sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Divaldo Franco no Paraná Medianeira

18 de fevereiro de 2020
Conferência Pública
O Centro de Eventos da LAR Cooperativa Agroindustrial, em Medianeira/PR, ficou lotado. O público, expectante, assistiu a bela apresentação do Coral Enrique Baldovino, antecedendo a magnífica conferência realizada por Divaldo Franco, recebido pelas lideranças espíritas locais, regionais e estadual.
Fatos não programados acontecem amiúde na vida das pessoas, contrariando desejos e ações, mesmo as programadas. É comum os indivíduos se perguntarem sobre os motivos que levaram a não alcançar os resultados esperados, embora bem preparados. Assim aconteceu com o eminente Bispo Anglicano James Albert Pike (14 Fev 1913 - Set 1969), um homem notável que influenciou positivamente o Reino Unido e os Estados Unidos da América, ao sofrer o impacto do suicídio de seu filho Jim Pike em 1966, em um quarto de hotel da cidade de Nova York.
O acontecimento causou um inesperado impacto no Bispo e na sua vida, levando-o a refletir sobre os acontecimentos envolvendo o relacionamento com o filho, agora morto. Lembrou-se de ter sido informado pela escola de que seu filho era um usuário de drogas. Mergulhando nas reminiscências, recordou-se da indisfarçável surpresa e constrangimento de que fora tomado naquela ocasião, quando preferiu dar crédito ao filho, que lhe afiançava não ser drogadito, embora admitisse consumir eventualmente. Ante o fato estarrecedor, refletindo, o Bispo Pike havia confiado nas palavras do filho, quando o correto teria sido o de aprofundar as análises. Meses mais tarde, lembrou-se o Bispo, havia ficado comprovado que Jim era um toxicômano.
A maioria dos pais – advertiu Divaldo – não reflete com profundidade sobre os riscos envolvendo os filhos no uso das drogas, pois acreditam, ingenuamente, que eles jamais usariam drogas. Os pais, asseverou, devem ficar muito atentos aos sinais indicativos - físicos e comportamentais - de que seus filhos são usuários de drogas: diferentemente do seu comportamento habitual, ele se torna, ou silencioso ou rebelde; tremores nas mãos; sudorese fria e viscosa; ligeira palidez na face; a comunicação verbal é ineficiente, às vezes confusa, uso do linguajar quase monossilábico. Na medida em que a dependência aumenta, há uma dilatação dos vasos sanguíneos dos olhos, que para disfarçar esse sintoma, o dependente se utiliza de forma constante o uso de óculos de sol, mesmo à noite, dada a fotofobia produzida, uma das consequências do uso de drogas.
O lar é o ambiente ideal de educação, ali tem início a construção moral dos filhos, que mediante o comportamento dos pais, dando-lhes exemplos do valor do conhecimento, do caráter, da honra, da convivência doméstica. Essa é uma tarefa indispensável, nunca deve ser transferida totalmente para a escola, encarregada da instrução, na qual se devem induzir os hábitos saudáveis através da conduta dos mestres.
Infelizmente a criança não é devidamente valorizada. Os pais não dão a atenção indispensável, o carinho e a assistência no lar. Preocupam-se em dar coisas, evitando darem-se a si próprios, mesmo que isso resultasse em menos conforto e maior esforço na manutenção da família. O pensamento materialista favorece o surgimento de uma sociedade imediatista, agressiva, cruel e indiferente. Divaldo Franco fez séria advertência aos genitores: não se iludam de que o seu lar não será alcançado por esse flagelo. Observem o comportamento dos filhos!
Contudo, se o drama das drogas já instalou em seu lar, não fuja, ignorando o fato devastador. Não se revolte, nem seja hostil. Faça uso do diálogo, esclarecendo, orientando e assistindo o filho. Lembre-se que além do auxílio dos recursos médicos, não se esqueça do amor. A Doutrina Espírita é manancial disponível para a construção da moral, visando obter a reeducação e a felicidade de todos. Sua base sólida está assim constituída em seis pilares:
1. Existência de Deus: O emérito Allan Kardec pergunta aos Bons Espíritos, em O Livro dos Espíritos, questão 4: Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus? A resposta é sublime, pois é tirada do pensamento lógico: “Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá.”
2. Imortalidade da alma: Ninguém morre, somente o corpo físico perece.
3 Comunicabilidade dos Espíritos: A mediunidade abençoada que – à semelhança do que aconteceu com o Bispo Pike - instrui, consola e restabelece a esperança e revigora a fé.
4. Reencarnação: Que responde: Por que eu sofro? A Reencarnação possui a capacidade de informar o que somos, o que fazemos de nós, bem como afiança que o destino está nas mãos de cada criatura humana.
5. Pluralidade dos Mundos Habitados.
6. O Evangelho de Jesus: O Espiritismo tem por base o tratado mais notável de princípios éticos de que a Humanidade jamais teve a glória de conceber: O Evangelho de Jesus.
Feitas essas considerações, Divaldo Franco retornou ao drama do Bispo Pike, que se mudara dos EUA para a Inglaterra, habitando o mesmo apartamento onde por muitos anos seu filho residira. Assim, diante de fatos inusitados envolvendo ocorrências paranormais, o Bispo Pike procurou o auxílio de uma médium inglesa – a Sra. Ena Twigg (1914 – 1984). Pela psicofônica – um dos tipos de mediunidade – Jim, desencarnado, manifestou-se revelando que sua morte não fora por suicídio. Jim informou que morrera após ingerir, inadvertidamente, uma grande dose de medicamentos e calmantes para poder vencer a insônia, e diante da ineficácia da medicação passou – em um gesto automático – a tomar vários até que sobreveio a desencarnação. Ele era, sim, um suicida indireto, por ter sido um toxicômano.
O Bispo James Pike voltou à casa da médium, Sra. Ena Twigg, por mais dez vezes, em intercâmbios bem-sucedidos, colhendo depoimentos do filho e de um amigo de infância, também já falecido. Os depoimentos deram-lhe as provas da imortalidade da alma e da comunicabilidade dos Espíritos. Diante dessas evidências incontestáveis o Bispo Pike readquiriu a fé, agora iluminada pela razão, levando-o narrar todos os pormenores dessa redescoberta em suas conferências, sermões e entrevistas aos meios de comunicação. Os fatos ensejaram-lhe a oportunidade de publicar o livro The Other Side (O Outro Lado), sua autobiografia.
Observação: Mais detalhes sobre o Bispo Pike, seu filho Jim e os desdobramentos deste episódio, se encontram na obra Um Encontro com Jesus, no capítulo 26, uma compilação de Delcio Carvalho.
Os fatos da vida podem ser elucidados, ou melhor compreendidos, à luz da majestade do pensamento Espírita, o Consolador prometido por Jesus. A mensagem de Jesus dá ao homem a oportunidade de descobrir o sentido da vida, isto é, amar, superando o vazio existencial, ao buscar Deus, compreendendo que as dificuldades fazem parte da existência. A mediunidade propicia momentos ricos de bênçãos. A vida está presente em tudo e em todos os lugares. O atual momento é de esperança, de mudanças a caminho de um mundo melhor, cada ser humano está diante da Eternidade, da mais pura realidade, convidando a viver com felicidade, amando, sendo e vivendo a transcendência, pois que cada criatura humana é a manifestação de Deus do verbo amar, asseverou Divaldo Franco, o Paulo de Tarso do Espiritismo.
Declamando o Poema Meu Deus e Meu Senhor, de Amélia Rodrigues, Divaldo encerrou magistralmente a conferência, recebendo caloroso aplauso, pondo-se o público de pé.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Divaldo Franco - Seminário Vidas Vazias - Parte 3

