sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Registro. Divaldo Pereira Franco no SEJA Rio de Janeiro, RJ



18-02-2016

Foi inaugurado ontem, 18 de fevereiro de 2016, o auditório Divaldo Pereira Franco na comemoração do 9º aniversário do Centro Espírita Joanna de Ângelis, CEJA BARRA.  
A homenagem à Divaldo Franco, padrinho e co-fundador desta instituição também contou com a inauguração e descerramento da placa alusiva a fundação desta querida instituição. A noite de festa foi iluminada ainda com uma brilhante palestra do médium e orador espírita. 
Ressalvada a presença especial dos seguintes irmãos: Regina Lúcia Borges de Souza, diretora da FEB Rio; Alexandre Pereira, diretor da área de unificação do CEERJ; Gerson Simões Monteiro, Presidente da Rádio Rio de Janeiro, a  Emissora da Fraternidade; Saulo de Tarso Ferreira Netto, Presidente do Centro Cultural Correio Espírita e editor do Jornal Correio Espírita; Luismar Ornelas Lima, repórter do Jornal Correio Espírita; Ana Maria Spranger, representante da livraria da Mansão do Caminho no Rio de Janeiro, Iracema Couto e Tupinambá Machado ambos representantes da Livraria Joanna de Ângelis, no Catete; Terezinha Oliveira, Presidente da IEJA, Instituição Espírita Joanna de Ângelis e da Escola Joanna de Ângelis em Japeri, Rio de Janeiro, além dos demais convidados, amigos, parceiros e colaboradores.
Após a prece feita pela Presidente do CEJA BARRA, Iraci Campos, Divaldo Franco fez uma análise sobre os transtornos psiquiátricos e obsessivos. 
Iniciando a palestra no período do terror na França e os direitos humanos; Dr. Philippe Pinel, a experiência com os esquizofrênicos do Hospital de La Bicêtre e a nova era para a ciência psiquiátrica. Abordou com detalhes os estudos cerebrais do séc. XVII, Jean Martin Charcot e as experiências com a hipnose, uma época em que os fenômenos mediúnicos foram considerados histéricos, esquizofrênicos ou fraude do subconsciente e os médiuns, pessoas psicopatas, na ótica da ciência, da fisiologia e da psiquiatria. 
Discorreu sobre o surgimento da psicanálise e as descobertas de Freud que buscou os conflitos no subconsciente e a sua notável contribuição ao desmistificar o sexo, e citando Romanos 14:14, lembrou-nos que nada é de si imundo a não ser para aquele que assim o considera.

Em seguida deu enfoque  ao nascimento da psicologia por Carl Gustav Jung  e seu rompimento com Freud que lhe considerou demasiadamente místico. Jung cria a psicologia analítica, uma psicologia profunda e para entender a criatura humana buscou no cristianismo primitivo, no século II, a palavra arquétipos, “marcas antigas”. Segundo ele, todos nós carregamos certas marcas que estão em nosso subconsciente, na linguagem da época, logo depois substituída por inconsciente porque haviam depósitos mais profundos de memória, então, inconsciente profundo. Mas Jung foi além: esse inconsciente se apresenta de duas maneiras, o individual e o inconsciente coletivo. Então, Jung adota a palavra arquétipo para caracterizar os nossos conflitos assim como percebe que somos duplos: temos o ser que somos e a aparência que apresentamos, o ego e o self. Não somos o ego, “a máscara”, somos o self, esse psiquismo que acumula as experiências de todas as gerações, e que contém nosso inconsciente coletivo, o que a Doutrina Espírita chama de perispírito e a  filosofia e outras doutrinas chamam corpo astral, então chamamos o self de espírito e o ego a nossa personalidade. É necessário que superemos a sombra, efeito do ego. A função psicológica Junguiana é encontrar o estado luminoso. Esse estado luminoso é o Reino dos céus na palavra de Jesus. Divaldo explica que se compararmos com a doutrina espírita, é uma questão apenas de substituirmos palavras: o ego são nossas paixões negativas; o self, o espírito que somos; a sombra, nossas heranças de outras encarnações.
Abordando ainda sobre a concussão, a anoxia cerebral e os eletrochoques citou a técnica desenvolvida pelo médico português Egas Moniz, uma cirurgia no cérebro denominada, lobotomia, e, que com seu fracasso, aparecem os laboratórios de farmácia e os barbitúricos que até hoje são de grande eficiência em várias psicoses, especialmente na esquizofrenia.
O homenageado da noite nos mostra como está assustadora a questão da depressão. Porque nos afastamos de Deus e nos perdemos. Não sabemos o que queremos da vida. E a vida tem que ter um objetivo psicológico, uma meta, É necessário dar a vida um propósito. E esse propósito é o do amor. Quem ama não adoece. Quem ama tem doença transitória mas não é doente. E a doença não é um castigo. É um fenômeno natural da existência orgânica porque a vida na Terra é a vida ainda de um planeta inferior.
Somos espíritos doentes por causa da nossa herança, o nosso aparelho de defesa debilita-se através das marcas do nosso perispírito e do corpo astral abrindo o campo para essas manifestações, então nosso sistema imunológico debilita-se por causa dos nossos fenômenos morais, e contraímos infecções. Como também existem os transtornos das nossas condutas anteriores: a traição, o crime de qualquer natureza, o ódio, o ressentimento.
E aqueles que foram nossas vítimas tendo morrido mas não se tendo extinguido, voltam para cobrar. O Conferencista cita o capítulo XXIII do Livro dos Médiuns, quando  Allan Kardec chama este fenômeno de  obsessões, e ainda que, a maioria desses doentes que encontramos nos hospícios não são doentes mentais, são obsediados.
O espiritismo veio dar uma contribuição de que em qualquer psicopatologia, a presença de espíritos desencarnados infelizes é a causa desencadeadora do processo pela Lei de Causa e Efeito. E essa doutrina nos chega com uma abençoada luz, para nos arrancar dos conflitos, das garras das entidades perversas, graças as memoráveis sessões mediúnicas de desobsessão.
E conclui respondendo a pergunta: Então o que fazer?
Estamos na Terra para reparar e não para sofrer. Recomenda Jesus: Vigiar e orar. O vigiar é agir o bem, é manter uma vida saudável, é seguir os dois únicos mandamentos que ele deu preferência: amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo; e não fazer a outrem o que não deseja que outrem lhe faça.
Incansável, o Embaixador da Paz no Mundo, carinhosamente atendeu ainda a uma imensa fila para autógrafos e fotos encerrando assim, sua participação nessa linda e histórica festa.
  Textos: Maria Rachel Coelho
  Fotos:Luismar Ornelas de Lima

