terça-feira, 7 de junho de 2016

Registro. Divaldo Franco no XVI Congresso Espírita Colombiano. Medelín, Colômbia

02 de junho de 2016

Na cidade da eterna primavera, Medellin, teve início, no dia 2 de junho,  o XVI Congresso Espírita Colombiano, que terá continuidade de 3 a 6 de junho, e no qual se homenageiam os 150 anos de O Céu e o Inferno ou A Justiça Divina segundo o Espiritismo, tendo como tema central, A Lei de Causa e Efeito.
Após os discursos do presidente da Comissão Organizadora, Carlos Castaño e do presidente da CONFECOL, Jorge Berrio, foi apresentado um programa musical pelo grupo Sello Azul, que interpretou composições de Beethoven e Schubert.
Realizada no Centro de Convenções Plaza Mayor, contou com cerca de mil pessoas, a conferência inaugural, com Divaldo Pereira Franco, o Semeador de Estrelas, abordando A vida depois da vida.

Divaldo iniciou citando Cícero que escreveu, com propriedade, que a História é a pedra de toque que desgasta o erro e faz brilhar a verdade.
Dezesseis séculos depois, Lord Bacon, representando a cultura da época, afirmava que uma filosofia superficial conduz a mente humana ao materialismo, à negação, enquanto uma filosofia profunda induz a cultura humana à verdadeira religião.
O pensamento de Lord Bacon chegava no começo do século XVI, quando houve a ruptura da religião com a ciência, quando não se estava mais diante da fé cega, mas de feitos notáveis.

Divaldo prosseguiu, num bosquejo pela História da Humanidade, destacando os feitos mais relevantes dos pensadores e correntes filosóficas e as diferentes conquistas da ciência, passando pelo materialismo dialético, científico e histórico, com citação da obra de Karl Marx.
Na sequência, enfocou Sigmund Freud, com sua doutrina materialista sobre a sexualidade, as posturas de Eros e Tanatos; fez especial menção à teoria dos arquétipos de Carl Gustav Jung, Ego e Self, dizendo que trazemos para a existência atual, as marcas que caracterizam a sombra que nos acompanha.
À medida em que o ser se esclarece, conhece a si mesmo, molda-se ao Evangelho de Jesus, que leciona que o reino dos céus está dentro de nós, vai transformando a sombra, marchando na direção da plenitude, o estado numinoso.
Self não morre com a morte, não desaparece com a desagregação celular.
A psicologia analítica de Jung permite que, posteriormente, se descubra a Psicologia transcendental.
Divaldo apresenta o resultado da Revolução Francesa de 1792, que estabelece os direitos humanos e, de imediato, os direitos da mulher.
A Humanidade entra e sai do materialismo.

Em 1905, Albert Einstein propõe a Teoria da Relatividade. Em 2015, teve-se conhecimento de uma carta dele enviada a sua filha, onde faz uma revelação ainda mais grandiosa. Afirma ter descoberto algo que transcende, que além das quatro leis conhecidas pelo mundo: a gravidade, o eletromagnetismo, a física quântica forte, a física quântica fraca, há uma lei mais poderosa, a Lei de Amor.
No dia 25 de junho de 2000, na Casa Branca, Francis Collins apresenta a decodificação do genoma humano. Nessa oportunidade, o presidente Clinton, falando para o mundo, afirmou que a construção da criatura humana, de acordo com a genética, era uma obra de Deus.
Citou a Experiência de Quase Morte de Eben Alexander e dos relatos do seu livro Uma prova do céu: A jornada de um neurocirurgião à vida após a morte.
 Referiu-se ao geneticista  Dean Hamer que, através de suas investigações, sustenta que há, na criatura humana, o gene de Deus.
Reportou-se ao nascimento de Hippolyte Léon Denizard Rivail, em 1804, em Lyon, França, que publicou em Paris o mais notável compêndio de filosofia humana, com 1019 questões, na sua segunda edição. Nele, são abordados os enigmas do pensamento, desde a antropologia à ética-moral; aqueles de natureza sociológica ao pensamento ético, de consequências religiosas.
Allan Kardec é um cientista que prova, à luz da ciência, da filosofia e da ética-moral, que há vida depois da vida.
As extraordinárias investigações realizadas na França, Inglaterra, Alemanha, nos Países Baixos, Itália e, posteriormente, no Novo Mundo, confirmam tudo o que se encontra nas obras básicas da Doutrina Espírita, e que a define como a ciência que estuda a natureza, a origem e o destino dos Espíritos e as comunicações entre o mundo corporal e o mundo espiritual.

