terça-feira, 27 de março de 2018

Divaldo Franco nos Estados Unidos da América Flórida

25 de março de 2018
Todos nós temos sede de amor e de paz. Acordemos para a nossa realidade espiritual, ato contínuo, amemos e amemo-nos, ninguém se arrependerá por amar e perdoar. (Divaldo Franco)
Na tarde de domingo, 25/03, após as exposições de Haroldo Dutra Dias e de Alberto Almeida, Divaldo Franco discorreu sobre a evolução do pensamento humano e a construção do homem ético e moral, encerrando, então, mais uma edição do Congresso Espírita da Flórida.
O ilustre orador fez bela e instrutiva abordagem sobre a ética e a estética, desde recuada época, passando por Platão e Aristóteles, asseverando que ainda na atualidade a estética tem um papel fundamental, porém, por si só ela não pode preencher a criatura humana, sob o ponto de vista da saudade, por exemplo. Para abastecer a alma é necessário acrescentar mais um elemento: a Ética, aquilo que pode ser uma diretriz para o amor. A estética do pensamento de Jesus é a harmonia que deflui das suas palavras, afinal, a ética fundamental da vida é o AMOR. A ética do Espiritismo é de natureza estética, ou seja, a CARIDADE.
Como de hábito, ilustrando suas abordagens e para mais fácil compreensão, Divaldo apresentou a bela história de Axel Martin Fredrik Munthe (1857-1949), médico, psiquiatra e escritor sueco, que se caracterizou por sua ética médica. Sua obra mais famosa é The Story of San Michele (O Livro de San Michele) publicada em 1929. Como sempre faz em suas exposições doutrinárias, Divaldo chamou muito a atenção para o papel dos pais na educação dos filhos, destacando que, na atualidade, se está perdendo o contato entre filhos e pais em razão dos meios eletrônicos. A criança, frisou, precisa brincar, é o período lúdico, é necessário conviver para que ela se desenvolva através da convivência, sendo criança com ela e como ela mesma, convivendo sem a tecnologia, que, na maioria das vezes, aprisiona e subtrai o período infantil.
Através dos postulados espíritas podemos compreender a pulcritude dos ensinamentos de Jesus, afinal, o Espiritismo é Jesus de volta. Ao encerrar a conferência, o incansável seareiro do Cristo, tocando os corações, sensibilizou-os, afirmando que quase todos nós temos sede de amor e de paz. Desejou que os dias possam ser aureolados das bênçãos que vem de dentro. Não passemos pelo mundo, “coisificados”. Acordemos para a nossa realidade espiritual, ato contínuo, amemos e amemo-nos, ninguém se arrependerá por amar e perdoar...
Texto: Ênio Medeiros
Fotos: Mayra Cortés
Revisão e adaptação: Paulo Salerno

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)