segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Registro. Seminário Liberta-te do Mal com Divaldo Franco São Paulo, SP



20/02/2016

O convite ao autoperdão formulado na véspera ainda repercutia nas mentes e também nos corações que haviam participado do culto do Evangelho.
Um novo ânimo luzia nos olhos expectantes de todos naquela manhã radiosa de verão.
Assumindo a tribuna Divaldo estabelece o roteiro para a Libertação do Mal. A terapêutica será de natureza psicológica, a partir daquele que é maior adversário do nosso processo evolutivo: o egoísmo.
E é no Espiritismo que Divaldo inicia a compreensão e entendimento do real significado em nossas vidas do egoísmo e, para tanto, cita o questionamento de Allan Kardec aos Venerandos Espíritos identificado em O Livro dos Espíritos pela questão 913. Dentre os vícios, qual o que se pode considerar radical?
E os Bons Espíritos respondem: Temo-lo dito muitas vezes: o egoísmo. Daí deriva todo mal. Estudai todos os vícios e vereis que no fundo de todos há egoísmo. (Capítulo XII, Da Perfeição Moral)
Fica claro o egoísmo, sem dúvida o maior inimigo de nossa plenitude.
Como a abordagem terapêutica será pela Psicologia, Divaldo busca equalizar os diferentes níveis de conhecimento existente na plateia e resume didaticamente e de forma muito clara a trajetória das diversas psicoterapias surgidas e as histórias de seus principais protagonistas.
Inicia por Jean-Martin CHARCOT (1825-1893) quando em 1880 busca tratar a histeria mediante a utilização do hipnotismo. Os resultados obtidos ganham visibilidade mundial, atraindo a atenção de um jovem médico neurologista de Viena: Sigmund Freud (1856-1939) que se desloca até Paris para aprender diretamente com Charcot a técnica.
A hipnose representou um grande passo para compreender a mente humana, mas era insuficiente para entender as razões de haverem tantos doentes sem a manifestação de doenças.
Perseguindo seu objetivo de interpretar a criatura  humana, Freud vai palmilhando os comportamentos humanos e finalmente logra identificar serem os conflitos no subconsciente os principais geradores dos distúrbio. Nasce a psicanálise e a notável contribuição de desmistificar o sexo considerado pela Religião dogmática como imundícia.
Parafraseando Paulo de Tarso que na Epístola aos Romanos  (14:14) anotou: Como uma pessoa que está no Senhor Jesus, tenho plena convicção de que nenhum alimento é por si mesmo ritualmente impuro, a não ser para aquele que assim o considera; para esse é impuro Freud estabelece que o sexo somente é impuro para aquele que assim o igualmente considera.
A humanidade começa a sair das trevas da ignorância no tratamento dos conflitos e distúrbios psiquiátricos. O impacto da Psicanálise de Freud atrai a atenção do psiquiatra e psicanalista suíço  Karl Gustav Jung (1875-1961) que se junta ao Pai da Psicanálise. Ambos, porém, se afastam irreconciliavelmente. Freud considerava Jung por demais místico, enquanto
que Jung considerava que nem todos os problemas decorriam da libido.
Jung formula novos conhecimentos e técnicas e surge então a Psicologia analítica.
Nesse instante Divaldo passa a esclarecer e a definir o significado dos principais termos e expressões específicas da Psicologia (Consciente, Subconsciente, Inconsciente Individual, Inconsciente Coletivo, Ego e Self)  com destaque para a expressão Arquétipos (marcas antigas) adotada por Jung para caracterizar os nossos conflitos, Dá-se conta Jung  que somos compostos por uma duplicidade: O Self (aquilo que somos) e o Ego (aquilo que
aparentamos, a máscara).
Na realidade somos o Self, que agrega as experiências de todas as gerações, e que contém nosso inconsciente coletivo e que é denominado pelo Espiritismo de Perispírito. Já o Ego é a nossa personalidade, e que o  Espiritismo esclarece serem as nossas paixões negativas (o mal do qual devemos nos libertar).
Findo o esclarecimento sobre as ciências de interpretação da criatura humana e de suas terapias Divaldo dá inicio ao entendimento de que devemos centrar nossas energias na transformação do Egoísmo em Altruísmo mediante o contínuo trabalho e esforço para nos libertarmos  da escravização do EGO (aquilo que aparentamos) e dos seus malefícios desenvolvendo a primazia do SELF (Ser profundo).
Para tanto, Divaldo referiu-se  à obra “O Cavaleiro Preso na Armadura” (editora Record) do escritor e roteirista americano Robert Fischer, citando a dificuldade vivida pelo cavaleiro da fábula que busca livrar-se da armadura (EGO) em que vive preso.
O Espiritismo nos dá o caminho: “O egoísmo se enfraquecerá à proporção que a vida moral for predominando sobre a vida material e, sobretudo, com a compreensão, que o Espiritismo vos faculta, do vosso estado futuro, real e não desfigurado por ficções alegóricas”.( O Livro dos Espíritos, Editora FEB, questão 917)
