sexta-feira, 4 de março de 2016

Registro. Divaldo Franco no Paraná Ponta Grossa




03 de março de 2016

Cumprindo fielmente a sua agenda de conferências, Divaldo Franco esteve pela 62ª vez consecutiva em Ponta Grossa, atividade que se repete anualmente desde o ano de 1954. Recebido com muito carinho e amado pelos espíritas desta bela cidade – a Princesa dos Campos Gerais -, e de outras próximas, o Embaixador da Paz no Mundo vem cativando os corações e despertando as mentes de muitos que o escutam com atenção. Consolando e esclarecendo, conforme proposta da Doutrina Espírita, Divaldo Franco é um referencial. Seu magnetismo torna-se um estimulador para as transformações íntimas, ao mesmo tempo em que se apresenta como uma criatura acolhedora, compreensiva e abnegada.
O Clube Princesa dos Campos ficou lotado com aproximadamente duas mil e quinhentas pessoas expectantes para ouvirem Divaldo Franco. O Coral Vozes de Francisco, com cinco integrantes, apresentou-se com brilhantismo, compondo um clima de enlevo e reconhecimento ao Mestre Nazareno. A mesa diretiva estava formada por Iara de Freitas Souza, 1ª Vice-Presidente da União Regional Espírita – URE - 2ª Região; Luís Maurício Resende, Conselheiro da Federação Espírita do Paraná – FEP; Adriano Lino Greca, Presidente da FEP; Luiz Henrique da Silva, 2º Vice-Presidente da FEP; Divaldo Pereira Franco, Conferencista; e Edson Luiz Wachols, Presidente da URE – 2ª Região.

Atento as necessidades do público, e por inspiração dos benfeitores, Divaldo Pereira Franco discorreu sobre os transtornos psiquiátricos. Ambientando o estudo que desenvolveria, o conferencista fez breve descrição da obra de Friedrich Nietzsche, filósofo alemão, autor do livro “Assim Falava Zaratustra”; que afirmava: Louco é todo aquele que perdeu tudo, menos o direito à vida.
A Revolução Francesa encontrava-se em pleno desenvolvimento, com todas as suas consequências; a sociedade francesa ansiava por alcançar a cidadania; e a implantação do reino de terror por Maximilien Robespierre, contribuíam para o desequilíbrio emocional da criaturas.
Nesse cenário vivia um jovem médico francês, Dr. Philippe Pinel, considerado por muitos com o pai da moderna psiquiatria. Em 1.792, após assumir o cargo de diretor do Hospital de La Bicêtre, libertou da prisão os seus pacientes esquizofrênicos, em número de 53, para tratá-los com mais humanidade, procurando restituir-lhes a dignidade, desenvolvendo o que passou a ser conhecido como “terapia moral”.

As ações do Dr. Philippe Pinel inspiraram outros eminentes médicos e cientistas, como o Dr. Tucker, da Inglaterra, e o Dr. Chiarucci, da Itália. A psiquiatria estava iniciando os seus momentos mais notáveis. Louis Pasteur, Paul Pierre Broca e outros notáveis investigadores contribuíram para dignificar o tratamento aos doentes com as suas descobertas. Os estudos de Sigmund Freud sobre o inconsciente, o consciente e o subconsciente, e a tese de Carl Gustav Jung sobre os arquétipos, a sua psicanálise, os estudos sobre os traumas psicológicos, lançaram novas luzes para a ampliação do conhecimento da mente humana. A ciência começava a ser influenciada pelos conceitos novos, aceitando-os.
Com os experimentos hipnológicos do Dr. Jean Martin Charcot, do Hospital Salpêtrière, em Paris, os fenômenos mediúnicos eram considerados histéricos, esquizofrênicos ou fraude do subconsciente. Os médiuns recebiam a classificação de psicopatas, na ótica da ciência, da fisiologia e da psiquiatria.
Humanizando as relações com os pacientes, o psiquiatra Stanislav Grof, um dos fundadores da Psicologia Transpessoal, estabeleceu que a vida é única, com várias existências, identificando que os transtornos procedem da alma, do Espírito.
Divaldo Franco enfatizou que as descobertas científicas estão corroborando os ensinamentos espíritas, pois que em 1861, a Ciência Espírita, codificada por Allan Kardec, em O Livros dos Médiuns, em seu capítulo XXIII, caracteriza a interferência dos Espíritos na vida das pessoas. Os transtornos psicológicos e psiquiátricos, as obsessões espirituais, receberam a atenção necessária por parte do Codificador da Doutrina Espírita, propondo uma psicoterapia de excelência para esses casos.

