctica de la caridad pura.
Para concluir, manifestó: vivir, disfrutando de todos los recursos que Dios nos brinda en la Tierra, pero sin apegarnos a ellos, transformando el egoísmo en el placer de hacer el bien; pues ese es el gran testimonio de la salud integral.
Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Lucas Milagre e Ênio Medeiros

 (Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)