sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Feliz Ano Novo

Divaldo Pereira Franco

Chegamos ao fim de mais um ano de experiências. A sensação que a muitos de nós assalta é que os dias passaram com celeridade, mais do que os anteriores. É natural que assim suceda, porque se multiplicam as atividades, a correria para a aquisição de recursos e também de prazeres torna-se muito maior, dando a impressão de que as horas foram encurtadas, quando, em realidade, o volume de compromissos é que se fez maior.

Se perguntarmos às pessoas ociosas sobre essa questão, dir-nos-ão, certamente, que as horas jamais pareciam passar. Esse é o paradoxo do tempo real e do emocional.

Fim de ano, portanto, é oportunidade de fazer-se reflexão, de análise, de balanço das atividades desenvolvidas durante o período. Talvez, para alguns, o saldo seja assinalado pela amargura, desencanto, fracasso, armazenando revolta e violência.

Para outros, no entanto, significou oportunidade de crescimento, de conquista de valores, de desenvolvimento ético-moral. Indubitavelmente, a existência humana é portadora de um sentido significativo para a realidade do ser. Saber utilizar-se das circunstâncias felizes ou inditosas, alterando o rumo para o equilíbrio, mediante o esforço pessoal, sem lamentação nem exibicionismo, constitui o desafio que nem todos pretendem enfrentar.

Em realidade, nada muda a partir do dia primeiro de janeiro, que significa a data inicial do Ano Novo. A convenção social estabeleceu no calendário a marca de mudança, e não faltam aqueles indivíduos que esperam acontecimentos trágicos ou mágicos propiciadores de desgraças ou de bênçãos que signifiquem mudanças radicais no comportamento humano.

Quando se está consciente da responsabilidade que lhe diz respeito, assim como das possibilidades que devem ser cultivadas em favor do crescimento interior, cada dia representa um ano novo, desde que se esteja disposto a construir patamares ascensionais indicadores de progresso e autoiluminação.

Toda ocasião de servir e de trabalhar em favor do mundo melhor significa bênção de Deus que não pode ser desperdiçada.

A existência é o que cada um dela faz, mediante o comportamento dentro das leis de ordem em favor do desenvolvimento cultural, moral e espiritual.

Nesse sentido, a reflexão diária em torno de Deus e dos valores espirituais constitui mecanismo para estimular a coragem e a altivez moral em todas as circunstâncias.

Certamente, a vivência em sociedade é sempre desafiadora por causa dos egos que desejam ascensão. Com o conhecimento das Leis de Deus, tudo se modifica para melhor.

Divaldo Pereira Franco
Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 28.12.2017.

(Colaboração recebida em email de Maria Helena Marcon, Curitiba, PR)

domingo, 24 de dezembro de 2017

TJPE concede título de Comendador à Divaldo Franco Recife

No final da tarde do dia 21.12.2017 o pacificador, médium, palestrante e escritor Divaldo Franco recebeu do Tribunal de Justiça de Pernambuco a Medalha do Mérito Judiciário “Desembargador Joaquim Nunes Machado”, no Grau  Comendador - a mais alta comenda concedida pela Justiça Pernambucana.
Aproveitando a solenidade, as seguintes Instituições também prestaram  homenagens ao Divaldo Franco: Assembleia Legislativa do Estado de  Pernambuco, Ministério Público de Pernambuco, Associação Jurídico-Espírita do Estado de Pernambuco, Federação Espírita de Pernambuco,  Academia Cabense de Letras, Comissão do Movimento Espírita do Cabo de Santo Agostinho, Conselho Regional de Medicina de Pernambuco e Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional de Pernambuco.
A solenidade teve início com o Hino Nacional executado pelos adolescentes do Quinteto Orquestra Cidadã, ligados ao projeto social sob a liderança do  próprio Tribunal de Justiça. Além da execução do Hino Nacional o Quinteto  tocou belas músicas regionais, obtendo a admiração de todas pessoas presentes.
O Presidente do TJPE abriu a solenidade saudando a todos na figura do próprio Professor Divaldo e registrando a honra do Tribunal em conceder-lhe o título de Comendador. Em seguida, falou o Desembargador Humberto Vasconcelos, autor da proposta de concessão da comenda, o qual salientou, emocionado, a influência do Divaldo na sua formação, bem como o relacionamento, apoio e amizade com a sua família, notadamente, seus genitores.  O Desembargador Humberto fez referência aos resultados exemplares alcançados pelas obras sociais da Mansão do Caminho, sob inspiração e liderança de Divaldo, e os colocou em linha com um dos  objetivos almejados pela Justiça, qual seja, da prevenção social, para  justificar a concessão do título como um verdadeiro ato de justiça,  reconhecimento e gratidão.
Divaldo Franco iniciou suas palavras de gratidão realizando antes uma  fundamentação histórico-científica, ao lembrar a evolução do pensamento, da religião e da ciência, por meio da contribuição de cientistas, filósofos,  pesquisadores, estudiosos, pensadores, religiosos, dirigentes de nações, dentre outros, citados nominalmente, com as suas respectivas teses. Tanto os conhecimentos produzidos pelas personalidades citadas, como as suas  contradições e efeitos variados repercutidos na sociedade, foram destacados pelo Professor, Médium, Pacificador, Humanista e agora Comendador Divaldo Franco.  Ao dar ênfase à pesquisa científica como inevitável meio para dar
embasamento à religião espírita, Divaldo salientou a existência da “partícula de Deus” como resultado de recente pesquisa subatômica denominada bóson de Higgs.
Apresentou, na ocasião, o Espiritismo, como meio científico, filosófico e religioso para as pessoas alcançarem elevados níveis de consciência.
Na oportunidade, Divaldo referiu-se à Allan Kardec, insigne codificador  da Doutrina Espírita, e para ele destinou as honrarias e créditos que acabara de receber, embora aceitando-as humildemente e com imensa gratidão os gestos de generosidade.
O orador avançou com suas palavras em direção a Jesus colocando-o como filho de Deus e fonte da qual dimanam verdadeiramente o Amor e a Justiça; serviu-se da ocasião para ressaltar o exemplo ímpar de Jesus, referenciado pelo Espiritismo como modelo e guia para a humanidade.
Finalizou suas palavras de agradecimento informando que tem pelo Recife uma relação de afeto e gratidão, onde fez bons amigos, e lembrou a grande receptividade que teve quando, ainda jovem e desconhecido, realizou  memorável palestra espírita no Teatro Santa Isabel, no ano de 1952, a primeira, fora de Salvador. Ao concluir sua participação, Divaldo provocou  admiração dos presentes por sua eloquência e provocou forte emoção ao recitar o Poema da Gratidão, de Amélia Rodrigues, sendo aplaudido de pé  calorosa e demoradamente.

   Fotos e texto recebido de Aguinaldo Melo

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

TJ de Pernambuco: Homenagem para Divaldo Pereira Franco Recife

O TJPE - Tribunal de Justiça de Pernambuco homenageia Divaldo Pereira Franco com a Medalha do Mérito Judiciário, no grau Comendador.

A solenidade será transmitida na Página Facebook da Federação Espírita Pernambucana: https://www.facebook.com/Fepernambucana

Veja mais detalhes no convite anexo.

(Informação recebida em email de washingtonfernandes@terra.com.br)

Movimento Você e a Paz – Divaldo Franco Salvador, Bahia

19 de dezembro de 2017.

