segunda-feira, 22 de maio de 2017

Registro. Divaldo Franco na Europa Amsterdã, Holanda

21 de maio de 2017

Chegando em Amsterdã, na Holanda, nos primeiros minutos da madrugada do dia 21 de maio de 2017, domingo, proveniente de Frankfurt, na Alemanha, onde realizou belo trabalho doutrinário, Divaldo Franco, o Paulo de Tarso do Espiritismo, foi recebido pelos amigos espíritas da bela capital holandesa, rumando de imediato para o hotel.
Estando em viagem doutrinária desde o dia 08 de maio, experimentando clima desfavorável, fuso horário, preocupações com bagagens, horários de embarque, documentos de viagem e cansaço físico causado pela própria rotina de uma viagem internacional, Divaldo buscou acomodar-se o mais rapidamente possível, procurando descansar, refazendo-se, pois que, ainda no domingo teria que proferir uma conferência no início da tarde.

A conferência foi realizada na cidade de Rijswijk, distante 67 km de Amsterdã, para um público aproximado de 250 pessoas. O tema abordado foi a Cura e Autocura, para tal, Divaldo contou com a eficiente tradução de Joyce de Leeuw para o idioma holandês. O evento teve, ainda, a apresentação do músico Samuel Rodrigues e o exímio pianista Flávio Benedito, produzindo enlevo e harmonia no ambiente, cativando os presentes.
Prestigiando o evento, e levando o seu abraço ao dileto amigo Divaldo Franco, esteve presente o Cônsul-Geral do Brasil na Holanda, o Embaixador Cezar Amaral.
Antes da atividade, Divaldo Franco apresentou ao público holandês o seu querido amigo Dr. Juan Danilo Rodríguez, que ao se pronunciar, envolveu a plateia com a ternura e o carinho que lhe são características, sensibilizando os audientes ao narrar algumas de suas experiências de espírita cristão, afirmando que a doença ou a saúde são razões, escolhas, que cada um pode realizar.

Aquele que aceitou o convite de Jesus, e há mais de 70 anos tem divulgado a Doutrina Espírita nos cinco continentes com seu verbo eloquente, Divaldo afirmou que a criatura humana é a grande questão. Citando o pensador Argentino José Ingenieros (1877-1925), que asseverava: "ser jovem é poder olhar para trás e não ter vergonha do seu passado, a verdadeira juventude é interior, pois o corpo degenera", destacou a necessidade de uma vida de retidão ética e moral. Com Albert Einstein (1879-1955), físico teórico alemão radicado nos Estados Unidos, Divaldo esclareceu, segundo os estudos do cientista, que a matéria não é senão energia congelada, e energia é matéria desagregada. Cada indivíduo é uma verdadeira máquina de natureza celular conduzida pela consciência.
A Organização Mundial da Saúde define a saúde como sendo o conjunto composto pelo bem-estar fisiológico, o equilíbrio psicológico, a harmonia sócio-econômica, e certeza da espiritualidade. As doenças devem ser tratadas na causa, e a causa é a energia, que equilibra ou desequilibra o corpo, segundo ela seja operada. Referindo-se à Carl Gustav Jung (1875-1961), psiquiatra suíço e fundador da psicologia analítica, Divaldo salientou que a psique não morre, ela muda de corpos, conforme convicção do eminente psiquiatra.

O Espiritismo afirma que essa energia é inteligente, é o Espírito, assim, desaparece o conteúdo religioso e aparece um conteúdo de natureza sociológica. Ensejando oportunidade para que a atenta plateia se questionasse, indagou: por que países com os maiores PIBs e altamente tecnológicos possuem altos índices de suicídio? De imediato respondeu: muitos ambicionam atingir o ápice das conquistas que a matéria pode proporcionar, e quando isto se dá, para muitos, a vida deixa de ter um sentido, tudo se torna banal. Assim, para que se possa adquirir harmonia, bem-estar, será necessário ter um sentido para a vida, possuir uma meta, onde o ser possa tornar-se útil ao próximo, servindo, tendo um móvel para manter-se saudável.