Para que essa conquista seja permanente a transformação deve ser de dentro para fora. Mas como operacionalizar a reforma íntima preconizada por Jesus e enfatizada pela Doutrina Espírita?
Divaldo dá o roteiro buscando uma vez mais o repositório da Doutrina Espírita o Livro dos Espíritos onde Kardec indaga aos Espíritos Superiores na questão 919: Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?
A resposta sucinta dos Tarefeiros do Cristo não deixa margem alguma a dúvidas:
“Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo.”
Esse é a nossa prioridade: A viagem Interior que nos auxiliará no reconhecimento das múltiplas imperfeições que  aguardam serem, ainda, identificadas para depois, então, serem transformadas em virtudes como também daquelas outras que apesar de já reconhecidas aguardam nossa decisão firme para sublimá-las.
Deixar o Ego e ser o Self, como fez Francisco de Assis que diante da multidão que lotava a Catedral de Assis ouviu as acusações do pai e diante de todos desnudou-se das finas roupas que trajava e foi buscar no monturo de lixo um casaco ali atirado e vestiu-o, cingindo na cintura uma corda à guisa de cinto. Mostrava por esse gesto a luta que ele travava com o Ego.
Fazia-o não para afrontar o pai, mas por ser essa a forma de simbolizar a separação do Ego. Desnudou-se pelo anseio da liberdade encontrar a Verdade.
“Todo mundo pensa em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo”, afirmou Leon Tolstói (1828-1910).   Quem desejar, portanto mudar o mundo mude-se em primeiro lugar. Não é o mundo que se muda. Somos nós que mudamos o mundo, mudando-nos.
Francisco de Assis não recomendou a ninguém a necessidade de vestir-se de tal ou qual forma. Ele impôs a si mesmo.
O Caminho da Verdade na busca do autoconhecimento é muito difícil pelo fato de nós nos ignorarmos.
A eliminação da ignorância de nós mesmos passa pela aquisição do conhecimento e citando o sociólogo, médico psiquiatra e psicólogo o professor Emilio Mira y Lopez (1896-1964) que, do ponto de vista psicológico o ser humano é constituído de cinco (5) elementos:
1. Personalidade (A máscara que afivelamos à face)
2. Conhecimento (São as aquisições intelectivas e formada pelas lições de aprendizagem)
3. Identificação (São as sintonias daquilo com o que nos afinizamos)
4. Consciência (Que atuando com o Conhecimento formam a base do discernimento. A consciência possui níveis diferenciados como será abordado a seguir)
5. Individualidade (O elemento que o egoísmo procura defender a todo custo)
Divaldo aborda a seguir os níveis de consciência que vamos galgando nas sucessões das vivências e ilustrou cada um desses níveis permitindo a todos identificar aquele em que estagiamos, permitindo-nos, assim, estabelecer um programa pessoal de aperfeiçoamento.:
1. Consciência de sono SEM sonhos
2. Consciência de sono COM sonhos
3. Consciência de sono ACORDADO (identificação)
4. Consciência de Si mesmo.
5. Consciência Cósmica. (Já não sou eu quem vive, mas Cristo que vive em
mim. Gálatas 2:20)
Para finalizar, Divaldo nos convida a não desistirmos da busca do autoconhecimento, não se deixando arrastar pelas Ilusões, optando pelo enfrentamento da Realidade. Encorajando-nos a perseverar nessa busca Divaldo cita vários exemplos de constância de propósito como o descobridor da lâmpada elétrica Thomas Alva Edson que mesmo após mais de 700 experiências infrutíferas não desistiu, permanecendo no laboratório até obter êxito.
Amor ou sofrimento
Só amamos os outros quando nos amarmos... E o amor solucionará todos os problemas, por mais intrincados se apresentem.
Amar, como amou Francisco de Assis que experimentou doenças que lhe despedaçavam o corpo frágil e afligiam a alma veneranda: malária em surtos contínuos com febre e dores estomacais, com o baço e o fígado comprometidos não conseguira desanimá-lo
Ao lado dessas aflições lentamente desabrochou as primeiras rosas arroxeadas da hanseníase.
Diante das dores quase insuportáveis da conjuntivite tracomatosa aceitou submeter-se ao tratamento especial contra o tracoma nas mãos do médico que aqueceu dois ferros até os tornar brasas vivas e o cegou. Francisco  não reclamou, exclamando, confiante: Oh! Irmão fogo!... Sê bondoso comigo nesta hora...
Como se não bastasse, posteriormente, a fim de estancar a purulência dos ouvidos, novamente experimentou barras de ferro em brasa que os penetraram, sem que exteriorizasse um gemido único.
Francisco renasceu para sofrer – sem dever – e nos ensinar – a nós que temos dívidas – a arte sublime de dedicação a Jesus.
Toda uma epopeia de sacrifícios e abnegação ficaria inscrita nas páginas da História demonstrando quanto se pode fazer e viver sob a inspiração do amor de totalidade.