Em 19 de dezembro o Movimento Você e a Paz completou 20 anos de divulgação sistemática da não violência, levando aos corações sedentos de paz a mensagem do amor que liberta os indivíduos das amarras do ódio, da raiva, da indiferença, da solidão, da miséria moral. Desde o seu momento inicial, o movimento tem arregimentado multidões, tanto no Brasil, quanto no Exterior, apresentando reflexões que conduzem as criaturas a perdoar, a amar, a respeitar o seu semelhante como gostaria de ser respeitado.
Idealizado por Divaldo Pereira Franco, o Você e a Paz, em Salvador, capital da Bahia, é reverenciado como data oficial, cívica e cultural do município no dia 19 de dezembro. Todos os anos, na Praça Dois de Julho, no Campo Grande, acontece o evento de culminância das atividades anuais, marcando o seu encerramento com a presença de milhares de pessoas que buscam uma proposta da paz. Apresentada por diversas personalidades dos campos sociais, filosóficos e religiosos, este é um grande acontecimento ecumênico e apolítico.
Cercado de carinho e de sentimento de gratidão, Divaldo Franco foi recebido, na parte da manhã, como de hábito, pelos funcionários e profissionais da área da comunicação social da Rede Bahia de Televisão. Desde o momento em que chegou às instalações, foi avidamente disputado para entrevistas, cumprimentos, elogios e fotos, atendendo-os com o seu característico sorriso e bonomia. No programa Bahia Meio-Dia, Divaldo em sua entrevista destacou, com sua concisão de sempre, que a paz interior construída na intimidade de cada indivíduo torna-o uma criatura pacificada. Frisou a necessidade de os cidadãos compreenderem que os governantes saem do seio da sociedade, e, portanto, é o próprio cidadão o responsável pelo que acontece no campo político e social da nação. Na atualidade já há um sentimento, um desejo de pacificação, com avanços importantes que levam o homem e a mulher à um despertar de suas potencialidades.
Apresentando flashes da Mansão do Caminho, com suas diversas atividades, a reportagem da TV Bahia designou-a como a “cidade da fé”, “ a casa de amor”, para dizer que no seu interior as desigualdades não existem, conforme depoimento de seus assistidos, com alguns se constituindo, hoje, em dedicados voluntários. Ali são resgatados os valores morais de crianças e pais. O discurso na Mansão do Caminho se torna real, promovendo a paz através da aplicação do bem.
A violência, destacou o nobre médium e humanista Divaldo Franco, é uma doença do Espírito, da alma, e como tal deve ser tratada, conforme recomenda a Organização Mundial da Saúde. A Mansão do Caminho é uma instituição que atende o cidadão sem considerar a sua crença religiosa, por que o amor é universal. Salientou que preserva a sua crença na criatura humana, amando-a sem outras considerações.
Sua mensagem foi de que a vida é aquilo que dela o indivíduo faz. Assim, seja você aquele que faz ao outro o que gostaria que te fosse feito. O homem, depois de tentar outras formas de agir, e que não produziram resultados bons, deve tentar, agora, a amor, a salvação para a humanidade.
Ao entardecer, a Praça Dois de Julho, no Campo Grande, foi tomada pelo público para assistir o magno evento Você e a Paz. Destaque seja feito ao ingente e perseverante, exaustivo e produtivo trabalho nos bastidores, realizado no silêncio e no anonimato pelas mãos de inúmeros voluntários e funcionários sob a coordenação segura e agregadora de Telma Sarraf, Vice-Presidente do Centro Espírita Caminho da Redenção e Mansão do Caminho.
O momento artístico, animando o público, esteve sob a responsabilidade de Nando Cordel; Assis Diomar, Cristiane e Luanna; e da cantora lírica Anatasha Meckenna. A música é a voz de Deus na Terra, dizem os poetas.
O Governador do Estado da Bahia, Rui Costa esteve representado por Olívia Santana, Secretária da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda, Esporte e Políticas para as Mulheres, Olívia Santana. Outras autoridades municipais e estaduais estiveram presentes ou representadas, bem como vários líderes sociais e religiosos que acolheram o convite para a participação desse movimento ecumênico e apolítico.
A Banda de Música do 2º Distrito Naval da Marinha do Brasil se apresentou magnificamente, estimulando o público.
Foram agraciados com o Troféu Você e a Paz na categoria pessoa física que se doa, os seguintes: Wania Howard, do Projeto Crescer; Dalvacy Gomes e Edmar Dias, do Projeto Terapeutas do Riso; Adailton José dos Santos Filho, do Projeto Superação; Major PM Denice Santiago Rosário, da Ronda Maria da Penha; e Divaldo Pereira Franco, da Mansão do Caminho. Na categoria instituição que realiza foram agraciadas: Instituição Teto; Instituto Central de Cidadania; e Núcleo de Atendimento à Criança com Paralisia Cerebral. Na categoria empresa que viabiliza o premiado foi o Instituto João Carlos Pereira Mendonça. Igualmente foram homenageados com placas comemorativas a 20ª edição do Você e a Paz, seis personalidades que realizaram permanentes esforços para que a paz se estabeleça, construindo relações de boa convivência.
O Movimento Você e a Paz possui o compromisso inarredável de construir a fraternidade, uma mudança de comportamento que leve os indivíduos a desenvolverem a consciência de paz, construindo um mundo pacificado e que o amor e a humanização nas relações sejam constantes.
Pronunciaram-se, estimulando a paz íntima e a convivência pacificada com os demais membros da sociedade humana, construindo a paz nas mentes e corações, a Secretária Olívia Santana; Comandante-Geral da PM do Estado da Bahia, o Coronel PM Anselmo Alves Brandão; Sheik Abdul Ahmad, do Centro Cultural Islâmico da Bahia; Marcia Maria Ferreira de Brito, representando as religiões de matriz africana; o Pastor Djalma Torres, representando os Evangélicos; o Monge Budista Kelsang Tenchog; e o Padre Manoel Olavo Amarante, representando os católicos.
Divaldo Franco, o idealizador do Movimento Você e a Paz, humanista e grande divulgador do Espiritismo no Brasil e no Exterior, discorreu sobre as duas faces que o ser humano possui, se expressando através de uma ou de outra, conforme a situação em que vive e os sentimentos que são despertados nestas condições. Uma das faces pode espelhar serenidade, mansuetude e solidariedade quando tudo lhe é favorável e agradável, por exemplo; e outra, bem diversa, quando o indivíduo se deixa dominar pelo ódio, a ira, o rancor, desejos de vingança, chegando, inclusive, vivenciando essa face negativa, a cometer crimes. A face da bondade retrata os sentimentos nobres, já a face da maldade, o indivíduo se apresenta sob a aparência do sofrimento.
O homem, na sua estrada ascensional, em seus primórdios, onde os instintos predominavam, o medo foi a primeira emoção desenvolvida. A essa se seguiu, em continuidade, a ira. A angústia e o pavor tomaram conta daquela criatura primitiva, assim permanecendo por milênios. Mais tarde, isto é, muito recentemente, há cerca de 100 mil anos, surgiu o amor, uma emoção ainda imatura, sob a influência do ego, necessitando de educação e aprimoramento. O Medo é a base, a ira é a sua consequência, o amor é jovem, recente, construindo um homem dotado com as bases dos sentimentos. O homem ainda se expressa ora com a face de Jesus, ora com a de Judas, de acordo com os sentimentos que vive e as circunstâncias do momento.
Destacando as qualidades de Jesus e seus ensinamentos, Divaldo indagou, que homem é esse? Jesus foi o maior filósofo que a humanidade jamais viu. É lembrado por todas as frases que proferiu. Dos demais filósofos, somente poucas frases são lembradas. Na senda evolutiva, será necessário que o homem se conscientize de que é filho de Deus, criado para a plenitude. Jesus veio para ensinar a alcançar essa plenitude. Assim, evoluindo, o homem será capaz de mudar o mundo através da sua transformação moral, construindo-o a partir de si mesmo. Pelo autoconhecimento e a natural transformação moral para melhor, o homem conhecerá a felicidade.
Você é essa estrela de paz, asseverou o nobre conferencista, alertando que é natural sentir ira, medo, que tenha raiva, porém, que não se permita fazer o mal. É necessário observar que há pessoas dedicadas ao bem. Em linhas gerais, as criaturas pertencem a classe do amor. Esse é um período de bênçãos. Os seres humanos devem aprender a não maldizer os demais, todos oriundos do seio da sociedade em que se está inserido, irmãos, portanto. Os homens estão experimentando uma nova fase, as máscaras de muitos estão caindo e naturalmente há um movimento em sentido contrário provocando perturbação social, balburdia.
O homem moderno, tecnológico, deve aprender a servir, saindo um pouco de dentro de si para doar-se ao seu próximo. Esse homem deve se tornar um servidor do bem, desfrutando da felicidade relativa, com alegria, tendo a coragem de cantar a melodia da ternura. A paz do mundo começa em cada ser humano. Ela não está fora, pelo contrário, está dentro de cada um. Encerrado o ato sob aplausos intensos, o hino do Movimento Você e a Paz - Paz pela Paz, de Nando Cordel -, foi entoado por todos com sentida emoção e felicidade pelo encontro pacifico e pacificador. Os abraços e votos de paz, de exaltação ao natal de Jesus, destacando a recepção ao Ano Novo, possibilitou que as pessoas se demorassem para sair daquele ambiente luarizado pela paz, pelo amor, pelas bênçãos divinas.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Movimento “Você e a Paz”- Divaldo Franco Salvador, BA