É uma doutrina nova embora os fenômenos sejam antigos.
Prosseguem as experiências de laboratório com os psiquistas do século XIX, depois da metapsíquica de Charles Richet, a parapsicologia dos anos 30, dos notáveis psicólogos investigadores, a psicossomática, a psicobiofísica dos anos 50 e, posteriormente, a investigação da natureza animal e material para chegar  ao Evangelho de Jesus. Jesus, modelo e guia da Humanidade.
Jesus é o mais notável homem da História da Humanidade. Ernest Renan dizia que Jesus era tão grande que dividiu a História, antes e depois dEle.
Renan declarou, na Escola de Ciências de Paris, que Jesus é um ser incomparável porque está acima de todas as paixões humanas.
Jesus é o primeiro a falar de amor, em sentido profundo, na História da Humanidade.
A Organização Mundial de Saúde define a saúde como um estado de equilíbrio emocional, de normalidade orgânica, de discernimento psíquico e espiritual. Acrescenta o estado espiritual para dizer que a vida não termina no momento em que o cérebro deixa de funcionar, apresentando-se o fenômeno biológico da morte.
Divaldo diz que o Espiritismo conseguiu o mais notável fenômeno da filosofia, matando a morte. Demonstra, com seu próprio exemplo, quando, aos quatro anos, se comunicou com sua avó desencarnada.

Há 78 anos vem divulgando esta Doutrina da verdade, tendo-o feito em 68 países, em mais de 2.500 cidades, recebendo mensagens em idiomas que não domina, como árabe, alemão, escrevendo em inglês e francês especular. Como explicar isso senão com a vida que continua despois desta vida?
O Espiritismo matou a tristeza, a agonia e nos trouxe a Boa Nova prometida por Jesus: Eu vou mas não vos deixarei órfãos. Enviarei o Espírito de Verdade, que repetirá o que vos tenho dito, vos ensinará coisas novas e ficará para sempre convosco.
Concluiu com a narrativa de uma experiência vivida na África, na qual, abraçando a um garçom, por orientação espiritual, lhe salva a vida porque ele, portador de um câncer, sem possibilidade de tratamento, tinha planejado se suicidar.
Cumpre-se, assim, a missão do Espiritismo de conviver com os que sofrem, repartir a alegria, brindar a certeza da imortalidade da alma, explicar a razão da miséria de hoje, como resultado das más ações do ontem, pois que somos construtores do nosso destino. Deus não castiga. Deus é amor e o amor não castiga. O amor ama e ama sempre! 

     Diana Burgos
    Tradução adaptada de Maria Helena Marcon
    Fotos: Katherine Del Toro
     Em 6.6.2016.

Espanhol  
DIVALDO FRANCO EN EL XVI CONGRESO ESPÍRITA COLOMBIANO - 
Medellín, 02 de junio de 2016.