São Paulo 09 de fevereiro de 2020
    Fotos: Edgar Patrocinio
    Texto: Djair de Souza Ribeiro
O sol esfuziante – que rutilava em SP - acolheu com seus raios esfuziantes de luz e calor o domingo 09.02.2020.
Chegava o derradeiro dia do Seminário Vidas Vazias.
Nesses dias, conceitos novos foram apresentados, conceitos conhecidos foram recordados, renovados e ampliados.
Divaldo - do alto de sua larga experiência de educador e mestre na arte de iluminar consciências - sabe que na condição de aprendizes que somos todos nós, trazemos dúvidas e incertezas sobre os conceitos e ideias exaradas no decorrer do Encontro.
Por esta razão, Divaldo – diante da complexidade do tema apresentado – abriu espaço para responder às questões apresentadas pelos participantes sempre ávidos por ampliarem conhecimentos.
Variadas e múltiplas perguntas foram formuladas e todas respondidas por Divaldo com jovialidade e precisão pautando-as sempre na Doutrina Espírita e nos ensinamentos de Jesus.
Com rara habilidade Divaldo não desperdiçou a oportunidade e permeou suas respostas e esclarecimentos enfatizando que o despautério, a agressividade e a inversão de valores estavam chegando ao paroxismo de exteriorização, mas que NUNCA houve tanta manifestação de AMOR a envolver a Humanidade.
Diante do alto interesse em relação ao Transtorno do Autismo, Divaldo franqueou a palavra ao Dr. Juan Danilo Rodriguez - médico e psicólogo Equatoriano, autor das obras “Terapia Holística Alliyana” e “Notas do Coração” – que na condição de fundador em Quito da Fundação Luz Fraterna (Fundación Luz Fraterna) que assiste terapeuticamente adolescentes autistas, reúne as melhores condições para dirimir as dúvidas surgidas.
O Dr. Juan Danilo também forneceu maiores esclarecimentos e informações sobre dúvidas referentes à terapia Alliyana, ocasião em que reiterou ENFATICAMENTE de que tal terapia é uma FERRAMENTA. O caminho é o Espiritismo e por essa razão, a terapêutica, NÃO deve ser agregada às atividades dos Centros Espíritas.
Finalizando o Seminário, Divaldo realizou com os participantes do encontro uma Visualização Terapêutica, após a qual se despediu de todos augurando votos de muita paz e confiança em Jesus, nosso Modelo e Guia, relembrando-nos de que Ele está capitaneando essa nau – a Terra – que de forma alguma se encontra à matroca, abandonada ou sem rumo.
Confiemos e cumpramos com os nossos deveres.

