sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Divaldo Franco no Rio Grande do Sul Santa Maria

22 de agosto de 2018
Conferência Pública
O Ginásio de Esporte do Regimento Mallet ficou lotado por um público ávido para escutar as reflexões que seriam apresentadas por Divaldo Pereira Franco. A maior autoridade militar presente foi o General de Brigada Giovany Carrião de Freitas. Lideranças espíritas da Federação Espírita do Rio Grande do Sul e dos órgãos unificadores regionais e locais participaram ativamente do evento.
Juan Danilo Rodríguez, médium espírita, médico de família, psicólogo, natural do Equador, residindo atualmente na Mansão do Caminho onde planeja e executa novas atividades para atender os portadores de autismo, - essa é uma das especialidades do Dr. Juan -, convidado a falar, se expressou a respeito da vida e da imortalidade, a conquista da vida futura, recepcionando o público em nome da Mansão do Caminho.
Divaldo Franco, acolhido por vigorosa salva de palmas foi homenageado pelos sessenta anos de atividades em Santa Maria, visitando-a desde 1.958, divulgando os conceitos espíritas, esparzindo luzes, amparando os corações aflitos. Marcando essa importante trajetória, foi ofertado um álbum de fotografias registrando esses momentos ímpares ao longo dessas seis dezenas de anos. Marcando artisticamente esse fato, foi composta uma música especial e inédita, destacando essa trajetória de bênçãos.
Compreendendo que tem sido agraciado pelo carinho dos Santa-marienses, Divaldo externou sua gratidão, abraçando os corações afetuosos. Iniciando a sua conferência, o orador por excelência, citou Marco Túlio Cícero que afirmava ser a história a pedra de toque que desgasta o erro e faz brilhar a verdade. A História tem deixado pegadas luminosas, apresentando a verdade.
Historiando os fatos paranormais ao longo da história da Humanidade, Divaldo demonstrou que os fenômenos mediúnicos são de todos os tempos e sociedades A mediunidade esteve presente nas civilizações ancestrais. Assim, as afirmativas sobre a imortalidade da alma, a comunicabilidade dos Espíritos e a reencarnação eram seus princípios constitutivos. 
Narrando fatos sobre a vida do rei Creso, da Lídia, do escritor italiano Dante Alighieri, do Papa Pio V, de Emanuel Swedenborg, polímata sueco, de Virgílio, e de outros, é por demais evidente a interferência de seres espirituais na vida física, reafirmando cientificamente a imortalidade, a sobrevivência do ser humano. São os seres que se acreditava mortos, se manifestam categoricamente, reafirmando a vida.
Inúmeras pesquisas realizadas por renomados cientistas afirmam a continuidade da vida, confirmando a imortalidade. Os fatos não são possíveis, são reais, essa foi a sentença emitida por William Crookes, respondendo indagações da Sociedade de Dialética de Londres. Muitos outros fatos foram inteiramente comprovados por pesquisadores profundamente comprometido com a verdade.
Em 18 de abril de 1857, Allan Kardec apresentou à humanidade O Livros dos Espíritos, um compêndio filosófico, destacando, entre importantes pontos, que a imortalidade e a comunicabilidade são fatos sobejamente investigados e amplamente provados. O ínclito codificador do Espiritismo fez ressaltar que essa é uma doutrina que prova a imortalidade e a continuidade da vida. Sobre a filosofia marxista, Divaldo destacou que ela visa a destruição da família e por conseguinte a desorganização da sociedade humana, estabelecendo o caos social, desvirtuando o sexo e a sexualidade, introduzindo falsos conceitos para poder dominar as massas.
Rollo May, psicólogo e teólogo americano, estabeleceu que a sociedade humana elegeu como meio de alcançar a felicidade o individualismo, o sexismo e o consumismo. A busca destes conceitos, pelo contrário, tem levado inúmeras criaturas à infelicidade. Segundo a Organização Mundial de Saúde, há no planeta 340.000.000 de pessoas depressivas diagnosticadas. A depressão é o maior indutor de suicídios em todas as faixas etárias.
Andrew Solomon, escritor nascido em Nova Iorque, escreveu sobre a depressão. Seu livro mais recente se intitula: O Demônio do meio-dia: um atlas de depressão. O psiquiatra austríaco Dr Viktor Frankl demonstrou a necessidade de o ser humano encontrar um sentindo psicológico profundo para a vida, sendo que a meta essencial é amar e servir ao próximo. Recordando ser o Espiritismo o Consolador prometido por Jesus, a restaurar-lhe a mensagem do amor, do perdão e da paz, Allan Kardec colheu informações para poder afirmar que a meta é Jesus e a ética do amor é a caridade, que por sua vez é a expressão mais sublime do amor. Amar a Deus, ao próximo e a si mesmo é a maior lição de libertação do ser humano, e Jesus foi e é o maior exemplo que a humanidade já encontrou. O amor, na atualidade e na realidade de algumas clínicas de tratamento psiquiátrico e psicológico, tornou-se terapêutico, sendo recomendada a leitura das Bem-aventuranças.