En la ciudad de la eterna primavera, Medellín, comenzó el día 2 de junio el XVI Congreso Espírita Colombiano, que se prolongará durante los días 3 a 6 de junio -con el cual se conmemoran los 150 años de El Cielo y el Infierno, o La Justicia Divina según el Espiritismo; convocatoria que tiene como tema central La Ley de Causa y Efecto.
Después de los discursos del presidente de la Comisión Organizadora, Carlos Castaño, y del presidente de la CONFECOL, Jorge Berrío, se desarrolló un programa musical que estuvo a cargo del grupo Sello Azul, que interpretó composiciones de Beethoven y Schubert.
El acto se llevó a cabo en el Centro de Convenciones Plaza Mayor, y contó con la presencia de cerca de mil personas. La conferencia inaugural, a cargo de Divaldo Pereira Franco, el Sembrador de Estrellas, versó sobre el tema La vida después de la vida.

Divaldo comenzó citando a Cicerón, quien escribió con acierto que la Historia es la piedra de toque que desgasta el error, y hace brillar la verdad.
Dieciséis siglos después, Lord Bacon -representante de la cultura de esa época-, afirmaba que una filosofía superficial conduce la mente humana al materialismo, a la negación, mientras que una filosofía profunda conduce a la cultura humana hacia una verdadera religión.
El pensamiento de Lord Bacon llegaba en el comienzo del siglo XVI, cuando se produjo la ruptura entre la religión y la ciencia, cuando ya no se estaba ante la fe ciega sino ante hechos concretos.

Divaldo continuó con un bosquejo de la historia de la humanidad, y destacó los acontecimientos más relevantes acerca de los pensadores y las corrientes filosóficas, como también las diferentes conquistas de la ciencia, pasando por el materialismo dialéctico, el científico y el histórico, además de citar la obra de Karl Marx.

Seguidamente aludió a Sigmund Freud, con su doctrina materialista sobre la sexualidad, los conceptos de Eros y Tanatos, e hizo una especial mención a la teoría de los arquetipos de Carl Gustav Jung, Egoy Self, expresando que traemos a la existencia actual las señales que caracterizan a la sombra, que nos acompaña.
A medida que el ser se ilustra, se conoce a sí mismo, se adapta al Evangelio de Jesús, que enseña que el Reino de los Cielos está dentro de nosotros, va transformando la sombra, y avanza en dirección a la plenitud, el estado numinoso.
El Self no muere con la muerte, no desaparece con la disgregación celular.
La psicología analítica de Jung permite que, posteriormente, se descubra la Psicología trascendental.
Divaldo expone acerca del resultado de la Revolución Francesa de 1792, que establece los derechos humanos y, a continuación, los derechos de la mujer.
La humanidad entra y sale del materialismo.

En 1905, Albert Einstein propone la Teoría de la Relatividad. En 2015, se tuvo conociomiento de una carta que él había enviado a su hija, en la cual hace una revelación más grandiosa aún. Afirma haber descubierto algo trascendente, que va más allá de las cuatro leyes conocidas por el mundo: la gravedad, el electromagnetismo, la física cuántica fuerte, la física cuántica débil, alude a una ley más poderosa: la Ley del Amor.
El día 25 de junio de 2000, en la Casa Blanca, Francis Collins presenta la decodificación del genoma humano. En esa oportunidad, el Presidente Clinton, dirigiéndose al mundo, afirmó que la constitución de la criatura humana, de acuerdo con la genética, era una obra de Dios.

Citó la Experiencia de Casi Muerte de Eben Alexander, y los relatos de su libro Una prueba del Cielo: El viaje de un neurocirujano a la vida después de la muerte.
 Hizo mención al genetista Dean Hamer, quien a través de sus investigaciones sostiene que existe, en la criatura humana, el gen de Dios.
Se refirió al nacimiento de Hippolyte Léon Denizard Rivail, en 1804, en Lyon, Francia, quien publicó en París el más notable compendio de filosofía humana, con 1019 cuestiones en su segunda edición. En él, son abordados los enigmas del pensamiento, desde la antropología a la ética-moral; desde los de naturaleza sociológica, hasta el pensamiento ético de consecuencias religiosas.
Allan Kardec es un científico que demuestra, a la luz de la ciencia, de la filosofía y de la ética-moral, que hay vida después de la vida.
Las extraordinarias investigaciones realizadas en Francia, en Inglaterra, en Alemania, en los Países Bajos, en Italia y, posteriormente, en el Nuevo Mundo, confirman todo lo que se encuentra en las obras básicas de la Doctrina Espírita, Doctrina que se define como la ciencia que estudia la naturaleza, el origen y el destino de los Espíritus, y las comunicaciones entre el mundo corporal y el mundo espiritual.