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)





DIVALDO FRANCO - CEJA BARRA, Rio de Janeiro, 18-02-2016.

Ayer, 18 de febrero de 2016, se inauguró el Auditorio DIVALDO PEREIRA FRANCO, durante la conmemoración del 9º aniversario del Centro Espírita Joanna de Ângelis: CEJA BARRA.  
El homenaje a Divaldo Franco, padrino y cofundador de esta institución, también contó con la inauguración y el descubrimiento de la placa alusiva a la fundación de esta querida institución. La noche festiva fue iluminada -además- con una brillante disertación del agasajado médium y orador espírita. 
Se destacó la presencia especial de los siguientes hermanos: Regina Lúcia Borges de Souza, directora de la FEB Rio; Alexandre Pereira, director del Área de Unificación del CEERJ; Gerson Simões Monteiro, Director de la Radio Rio de Janeiro, la Emisora de la Fraternidad; Saulo de Tarso Ferreira Netto, Presidente del Centro Cultural Correio Espírita y editor del PeriódicoCorreio Espírita; Luismar Ornelas Lima, reportero del Periódico Correio Espírita; Ana Maria Spranger, representante de la Librería de la Mansión del Camino en Rio de Janeiro; Iracema Couto y Tupinambá Machado, ambos representantes de la Librería Joanna de Ângelis, de Catete; Terezinha Oliveira, Presidente de la IEJA, Institución Espírita Joanna de Ângelis y de la Escuela Joanna de Ângelis de Japeri, Rio de Janeiro, además de otros invitados, amigos, compañeros y colaboradores.

A continuación de la plegaria que realizó la Presidente del CEJA BARRA, Iraci Campos, Divaldo Franco efectuó un análisis sobre los trastornos psiquiátricos y obsesivos. 
Comenzó la disertación aludiendo al período del terror, en Francia, y a los derechos humanos; luego, al Dr. Philippe Pinel y la experiencia con los esquizofrénicos del Hospital de La Bicêtre, y la nueva era para la ciencia psiquiátrica. Abordó con detalles los estudios cerebrales del siglo XVII; Jean Martin Charcot y las experiencias con la hipnosis, una época en la cual los fenómenos mediúmnicos fueron considerados histéricos, esquizofrénicos o fraude del subconsciente y de los médiums, personas psicópatas -según el punto de vista de la ciencia, de la fisiología y de la psiquiatría. 
Se explayó sobre la aparición del psicoanálisis y los descubrimientos de Freud, que buscó los conflictos en el subconsciente, y su notable contribución al desmitificar el sexo, y citando la epístola a los romanos, 14:14, nos recordó que nada es por sí inmundo a no ser para aquel que lo considera de ese modo.