Aplicando a terapia do sorriso, o inigualável orador conduziu o imenso público ao riso, estimulando a produção de hormônios curadores e salutares. O Espiritismo dá sentido à vida, e a imortalidade triunfa inexoravelmente sobre a morte. A vida continua, e porque tenha um sentido, exorta ao amor, a que as criaturas sejam portadoras de honra, e com isso, serem honradas. O importante não é ter uma religião, mas possuir caráter ético, agindo melhor a cada dia em todos os sentidos. O Espiritismo propicia a alegria de viver, traz a boa nova da imortalidade, da comunicabilidade.
Cristo está de volta nas páginas da Doutrina Espírita e nos convida a reflexões, ensinando a desenvolver a atenção para com os invisíveis da sociedade humana, aqueles que chamamos genericamente de marginais, moradores de rua, servidores humildes e anônimos, etc. A grandeza de o Evangelho de Jesus é estimular a criatura humana a sair do pessimismo, melhorando-se e se tornando, pela transformação moral, em um ser que contribui para a formação de um mundo melhor, mais feliz, mais honrado, mais ético e mais moralizado.
Com o Poema da Gratidão, Divaldo Franco encerrou essa memorável conferência, promovendo a criatura humana, dando-lhe condições de empregar os esforços necessários para a sua transformação moral. Mais tarde, em um jantar íntimo, o Abrigo Espírita Oscar José Pithan, uma Entidade Assistencial sem fins lucrativos e uma Sociedade Espírita, fundada em 28 de agosto de 1949, ofereceu ao nobre conferencista e médium espírita uma placa comemorativa às inúmeras participações na atividade denominada mês espírita, já em sua 29ª edição.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke

Divaldo Franco no Rio Grande do Sul Santana do Livramento

21 de agosto de 2018
Entrevista
Divaldo Franco, orador e médium espírita, natural de Feira de Santana na Bahia, foi entrevistado tão logo chegou em Santana do Livramento, na Fronteira da Paz, pela emissora uruguaia Teve Diez, de Rivera. Com assuntos diversos, Divaldo foi respondendo sobre as suas atividades na Doutrina Espírita e a sua mediunidade, o estudo que realizou sobre a filosofia espírita ao ser estimulado a estudar O Livro dos Espíritos. Nesta grandiosa obra encontrou todas as respostas para os enigmas da vida.
Brevemente se referiu às três revelações divinas. Sobre as diversas homenagens que recebeu, destacou que são o reconhecimento ao trabalho executado em prol do próximo. O importante, frisou, é o que somos internamente e não as honrarias exteriores, reconhecendo que são estímulos às superações. O importante não é no que se crê, mas o que se faz.
Allan Kardec, através das respostas obtidas nas obras da codificação espírita, apresenta as soluções morais para a humanidade. O valor real é o serviço e não as honrarias, tendo em vista que o trabalho é realizado em nome de Jesus. Na tarefa de auxílio aos necessitados de toda ordem, os maiores empecilhos proveem das instituições governamentais, sempre muito burocratizadas, porém, entende-as como naturais. Com o trabalho justo e equilibrado e produzindo bons frutos, a Doutrina Espírita, naturalmente, vem conquistando espaço e confiança, abrindo portas pelos resultados apresentados.
O grande problema é o próprio ser humano, que distanciando-se de Deus, torna-se embrutecido, e a Doutrina Espírita ensina ao homem viver cristãmente, sendo solidário e dedicado ao bem. A crise se faz presente no mundo inteiro, a surpresa maior se dá pelas ações das autoridades com poder de decisão, e que podendo trabalhar para o bem comum, alguns optam pelo autobeneficiamento, a qualquer custo.
Cada ser humano deve fazer a sua própria transformação moral para melhor, e ao moralizar-se contribui para que a humanidade, como um todo, se melhore e se moralize. Há momentos de grandes dores morais em todo o planeta, e na evolução, a humanidade passa por transição, e as mudanças, naturalmente, causam transtornos temporariamente.
