sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Divaldo Franco no Rio Grande do Sul Santa Maria

22 de agosto de 2018
Conferência Pública
O Ginásio de Esporte do Regimento Mallet ficou lotado por um público ávido para escutar as reflexões que seriam apresentadas por Divaldo Pereira Franco. A maior autoridade militar presente foi o General de Brigada Giovany Carrião de Freitas. Lideranças espíritas da Federação Espírita do Rio Grande do Sul e dos órgãos unificadores regionais e locais participaram ativamente do evento.
Juan Danilo Rodríguez, médium espírita, médico de família, psicólogo, natural do Equador, residindo atualmente na Mansão do Caminho onde planeja e executa novas atividades para atender os portadores de autismo, - essa é uma das especialidades do Dr. Juan -, convidado a falar, se expressou a respeito da vida e da imortalidade, a conquista da vida futura, recepcionando o público em nome da Mansão do Caminho.
Divaldo Franco, acolhido por vigorosa salva de palmas foi homenageado pelos sessenta anos de atividades em Santa Maria, visitando-a desde 1.958, divulgando os conceitos espíritas, esparzindo luzes, amparando os corações aflitos. Marcando essa importante trajetória, foi ofertado um álbum de fotografias registrando esses momentos ímpares ao longo dessas seis dezenas de anos. Marcando artisticamente esse fato, foi composta uma música especial e inédita, destacando essa trajetória de bênçãos.
Compreendendo que tem sido agraciado pelo carinho dos Santa-marienses, Divaldo externou sua gratidão, abraçando os corações afetuosos. Iniciando a sua conferência, o orador por excelência, citou Marco Túlio Cícero que afirmava ser a história a pedra de toque que desgasta o erro e faz brilhar a verdade. A História tem deixado pegadas luminosas, apresentando a verdade.
Historiando os fatos paranormais ao longo da história da Humanidade, Divaldo demonstrou que os fenômenos mediúnicos são de todos os tempos e sociedades A mediunidade esteve presente nas civilizações ancestrais. Assim, as afirmativas sobre a imortalidade da alma, a comunicabilidade dos Espíritos e a reencarnação eram seus princípios constitutivos. 
Narrando fatos sobre a vida do rei Creso, da Lídia, do escritor italiano Dante Alighieri, do Papa Pio V, de Emanuel Swedenborg, polímata sueco, de Virgílio, e de outros, é por demais evidente a interferência de seres espirituais na vida física, reafirmando cientificamente a imortalidade, a sobrevivência do ser humano. São os seres que se acreditava mortos, se manifestam categoricamente, reafirmando a vida.
Inúmeras pesquisas realizadas por renomados cientistas afirmam a continuidade da vida, confirmando a imortalidade. Os fatos não são possíveis, são reais, essa foi a sentença emitida por William Crookes, respondendo indagações da Sociedade de Dialética de Londres. Muitos outros fatos foram inteiramente comprovados por pesquisadores profundamente comprometido com a verdade.
Em 18 de abril de 1857, Allan Kardec apresentou à humanidade O Livros dos Espíritos, um compêndio filosófico, destacando, entre importantes pontos, que a imortalidade e a comunicabilidade são fatos sobejamente investigados e amplamente provados. O ínclito codificador do Espiritismo fez ressaltar que essa é uma doutrina que prova a imortalidade e a continuidade da vida. Sobre a filosofia marxista, Divaldo destacou que ela visa a destruição da família e por conseguinte a desorganização da sociedade humana, estabelecendo o caos social, desvirtuando o sexo e a sexualidade, introduzindo falsos conceitos para poder dominar as massas.
Rollo May, psicólogo e teólogo americano, estabeleceu que a sociedade humana elegeu como meio de alcançar a felicidade o individualismo, o sexismo e o consumismo. A busca destes conceitos, pelo contrário, tem levado inúmeras criaturas à infelicidade. Segundo a Organização Mundial de Saúde, há no planeta 340.000.000 de pessoas depressivas diagnosticadas. A depressão é o maior indutor de suicídios em todas as faixas etárias.
Andrew Solomon, escritor nascido em Nova Iorque, escreveu sobre a depressão. Seu livro mais recente se intitula: O Demônio do meio-dia: um atlas de depressão. O psiquiatra austríaco Dr Viktor Frankl demonstrou a necessidade de o ser humano encontrar um sentindo psicológico profundo para a vida, sendo que a meta essencial é amar e servir ao próximo. Recordando ser o Espiritismo o Consolador prometido por Jesus, a restaurar-lhe a mensagem do amor, do perdão e da paz, Allan Kardec colheu informações para poder afirmar que a meta é Jesus e a ética do amor é a caridade, que por sua vez é a expressão mais sublime do amor. Amar a Deus, ao próximo e a si mesmo é a maior lição de libertação do ser humano, e Jesus foi e é o maior exemplo que a humanidade já encontrou. O amor, na atualidade e na realidade de algumas clínicas de tratamento psiquiátrico e psicológico, tornou-se terapêutico, sendo recomendada a leitura das Bem-aventuranças.
Aplicando a terapia do sorriso, o inigualável orador conduziu o imenso público ao riso, estimulando a produção de hormônios curadores e salutares. O Espiritismo dá sentido à vida, e a imortalidade triunfa inexoravelmente sobre a morte. A vida continua, e porque tenha um sentido, exorta ao amor, a que as criaturas sejam portadoras de honra, e com isso, serem honradas. O importante não é ter uma religião, mas possuir caráter ético, agindo melhor a cada dia em todos os sentidos. O Espiritismo propicia a alegria de viver, traz a boa nova da imortalidade, da comunicabilidade.
Cristo está de volta nas páginas da Doutrina Espírita e nos convida a reflexões, ensinando a desenvolver a atenção para com os invisíveis da sociedade humana, aqueles que chamamos genericamente de marginais, moradores de rua, servidores humildes e anônimos, etc. A grandeza de o Evangelho de Jesus é estimular a criatura humana a sair do pessimismo, melhorando-se e se tornando, pela transformação moral, em um ser que contribui para a formação de um mundo melhor, mais feliz, mais honrado, mais ético e mais moralizado.
Com o Poema da Gratidão, Divaldo Franco encerrou essa memorável conferência, promovendo a criatura humana, dando-lhe condições de empregar os esforços necessários para a sua transformação moral. Mais tarde, em um jantar íntimo, o Abrigo Espírita Oscar José Pithan, uma Entidade Assistencial sem fins lucrativos e uma Sociedade Espírita, fundada em 28 de agosto de 1949, ofereceu ao nobre conferencista e médium espírita uma placa comemorativa às inúmeras participações na atividade denominada mês espírita, já em sua 29ª edição.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke

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