Citando experiências próprias, como tem feito em suas conferências, fez referência, com muito bom humor, à grave cardiopatia que fora acometido, bem como ao câncer de próstata. Diante desses quadros, disse o querido palestrante, optou por recusar-se a morrer, e através da mente bem direcionada, com disciplina, enfrentou e venceu a ambas enfermidades, graças ao trabalho mental posto à serviço da autocura. O Dr. Bernie Siegel (1932-), escritor americano e cancerologista, estabeleceu pontos fundamentais para a cura das enfermidades: crer em Deus, no seu médico, crer na terapia e crer em si mesmo.
Ame-se mais! Conclamou Divaldo Franco. Supere os seus conflitos! Todos possuem uma trajetória emocional, muitos foram criados com conforto, alguns sem a presença da mãe, com falta de ternura, onde o jovem amadurece antes do período biológico ideal. Além disso, é fundamental saber que somos Espíritos imortais e trazemos de outras reencarnações problemas não resolvidos. O autoamor nos propicia viver com saúde. O importante não é viver muito, mas viver muito bem cada momento, tirando da mente o lixo que, muitas vezes, carregamos, tais como o ciúme, a inveja, a ira...
Em suas sábias palavras e escudado em suas experiências, Divaldo sentenciou: Se tivermos a coragem de nos amar, teremos saúde, mesmo tendo doenças, pois iremos administrar a doença.
Finalizando esse profícuo momento de reflexão sobre a cura e a autocura, o incansável conferencista salientou a confortadora mensagem de Jesus: "Eu vos desejo paz, eu vos dou a minha paz." Que neste breve encontro, continuou, algo de paz e de amor permaneça em suas mentes e em seus corações.