Desde 1965 nutre grande carinho pelo Uruguai, desenvolvendo vínculos de muita ternura. Os vícios de toda ordem, as legalizações, as práticas abortivas, procurando dar ao homem o direito de matar, vão embrutecendo e traumatizando a criatura humana, que voltando-se somente para si, desconsidera o direito de seu próximo. São mentes aturdidas e degradadas moralmente. Esse e um estado de consciência, e o sexo deve ser praticado com responsabilidade.
Respondendo sobre as atividades da Mansão do Caminho, Divaldo Franco salientou que já foram atendidos mais de quarenta mil jovens, onde a educação e a criação de bons hábitos é tarefa desenvolvida todos os dias. Para multiplicar o êxito da Mansão do Caminho é necessário servir, semear e aguardar com perseverança o resultado positivo. Não é tarefa para poucos dias. O Espiritismo é a segunda força social a serviço da sociedade brasileira. Existem cerca de mil entidades voltadas ao desenvolvimento moral, todas espíritas.
Como médium, Divaldo destacou que a atividade mediúnica é da vida, a cada momento pode-se exercer a mediunidade, pois que são forças vibracionais com vínculos pela energia, pela afinidade e simpatia. A mediunidade é uma faculdade orgânica. Quando se diz que não crê, equivale dizer que não conhece, que não é importante crer.
A produção psicográfica foi mais uma questão abordada, e Divaldo relatou as etapas que lhe foram assinaladas para cumprir com a tarefa, iniciando com poucas obras, aumentando-as gradativamente. Sente-se reconhecido, e qualquer carinho é um estímulo para o desenvolvimento da afetividade, asseverando que se encontra muito feliz, principalmente por estar presente na Fronteira da Paz.
Como mensagem final, salientou que cada ser humano pode fazer opções. O cristão de optar por amar. O importante é não ser inimigo de ninguém. Se podes amar, dá ao outro o direito de ser como deseja.
Juan Danilo Rodríguez, médico de família e psicólogo equatoriano da Capital Quito, e atualmente residindo na Mansão do Caminho, discorreu sobre as diversas atividades que ali são exercidas, os atendimentos aos jovens e crianças, aos adultos em vulnerabilidade social, bem como as suas atividades desenvolvidas em Quito, e os companheiros que lá ficaram estão desempenhando a contento as suas responsabilidades.
Com a sua transferência para Salvador, assumiu novas tarefas e funções, estabelecendo rotinas novas, adaptando-se, tudo facilitado pela presença e o auxílio dos amigos de ideal espírita.
Fazer bem ao próximo, trabalhando a própria evolução, melhorando-se todos os dias com ética, com base na família, em um trabalho de autoconhecimento, em conjunto com a proposta da imortalidade e da transcendência, contribuem para que os indivíduos alcancem a felicidade, e porque aprendeu tudo isso com Divaldo Franco, ele é um excelente professor.
Conferência Pública
Em memorável atividade doutrinária na fronteira gaúcha, Divaldo Franco, recebido pelas lideranças espíritas locais, regionais e estadual, contou com a participação de líderes e espíritas uruguaios, bem como representantes do poder público do executivo municipal. Após agradável momento artístico, Juan Danilo Rodríguez se dirigiu ao público presente, que apesar do intenso frio, lotou o Ginásio Irajá. Destacou a alegria de estar presente nesse encontro que propugna pela união e aclara conceitos que libertam os indivíduos dos equívocos, construindo uma nova era, onde os corações e as mentes abertas promoverão os dias de felicidade, destacando a coerência de Divaldo Franco.
Divaldo, enfatizando que a vida é composta de um suceder de fatos, alguns destes são inesperados, provocando mudanças de um momento para outro, repentinas, parecem conspirar contra a felicidade. Desejando a felicidade, o indivíduo, sem saber que a vida humana é dependente de muitos fatores e que escapam ao controle, pode ser levado ao fracasso repentino.
Salientando esses fatos inusitados e que mudam a vida dos envolvidos, Divaldo Franco narrou a história do Bispo Anglicano James Pike, de São Francisco, Califórnia, nos Estados Unidos da América e seu filho Jim, desencarnado, vítima do uso de tóxicos, bem como os fatos mediúnicos que envolveram os personagens. A história real, retirada da autobiografia do Bispo e que se intitula The Other Side (O Outro Lado), é impactante, demonstrando a ação inesperada. Esta comovente história, narrada por Divaldo, se encontra publicada em minúcias na obra Um Encontro com Jesus, capítulo 26, uma compilação de Delcio Carvalho. Vale a pena ler!