Seguidamente, enfocó el nacimiento de la psicología, debido a Carl Gustav Jung, y su ruptura con Freud, que lo consideró demasiado místico. Jung crea la psicología analítica, una psicología profunda, y para entender a la criatura humana, buscó en el cristianismo primitivo -en el siglo II-, la palabra arquetipos: marcas antiguas. Según él, todos somos portadores de ciertas marcas que están en nuestro subconsciente, según el lenguaje de la época, denominación que poco después fue sustituida por inconsciente, y porque había depósitos más profundos de la memoria, entonces quedó como inconsciente profundo. Pero Jung fue más allá: ese inconsciente se presenta de dos maneras: el individual y el inconsciente colectivo. Entonces, Jung adopta la palabra arquetipo para caracterizar nuestros conflictos, así como percibe que somos dobles: tenemos el ser que somos y la apariencia que mostramos, el ego y el Self. No somos el ego, la máscara, somos el Self, esa psiquis que acumula las experiencias de todas las generaciones, la cual contiene nuestro inconsciente colectivo, al que la Doctrina Espírita denomina periespíritu y la filosofía y otras doctrinas denominan cuerpo astral, entonces denominamos el Self del espíritu y el ego a nuestra personalidad. Es necesario que superemos la sombra, el efecto del ego. La función psicológica junguiana es encontrar el estado numinoso. Ese estado numinoso es el Reino de los Cielos en la palabra de Jesús. Divaldo explica que si lo compararmos con la Doctrina espírita, es una cuestión de apenas sustituir palabras: el ego son nuestras pasiones negativas; el self: el espíritu que somos; la sombra: nuestras herencias de otras encarnaciones.

Abordando aún la conmoción, la anoxia cerebral y los electrochoques, citó la técnica desarrollada por el médico portugués Egas Moniz, una cirugía en el cerebro denominada lobotomía, y que con su fracaso, aparecen los laboratorios de farmacia y los barbitúricos, que hasta hoy son de gran eficiencia en varias psicosis, especialmente en la esquizofrenia.
El homenajeado de la noche nos muestra cómo está amenazadora la cuestión relativa a la depresión, porque nos alejamos de Dios y nos perdemos. No sabemos qué queremos de la vida, y la vida tiene que tener un objetivo psicológico, una meta. Es necesario darle a la vida un propósito, y ese propósito es el amor. Quien ama no se enferma. Quien ama tiene una enfermedad transitoriamente, pero no es un enfermo. Y la enfermedad no es un castigo, es un fenómeno natural de la existencia orgánica, porque la vida en la Tierra es aún la vida relativa a un planeta inferior.
Somos espíritus enfermos a causa de nuestra herencia, nuestro sistema de defensa se debilita a través de las marcas de nuestro periespíritu y del cuerpo astral, abriendo el campo para esas manifestaciones, entonces nuestro sistema inmunológico se debilita a causa de nuestros fenómenos morales, y contraemos infecciones. También existen los transtornos de nuestras conductas anteriores: la traición, el crimen -cualquiera sea su naturaleza-, el odio, el resentimiento.
Y aquellos que han sido nuestras víctimas, que han muerto pero no se han extinguido, retornan para cobrarse. El disertante cita el capítulo XXIII de El Libro de los Médiums, cuando Allan Kardec denomina a este fenómeno: obsesiones, y agrega que la mayoría de esos enfermos que encontramos en los hospicios, no son enfermos mentales: son obsesos.
El espiritismo ha venido para hacer una contribución relativa a que en las psicopatologías, la presencia de espíritus desencarnados desdichados es la causa desencadenante del proceso, por la Ley de Causa y Efecto. Y esa doctrina nos llega con una bendita luz, para liberarnos de los conflictos, de las garras de las entidades perversas, gracias a las memorables sesiones mediúmnicas de desobsesión.
Y concluyó, respondiendo a la pregunta: Entonces, ¿qué hacer?
Estamos en la Tierra para reparar y no para sufrir. Recomienda Jesús: vigilar y orar. El vigilar significa proceder según el bien, es mantener una vida saludable, es respetar los dos únicos mandamientos a los que él dio preferencia: amar a Dios por encima de todas las cosas y al prójimo como a uno mismo; y no hacer a los demás lo que no se desea que los otros le hagan.
Incansable, el Embajador de la Paz en el Mundo, cariñosamente atendió -además- a una inmensa fila para autógrafos y fotos, finalizando de ese modo su participación en esa grata e histórica fiesta.

  Textos: Maria Rachel Coelho
  Fotos: Luismar Ornelas de Lima

(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)