17 de dezembro de 2017.

Em continuidade a programação do Movimento Você e a Paz na cidade de Salvador/BA, na sua vigésima edição, o evento foi levado a efeito na área externa do Shopping da Bahia. O público, tomando todos os espaços disponíveis, se fez participativo, reafirmando o desejo de uma construção segura de paz íntima. Cássia Aguiar e seu grupo musical, e Joca com sua banda animaram os presentes que participaram efetivamente, interagindo com os músicos, em um momento de grande alegria.

O Padre Manoel Olavo Amarante foi chamado ao palco para representar as caravanas nacionais e internacionais presentes. Demétrio Ataíde Lisboa, Presidente do Centro Espírita Caminho da Redenção e Mansão do Caminho; Marcel Mariano, Ruth Brasil Mesquita e Divaldo Pereira Franco completaram o palco sob a supervisão da organizadora do Movimento Telma Sarraf. João Araújo, mestre de cerimônia, coordenou as apresentações. O Movimento Você e a Paz reafirma o desejo de querer paz, buscando construir uma sociedade mais solidária, mais fraterna e com mais beleza. Pensar em paz e agir com pacificação, exteriorizando-a de tal forma que ela se estabeleça onde estejas e com quem te encontres, é a orientação da Mentora Joanna de Ângelis. A paz em mim ajudará a paz no mundo, vencendo a violência, o maior flagelo da atualidade.

Ruth Brasil Mesquita classifica o ser humano como potência de paz. Ela destacou que a falta de comunicação entre as criaturas humanas tem gerado grandes transtornos, até mesmo para compreender a atitude de crianças classificadas como hiperativas. Algumas há, que em aprendendo a matéria de pronto, se desinteressam por outras quaisquer explicações ou orientações. Duas meninas, gêmeas, foram levadas ao psiquiatra a pedido da escola, pelo comportamento que apresentavam, sempre irrequietas. Na consulta se comportaram exemplarmente, agindo como duas meninas tranquilas, normais, motivando o psiquiatra dizer que o problema eram os pais e a escola.

O ser humano se encontra consigo mesmo quando a paz está dentro dele. Assim, outras criaturas que escapam aos modelos tradicionais de comportamento, sofrem pela incompreensão e desconhecimento de seus potenciais. É necessário buscar uma qualificação apropriada para se trabalhar com criaturas que vem inovando atitudes comportamentais no seio da sociedade humana.

Marcel Mariano, apresentando um quadro estatístico do índice de violência no Brasil, superior aos dos países envolvidos em conflitos bélicos, ressaltou a necessidade de uma educação qualificada e que desenvolva o sentimento de cidadão responsável para atuar na sociedade. Para tal, disse ser necessária a mudança da grade curricular para as escolas brasileiras, introduzindo disciplinas voltadas a formação do caráter e do civismo. Hoje, o ser tecnológico perdeu o interesse pelo seu semelhante, distanciando-se, frequentando as redes sociais, não percebe que as relações humanas se diluem.

Os tratados de paz firmados entre as nações não são duradouros. O acordo é quebrado logo após, pois que o ser humano, belicoso, não se pacificou. É preciso desenvolver uma cultura de paz, começando pela família, levada para a escola e para as ruas, gerando gentileza, brandura e serenidade. O Movimento Você e a Paz está nas ruas para contribuir com o ser humano a se pacificar, conjugando o verbo pazear. A paz deixou de ser somente um substantivo, para se tornar um verbo, já constante nos dicionários, indicando que para se ter paz será necessário agir, isto é, pazeando.

Divaldo Pereira Franco, o idealizador de magnífico movimento pacifista, frisou que Israel após 400 anos de grande provação, imaginava que deus havia silenciado, deixando de mandar a sua mensagem de ternura e amor. Experimentava as injunções violentas, passando a pertencer aos sírios sob o império romano, ditando-lhes comportamento e impondo-lhes a cultura. A história avança, o pensamento grego de Esparta cedeu lugar ao canto de Atenas.

Caio Júlio Cesar Otaviano governou para um povo feliz, que experimentava um pouco de paz e o povo feliz possui como referência a casa imperial, assinalando o século em que viveu. Neste mesmo período nasceria aquele que seria a luz do mundo, Jesus, o filho de José. Seu berço dividiu a história da humanidade, antes e depois. Pacífico e pacificador, Sua mensagem é de amor. Em apenas três anos Ele mudou um panorama que perdurava há sete mil anos. Qual era a sua peculiaridade? Dava sentido a vida dos sofredores e que com suas mãos curou e amparou atendendo e dando o licor da alegria de viver.

O Homem Jesus servia e cumpria a lei, havendo em si autoridade moral, e por isso o chamavam de Senhor. Ele curou cegos, dobrou os orgulhosos, seus feitos de amor e de paz ecoavam nos vales e montanhas despertando as consciências tumultuadas. Em cada caso, um novo ensinamento, uma nova maneira de ver e entender a vida.

Para ilustrar o poder do amor e da paz, Divaldo contou a história de Mohamed, o Justo. Era muçulmano. Examinava todos os casos segundo a ótica do livro sagrado. Possuía um sentido apurado sobre justiça, amor e caridade. Em determinada ocasião, segue contando Divaldo, o monarca meditava, ao tempo em que passeava em seus jardins, quando teve sua atenção despertada por uma balbúrdia. Acercou-se e viu uma mulher em andrajos. Estava agachada e chorava. Com ela havia algumas frutas. Seu Grão-Vizir, ou primeiro ministro, acusava-a.

Ante o quadro, Mohamed - O Justo indagou seu ministro sobre os acontecimentos, sendo informado que aquela mulher havia furtado frutos do pomar real, e isto era um crime. Mohamed dirige-se à mulher e pergunta-lhe sobre a acusação. Ela disse que era viúva e tinha um filho muito doente em casa, que estava faminto, à beira da morte. Desesperada saiu a mendigar. Nada conseguiu. Havia ido à feira para, pelo menos, recolher as sobras, os descartes naturais. Inacreditavelmente, neste dia, nada sobrou ou foi descartado.

Retornando ao lar, sem nada levar, e ao passar pelo pomar real observou inúmeras frutas no chão, que por certo não seriam aproveitas. Sabia ser proibido colher frutas naquele pomar e que poderia ser punida. Sua angústia era demasiada. Pensava no filho à beira da morte. Recolheu algumas frutas na barra de sua saia. Foi apanhada cometendo o crime. Inteirado que a sentença era a lapidação, propôs Mohamed - o Justo que passassem à execução ali mesmo onde o crime havia acontecido.