Com base na narrativa dos fatos que envolveram o Bispo Pike, Divaldo discorreu sobre a majestade do pensamento Espírita, o Consolador prometido por Jesus. O verbo iluminado do preclaro orador destacou a importância do Espiritismo, uma base sólida em que foi edificado, cujos pilares que o sustentam são: 1. Existência de Deus; 2. Imortalidade da alma; 3. Comunicabilidade dos Espíritos; 4. Reencarnação; 5. Pluralidade dos Mundos Habitados; e 6. O Evangelho de Jesus: notável em seus princípios éticos e que a Humanidade jamais teve a glória de conceber. Allan Kardec, através da questão 625 de O Livro dos Espíritos, desejou saber qual o ser mais perfeito que Deus ofereceu aos homens, para lhe servir de modelo e guia, recebendo a seguinte resposta: Jesus.
Divaldo apresentou a interpretação da Doutrina Espírita sobre a felicidade ao ensinar que o ser humano deve aprender a ser feliz de acordo com as circunstâncias, incorporando e vivendo a certeza da transitoriedade do seu corpo físico e da sua imortalidade. Essa filosofia está apregoada pelo pensamento de Allan Kardec: “A felicidade depende das qualidades próprias do indivíduo e não da situação material em que ele vive”.
Profundamente amoroso, o destacado orador enalteceu e incentivou o hábito da oração. Os Espíritos familiares não abandonam os seus. Os Espíritos benfazejos dirigem os homens com diligência e amorosidade. A Doutrina Espírita é Jesus de volta. Ele prometeu que não deixaria o homem órfão, e, assim, cumpriu o prometido, enviar um outro consolador, para que ficasse com o homem de forma permanente, lembrando ensinamentos e apresentando novos. Destacando as Obras Fundamentais do Espiritismo, o Semeador de Estrelas disse que a Doutrina Espírita não possui salvadores, cada uma é responsável por si mesmo.
As Obras Fundamentais se constituem em verdadeiros mananciais de sabedoria, de luzes. Assim, deseje ao próximo o que desejaria para si mesmo, é uma orientação segura e clara com respeito à caridade, desenvolvendo a coragem de ser honesto, vivendo com a consciência em paz, frisando que a vida muda de um momento para outro e agradeça a Deus por todas as ocorrências, boas ou más.
Finalizando com o Poema de Amélia Rodrigues, Meu Deus e Meu Senhor, Divaldo Franco foi longamente aplaudido de pé, recebendo a gratidão do público envolvido em bênçãos. Divaldo é a luz que chega aos corações desejosos de bênçãos.
A Prefeitura Municipal de Santana do Livramento decretou que Divaldo Franco é hóspede oficial do município, uma singela homenagem ao ilustre conferencista. O Secretário Municipal de Desenvolvimento, representando o Executivo Municipal entregou o Decreto ao homenageado.
A União Municipal Espírita de Santana do Livramento presenteou-o com uma escultura, cópia do obelisco que assinala o marco da Fronteira da Paz, unindo as duas cidades, Santana do Livramento, no Brasil e Rivera, no Uruguai.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke

Divaldo Franco no Rio Grande do Sul Bagé

20 de agosto de 2018
Cidadania honorária e conferência pública
O Ginásio Presidente Médici - Militão, esteve tomado por mais de 4.200 pessoas que foram assistir o médium e conferencista espírita Divaldo Pereira Franco se tornar cidadão bageense em solenidade que lhe outorgou o honroso título, proposto pelo Vereador Omar Soares Abdel Ghani, inspirado pela Associação Espírita Amor e Caridade – AEAC, que completou o seu centenário em maio de 2018, a mais antiga instituição espírita de Bagé.
Ao chegar no Militão, Divaldo Franco concedeu uma entrevista coletiva à imprensa de Bagé, respondendo diversas perguntas, bem como recebendo os cumprimentos desses profissionais.
A Câmara de Vereadores de Bagé, em sessão solene realizada nas instalações do ginásio esportivo sob a presidência do Vereador Edimar Fagundes Cardoso, Presidente do Poder Legislativo Municipal, acompanhado dos demais edis, e estando presente o Prefeito Municipal, Divaldo Vieira Lara, o Presidente da AEAC, Elandi de Freitas Ferreira e outras autoridades do município e do movimento espírita estadual e regional, agraciou Divaldo Franco com o Título de Cidadania Bageense, materializado em uma placa alusiva.
O Vereador Omar Soares, saudando o público, o homenageado e demais autoridades presentes ou representadas, enalteceu o trabalho abnegado dos que estão integrados no AEAC, instituição espírita centenária. Destacou os predicados de Divaldo Franco, salientando a sua humildade, a produção psicográfica, alentando milhões de seres sedentos de saber e consolação. Suas atividades no Brasil e no Exterior colocam-no em patamares jamais alcançados. Asseverou que os ensinamentos contidos nas obras fundamentais da Doutrina Espírita são libertadores.