Divaldo Franco - Seminário Vidas Vazias - Parte 2

São Paulo 08 de fevereiro de 2020
    Fotos: Edgar Patrocinio
    Texto: Djair de Souza Ribeiro

A manhã ensolarada do sábado 08.02.2020 veio encontrar os 325 participantes de o Seminário “Vidas Vazias” em positiva expectativa com relação ao encontro com Divaldo e suas considerações.
Dando início ao desenvolvimento do tema, Divaldo aborda a uma narrativa que atribui a Albert Einstein uma carta à sua filha Lieserl sobre a força universal do amor, sendo a mais significativa das “forças” constitutivas de todo o Universo (Gravidade, Eletromagnetismo, Força Nuclear Forte e Força Nuclear Fraca). É uma mensagem linda, oferecendo uma abordagem universal que fala da essência da condição humana e do nosso anelo incessante de crer na força conquistadora do amor.
Em seguida Divaldo aborda o Pai da Psicologia Analítica e destaca (entre os componentes da Estrutura do Psiquismo) os Arquétipos – localizados no Inconsciente Coletivo e que na definição do renomado Psicólogo austríaco são e representam as marcas antigas existentes em nosso histórico evolutivo. São os registros (imagens e emoções) evolutivos de nossas experiências transatas e que se aglutinam em torno de núcleos (pai-, mãe, filho, cidadão etc.). É uma espécie de sistema de prontidão para a ação.
Segue Divaldo, referindo-se agora às questões da hereditariedade e do Evolucionismo onde se destacou Charles Darwin. A Paleontologia ilustra – por intermédio de fatos – que os primeiros habitantes da Terra são as células albuminoides, as amebas e os organismos unicelulares que se multiplicam rapidamente nos oceanos dando – após bilhões de anos -  ao surgimento dos peixes, posteriormente os anfíbios, depois os répteis, em seguida as aves e finalmente a CLASSE dos mamíferos.
Nessa classe vamos encontrar a FAMÍLIA dos Hominídeos do qual derivam os diversos GÊNEROS que a compõem: Orangotango, Chimpanzé, Australopiteco e o HOMEM. No genêro Homem vamos subdividir em várias ESPÉCIES (Homo Habilis, Homo Erectus, Homo Neanderthal, Homo Sapiens).
Todavia os estudiosos se deparam com uma questão que por séculos vem permanecendo sem resposta: Trata-se de o Elo Perdido que vem a ser o último ancestral comum aos Gêneros Chimpanzés e Homem.
Esse “salto” evolutivo que não deixou registros fósseis encontra explicação nas páginas de o livro “A Caminho da Luz” de Emmanuel pela psicografia de Chico Xavier, que nos revela que esse “salto” foi propiciado pela emigração de Espíritos oriundos de um dos mundos que orbitam a estrela de Capela, dali banidos por força da transição moral da humanidade dessa Região do Cosmo.
Graças a essa transmigração de Espíritos mais adiantados intelectualmente, porém poucos desenvolvidos moralmente, reencarnam-se no seio da Humanidade Terrestre Nativa e vem auxiliá-la no progresso tecnológico. Nesse processo – de auxiliar  a Humanidade - evoluem moralmente, permitindo-lhes retornar às origens.
A Humanidade segue sua trajetória em direção à iluminação interior, produzindo nesse périplo os eventos trágicos que pontuam na historiografia humana, impulsionados pelo apego às conquistas imediatistas e vazias de objetivos transcendentais.
Para auxiliar a Humanidade – destroçada pelo materialismo – a superar essas vicissitudes, a Misericórdia e a Compaixão Divina, vem proporcionar impulso para a transição da Humanidade do Nível moral de Provas e Expiações para o passo seguinte da Escala Moral: o mundo de Regeneração.
A transmigração de Espíritos – desenvolvidos moral e intelectualmente – veem ocorrendo, trazendo-os desde um dos mundos da estrela de Alcione, que auxiliar-nos-á a superarmos essas situações que trazem sofrimentos inomináveis à toda Humanidade.
Prosseguindo no desenvolvimento do tema, Divaldo pontua que muitos preenchem o vazio existencial com fúteis e vãs expectativas e agasalham ideias infrutíferas. Por essa razão – na atualidade – o normal não chama a atenção e nem desperta o interesse, mas sim os comportamentos exóticos, esdrúxulos e agressivos que passou a ser a conduta prevalecente.
Surgem escritores proliferando as ideias niilistas, materialistas questionando a existência de Deus e os valores morais.