Seu Grão-Vizir disse-lhe que a criminosa deveria ser apedrejada no templo, local sagrado onde estavam depositadas as pedras para tal mister, e que ali, onde se encontravam, não haviam pedras. Mohamed, então, retirou seus anéis, apanhou as pedras preciosas que adornavam suas vestes, sugerindo aos demais que fizessem o mesmo. Começou a lançar suas joias contra a criminosa. Fez o mesmo com a gema que adornava seu turbante. Os demais, relutantes, o acompanharam.

A mulher estupefata não compreendeu e, aturdida ouviu seu Soberano dizer-lhe para recolher todas as pedras e que as vendesse para dar de comer aos seus filhos, estando livre a partir daquele momento, pois a sentença havia sido cumprida, e que Alá a abençoasse e que não voltasse mais a fazer o que fizera.

Destacou o lúcido orador que o brasileiro fez uma inversão de valores. Voltamo-nos contra as vítimas, enquanto os algozes são tratados com deferência e falsa postura. Onde estão os títeres, os sádicos, os administradores venais? De onde eles vieram? São frutos da sociedade violenta que ajudamos a construir, pois que a violência está em cada indivíduo. É uma herança do primarismo do homem que gastou um bilhão e quinhentos mil anos para desenvolver a sensação de medo e de ira e somente a menos de cem mil anos é que o homem começou a desenvolver o sentimento do amor.

No período da razão, dos sentimentos, deveria o homem a aprender a desarmar-se contra o seu semelhante para passar a amá-lo. A criatura conflitada consigo mesma se constitui belicosa, aceitando toda e qualquer provocação ou ofensa, agredindo por que não sabe amar. Há que se viver, disse o Semeador de Estrelas, de tal forma que o mal dos maus não lhe faça mal, mas que o bem dos bons produza harmonia e progresso espiritual.

O psicólogo e teólogo norte-americano Rollo May afirma que a sociedade humana perdeu o rumo por causa da perda das tradições, da solidariedade. Jesus, o homem dócil, acolhedor, amoroso e dotado de profunda compaixão com os que sofrem, possui um coração pleno de amor. A vida não é constituída somente por aflições. O céu e as estrelas nos convidam a desenvolver a paz interior, respeitosa, construída na intimidade de cada indivíduo.

Declamando o Poema da Gratidão, de Amélia Rodrigues, Divaldo finalizou o seu discurso, passando, todos, a entoarem o hino do Movimento Você e a Paz: a canção Paz pela Paz, de Nando Cordel. Com sentida emoção os presentes se abraçaram formulando votos de paz uns para os outros, congraçando almas, produzindo paz íntima.

Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke

Divaldo Franco no C.E. Caminho da Redenção Salvador, BA

17 de dezembro de 2017

Na manhã de domingo, 17 de dezembro, o Grupo de Ação Comunitária Lygia Banhos, fundado em 1972, assistindo cerca de quinze famílias, hoje congregando regularmente 150, com 300 crianças e adolescentes, realizou o encerramento das atividades do ano. O Grupo, sob a coordenação de Edilton Silva, possui 60 voluntários, muitos, egressos da Juventude Espírita Nina Arueira - JENA. 
Nas tardes de sábado os assistidos por ciclos – pais, mães, bebês, crianças e jovens se reúnem para os encontros de evangelização, promovendo o esclarecimento através do Evangelho de Jesus, o consolador de almas.
Após bela apresentação teatral representando o nascimento de Jesus, com os “atores” retirados do próprio grupo de assistidos e da interpretação da canção Paz pela Paz, de Nando Cordel, por um grupo de mães e jovens assistidas, homenageando o Movimento Você e a Paz, foram outorgados troféus de reconhecimento e agradecimento à três mulheres que se destacaram em seus polos de assistência, no Bairro Pau da Lima.

Divaldo Franco, com seu dinamismo característico, animou os presentes contando uma história onde todos puderam participar, interagindo, criando um clima de alegria, descontração e fraternidade, lembrando, também, a mensagem cristã e o nascimento de Jesus, o homenageado.
Um farto lanche foi servido para todos, que também levaram para suas casas um generoso farnel - alimentos básicos -, roupas e brinquedos para as crianças. O congraçamento foi a tônica desse belo encontro de encerramento e comemoração do nascimento de Jesus no coração de cada um.

Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

domingo, 17 de dezembro de 2017

Divaldo Franco em Salvador. C.E. Caminho da Redenção Salvador, BA

16 de dezembro de 2017
No meio da tarde teve início mais um encontro de estudos sobre as obras psicológicas de Joanna de Ângelis. Esse, em especial, se constituiu em um “aulão”, visto que, além dos estudantes regulares desse magnífico curso, outros interessados possuem acesso livre, tornando-se uma atividade de caraterística pública. O evento, cujo tema foi: O Homem Jesus, teve como expositores os psicoterapeutas Cláudio e Iris Sinoti, da Mansão do Caminho; Roberto Crema, Antropólogo, Psicólogo e Mestre em Ciências Humanas e Sociais pela Universidade de Paris, Reitor da Universidade Internacional da Paz – UNIPAZ; e Divaldo Franco, que fazendo a abertura, passou a palavra para Cláudio Sinoti.
Cláudio asseverou que é desafiador falar sobre o homem Jesus, principalmente frente as crises de todos os momentos da atualidade, pois que convida os indivíduos à renovação. Sua mensagem sai do Seu coração diretamente para o coração do homem. Jesus, um Espírito de escol, com uma personalidade inquebrantável, tornou-se referência para a vida de multidões em necessidade espiritual.
Joanna de Ângelis, em o livro Desperte e Seja Feliz, assegura que o estudo de sua personalidade, à luz da psicologia profunda, não se torna conclusivo por falta de percepções mais apuradas, de recursos técnicos e de profundidade de entendimento dos Seus ensinamentos. A ampliação da compreensão da criatura humana integral vai ocorrendo, até que se possa encontrar Jesus na alma, libertando-se, o homem, de suas misérias morais. No recesso da alma será possível encontrar Jesus, empregando-se e desenvolvendo o autoconhecimento.
O homem, carente de Deus, é alimentado espiritualmente por Jesus, isto é, Sua mensagem transformadora dá ao homem a certeza de que será saciado em suas necessidades espirituais. Qual é o impacto transformador da mensagem de Jesus em nós? As carências humanas conduzirão para as mudanças das relações entre os seres humanos.
Iris Sinoti, deu continuidade desdobrando conceitos e apresentando caminhos para a autotransformação. Para tal, legou Jesus quatro proposições de entendimento sobre a vida. 1. Eu sou o pão da vida... 2. Eu sou a porta ... 3. Eu sou o caminho... e 4. Eu sou o bom pastor...
Desta forma, o seu alimento é o espiritual; a porta dá a ideia de transição, de uma passagem que leva o homem ao encontro de si mesmo; o caminho é a evolução que o ser experimenta ao ser arrebatado pelo convite do Mestre, sinalizando que, para alcançar a plenitude com Deus, há um processo de autotransformação com o emprego da mensagem do amor; e o bom pastor é aquele que conhece todas as suas ovelhas, acolhendo-as para que se humanizem através do emprego das próprias forças e conhecimento. Jesus não pode ser entendido, pode ser sentido, porque Sua vida é rica de amor, de abundância e paz.
Juan Danilo Rodríguez, de Quito, no Equador, espírita e médico de família, enviou uma mensagem formulando votos para que cada um possa desenvolver o amor. Jesus é o caminho, deve ser cultivado nos corações generosos. O que está no coração do homem é o que ele dará ao seu semelhante.
Roberto Crema, da UNIPAZ, diz que a questão é o ser humano. Muitos focam no humano e esquecem do ser.  Externando a sua alegria de estar no encontro, afirmou que o desafio do século XXI será a descoberta do ser humano. Já se passaram dois mil anos, e agora a humanidade começa a descobrir quem é esse Homem. As ciências, a filosofia, a arte, a espiritualidade, podem contribuir para se compreender Jesus, compreender a sua multifacetada personalidade - Jesus filósofo, médico, cientista, artista, religioso, poeta, etc.
Jesus é o arquétipo da inteireza que aponta para Deus. Esse homem incomparável deve começar a ser estudado nas academias, nas universidades. Cristo significa o estado evolutivo, o florescimento desse potencial no ser humano, dentro de cada um, descobrindo-se em sua inteireza. A Sua mensagem é a de que o ser humano seja perfeito como é o Pai.
O ser humano deve aprender a reconhecer a sua inteireza pela mensagem de Jesus, desvelando-se e dando oportunidade para que o Messias nasça dentro de si, iluminando-se. Jesus é o terapeuta da intimidade de cada um, é aquele que facilita a passagem de um ponto a outro, sempre melhor. Ser humano significa, ser: a dimensão que é; humano, a que está. A dimensão da essência e a da existência.
No que Roberto Crema considera o Evangelho do Calvário, ele alinha as sete mensagens do Cristo na cruz e que se encontram nos textos canônicos. 1. Mulher, eis o teu filho: filho, eis a tua mãe. 2. Tenho sede. 3. Tudo está consumado. 4. Deus, meu Deus, por que me abandonastes? 5. Pai, perdoe-os, eles não sabem o que fazem. 6. Em verdade eu te digo, hoje estarás comigo no paraíso. 7. Pai, em Tuas mãos entrego o meu espírito.
Divaldo Franco retomando a palavra classificou o evento como excelente, apresentando uma visão profunda a respeito do homem Jesus. Divaldo descreveu com sentida emoção a região onde Jesus peregrinou, ensinou e acolheu os aflitos da alma. Os dois lagos ali existentes, embora alimentados pelo mesmo rio Jordão. Um, o de Genezaré, é piscoso, a vida floresce a sua volta, o outro, o chamado mar morto, é altamente salgado, sem vida. De uma certa forma, assim pode ser classificado o ser humano. O generoso, que recebe e dá, tal qual o Genezaré que recebe as águas do Jordão pelo Norte e as escoa pelo Sul. O egoísta - comparado ao mar morto -, somente recebe, nada dá.
O ínclito orador discorreu sobre o Sermão da Montanha, onde Jesus apresentou a manifestação do amor através de ações de acolhimento, de esperança, de compaixão. Aqueles que dão são mais felizes, diferentemente dos que recebem. Ali, Ele cantou o amor como jamais ninguém o fez, asseverando que somente o amor salva.
Doze séculos depois, Francisco de Assis, no monte Subasio, na Úmbria completou o Sermão da Montanha com o seu hino de amor à natureza, onde todos e tudo estão contidos, fazendo-lhes parte. Outra montanha simbólica é a Massada, que, provavelmente, significa "lugar seguro" ou "fortaleza", é um imponente planalto escarpado, situado no litoral sudoeste do Mar Morto. Os essênios sitiados por Roma e sendo iminente a derrocada, o líder daquelas 980 pessoas que ali habitavam a fortaleza, pactuou que não seriam transformados em escravos, aniquilariam-se uns aos outros. Quando os romanos dominaram a montanha somente restou a eles os cadáveres para serem sepultados. Uma “vitória” que conquistou apenas cadáveres.
Assim é a humanidade, uma parcela é constituída por pessoas “ponte”, isto é, as que ligam umas as outras. Outra parcela é formada por pessoas “parede”, ou “muro”, tudo e todos param nelas, são egoístas. Recebem, mas não distribuem. Em qual parcela você se encontra? Perguntou o orador por excelência. Que monte somos? Que lago, ou mar, somos? Qual é o sentido de nossas vidas? Continuou questionando.
Os modelos, os exemplos frágeis, são de fácil alcance. Os sólidos, são difíceis de serem imitados sem ilusão. Vede o modelo Jesus! O amor é o sentimento que nasce nas fibras mais íntimas do coração. Os jovens de hoje vivem, muitos, na ilusão das sensações e das paixões.
A montanha de Massada representa a conquista dos sentimentos mortos, aprisionados. A Subasiorepresenta o amor entronizado em seu sentido profundo, vivo, preenchendo o ser por completo, liberto. O homem hodierno vive em crise de ordem geral e íntima, pois que se esqueceu de Jesus, o doce amigo, o irmão amoroso. Jesus é a doce voz que atende o chamado dos aflitos, Sua mensagem é de amor e solicita-nos: AME!
Divaldo procura construir, reproduzir, no Bairro Pau da Lima, em Salvador-BA, o recanto doce e perfumado da Úmbria. Aqui, disse ele, há uma casa aberta e muitos ombros para que os aflitos possam descansar suas cabeças e chorar as suas dores. O Homem Jesus fala muito baixo, por isso é necessário fazer silêncio interior, para que a ternura, a compaixão e o carinho se expressem com harmonia. Que o Homem Jesus nos console e siga conosco até o outro lado da vida.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke


Divaldo Franco em Salvador. C.E. Caminho da Redenção Salvador, BA

15 de dezembro de 2017
(...) Se não fossem os braços que se juntaram aos nossos, nós não teríamos o que temos. Porque os meus sós não fariam nada. (Nilson de Souza Pereira)
A manhã do dia 15 foi dedicada à comemoração do X Encontro anual dos Funcionários da Mansão do Caminho, a obra social do Centro Espírita Caminho da Redenção - CECR. Esses colaboradores dedicados são o sustentáculo do CECR, atendendo carinhosamente os seus assistidos através de uma gama de serviços. Ednilson, o Nizinho, um dos filhos adotivos, coordenou o evento, conduzindo com eficiência e alegria estabelecendo a empatia entre todos os integrantes da “família” Mansão do Caminho.
Demétrio Ataíde Lisboa, Presidente do Centro Espírita Caminho da Redenção e da Mansão do Caminho, e Divaldo Pereira Franco, idealizador e fundador das duas instituições, destacaram a importância dos funcionários, colaboradores e voluntários na vida da Mansão do Caminho e das pessoas que são assistidas. Isso somente é possível pela presença laboral de seus funcionários, que dedicados realizam suas tarefas com desenvoltura, amor e dedicação. Divaldo falou de sua trajetória familiar e os ingentes esforços empregados em construir essa exemplar instituição de acolhimento fraternal, que no início foi construída pelas suas próprias mãos e as do Tio Nilson.
Foram destacados com diplomas de agradecimento todos os funcionários que completaram 30, 20, 15 e 10 anos de efetivo serviço prestado. Nizinho frisou que guardou e procurou cumprir um ensinamento recebido de Tio Nilson, aconselhando por sua vez, quando pertinente, a sua prática: “Quando fores fazer algo, faça-o bem feito.”
São os funcionários e colaboradores, as almas sustentadoras, que produzem o milagre da redenção do ser humano atendido na Mansão do Caminho ao aceitarem trabalhar na seara de amor estabelecida por Jesus. Trabalhar nessa instituição é mais do que um trabalho, é uma missão. As mãos que oferecem a caridade ficam impregnadas com o perfume do amor.
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Movimento Você e a Paz – Divaldo Franco
Salvador, Bahia, 15 de dezembro de 2017.
Não basta não ser violento, é necessário ser pacífico, tendo a caridade como móvel da vida. (Divaldo Franco)
O Farol da Barra, tradicional ponto turístico de Salvador/BA, foi palco para mais um evento de divulgação da paz. O Movimento Você e a Paz, em sua vigésima edição, acolheu as pessoas sedentas de paz no belo largo do Farol. O entardecer agradável, com cores suaves e generosa brisa, deu as boas-vindas a público expectante pelos discursos estimuladores da paz. Enquanto o momento de abertura era esperado os presentes dialogavam entre si. Silenciaram ante a voz maviosa de Vanda Otéro, protagonista do belo momento artístico. A Banda de Música da Policia Militar do Estado da Bahia, Banda Maestro João Antônio Vanderlei, se apresentou executando o Hino Nacional, cantado por todos, bem como fez outras excelentes apresentações musicais.
Após os agradecimentos à Rede de Televisão Bahia, João Araújo, o mestre de cerimônias, chamou ao palco a Monja Coen Roshi, Zen-Budista; Roberto Crema, Reitor da UNIPAZ; Demétrio Lisboa, Presidente do Centro Espírita Caminho da Redenção e da Mansão do Caminho; Jonas Pinheiro, representando as caravanas nacionais presentes; Sara Schlumpf, representando as caravanas internacionais; Padre Olavo Amarante; Marcel Mariano; Ruth Mesquita; e Divaldo Franco. Joanna de Ângelis, Espírito, afirma ser necessário visualizar a paz e agir na paz, construindo assim a paz interna que se expandirá para o exterior, construindo uma sociedade pacífica.
A Monja Coen Roshi, Zen-Budista, em um pequeno exercício de respiração pretendeu realizar a interligação entre todos e tudo, agindo sem críticas, acolhendo as criaturas, sendo a paz que deseja na Terra. Os seres humanos, disse, são átomos de paz no mundo que com gestos de acolhimento, recebem o amor como bênçãos.
Roberto Crema, Antropólogo, Psicólogo e Mestre em Ciências Humanas e Sociais pela Universidade de Paris, Reitor da Universidade Internacional da Paz – UNIPAZ, recebeu o Troféu Você e a Paz, na categoria Instituição que valoriza, antecipadamente, por compromissos inadiáveis que o impedem de participar da premiação habitual no dia 19 de dezembro, externando a sua gratidão à Divaldo Franco. Destacou que a paz pode e deve ser cultivada dentro de cada indivíduo, produzindo amor, humildade, bondade e serenidade.
Divaldo Franco, assomando a tribuna, realizou um passeio pela história da humanidade, no ocidente e no oriente. É uma história de beligerância, destruição, causadora de dores e sofrimentos, onde o poder foi utilizado para subjugar, oprimir, tolhendo a liberdade de muitos. Raros foram os momentos em que a paz reinou timidamente. De Ramisés II aos déspotas atuais, a violência foi a constante encontrada nas civilizações que foram se sobrepondo umas às outras no desfilar dos séculos.
Sob o governo de Caio Júlio César Otávio a humanidade desfrutou de um período de considerável paz. Eram os preparativos para que o homem recebesse o Mestre Nazareno, que na humildade, desprovido de poder temporal, pudesse vir ter com seus diletos irmãos, os seus cordeiros tresmalhados. A paz de Jesus perturbou os poderosos do momento, tanto quando nos dias atuais. Ele apresentou e vivenciou as dúlcidas mensagens do amor, tornando-se exemplo ímpar.
Como o progresso é inexorável, a divindade, atenta as necessidades evolutivas do homem sobre a face da Terra, conjugou esforços, e as ciências, as artes, as relações sociais, a filosofia, foram se aprimorando, produzindo um homem mais inteligente. Porém, o desenvolvimento ético-moral, ainda somente vislumbrado, não se efetivou nas mentes humanas em geral. Com os corações endurecidos, buscando o poder temporal, o homem deixou de considerar a paz, para viver na obscuridade da violência.
No Século XIX o homem logrou avançar no conhecimento. Grandes conquistas foram realizadas nos campos sociais, econômicos e intelectuais. A Doutrina Espírita, através do trabalho grandioso e árduo de Allan Kardec se apresentou à sociedade humana, permitindo ao homem maiores reflexões sobre a vida, a sua origem e destinação, a imortalidade e a vida espiritual, as relações entre o material e o espiritual, a caridade como medida exata para a paz, amando e servindo sem esperar qualquer retorno.
Aqueles que foram tocados pela mensagem imorredoura do Cristo, doam suas vidas em benefício de seus semelhantes, seja no sentido literal, ou figurado. Para tal, não faltam exemplos dessas doações e seus doadores. Por outro lado, as vidas vazias de sentido têm levado muitas criaturas ao suicídio, porque se esqueceram da arte milenar chamada amor.
A vida é um bem muito precioso, o homem é o que ele pensa e faz. Acolher e minimizar a necessidade dos que tem fome e medo, dos que são humilhados e suplicam compaixão, dos que foram jogados nos antros de dor e de degradação, é o dever moral do cristão consciente.
Que a paz seja o pábulo de amor, com vida exuberante. Não basta não ser violento, é necessário ser pacífico, tendo a caridade como móvel da vida. Há anos Divaldo Franco abraço a não violência, para falar que se pode mudar o mundo, mudando de comportamento. A paz é Deus em nossos corações. Só há sofrimento, porque há apego. Que cada um coloque a sua gota de água de paz para combater o devastador incêndio da violência em todos os matizes e modulações.
Essas foram as recomendações do Embaixador da Paz no Mundo, que, contagiando os presentes, finalizou o magnífico encontro entoando, com todos, a canção Paz pela Paz, de Nando Cordel. Encerrado o evento, os abraços e apertos de mão se sucederam em legitima troca de vibrações pacificadoras e, porque o Arauto do Evangelho tocou o imo das almas presentes, alguns derramaram lágrimas de emoção e de certeza que o amor é a solução para a paz duradoura.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke

 (Informação recebida em email de Jorge Moehlecke)

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Divaldo Franco no C.E. Caminho da Redenção Salvador, BA