Tânia Lemos, artista plástica, presenteou Divaldo Franco com uma pintura de sua autoria, retratando a Benfeitora Joanna de Ângelis.
O Prefeito do município, Divaldo Lara, agradeceu o trabalho que Divaldo Franco realiza em prol de todos os brasileiros e que os bageenses estão com seus corações quentes e alegres pela presença do insigne médium espírita. Destacou que possui o mesmo nome do homenageado por sugestão de sua avó, uma espírita convicta.
Divaldo se pronunciando e desenvolvendo a conferência destacou que Mahatma Gandhi assevera que “se um único homem alcançar a mais elevada qualidade de amor, isso seria suficiente para neutralizar o ódio de milhões”. Disse ter aprendido a amar Bagé desde que esteve pela primeira vez, trazendo a mensagem de Jesus. Sentindo que não havia feito nada que o tornasse merecedor da honraria, solicitou a permissão para declinar do título em favor do Espiritismo bageense, para ficar com o carinho com que é acolhido e a amorosidade dedicada a ele, pois não encontra nele, nem em suas atividades, méritos para tal honraria. Concluiu que a homenagem é um estímulo, pois que se aproxima o fim de sua jornada, e isso dá-lhe alegria e forças para seguir em sua caminhada evolutiva.
A humanidade vive um momento de transição, de preocupação e de crises, principalmente a moral, a falta de critérios éticos e a ausência de comportamentos ilibados. Assim era também no tempo do Império Romano, principalmente antes da chegada do Messias. Roma havia se apoderado de boa parte do mundo conhecido, influenciando-o. Porém, a divindade preparou a chegada do Cristo, e Roma passou a experimentar um período em que a filosofia, a arte, escritores e poetas preponderavam sobre os belicosos. Neste clima o Messias se apresentou ao mundo. Bem mais tarde o Espiritismo, como a terceira revelação, veio levantar um pouco mais o véu que cobre a verdade, ensejando ao homem um bom motivo para a autorrealização e para o autoamor. O Espiritismo alcançou uma façanha: matou a morte, pois que o nada não existe e a morte que se acreditava consumir tudo, rompeu as lápides e os que se acreditavam mortos se apresentam estuantes de vida. É a imortalidade se apresentando cientificamente.
Divaldo destacando o amor de Jesus, narrou as Suas curas, os contatos com os apóstolos e com o povo, e porque se acreditavam curados em definitivo, se permitiam aos desequilíbrios reprocháveis, dilacerando os corpos novamente tendo em vista que o Espírito não assimilou o ensinamento do Mestre Nazareno. Buscavam a cura do perceptível e perecível, esquecendo-se por completo do ser espiritual, imortal. As criaturas humanas estão sempre desejando a cura dos seus corpos perecíveis em detrimento do Espírito imortal.
A ação do bem está presente no seio da sociedade humana, e diversas criaturas tomam a si o dever de fazer algo de bom pelos seus semelhantes, conforme destaca Divaldo Franco, lembrando as ações realizadas pelo Papa Francisco, por exemplo. As influências espirituais estão por toda a parte. Desta forma, Divaldo discorreu sobre fatos que o marcaram profundamente e que trazem consigo grandes lições da participação ativa dos seres incorpóreos.
O Espiritismo veio explicar que a vida é única, mas que as existências são múltiplas, inúmeras, em contínuo aperfeiçoamento. Assim, o Espiritismo se fundamenta nos seguintes postulados: a existência de Deus, a imortalidade da alma, a comunicabilidade com os Espíritos, a pluralidade das existências e de mundos habitados e o Evangelho de Jesus.
Vale a pena viver, vale a pena amar, asseverou o indômito orador, a consciência é Deus na intimidade do ser humano, e todo o esforço por domar as inclinações más, conforme denominava Allan Kardec, ou sombras de acordo com Carl Gustav Jung, produz resultados surpreendentes. O verdadeiro espírita é aquele que se modifica moralmente, tornando-se melhor a cada dia, e esforçando-se por inibir as más tendências.
Reconhecer a solidariedade é dádiva que engrandece o ser reconhecido. Na vida de cada um há inúmeros outros que se revelam cumpridores de seus deveres, os que auxiliam e são solidários, facilitando a vida dos beneficiários, mesmo anonimamente.