Albert Einstein, em sua relação com a sua filha, através de cartas, declarou que o mundo necessitava de uma nova bomba, a Bomba do Amor. O Amor, segundo o grande físico, é a lei mais poderosa que rege o Universo. No mesmo sentido, Allan Kardec asseverava que a lei de caridade é a lei do amor em nível mais elevado.
Eben Alexander III, neurocirurgião americano, após passar por uma experiência de quase morte – EQM -, descreveu como é a vida espiritual. Diz o Dr. Eben que noventa por cento dos esquizofrênicos possuem um componente, uma gênese, de matriz espiritual.
Encaminhando a sua conferência para o final, Divaldo Franco narrou a sua experiência com a obsessão, apresentando em rápidas pinceladas as suas relações com uma figura que ele denominou como sendo o “Máscara de Ferro”, que embora recebendo de Divaldo todo o carinho e amor, somente compreendeu, o obsessor, que o amor é a energia, a força, que liberta as criaturas de si mesmas, de seu pretérito.
É necessário, frisou, resgatar as dívidas para com a Lei Divina, através do amor, encontrando um sentido para a vida, alcançando a compreensão sobre a imortalidade da alma. Quando o indivíduo ama, o organismo produz substâncias salutares à vida orgânica.
A humanidade da Terra vive um período decadência moral crítica, experimentando a sexolatria, o individualismo, o consumismo, o egoísmo. Para que esse quadro seja revertido faz-se necessário viver o Amor, em seu sentido mais profundo, retomando a mensagem de Jesus em sua totalidade. O Espiritismo está com os homens na Terra para propiciar a saúde integral, estimulando-o a tornar-se a cada dia melhor do que era antes. Em gratidão, o público pôs-se de pé e aplaudiu vivamente oPaulo de Tarso dos dias atuais.

           Texto: Paulo Salerno
           Fotos: Jorge Moehlecke

(Texto em portugues recebido via email de Jorge Moehlecke)



Divaldo Franco en Paraná:
Ponta Grossa, 03 de marzo de 2016.

En fiel cumplimiento de su agenda de conferencias, Divaldo Franco estuvo por 62ª vez consecutiva en Ponta Grossa, una actividad que se repite anualmente desde el año 1954.
Recibido con mucho cariño y amado por los espíritas de esta hermosa ciudad – la Princesa de los Campos Generales -, y de otras cercanas, el Embajador de la Paz en el Mundo cautiva los corazones y despierta las mentes de los muchos que lo escuchan con atención. Mediante el consuelo y el esclarecimiento, en concordancia con la propuesta de la Doctrina Espírita, Divaldo Franco es un referente: su magnetismo se vuelve un estímulo para las transformaciones íntimas, al mismo tiempo que se presenta como una persona acogedora, comprensiva y abnegada.
El Club Princesa dos Campos estuvo repleto, con aproximadamente dos mil quinientas personas expectantes, dispuestas a escuchar a Divaldo Franco. El Coro Voces de Francisco, compuesto por cinco personas, hizo una brillante presentación, que contribuyó a un clima de elevación y reconocimiento al Maestro Nazareno. La Mesa Directiva estuvo constituida por Iara de Freitas Souza, 1ª Vicepresidente de la União Regional Espírita – URE - 2ª Região; Luís Maurício Resende, Consejero de la Federación Espírita de Paraná – FEP; Adriano Lino Greca, Presidente de la FEP; Luiz Henrique da Silva, 2º Vicepresidente de la FEP; Divaldo Pereira Franco, conferencista; y Edson Luiz Wachols, Presidente da URE – 2ª región.

