sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Divaldo Franco no Rio Grande do Sul Bagé

20 de agosto de 2018
Cidadania honorária e conferência pública
O Ginásio Presidente Médici - Militão, esteve tomado por mais de 4.200 pessoas que foram assistir o médium e conferencista espírita Divaldo Pereira Franco se tornar cidadão bageense em solenidade que lhe outorgou o honroso título, proposto pelo Vereador Omar Soares Abdel Ghani, inspirado pela Associação Espírita Amor e Caridade – AEAC, que completou o seu centenário em maio de 2018, a mais antiga instituição espírita de Bagé.
Ao chegar no Militão, Divaldo Franco concedeu uma entrevista coletiva à imprensa de Bagé, respondendo diversas perguntas, bem como recebendo os cumprimentos desses profissionais.
A Câmara de Vereadores de Bagé, em sessão solene realizada nas instalações do ginásio esportivo sob a presidência do Vereador Edimar Fagundes Cardoso, Presidente do Poder Legislativo Municipal, acompanhado dos demais edis, e estando presente o Prefeito Municipal, Divaldo Vieira Lara, o Presidente da AEAC, Elandi de Freitas Ferreira e outras autoridades do município e do movimento espírita estadual e regional, agraciou Divaldo Franco com o Título de Cidadania Bageense, materializado em uma placa alusiva.
O Vereador Omar Soares, saudando o público, o homenageado e demais autoridades presentes ou representadas, enalteceu o trabalho abnegado dos que estão integrados no AEAC, instituição espírita centenária. Destacou os predicados de Divaldo Franco, salientando a sua humildade, a produção psicográfica, alentando milhões de seres sedentos de saber e consolação. Suas atividades no Brasil e no Exterior colocam-no em patamares jamais alcançados. Asseverou que os ensinamentos contidos nas obras fundamentais da Doutrina Espírita são libertadores.
Tânia Lemos, artista plástica, presenteou Divaldo Franco com uma pintura de sua autoria, retratando a Benfeitora Joanna de Ângelis.
O Prefeito do município, Divaldo Lara, agradeceu o trabalho que Divaldo Franco realiza em prol de todos os brasileiros e que os bageenses estão com seus corações quentes e alegres pela presença do insigne médium espírita. Destacou que possui o mesmo nome do homenageado por sugestão de sua avó, uma espírita convicta.
Divaldo se pronunciando e desenvolvendo a conferência destacou que Mahatma Gandhi assevera que “se um único homem alcançar a mais elevada qualidade de amor, isso seria suficiente para neutralizar o ódio de milhões”. Disse ter aprendido a amar Bagé desde que esteve pela primeira vez, trazendo a mensagem de Jesus. Sentindo que não havia feito nada que o tornasse merecedor da honraria, solicitou a permissão para declinar do título em favor do Espiritismo bageense, para ficar com o carinho com que é acolhido e a amorosidade dedicada a ele, pois não encontra nele, nem em suas atividades, méritos para tal honraria. Concluiu que a homenagem é um estímulo, pois que se aproxima o fim de sua jornada, e isso dá-lhe alegria e forças para seguir em sua caminhada evolutiva.
A humanidade vive um momento de transição, de preocupação e de crises, principalmente a moral, a falta de critérios éticos e a ausência de comportamentos ilibados. Assim era também no tempo do Império Romano, principalmente antes da chegada do Messias. Roma havia se apoderado de boa parte do mundo conhecido, influenciando-o. Porém, a divindade preparou a chegada do Cristo, e Roma passou a experimentar um período em que a filosofia, a arte, escritores e poetas preponderavam sobre os belicosos. Neste clima o Messias se apresentou ao mundo. Bem mais tarde o Espiritismo, como a terceira revelação, veio levantar um pouco mais o véu que cobre a verdade, ensejando ao homem um bom motivo para a autorrealização e para o autoamor. O Espiritismo alcançou uma façanha: matou a morte, pois que o nada não existe e a morte que se acreditava consumir tudo, rompeu as lápides e os que se acreditavam mortos se apresentam estuantes de vida. É a imortalidade se apresentando cientificamente.
Divaldo destacando o amor de Jesus, narrou as Suas curas, os contatos com os apóstolos e com o povo, e porque se acreditavam curados em definitivo, se permitiam aos desequilíbrios reprocháveis, dilacerando os corpos novamente tendo em vista que o Espírito não assimilou o ensinamento do Mestre Nazareno. Buscavam a cura do perceptível e perecível, esquecendo-se por completo do ser espiritual, imortal. As criaturas humanas estão sempre desejando a cura dos seus corpos perecíveis em detrimento do Espírito imortal.
A ação do bem está presente no seio da sociedade humana, e diversas criaturas tomam a si o dever de fazer algo de bom pelos seus semelhantes, conforme destaca Divaldo Franco, lembrando as ações realizadas pelo Papa Francisco, por exemplo. As influências espirituais estão por toda a parte. Desta forma, Divaldo discorreu sobre fatos que o marcaram profundamente e que trazem consigo grandes lições da participação ativa dos seres incorpóreos.
O Espiritismo veio explicar que a vida é única, mas que as existências são múltiplas, inúmeras, em contínuo aperfeiçoamento. Assim, o Espiritismo se fundamenta nos seguintes postulados: a existência de Deus, a imortalidade da alma, a comunicabilidade com os Espíritos, a pluralidade das existências e de mundos habitados e o Evangelho de Jesus.
Vale a pena viver, vale a pena amar, asseverou o indômito orador, a consciência é Deus na intimidade do ser humano, e todo o esforço por domar as inclinações más, conforme denominava Allan Kardec, ou sombras de acordo com Carl Gustav Jung, produz resultados surpreendentes. O verdadeiro espírita é aquele que se modifica moralmente, tornando-se melhor a cada dia, e esforçando-se por inibir as más tendências.
Reconhecer a solidariedade é dádiva que engrandece o ser reconhecido. Na vida de cada um há inúmeros outros que se revelam cumpridores de seus deveres, os que auxiliam e são solidários, facilitando a vida dos beneficiários, mesmo anonimamente.
Finalizando, novamente agradeceu aos nobres edis e as diversas autoridades, bem como ao público que veio homenageá-lo e que participaram alegremente apesar do frio, enregelando a noite que se apresentava gélida. As ações benfazejas disponibilizadas pelos Espíritos do Bem se fizeram presentes alcançando as almas em dor, amenizando as angústias, deixando alegria e vontade de viver. Em gratidão ao verbo esclarecedor e ao seu portador, o público se pôs de pé e não fez economia nos aplausos que foram intensos e demorados.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke


  (Informações recebidas em email de Jorge Moehlecke)

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