Finalizando, novamente agradeceu aos nobres edis e as diversas autoridades, bem como ao público que veio homenageá-lo e que participaram alegremente apesar do frio, enregelando a noite que se apresentava gélida. As ações benfazejas disponibilizadas pelos Espíritos do Bem se fizeram presentes alcançando as almas em dor, amenizando as angústias, deixando alegria e vontade de viver. Em gratidão ao verbo esclarecedor e ao seu portador, o público se pôs de pé e não fez economia nos aplausos que foram intensos e demorados.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke


  (Informações recebidas em email de Jorge Moehlecke)

Divaldo Franco no Rio Grande do Sul Pelotas

19 de agosto de 2018
Conferência Pública
Sob os auspícios da Liga Espírita Pelotense, Divaldo Franco retornou à Pelotas, a Princesa do Sul, para proferir mais uma conferência no histórico Theatro Guarany, discorrendo sobre as oportunidades, o sentido da vida, a busca da plenitude, o encontro com a felicidade e o anseio pela autorrealização, entre outros pontos palpitantes. Recebido calorosamente pelos dirigentes espíritas do Rio Grande do Sul e da Região, Divaldo Franco apresentou, com sua própria emoção, uma bela história real, impactando o público que lotou o venerando teatro.
Os fatos se desenrolaram em Londres, no Reino Unido. O personagem foi Archibald Joseph Cronin (1896-1981), um escritor escocês. Era formado em Medicina, que a exerceu por algum tempo. Como escritor publicou romances idealistas de crítica social, traduzidos em vários idiomas, e alguns deles adaptados ao cinema e à televisão, como Noite sem Estrelas, A Família Espanhola, e outras obras de grande sucesso. Ilustrando a solidariedade como caminho que leva os indivíduos ao amor, Divaldo narrou a história desse médico e escritor conhecida como o Anjo da Noite.
No início do século XX, em começo de carreira, o Dr. Cronin foi chamado para atender menina vítima de difteria, em uma casa Pia. Ante a menina enferma, Dr, Cronin se lembrou de Deus, pois havia se afastado Dele, optara pelo materialismo. Deparando-se com o grave caso daquela criança de aproximadamente 5 anos, ele que tinha a missão de salvá-la, então, rogou a Deus que o ajudasse. “Se Tu quiser, salva-a!” Orou o Pai Nosso e foi proceder a cirurgia.
Durante o procedimento, que exigiu traqueostomia, ele contou com o trabalho de jovem enfermeira iniciante na profissão, e da Madre que desempenhou a função de anestesista. Feita a incisão, logo a criança começou a restabelecer a cor da pele, a respirar aliviada. Removida para um leito, ali mesmo naquele quarto, Dr. Cronin orientou a enfermeira que a vigiasse permanentemente, advertindo-a contra as armadilhas do sono. Ele temia que durante a noite a menina retirasse o aparelho de borracha, mesmo involuntariamente, instintivamente. O sono, disse ele, é visitante assíduo na madrugada. O doutor retirou-se para um quarto ao lado, estava muito cansado pelos diversos afazeres diários que exigiam vigorosos esforços.
Quando dormia profundamente, foi despertado. Era a enfermeira trazendo a notícia de que a criança havia morrido. Levantou-se apressadamente e foi examinar sua paciente e percebeu que o tubo estava faltando, encontrou-o caído no chão. A enfermeira, no entanto, mesmo zelosa, não resistiu ao sono, dizendo-lhe que havia dormido. Dr. Cronin disse que ela era uma criminosa e que iria denunciá-la ao Conselho Médico Londrino.
Ela sofre com a falha, e o Dr. Cronin, então, elaborou um relatório para enviar à Associação Médica. A enfermeira pede uma oportunidade, pois também estava iniciando profissionalmente. Fatalmente teria o registro cassado com base no relato daquela ocorrência. Formulado o documento, ela o subscreve, concordando com os fatos ali relatados. Dr. Cronin se dirige até a agência do Correio para envio, contudo, ao invés de postar, reluta e desiste.
No dia seguinte, novamente vai até o Correio mas suspende a remessa. Após a terceira tentativa, opta por destruir o relatório. Algumas décadas depois, num hall de hotel, enquanto aguardava a cerimônia na qual seria premiado, o agora jornalista e escritor consagrado Cronin,apanha uma publicação e passa a ler a reportagem intitulada “O anjo da noite”. Ele acompanha a história de uma mulher que, numa região miserável do País de Gales, acolhe e cuida de crianças desamparadas. Ela conta que havia se comprometido com moradores de local no qual não havia assistência médica. Em sua história, o peso por não ter resistido ao cansaço, o que ocasionou a morte de enferma, trouxe-lhe consequências graves.