domingo, 9 de fevereiro de 2020

Divaldo Franco - Seminário Vidas Vazias - Parte 1

São Paulo 07 de fevereiro de 2020
Entre os dias 07 e 09 de fevereiro de 2020, como ocorre – bi anualmente - há mais de vinte anos, o Hotel Jaraguá, no centro da cidade de SP foi escolhido para recepcionar os mais de 300 participantes do Encontro com Divaldo Franco, organizado pelo Centro Espírita Bezerra de Menezes de Santo André. Desta vez foi eleito o tema “Vidas Vazias”.
Divaldo dá início ao desenvolvimento do tema referindo-se ao comportamento agressivo e niilista da Sociedade humana. Em seguida Divaldo cita o filósofo grego Sócrates (469-399 a.C.) e a visita ao Oráculo de Delfos no qual está inscrito no pórtico a frase “Conhece-te a ti mesmo”.
Cerca de 23 séculos mais tarde, Allan Kardec – em O Livro dos Espíritos - indaga na questão 919: Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?
Os Espíritos Superiores respondem: “Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo”.
O que é que – realmente - nos falta, pois a palavra “VAZIO” evoca um espaço determinado para o qual há lugar para ser preenchido, mas com o quê?
Para ilustrar essa questão, Divaldo refere-se aos fatos envolvendo o médico psiquiatra austríaco Dr.Viktor Emil Frankl (1905-1997) fundador da escola da Logoterapia, que explora o sentido existencial do indivíduo e a dimensão espiritual da existência.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o Dr. Frankl, junto com toda a família, é feito prisioneiro e levados aos campos de concentração.
Após longos anos de subalimentação e maus tratos o Dr. Frankl adoece, o que representava uma sentença de morte, pois os nazistas encaminhavam os incapazes para as câmaras de extermínio. Para evitar que isso ocorresse o Dr. Frankl se mantém consciente e em pé e ocupando a sua mente e escrevendo – com papéis roubados do escritório do administrador nazista -  seu livro que pretendia publicar um dia para testemunhar os horrores do Holocausto.
De retorno a Viena, o Dr. Viktor Frankl volta a clinicar e publica uma obra autobiográfica intitulada Em busca de Sentido: Um Psicólogo no Campo de Concentração. Alguns anos mais tarde publica o livro “O Homem em Busca de Sentido”.
“Se percebemos que a vida realmente tem um sentido, percebemos também que somos úteis uns aos outros. Ser um ser humano, é trabalhar por algo além de si mesmo. A vida para ser digna tem que ter um objetivo”.
Partindo da premissa de que a viagem de iluminação interior – o conhece-te a ti mesmo - se alonga por uma larga trajetória, a ser vencida com sacrifício e vontade bem direcionada Divaldo ilustra a questão tomando como referência o livro “Os Quatro Compromissos” do autor americano-mexicano tolteca Miguel Ruiz.
Possuidor de uma extraordinária cultura, Divaldo nos esclarece que o povo Tolteca viveu há cerca de 5.000 anos habitando as regiões onde hoje se situa o México e o Panamá.
Vários filósofos e cientistas Toltecas se concentraram na cidade de Teotihuacán, com o propósito de estudar a sabedoria espiritual de seus antepassados que era encarada como uma fonte Divina de felicidade e amor demonstrando que a ética contemporânea é tão remota quanto a arte de pensar que um dia ergueu uma criatura do barro carnal e elevou-a às culminâncias do Universo, mediante a constatação de que a vida está vinculada a quatro compromissos morais e que a verdadeira felicidade é consequência daquilo que se pensa e depois daquilo que se emite (verbal ou graficamente).
Os Xamãs Toltecas elaboraram um método permitindo ao povo assumir uma nova postura na vida mediante o desenvolvimento de um novo comportamento onde as pessoas deveriam assumir quatro compromissos em todas as atitudes na vida para consigo, com o próximo e para com a Força Geradora:
1. SEJA IMPECÁVEL COM A SUA PALAVRA: A impecabilidade da palavra é o de dizer sempre a verdade. Sendo o primeiro compromisso entende-se ser o de maior importância uma vez que a palavra é o mais poderoso instrumento que possuímos, e tanto pode ser usado para nos escravizar ou expressando nosso poder criativo.
É na palavra que está centrada a nossa estrutura ético-moral (A boca fala do que está cheio o coração. Jesus - Mateus 12:34).
A palavra tem uma importância inimaginável, pois pela força do verbo materializamos nossos pensamentos e estes, uma vez materializados, nos trarão benefícios ou prejuízos, e igualmente todos que nos ouviram. A palavra não é apenas um som ou um símbolo gráfico ou pictórico que se lê.
A palavra exprime força, energia e tanto constrói como destrói.
Jesus, Modelo e Guia da humanidade atento a isso nos ensinou: Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna. Mateus 5:37.
Jesus já deixava muito claro que somente possui a palavra impecável, aquele que tem uma vida impecável.
2- NUNCA TOME PARA SI AQUILO QUE É DIRIGIDO PARA OS OUTROS - NÃO LEVE, NUNCA, A MÁGOA DENTRO DO SEU CORAÇÃO. : Não levar em consideração os comentários e ofensas a nós dirigidas sem uma criteriosa análise e, principalmente, não levar nada para o campo pessoal, não permitindo, assim, que a mágoa e o ressentimento façam morada em nosso íntimo, que se tornam tóxicos corrosivos a dilapidar nossa saúde.
3- NÃO TIRE CONCLUSÕES SOBRE NADA: O conhecimento não tem ponto final, ele prossegue, razão pela qual devemos estar sempre aberto a revisões e alterações dos nossos conceitos. Temos o hábito de tirar conclusões sobre tudo que nos chega à percepção. A conclusão equivocada passa a ser considerada como “verdade” e, então petrificamos nossa opinião de que aquilo que pensamos é verdadeiro e tiramos conclusões sobre o que os demais fazem.
4- QUANDO VOCÊ FIZER ALGO, FAÇA-O MUITO BEM, DANDO SEMPRE O MELHOR DE SI: Este compromisso deve ser incorporado na mente e no seu comportamento. Dê sempre o melhor de si em tudo o que você faz. Em qualquer circunstância devemos fazer o melhor possível e sem esperar qualquer recompensa, posto que temos o hábito de esperar o reconhecimento pelas nossas ações e quando este não nos chega no prazo que ansiamos, nosso ímpeto e dedicação vai diminuindo de intensidade, portanto, não aguarde recompensa por agir corretamente. Simplesmente faça o seu melhor e assim a sua satisfação interior será a sua maior recompensa.
Divaldo aprofunda a sonda de suas análises e ilustra – com a força poderosa do pluralismo de seu conhecimento – e aborda a questão da Religião.
Pouco mais de 11% da população mundial declara NÃO professar nenhuma religião, significando que mais de 6.600.000.000 pessoas creem em Deus, independentemente da nomenclatura.
Então, por qual razão a humanidade enfrenta essa situação? Seriam os 11% de ateus os únicos responsáveis por essa condição?
O problema não é a falta de Religião, mas a ausência ou a precariedade da RELIGIOSIDADE das criaturas humanas, muito mais preocupadas em atender aos dogmas – muitos provados pela Ciência como inverossímeis – da Religião professada, em detrimento dos conceitos morais mais profundos e libertadores. O próximo é – agora – o inimigo a ser destruído, moralmente ou até mesmo fisicamente,
Pessoas portadoras de profundos conflitos e devastadores complexos, vazios de conteúdo moral desrespeitam os símbolos religiosos dos demais e incapazes de ombrearem com as figuras impolutas – Gigantes morais e referência de amor – buscam arrastá-las para o lixo moral e o monturo existencial em que chafurdam.
Preparando os ânimos para os dias subsequentes Divaldo faz um convite aos participantes: Que reflitam sobre qual é a razão existencial que move a cada um de nós e que elejam um ideal:
— Eu me prometo que nesses três dias eu vou me sentir feliz.
    Fotos: Edgar Patrocinio
    Texto: Djair de Souza Ribeiro


(Informações recebidas em email de Jorge Moehlecke)