        Texto: Djair de Souza Ribeiro
         Fotos: Sandra Patrocínio


(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)



Seminario Libérate del Mal con Divaldo Franco -
São Paulo, 20/02/16.




La invitación al autoperdón formulada en la víspera, aún repercutía en las mentes y también en los corazones que habían participado del culto del Evangelio.
Un nuevo ánimo brillaba en los ojos expectantes de todos, aquella mañana radiante de verano.
Al ocupar la tribuna, Divaldo enuncia los conceptos que abordará para el desarrollo del temaLiberación del Mal.
La terapia será de naturaleza psicológica, a partir de aquel que es el mayor
adversario de nuestro proceso evolutivo: el egoísmo.
Y es a través del Espiritismo, que Divaldo da comienzo al enunciado y la comprensión del verdadero significado en nuestras vidas del egoísmo, y en tal sentido menciona la pregunta planteada por Allan Kardec a los venerados Espíritus, identificada en El Libro de los Espírituscomo la pregunta 913: ¿Cuál de los vicios puede ser considerado la raíz de todos los otros?
  Y los Espíritus buenos respondieron: Lo hemos dicho muchas veces: el egoísmo. De ahí deriva todo el mal. Estudiad los vicios y veréis que en el fondo de cada uno de ellos se halla el egoísmo. (Capítulo XII, Perfección Moral)
Queda en claro que el egoísmo es, sin dudas, el mayor enemigo de nuestra plenitud.
Como el enfoque terapéutico será a través de la Psicología, Divaldo busca uniformar los diferentes niveles de conocimiento que existen en la platea, y resume didácticamente, en forma muy clara, la trayectoria de las diversas psicoterapias que surgieron y las trayectorias de sus principales protagonistas.
Comienza por Jean-Martin CHARCOT (1825-1893) quien en 1880 se propone tratar la histeria mediante el hipnotismo. Los resultados obtenidos se difunden por el mundo, y atraen la atención de un joven médico neurólogo de Viena: Sigmund Freud (1856-1939), que se traslada a París para aprender con Charcot, directamente, esa técnica.
La hipnosis representó un gran paso para comprender la mente humana, pero
era insuficiente para entender las causas por las que había tantos enfermos que no manifestaban sus enfermedades.
Persiguiendo su objetivo de interpretar a la criatura humana, Freud va haciendo un recorrido a través de los comportamientos humanos, hasta que finalmente logra identificar que los conflictos que se hallaban en el subconsciente eran los principales generadores de los disturbios. Nace el psicoanálisis y la extraordinaria contribución para desmitificar al sexo, considerado por la religión dogmática como una inmundicia.
Parafraseando a Pablo de Tarso, que en la Epístola a los Romanos (14:14) registró: Como persona que está con el Señor Jesús, tengo plena convicción de que ningún alimento es por sí mismo ritualmente impuro, a no ser para quien así lo considere; para ese es impuro. Freud establece que el sexo solamente es impuro para quien así lo considera.
La humanidad comienza a emerger de las tinieblas de la ignorancia en el tratamiento de los conflictos y disturbios psiquiátricos. El impacto del Psicoanálisis de Freud atrae la atención del psiquiatra y psicoanalista suizo  Karl Gustav Jung (1875-1961), que se suma al Padre del Psicoanálisis. No obstante, ambos se alejan irreconciliablemente. Freud consideraba a Jung demasiado místico, mientras que Jung consideraba que no todos los problemas provenían de la libido. Jung formula nuevos conceptos y técnicas, y surge entonces la Psicología analítica.
Llegado a ese punto, Divaldo explica y define el significado de los principales términos y de las expresiones específicas de la Psicología -Consciente, subconsciente, inconsciente individual, inconsciente colectivo, Ego y Self- destacando la expresión Arquetipos (marcas antiguas) adoptada por Jung para caracterizar nuestros conflictos. Se da cuenta, Jung, de que estamos compuestos por una duplicidad: el Self (aquello que somos) y el Ego (aquello que aparentamos, la máscara).
