segunda-feira, 27 de julho de 2015

Registro. Divaldo Pereira Franco em Novo Hamburgo, RS

Divaldo Franco em Novo Hamburgo – 10 e 11 de julho de 2015
Divaldo Franco, restabelecendo-se ainda de uma problemática de saúde que o levou a cancelar várias atividades por imperiosa ordem médica, e superando dificuldades de convalescência, retornou ao Rio Grande do Sul, divulgando a Doutrina Espírita em Novo Hamburgo, região metropolitana de Porto Alegre.
Fiel mensageiro da palavra do Cristo, Divaldo reuniu no dia 10 de julho um grupo de amigos formado pelos integrantes da Equipe do Livro Divaldo Franco/RS, por companheiros vindos de São Paulo e do Paraguai para agradecer as vibrações e preces formuladas por ocasião da recente enfermidade. Aproveitando o momento, fez lúcida advertência com relação as influências espirituais negativas sobres os indivíduos, a crise moral que ora se verifica ao redor do planeta, conclamando ao desenvolvimento de atitudes corretas e consentâneas com a Lei Divina, ao mesmo tempo em que exortava a necessidade de a criatura humana cristianizar-se, isto é, viver e exemplificar os ensinamentos do Mestre Galileu, verdadeiramente.
Na tarde/noite do dia 11 de julho o Embaixador da Paz no Mundo, apresentou-se para o trabalho ante um público formado por mais de mil e oitocentas pessoas no Teatro da FEEVALE, Campus II, desenvolvendo o minisseminário Compromissos de Amor. O evento foi uma promoção da União Espírita Municipal de Novo Hamburgo. Presentes as lideranças espíritas locais, a atividade teve início com uma bela apresentação do Coral do Centro Espírita Fé, luz e Caridade.
O Arauto do Evangelho de Jesus, analisando o atual momento, disse que o homem vive um paradoxo. De um lado a ciência e a tecnologia e tudo o que ela representa de progresso material está propiciando ao homem uma vida de facilidades jamais imaginada. Pelo outro lado a indigência moral desse mesmo homem fomenta grandes dores e aflições, infelicitando-o sobremaneira, comprometendo-o ante as leis cósmicas.
Caracterizando essa assertiva, Divaldo apresentou as conclusões a que chegaram Blaise Pascal, que preconizava a harmonia entre a razão e os sentimentos; e Pedro Ouspenski, dividindo a humanidade em dois grupos de indivíduos, o dos seres fisiológicos, que vivem para atender às necessidades básicas do corpo – comer, dormir e procriar -, e o grupo de seres psicológicos, que além das características anteriores, também amam, possuem aspirações, ideais, sonhos etc.
Visando estimular o desenvolvimento do autoconhecimento, da autoiluminação, e sendo o seminário de cunho psicoterapêutico, Divaldo Franco, o Semeador de Estrelas, provocou vários momentos de descontração, levando o público ao riso. Visando despertar o ser humano, narrou a bela e sugestiva história do Cavaleiro preso na Armadura, de Robert Fischer. O orador por excelência adaptou-a dando-lhe uma visão psíquica do ser humano, fazendo um paralelismo com os níveis de consciência através dos três castelos da instigante história. O Castelo do Silêncio, o do Conhecimento, e o da Vontade e da Ousadia.
Ao trilhar o caminho da verdade, que medeia os castelos, o Cavaleiro aprisionado em sua armadura vai evoluindo nos níveis de consciência, libertando-se, pouco a pouco, da armadura que lhe dificulta os movimentos, bem como impede-o de ser espontâneo, impedindo-lhe que a beleza que jaz no interior da armadura se exteriorize. É o homem velho, que se despojando dos atavismos e imperfeições, faz surgir o homem novo, possuidor de luz íntima, autoiluminado, autoconsciente, que ama sem esperar ser amado. O amor, segundo Albert Einstein, é força mais poderosa do Universo.
Em reconhecimento e gratidão ao excelente trabalho apresentado, o público aplaudiu intensamente o ícone da divulgação da Doutrina Espírita dos cinco Continentes. No intervalo do minisseminário, o Grupo de Música Ciranda, Cirandinha animou o público com belas apresentações, encantando vivamente os presentes. Ao final, o Coral do CE Fé, Luz e Caridade, e o Grupo de Música Ciranda, Cirandinha, em conjunto, cantaram a Canção Paz pela Paz de Nando Cordel, sendo vivamente cantada pelo público, pelos dirigentes espíritas e por Divaldo, coroando esse magnífico evento.

Texto: Paulo Salerno
Fotos: Mariana Ribeiro e Barbara Blauth

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)