Na publicação, a mulher diz que aguardou pela punição da Associação Médica, porém, nunca foi notificada. Então concluiu que teve uma segunda oportunidade. Com essa chance, passou a percorrer lugares pobres. Ela havia ficado conhecida pela abnegação e sacrifício que dedicava aos órfãos da guerra em uma pequena cidade. Seu empenho foi tão grande que ela jamais dormia cuidando das crianças traumatizadas e doentes A reportagem registrava que até aquele momento, quatro mil vidas já haviam sido salvas das garras da morte.
Boa parte dessas crianças foi adotada por famílias dos EUA, Suécia e Noruega. O “Anjo da Noite”, como foi intitulada a reportagem, referia-se à peculiaridade da mulher que, não conseguindo dormir à noite, mantinha-se atenta. Somente à tarde é que repousava durante duas horas. Perguntada sobre o nome do médico que proporcionou a nova chance, afirmou que não poderia dizer. Primeiro por não saber o nome daquele doutor, e em segundo, se o dissesse, estaria denunciando-o por não agir conforme seu dever, que seria o de entregar o relatório, traindo-o portanto. Ela dedicou ao médico que lhe havia perdoado a negligência do passado, todo o reconhecimento e o amor pela nova oportunidade.
Asseverou Divaldo que geralmente não se guarda o nome do bem, porém, o mal nunca é esquecido.
Cronin, ao ler a reportagem e ver a foto naquele jornal, teve seu pensamento atraído, voltando àquela sala. Lembrou-se que estava em oposição a Deus pela segunda vez e lembrou que naquela ocasião havia pedido ajuda a Deus e nem mesmo agradeceu. Havia, portanto, uma dívida de gratidão.
Assim, Divaldo Franco, o intimorato divulgador do Espiritismo, recordou-se que tem uma dívida de gratidão com Lauro Enderle, que o trouxe à Pelotas pela primeira vez, acolhendo-o fraternalmente em seu lar, ensejando a atividade doutrinária no Rio Grande do Sul. Lembrando as mensagens do Consolador Prometido, isto é, de recordar o que havia sido esquecido e de revelar lições novas que a humanidade não poderia compreender no passado, Divaldo Franco realizou uma bela e emocionante narrativa de fatos históricos do cristianismo primitivo e seu encaminhamento posterior, distorcido e corrompido.
Deu ênfase ao trabalho que vem sendo realizado pelo dedicado Papa Francisco, destacando-o como missionário, bem como suas ações em prol do amor aos seus semelhantes, e sua ternura aos homens em sofrimento, tratando-os como irmãos.
O Consolador Prometido, que chegou ao conhecimento da Humanidade pelo corajoso e hábil trabalho realizado por Allan Kardec, apregoa a doçura, a mansuetude a afabilidade, o perdão, a esperança, o conhecimento que liberta, o amor que une os seres, e produz o amparo aos que sofrem e que são, também, aliviados. O Espiritismo veio restaurar a vida.
A evolução científica, em seus vários campos, deve aliar-se com o amor, contribuindo para a plenificação dos indivíduos. Jesus preencheu uma lacuna, o Espiritismo descrucificou-O. A violência urbana vem demonstrando que o homem perdeu o significado da vida, e a opção pelo aborto delituoso levará os indivíduos ao embrutecimento de seus sentimentos. Chegará um dia em que matarão os idosos, porque estes, também, podem se tornar importunos, incômodos, como os em gestação, afirmou Divaldo Franco, o Trator de Deus, nas palavras de Chico Xavier.
As Leis Cósmicas são incoercíveis. Elas são inexoráveis e delas ninguém pode fugir, pois que todos são imortais. A Doutrina Espírita apresenta as provas da imortalidade. O Espiritismo, disse Divaldo Franco, advertindo, discorre sobre o socialismo cristão e não sobre o comunismo de Karl Marx, Engels e Lenin. A missão do Espiritismo é dar ao homem vida em abundância, libertando a criatura humana de seus atavismos, elegendo o autoamor, o amor ao próximo e a Deus.
Rogando bênçãos para todos e para si, Divaldo Franco encerrou sua brilhante conferência, que com a ação dos benfeitores atendeu a economia espiritual de todos os assistentes, nos dois planos da vida. O público, ávido de esperança, e repletado de energias revigorantes, alegrou-se mais e mais, concedendo ao expositor de escol uma salva de palmas vigorosa e de pé reverenciou-o, gratificado.