14 de dezembro de 2017
Divaldo Franco, profundamente comprometido com a mensagem cristã, atento as necessidades evolutivas do ser humano, e por que estabeleceu para si o compromisso de despertar as almas adormecidas, utiliza-se de todos os momentos para esclarecer, amparar e promover os seus irmãos, demonstrando a sua gratidão ao ser humano e ao trabalho desenvolvido com amor, honrando o Cristo. Assim, com esse objetivo, reuniu um grupo de amigos, formado por espíritas de outras cidades do Brasil e do Exterior, para uma singela e calorosa confraternização.
Acolhedor, Divaldo convidou os visitantes para uma reunião informal, aproveitando-se do exemplo de Jesus que se reunia com os seus discípulos para entretecer considerações evangélicas elucidativas a respeito da vida espiritual. Assim, o arauto do evangelho e da paz propôs que alguns, sob a sua escolha, apresentassem os seus sentimentos sobre o significado de Jesus na vida de cada um. Após várias opiniões, que giraram em torno do amor do Cristo pela criatura humana e pelas oportunidades no bem, Divaldo destacou que Jesus se faz presente na vida de cada criatura através das outras criaturas, em uma construção de solidariedade, onde as mãos Dele, no mundo físico, se fazem atuantes pelas mãos dos que se encontram reencarnados.
As ações são múltiplas, como múltiplas são as individualidades. Jesus ampara, seca lágrimas, encoraja, reergue os caídos, consola os aflitos, diminui-lhes as dores, acalma e acolhe, entre tantas outras ações, através daqueles que O elegeram como modelo e guia. Ele alegra-se com as vitórias alcançadas, entristece-se pelas derrotas, sempre temporárias, mantendo-se confiante no sucesso de seus liderados. Vigilante, Ele socorre e acorre ao menor pedido sincero que Lhe chegue. Esse é o Cristo de Deus presente em nossas vidas que O escolhemos servir. Ele é o parâmetro de felicidade do homem na Terra. Seus ensinamentos se propõem a erradicar o ilusório império materialista-ateísta.
A programação doutrinária do dia, - Conversando sobre Espiritismo -, e com tema livre, sob a coordenação de Mário Sérgio, foi conduzida por Divaldo Franco que discorreu com maestria sobre a evolução do princípio inteligente na Terra até alcançar a condição humana. Com inúmeros exercícios, as conquistas foram aparecendo, e os corpos materiais foram aperfeiçoados para agasalhar o Espírito, dando-lhe condição de se expressar no mundo material. Com o hausto divino sempre presente, o ser espiritual, supervisionado por Jesus, vem alcançando o crescimento em todos os setores do conhecimento humano e suas relações com o meio e com seus semelhantes.
Percorrendo as mais importantes teses sobre a evolução do homem e das espécies, Divaldo discorreu sobre os princípios psíquico e orgânico, que estagiando nos diversos reinos da natureza alcançou a conformação atual, estando a caminho da conquista da intuição, o próximo passo a vencer. O homem é a essência do psiquismo divino que o próprio homem vai dinamizando. Da matéria ao Espírito há a presença do amor divino a se expressar pela e na energia, ora em forma condensada, ora em forma sutil, etérea, compreendendo que a energia se impõem sobre a matéria.
Os mundos são solidários, assim, a Terra recebeu e vem recebendo o concurso de Espíritos que vêm de outras dimensões, trazendo, também, impulsos psíquicos aperfeiçoadores do componente material. O homem hodierno acha-se em plena evolução, agora na conquista e no desenvolvimento do chamado sexto sentido, onde as vibrações do pensamento se farão presentes entre os seres habitantes da Terra. As gerações futuras, a exemplo da atual, deverão perguntar, como o homem vivia até o século XX.
Na próxima condição da Terra, - Mundo de Regeneração -, as enfermidades degenerativas deixarão de existir por que não mais encontrarão o campo propício para se expressarem, pois que perderam essas memórias. Visitando, em desdobramento perispiritual, o mundo espiritual, Divaldo destacou a beleza e a sutileza das construções, não encontrando vocabulário adequado para definir e identificar as diversas expressões do cotidiano espiritual, apresentando uma antevisão desses locais destinados aos Espíritos que se dedicam ao bem de seus semelhantes, com altruísmo, solidariedade, fraternidade e amor.
A pouco e pouco os indivíduos vão se melhorando emocional e sentimentalmente, mudando seu pensamento, possuindo a certeza de que, no final, haverá alguém que receberá o viajante de retorno, amparando-o. Não faltando assistência aos que se encontram encarnados, quando esses se defrontarem com o mal sem solução, ela virá do alto. Jesus, em sua expressão de amor, está sempre junto aos seus irmãos, os seres humanos, isso significa que o Cristo vivo está dentro de cada indivíduo. Finalizando a tarefa do dia, e com a plateia embevecida e emocionada, porque tocados em seus corações, todos saíram carregando as bênçãos de amor que o Cristo incessantemente dispensa aos homens de boa vontade na Terra. É Jesus em nossas vidas, resgatando-nos para os dias jubilosos do amor inconteste, onde as dores e as aflições serão lembranças tênues de um passado distante.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke

 (Informação recebida em email de Jorge Moehlecke)

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Movimento “Você e a Paz” -Divaldo Franco Salvador, BA

13 de dezembro de 2017.
Nunca necessitamos tanto de paz, a sociedade tem fome, fome de justiça, de bondade, de amor.(Divaldo Franco)
Teve início em 13/12/17 a vigésima edição do Movimento Você e a Paz em Salvador/BA. No ano de 2017, após percorrer outras cidades da Bahia e de diferentes Estados, e com apresentações em outros países das Américas e da Europa, o Movimento Você e a Paz culmina com grande sucesso com as apresentações na capital baiana. As próximas atividades serão, 15/12 – Farol da Barra, às 19h30min; 17/12 – Shopping da Bahia, às 18h00min; e 19/12 – Praça do Campo Grande, a partir das 18h00min, quando ocorre o encerramento, comemorando a data oficial da paz no município de Salvador.
Com o Dique do Tororó engalanado, criando um clima pacífico, bucólico e de tranquilidade, o público se fez presente em grande número, tomando todos os espaços para ouvir a mensagem de paz. O momento artístico esteve sob a direção da cantora Cássia Aguiar que, com sua performance, animou o público muito participativo.
João Araújo, o mestre de cerimônia, externou a gratidão do Movimento Você e a Paz à Rede Bahia de Televisão, que muito tem feito em prol da divulgação desse evento ímpar. Representando as caravanas nacionais e internacionais presentes participaram do palco Francisco Ferraz, do Paraná, e Milciades Lezcano, da Federação Espírita do Paraguai, respectivamente. Igualmente compuseram o palco Demétrio Ataíde Lisboa, Presidente do Centro Espírita Caminho da Redenção e da Mansão do Caminho, André Luiz Peixinho, Presidente da Federação Espírita do estado da Bahia, e os expositores do evento, Ruth Brasil Mesquita, Marcel Mariano e Divaldo Franco.
Com a certeza de que todos desejam a paz e uma sociedade mais humana e justa, o Movimento Você e a Paz se apresenta em praça pública, mobilizando milhares de pessoas que anseiam por paz e justiça social.
Ruth Mesquita se expressou destacando que todos almejam a paz, que é possível viver em paz, pois que esse sentimento faz parte do psiquismo do homem, que a cada dia aprende a lidar, com mais eficácia, com as vicissitudes da vida, vivendo em estado de paz, sem se deixar perturbar pelos tormentos e sobressaltos inerentes à vida.
Marcel Mariano homenageou, postumamente, o Monsenhor Gaspar Sadoc, dedicado servidor da paz, repetindo a frase inicial de seus discursos sacros: Povo de Deus! Destacando um evento alarmista que vem sendo divulgado por meio da mídia eletrônica, disse que há hoje os crimes cibernéticos, verdadeiro terrorismo a provocar pavor entre as pessoas. Naturalmente que a Internet apresenta recursos e conhecimentos construtivos, porém, o mal encontrou nesse nicho uma ferramenta para disseminar a violência, perturbando sobremaneira a sociedade humana, em ações destrutivas. Deixando uma mensagem de esperança, Marcel destacou a importância de Jesus na vida dos cristãos, que devem homenageá-lo, permitindo que a Sua mensagem renasça em seus corações.
Divaldo Pereira Franco, o idealizador desse movimento divulgador da paz e em sendo Embaixador da Paz no Mundo, discorreu sobre as ações pacifistas de Léon Tolstói, escritor russo que se converteu ao cristianismo, abdicando de seu título de nobreza, tendo adotado e difundido o conceito da não-violência.
Ele buscou uma vida simples e próxima à natureza. Difundiu suas ideias em panfletos, ensaios e peças teatrais, a criticar a sociedade e o intelectualismo estéril a tal ponto que influenciou um importante admirador: Mahatma Gandhi que, por sua vez, fascinado pela mensagem do Cristo, influenciou, através da obra de Tolstói, o pastor Martin Luther King Jr em sua trajetória pacifista, de não-violência, libertando seus irmãos oprimidos pelos conceitos e conflitos raciais. É o amor a se expressar libertando o homem, tornando-o mais feliz e fraterno. Gandhi teve a oportunidade de afirmar, embora não sendo cristão, que se a humanidade perdesse todos os livros e se o Sermão da Montanha fosse preservado, esse bastaria para que a humanidade construisse uma vida feliz.
Não resolve ser contra a violência, é necessário ser a favor da não-violência. Foi com esse pensamento que Divaldo Franco, sob a orientação de sua mentora espiritual, Joanna de Ângelis, fundou há vinte anos o Movimento Você e a Paz. Inicialmente voltado aos jovens nas escolas, não prosperou por falta de receptividade. Apresentando-se, então, nas praças públicas, o Movimento vem se reafirmando e crescendo, sensibilizando corações, esclarecendo mentes, atraindo multidões.
A canção Paz pela Paz, de Nando Cordel, composta especialmente para o Movimento, tornou-se o seu hino oficial, uma marca característica. A Organização Mundial da saúde estabeleceu que a violência é uma doença da alma, e somente na alma ela pode ser tratada. A saga é transformar a violência em ternura, de silenciar o rancor, de passar incompreendido de vista baixa por que o coração está eivado de certeza de que o bem triunfa. A humanidade necessita de paz. Nunca a necessitamos tanto quanto hoje.
A sociedade vive armada contra si mesma, que se degrada para se esquecer da sua pequenez, que se deixa vencer pela drogadição para fugir da consciência, que explode na intimidade do lar. Nunca necessitamos tanto de paz, a sociedade tem fome, fome de justiça, fome de bondade, fome de amor.
Narrou, o ínclito orador, arauto do evangelho e do amor, que estando em uma grande urbe, encontrou alguém chorando. Era noite, tremeluziam as luzes do natal, e não falando fluentemente o idioma do desafortunado, e ouvindo na intimidade da alma: leva-lhe uma palavra, que te custa? Tu não podes dialogar muito, mas podes dizer-lhe o essencial, voltou àquele recanto escuro em que alguém chorava terrivelmente, tocou na pessoa, perguntando-lhe se poderia ajudar.
Os olhos lacrimejantes, parecendo duas estrelas, fitaram com surpresa a presença de Divaldo que lhe disse: acredite em Deus, isto vai passar, acredite em Deus! Permita-me dar-lhe um abraço. A pessoa debruçou-se sobre o ombro de Divaldo, chorou copiosamente e despediu-se. Sensibilizado, Divaldo disse ter acreditado que aquela criatura era Jesus. Era Jesus chorando na grande urbe, procurando alguém que o consolasse. Era o Cristo de Deus diante de tanta opulência, de tanto poder e de tanta miséria, de grande angustia, de alto índice de suicídio, de indignidade, de drogadição. Era Jesus lamentando.
Divaldo, então, agradeceu a Jesus, lembrando de uma lenda antiga, onde Pedro, ao enfrentar dificuldades em Roma, quando os primeiros cristãos eram perseguidos, havia tomado a decisão de se refugiar, para preservar a vida, encontrou Jesus que lhe disse que estava indo para morrer com aqueles que havia abandonado. Eu vou atendê-los nas masmorras, nas arenas, eu vou socorrê-los nas fogueiras, eu vou morrer com eles nos dentes das feras. Pedro voltou sobre seus próprios passos e foi ter com os que estavam sendo imolados nas fogueiras, devorados nos circos e crucificados, dando a sua vida em nome do amor, de Jesus.
Almas queridas que me ouvis permitam-me repetir uma frase do Nobel Albert Schweitzer que com estoicismo disse: Senhora Duquesa, enquanto os nobres não darem a vida, os vulgares nada farão. É necessário que eu vá para lá afim de que outros, um dia, tocados pelo meu exemplo, possam também participar da grande campanha de amor aos miseráveis.
É necessário, disse Divaldo, que não escutemos o canto de sereia das ilusões mentirosas do prazer, que aceitemos viver em gáudio e júbilo, com consciência tranquila do dever retamente cumprido, em paz, desfrutando de harmonia, com o coração pacificado, e que nos seja lícito amar sem nos envergonharmos. Será necessário dizer ao outro, eu te amo, a fazer silêncio para que o outro fale, sendo mensageiro da paz. Será necessário acalmar o lobo interno para que a felicidade e a paz se instalem, amando incondicionalmente, seja quem for, mesmo aqueles que se demonstrem contrários.
Desejando um feliz natal com um ano novo de paz e prosperidade, Divaldo encerrou o inolvidável evento no Dique do Tororó, entoando com o público a canção Paz pela Paz, de Nando Cordel, sob aplausos intensos e abraços efusivos. É o semeador arando os corações e lançando-lhes as sementes do amor e da paz.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke

 (Informação recebida em email de Jorge Moehlecke)


quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Divaldo Franco em Salvador C.E. Caminho da Redenção

12 de dezembro de 2017
Onde há esperança, há a presença do amor. (Divaldo Franco)
A atividade doutrinária teve início com a formação da mesa diretiva por Demétrio Lisboa, Presidente do Centro Espírita Caminho da Redenção – CECR -; João Araújo, dirigente do encontro; Francisco Batista Ferraz, do Paraná, representando as caravanas e pessoas que vieram para os diversos eventos realizados pelo CECR; e Divaldo Franco, renomado expositor espírita. Fomentando a paz foi divulgada a programação do 20º Movimento Você e a Paz que será levado a efeito em Salvador/BA, nos dias e locais a seguir:  13/12 – Dique do Tororó, às 18h30min; 15/12 – Farol da Barra, às 19h30min; 17/12 – Shopping da Bahia, às 18h00min; e 19/12 – Praça do Campo Grande, a partir das 18h00min.
No sábado, às 16h00min, terá início mais um encontro de reflexões sobre a obra psicológica de Joanna de Ângelis, carinhosamente denominado aulão de psicologia. Além dos habituais expositores estará presente Roberto Crema, Antropólogo, Psicólogo e Mestre em Ciências Humanas e Sociais pela Universidade de Paris, Reitor da Universidade Internacional da Paz – UNIPAZ.
Divaldo destacou, que em todos os tempos, os falsos profetas estiveram e ainda estão presentes no seio da humanidade, chamando a atenção para que se tenha prudência com notícias alarmista com conteúdos proféticos. Não creiamos nos falsos profetas, salientou o lúcido médium baiano. Falando sobre as suas últimas experiências com as dores no corpo físico, externou a sua gratidão a todos que oraram pelo seu pronto restabelecimento após um cirurgia - rizotomia - para eliminar as dores cruciantes que vem experimentando há sete meses. Divaldo aproveitou as dores para poder se exercitar no domínio do Espírito sobre a matéria, dizendo que a Doutrina Espírita lhe dá a coragem necessária para dominar a matéria e a dor. É uma verdadeira bênção não sentir dores.
Nesta passagem pelo sistema de saúde, enalteceu o atendimento de excelência que recebeu do quadro funcional e técnico do hospital, bem como o componente estrutural, tendo inclusive, neste pequeno período, atendido solicitações de auxílio espiritual, reconfortando os pacientes. Onde há esperança, há a presença do amor. O homem moderno vive em uma verdadeira crise interior oriunda da insatisfação, do vazio existencial. O homem está somente pensando em si mesmo. Alheio ao próximo, fixa-se e refugia-se nos prazeres transitórios. Salientou que uma consciência tranquila, o dever retamente cumprido com justiça, e onde impera o amor, as tribulações momentâneas da vida tendem a desaparecer. Todo aquele que ama é feliz por que faz o bem.
Como o amor com Jesus é especial. Fazer o bem, alegrando crianças e adultos, destacando o seu valor, oferecendo auxílio sem nada exigir de troca, tornando a vida das criaturas humanas mais digna, é amar. Divaldo discorreu sobre a importância da família como instituição primorosa que visa moldar o caráter, preparando criaturas melhores. Neste sentido discorreu sobre a obra realizada por Bert Hellinger (1925 -), é um psicoterapeuta alemão, inventor das Constelações familiares. O pesquisador alemão afirma que a família estabelece, ou procura estabelecer três vínculos. O do pertencimento, onde uns pertencem aos outros; o do progresso, quando cada dia é melhor do que foi ontem; e o da ardem, para que a vida seja mantida. A família, então constituída, também se relaciona com outras, canalizando energias para o bem, transformando a sociedade para o bem.
Novamente reconheceu a inestimável colaboração que recebeu de muitos, externando a sua gratidão. Destacando a coragem do Papa Francisco em dizer que o céu e o inferno não existem e que Adão e Eva são seres mitológicos. Assim, os indivíduos, mais esclarecidos e consolados, sairão das crises interiores, doando-se uns aos outros, caminhando a par e passo com a alegria. Sempre semeando esperança e conforto espiritual, Divaldo embalou os corações e produziu nas mentes dos assistentes a certeza da vida futura e da felicidade, a excelência do amor como fonte de vida, embora ainda experimentando dores de toda monta e ordem.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke
(Informação recebida em email de Jorge Moehlecke)