Texto e fotos: Ênio Medeiros

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

Registro. Divaldo Franco na Europa Frankfurt, Alemanha

20 de maio de 2017
Na manhã do dia 20 de maio de 2017, sábado, Divaldo Franco e o grupo de amigos deixaram para trás a residência dos Kummer, em Mannheim, que há muitos anos o hospeda com todo carinho e dedicação, rumando para Frankfurt, onde já o aguardavam os amigos daquela cidade, capitaneados pela querida amiga Norma Buss. A missão de Divaldo foi a de realizar uma conferência com o tema Vida, Desafios e Soluções, para um público de 190 pessoas, contando com o auxilio da dedicada tradutora para o idioma alemão, Edith Burkhard.
Divaldo iniciou apresentando, como tem feito em todas as cidades deste roteiro, o querido amigo Juan Danilo Rodríguez, do Equador, que falou por alguns momentos à atenta plateia sobre suas experiências adquiridas no exercício de sua profissão de médico, e, também, como a Doutrina Espírita surgiu em sua vida, o que lhe possibilitou ampliar significativamente sua forma de encarar a vida e os seus eventos.
O estimado orador e médium baiano, iniciando a conferência, afirmou que a própria vida é um desafio, mas nós temos nas mãos muitas soluções, o Espiritismo, por exemplo, nos apresenta muitas possibilidades, tais como, saber que a vida prossegue, que reencontramos os seres amados, que os laços prosseguem além do corpo. Os desafios que se apresentam são inerentes à nossa própria trajetória evolutiva, eles sempre vêm precedidos de crises, e são resultado de nossos atos anteriores. Não fossem os desafios, os indivíduos se manteriam em um estado de inocência, de ausência do conhecimento.
Visando despertar os mais sublimes sentimentos, Divaldo narrou a emocionante história ocorrida na década de 1930, em uma aldeia no norte da Polônia, com o Rabino Judeu Samuel e o agricultor Herr Müller, que mais tarde se tornou soldado das tropas SS, sensibilizando a plateia. Esta é uma história de amor, persistência, abnegação, paciência e fraternidade.
As heranças arquetípicas de violência se constituem em um grande desafio: transformá-las para o amor e para o bem. O homem moderno possui a mais avançada tecnologia, porém carece de paz interior. A depressão devora, e os conflitos perseguem diariamente os indivíduos. Vive-se em constantes desafios. Frequentemente as criaturas se encontram armadas, quando deveriam seguir amando.
Divaldo Franco, como tem feito com frequência, narrou algumas de suas próprias experiências, adquiridas em contatos amiúdes com as pessoas. Viajando pelo mundo a maior parte do tempo, divulgando o Espiritismo, consegue com seu verbo eloquente, emoldurar suas vivências para que a plateia perceba a importância de aplicar os conceitos da Doutrina Espírita e, acima de tudo, os ensinamentos de Jesus, demonstrando a importância da paciência, da tolerância para com todos.
Desafios se apresentam a todo momento, afinal, o ser humano não é uma massa de carne que se dilui, é energia inteligente criada por Deus para a sua própria evolução. Muitas doutrinas afirmam que a vida continua, mas somente o Espiritismo traz de volta os que partiram, de forma lógica e inquestionável. Divaldo citou as experiências realizadas pelo Dr. Eben Alexander III(1953-), neurocirurgião americano que não acreditava em vida após a morte, até passar por uma experiência dramática. Ele entrou em coma profundo por oito dias, teve visões de uma espécie de paraíso, e voltou convencido de que existe vida do outro lado. Dr. Eben escreveu o livro O Céu Existe, Eu Estive Lá. O nobre conferencista evidenciou, também, as pesquisas da psiquiatra suíça Elisabeth Kübler-Ross (1926-2004), que após entrevistar milhares de pessoas declaradas clinicamente mortas, constatou que a vida continua a existir para além da expressão física da vida. Ela é a criadora da Tanatologia, sendo categórica em afirmar que existe vida após a morte.
Divaldo afirmou que o Espiritismo é a resposta para todos os enfrentamentos e desafios da vida. Viajando pelo mundo, em uma longa existência, com a experiência de 70 anos de oratória, ele pôde observar que as criaturas humanas são todas iguais, possuindo as mesmas ansiedades, os mesmos sonhos. As únicas diferenças que constatou são os nomes e os endereços dos indivíduos. O homem necessita de uma filosofia existencial que lhe dê o reino dos céus, na terra. Essa filosofia é o Espiritismo.
Ao encerrar, desejou a todos que sejam felizes hoje, mudando velhos hábitos, de forma muito fácil, optando pelo amor. Sem fundar nenhuma religião, Jesus apenas viveu e nos indicou o amor, amando o próximo para podermos amar a Deus. A proposta terapêutica do amor é a solução para qualquer situação, para todas as vidas, assim agindo, a criatura humana terá a solução para todos os problemas da vida.
Após atender as perguntas da plateia sobre questões variadas, o ínclito e incansável orador Divaldo Franco, juntamente com alguns amigos, saiu rapidamente em direção ao aeroporto de Frankfurt, para viajar à Amsterdã, na Holanda, onde chegará por volta das 24 horas, descansando ligeiramente e preparando-se para falar aos amigos da bela capital holandesa no dia seguinte, 21 de maio.
Notemos que este ritmo é sempre desenvolvido com alegria, com entusiasmo, bom ânimo, o que é natural para esse "jovem" de 90 anos, e quando, por uma ou outra razão, as dificuldades de variada ordem se lhe acercam, eis que o vemos estoico, entregando-se nas mãos de Jesus e a ele confiando sua vida. Mesmo, às vezes, com limitações, não desanima, nem reclama, deixando-nos, os que o acompanham, a lição prática da confiança irrestrita no Cristo. Não é nada fácil acompanhar o ritmo desse peregrino do Evangelho de Jesus, isto com 43 anos a menos, haja fôlego...
Texto e fotos: Ênio Medeiros
 (Texto recebido em email de Jorge Moehlecke)