Marcando e destacando a visita do Semeador de Estrelas, o movimento espírita da região prestou-lhe significativa homenagem, concedendo-lhe uma placa alusiva aos seus 71 anos de oratória e de atividades espíritas; como é um Cidadão Pelotense, foi-lhe ofertado uma série de produtos produzidos na cidade. Outra homenagem assinalou a data de 06 de junho de 1957, quando esteve pela primeira vez em Pelotas, a Princesa do Sul, trazendo a mensagem consoladora da Doutrina Espírita. Materializando essa data e o seu significado foi-lhe presenteado uma caneca com as fotografias daquele histórico dia.
Divaldo confessou-se supresso e reconheceu não merecer o destaque, transferindo-o aos espíritas pelotenses daquela primeira hora, aceitando, contudo, o carinho como um estímulo, principalmente nesta quadra da vida em que se encontra. Extensa fila se formou em busca de um autógrafo, de um aperto de mão, de um cumprimento. A noite fria convidava os presentes a demandarem aos lares em busca de conforto término e do amor familial.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke


Divaldo Franco no Rio Grande do Sul Porto Alegre

Divaldo Franco no Rio Grande do Sul
Porto Alegre, 17 de agosto de 2018
3º Seminário Joanna de Ângelis
A Associação Médico-Espírita do Rio Grande do Sul – AMERGS – está promovendo o 3º Seminário Joanna de Ângelis, comemorando os 20 anos dos estudos da Série Psicológica da AMERGS. O tema central do evento é: Convite para a Plenitude. Divaldo Franco foi o orador convidado para a abertura. Representando os seus liderados, a Diretoria da entidade acolheu os participantes com primorosa preparação e execução das atividades.
Os docentes dos cursos da Série Psicológica Joanna de Ângelis prestaram significativa homenagem à Mentora Espiritual e a Divaldo Franco, externando a sua gratidão. Divaldo, que veio pela primeira vez ao Rio Grande do Sul em 06 de junho de 1956, externou o seu júbilo por se encontrar entre os gaúchos.
Discorrendo sobre a mitologia grega, o extraordinário orador se utilizou de Zeus, Hera, Sófocles, Tirésias e Narciso para falar sobre os conflitos humanos, seus diversos estados de consciência e de sentimentos, bem como das paixões, a visão espiritual, ou interior, ou seja, a visão da alma, a busca da verdade, o autoconhecimento, a autoiluminação.
As pesquisas e o emprego da hipinose por Jean-Martin Charcot, da Universidade Salpêtrière, na França, levou-o ao descobrimento do subconsciente. Na trajetória das conquistas do século            XVII, os eminentes Carl Gustav Jung e Sigmund Freud apresentaram seus estudos, mudando o entendimento sobre o psiquismo humano conhecido até então. Novas bases ensejaram novas conquistas. Mapeando o ser psicológico, concluiu Jung que o homem é fruto do seu inconsciente. A sublimação da evolução do homem é alcançar o estado numinoso, a autoiluminação.
O nobre conferencista asseverou que o sexo é uma bênção, pois é muito importante na vida dos indivíduos, com valores muito além da procriação. Com Joanna de Ângelis, Divaldo traçou um paralelo entre culpa, pecado e responsabilidade, enfatizando a assertiva da Mentora Espiritual de que a responsabilidade é a alavanca para a conquista de si mesmo. Viver em plenitude é alcançar o equilíbrio no eixo ego-self, isto é, autoiluminar-se.
Joanna de Ângelis discorrendo sobre Jesus, apresenta-o como um homem possuidor de uma anima incomparável. Os indivíduos devem amar até mesmo os que não os amam, superando todos os obstáculos. Perdoar significa não devolver a ofensa. Joanna de Ângelis, em sua série psicológica, apresenta uma nova visão apoiada em Jung e Freud. A imortalidade é uma certeza e a psicologia transpessoal tornou-se realidade. Com base em vários pesquisadores, a sobrevivência da alma foi reafirmada.
A psicologia de Joanna de Ângelis é a psicologia de Jesus, é uma psicologia de amor, de transformação. Allan Kardec, isto é, a Doutrina Espírita, tornou mais claro e compreensível para Divaldo Franco depois que este estudou a série psicológica da mentora, pois que o ínclito codificador afirmou que a Doutrina Espírita é um tratado de psicologia. A morte, disse o orador de escol, finalizando, é somente uma transição de uma vibração para outra.
Agradecendo o acolhimento e a fraternidade com que estava sendo tratado, Divaldo deixou o seu abraço e seu carinho aos participantes do empolgante evento. Aplaudidíssimo e de pé, o público, sensibilizado, externou o seu reconhecimento e gratidão. Com o Poema da Gratidão, de Amélia Rodrigues, Divaldo Franco encerrou sua magnífica conferência, abrindo oficialmente o 3º Seminário Joanna de Ângelis.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)