En realidad somos el Self, que agrega las experiencias de todas las generaciones y que contiene nuestro inconsciente colectivo, al cual el Espiritismo denomina periespíritu. Además, el Ego es nuestra personalidad, al que el Espiritismo identifica con nuestras pasiones negativas (el mal del cual debemos liberarnos).
Finalizada la explicación sobre las ciencias de interpretación de la criatura humana y de sus terapias, Divaldo da comienzo a los conceptos relativos a la comprensión, acerca de que debemos concentrar nuestras energías en la transformación del egoísmo en altruísmo, mediante el continuado
trabajo y esfuerzo para liberarnos de la esclavitud del EGO (aquello que
aparentamos) y de sus maleficios, desarrollando la primacía del SELF (Ser
profundo).
Para eso, Divaldo se refirió a la obra El Caballero prisionero en la armadura
(Editora Record) del escritor y guionista norteamericano Robert Fischer, citando la dificultad experimentada por el caballero del relato, que busca liberarse de la armadura (EGO), dentro de la cual vive prisionero.
El Espiritismo nos muestra el camino: El egoísmo habrá de debilitarse a medida que predomine la vida moral sobre la vida material y, en especial, mediante la comprensión que el Espiritismo os ofrece de vuestro estado futuro real, y no desnaturalizado por ficciones alegóricas. (El Libro de los Espíritus, preg. 917).
Para que esa conquista sea permanente, la transformación debe ser desde adentro hacia afuera. Pero, ¿cómo efectuar la reforma íntima preconizada por Jesús y enfatizada por la Doctrina Espírita?
Divaldo muestra el rumbo, recurriendo una vez más al repertorio de la Doctrina
Espírita, específicamente a El Libro de los Espíritus, donde Kardec consulta a los Espíritus Superiores, en la cuestión 919: ¿Cuál es el medio práctico más eficaz para mejorar en esta vida y resistir a la incitación del mal?
La respuesta sucinta de los Obreros de Cristo no deja margen para ninguna
duda: Un sabio de la Antigüedad os lo ha dicho: Conócete a ti mismo.
Esa es nuestra prioridad: El viaje interior que nos auxiliará al reconocimiento de las múltiples imperfecciones que aún aguardan ser identificadas para, después, ser transformadas en virtudes; como también de aquellas otras que, a pesar de que ya las hayamos reconocido, aguardan nuestra decisión
firme para sublimarlas.
Dejar el Ego y ser el Self, como hizo Francisco de Asís, que ante la
multitud que colmaba la Catedral de Asís escuchó las acusaciones de su padre y delante de todos, se despojó de las finas prendas que llevaba puestas y fue a buscar en un montón de basura, una casaca que allí alguien había tirado y se la puso, ajustando la cintura con una cuerda a modo de cinturón. Mostraba con ese gesto, la lucha que él libraba con el Ego.
No lo hacía para importunar a su padre, sino porque esa era la forma de simbolizar el separarse del Ego. Se desnudó porque anhelaba la libertad, hallar la Verdad.
Todo el mundo piensa en cambiar al mundo, pero nadie piensa en cambiarse a sí mismo, manifestó Leon Tolstoi (1828-1910). Quien desee, por lo tanto, cambiar al mundo, que se cambie a sí mismo en primer lugar. No es el mundo el que cambia. Somos nosotros que cambiamos el mundo, cuando nos cambiamos a nosotros mismos.
Francisco de Asís no recomendó a nadie la necesidad de vestirse de tal o cual forma. Él se lo impuso a sí mismo.
El Camino de la Verdad, en la búsqueda del autoconocimiento, es muy difícil por el hecho de que nos ignorarmos. La eliminación de la ignorancia de nosotros mismos pasa por la conquista del conocimiento, y citando al sociólogo, médico psiquiatra y psicólogo, el profesor Emilio Mira y López (1896-1964), desde el punto de vista psicológico el ser humano está constituido por cinco (5) elementos:
1. Personalidad (La máscara que ajustamos al rostro).
2. Conocimiento (Son las conquistas intelectuales; está formado por las lecciones aprendidas).
3. Identificación (Son las sintonías con aquello con lo que somos afines).
4. Conciencia ( Actuando junto con el conocimiento forman la base del
discernimiento. La conciencia posee niveles diferenciados, como se verá a continuación).
5. Individualidad (El elemento que el egoísmo procura defender a todo costo).