Atento a las necesidades del público, y por inspiración de los benefactores, Divaldo Pereira Franco hizo referencia a los trastornos psiquiátricos. A modo de introducción al estudio que desarrollaría, el conferencista hizo una breve descripción de la obra de Friedrich Nietzsche, filósofo alemán, autor del libro Así hablaba Zaratustra; que manifestaba: Loco es aquel que perdió todo, menos el derecho a la vida.
La Revolución Francesa se encontraba en pleno desarrollo, con todas sus consecuencias; la sociedad francesa ansiaba alcanzar la ciudadanía; y la implantación del reino del terror por Maximilien Robespierre, contribuían al desequilibrio emocional de la criaturas.
En ese escenario vivía un joven médico francés, el Dr. Philippe Pinel, considerado por muchos como el Padre de la moderna psiquiatría. En 1792, después de asumir el cargo de Director del Hospital deLa Bicêtre, liberó de la prisión a sus pacientes esquizofrénicos -eran 53-, para tratarlos más humanamente, en procura de devolverles la dignidad, desarrollando lo que comenzó a ser conocido como terapia moral.

Las iniciativas del Dr. Philippe Pinel inspiraron a otros eminentes médicos y científicos, tales como el Dr. Tucker, de Inglaterra, y el Dr. Chiarucci, de Italia. La psiquiatría estaba comenzando su etapa más notable. Louis Pasteur, Paul Pierre Broca y otros destacados investigadores contribuyeron a dignificar el tratamiento de los enfermos con sus descubrimientos. Los estudios de Sigmund Freud sobre el inconsciente, el consciente y el subconsciente, sumados a la tesis de Carl Gustav Jung sobre los arquetipos, su psicoanálisis, los estudios sobre los traumas psicológicos, arrojaron nuevas luces para la ampliación del conocimiento de la mente humana. La ciencia comenzaba a ser influida por los conceptos nuevos, a los que aceptaba.
Con los experimentos hipnóticos del Dr. Jean Martin Charcot, del Hospital Salpêtrière, en París, los fenómenos mediúmnicos eran considerados histéricos, esquizofrénicos o un fraude del subconsciente. Los médiums recibían la calificación de psicópatas, según la perspectiva de la ciencia, de la fisiología y de la psiquiatría.
Mediante la humanización de las relaciones con los pacientes, el psiquiatra Stanislav Grof, uno de los fundadores de la Psicología Transpersonal, estableció que la vida es única, con varias existencias, identificando que los trastornos proceden del alma, del Espíritu.
Divaldo Franco enfatizó que los descubrimientos científicos están corroborando las enseñanzas espíritas, pues en 1861, la Ciencia Espírita, codificada por Allan Kardec en El Libro de los Médiums, en su capítulo XXIII, caracteriza la intervención de los Espíritus en la vida de las personas. Los trastornos psicológicos y psiquiátricos, las obsesiones espirituales, recibieron la atención necesaria por parte del Codificador de la Doctrina Espírita, que propuso una psicoterapia de excelencia para tales casos.

Albert Einstein, en la relación con su hija a través de cartas, declaró que el mundo necesitaba una nueva bomba: la Bomba del Amor. El Amor, según el gran físico, es la ley más poderosa que rige el Universo. En ese mismo sentido, Allan Kardec sostenía que la ley de caridad es la ley del amor en un nivel más elevado.
Eben Alexander III, un neurocirujano norteamericano, después de pasar por una experiencia de casi muerte –EQM-, describió cómo es la vida espiritual. Manifiesta el Dr. Eben que el noventa por ciento de los esquizofrénicos poseen un componente, una génesis, de matriz espiritual.

Ya en la finalización de su conferencia, Divaldo Franco narró su propia experiencia con la obsesión, exponiendo en rápidas pinceladas su relación con una presencia a la que él denominó el Máscara de Hierro, quien pese a que recibiera de Divaldo todo su afecto y amor, tardó en comprender que el amor es la energía, la potencia que libera a las criaturas de sí mismas, de su propio pasado.
Es necesario -destacó- rescatar las deudas con la Ley Divina, a través del amor, a fin de encontrar un sentido para la vida y alcanzar la comprensión relativa a la inmortalidad del alma. Cuando el individuo ama, el organismo produce sustancias saludables para la vida orgánica.
La humanidad de la Tierra atraviesa un período crítico de decadencia moral, experimentando la sexolatría, el individualismo, el consumismo, el egoísmo. Para que ese panorama sea revertido es necesario vivir el Amor en su sentido más profundo, rescatando el mensaje de Jesús en su totalidad.
El Espiritismo está entre los hombres, en la Tierra, para propiciar la salud integral, estimulándolos a que sean cada día mejores. En demostración de gratitud, el público se puso de pie y aplaudió efusivamente al Pablo de Tarso de los días actuales.
           Texto: Paulo Salerno
           Fotos: Jorge Moehlecke
(texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com])