Divaldo alude luego a los niveles de conciencia, que vamos superando en las
sucesivas experiencias, e ilustró cada uno de esos niveles, permitiendo a todos identificar aquel en el que transitoriamente nos hallamos, y de ese modo establecer un programa personal de perfeccionamiento:
1. Conciencia de sueño SIN sueños
2. Conciencia de sueño CON sueños
3. Conciencia de sueño DESPIERTO (identificación)
4. Conciencia de Sí mismo.
5. Conciencia Cósmica. (Ya no soy yo quien vive, sino Cristo vive en mí.
Gálatas, 2:20).
Para finalizar, Divaldo nos invita a que no desistamos, en la búsqueda del
autoconocimiento, a no dejarnos arrastrar por las ilusiones, sino que optemos por afrontar la realidad. Alentándonos a persistir en esa búsqueda, Divaldo
cita varios ejemplos de constancia en el propósito, como el descubridor de la
lámpara eléctrica -Thomas Alva Edison- que al cabo de más de 700 experiencias infructíferas no desistió, sino prosiguió con sus investigaciones hasta obtener éxito.

Amor o sufrimiento.
Sólo amamos a los otros cuando nos amamos a nosotros mismos... El amor solucionará todos los problemas, por más complejos que se presenten.
Amar como amó Francisco de Asís, que experimentó enfermedades que le deterioraban el cuerpo frágil y afligían a su alma venerada: la malaria en ataques continuos, con fiebre y dolores estomacales, con el bazo y el hígado comprometidos, no consiguió desanimarlo. Junto con esas aflicciones, lentamente se abrieron las primeras rosas rojizas del mal de Hansen.
Ante los dolores casi insoportables de la conjuntivitis tracomatosa aceptó
someterse a un tratamiento especial para atacar el tracoma, en manos del médico, que calentó dos hierros hasta convertirlos en brasas vivas y lo dejó ciego. Francisco no se quejó, sino exclamó confiado: ¡Oh! ¡Hermano fuego!... Sé bondadoso conmigo en esta hora...
Como si no bastase con eso, posteriormente, a fin de detener la purulencia de los oídos, nuevamente soportó que barras de hierro al rojo vivo penetraran en ellos, sin que exteriorizase ni un solo gemido.
Francisco renació para sufrir –sin que debiera sufrir– y para enseñarnos –a nosotros que tenemos deudas– el arte sublime de dedicación a Jesús.
Toda una epopeya de sacrificios y abnegación quedaría inscripta en las páginas de la Historia, demostrando cuánto se puede hacer y vivir con la inspiración del amor en plenitud.

       Texto: Djair de Souza Ribeiro
       Fotos: Sandra Patrocínio



(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com] de Buenos Aires, Argentina)