Se trata de una Doctrina nueva, pese a que los fenómenos sean antiguos.
Prosiguen las experiencias de laboratorio con los psíquicos del siglo XIX, después de la metapsíquica de Charles Richet, la parapsicología de los años 30, de los destacados psicólogos investigadores, la psicosomática, la psicobiofísica de los años 50 y, posteriormente, la investigación de la naturaleza animal y material, para llegar al Evangelio de Jesús. Jesús, modelo y guía de la humanidad.
Jesús es el más notable hombre de la Historia de la humanidad. Ernest Renan decía que Jesús era tan importante, que dividió la Historia en antes y después de Él.
Renan declaró, en la Escuela de Ciencias de París, que Jesús es un ser incomparable, porque está por encima de todas las pasiones humanas.
Jesús es el primero que habló de amor en sentido profundo, en la Historia de la humanidad.
La Organización Mundial de la Salud define la salud como un estado de equilibrio emocional, de normalidad orgánica, de discernimiento psíquico y espiritual. Agrega, en cuanto al estado espiritual, que la vida no termina en el momento en que el cerebro deja de funcionar, cuando se presenta el fenómeno biológico de la muerte.
Divaldo dice que el Espiritismo consiguió el más destacado fenómeno de la filosofía, porque mató a la muerte; demuestra su afirmación con su propio ejemplo, cuando a los cuatro años se comunicó con su abuela desencarnada.

Hace 78 años que divulga esta Doctrina de la Verdad, y ha realizado esa tarea en 68 países, en más de 2.500 ciudades, y recibe por vía mediúmnica, mensajes en idiomas que no domina, tales como árabe, alemán, y además escribe en inglés y francés mediante la psicografía especular. ¿Cómo explicar eso si no es con la vida que continúa después de esta vida?
El Espiritismo acabó con la tristeza, con la agonía, y nos trajo la Buena Nueva prometida por Jesús: Yo nunca os dejaré huérfanos. Enviaré al Espíritu de Verdad, que repetirá lo que os he dicho, os enseñará cosas nuevas y permanecerá para siempre con vosotros.
Concluyó con la narración de una experiencia vivida en África, en la cual, abrazó a un joven -por indicación espiritual-, y le salvó la vida, porque aquel, portador de un cáncer sin posibilidad de tratamiento, había planeado suicidarse.
Se da cumplimiento, así, a la misión del Espiritismo, de convivir con los que sufren, de trasmitir alegría, brindar la certeza de la inmortalidad del alma, explicar la razón de la miseria actual, como resultado de las malas acciones del ayer, pues somos quienes edificamos nuestro destino. Dios no castiga. Dios es Amor y el Amor no castiga. ¡El Amor ama, y ama siempre! 


     Texto: Diana Burgos

    Traducción adaptada por Maria Helena Marcon
    Fotos: Katherine Del Toro
   
    El día 6.6.2016.

(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)

Divaldo Franco- Roteiro Europa 2016 Bad Honnef, Alemanha

Bad Honnef, 27 de maio de 2016

No dia 27 de maio, pela manhã, o médium e orador espírita Divaldo Franco viajou de Mannheim para a cidade de Bad Honnef, ambas na Alemanha, para ali proferir um seminário de 2 dias.
Ao início da noite, como preparação para os trabalhos do fim-de-semana, realizou com as mais de 180 pessoas já presentes um estudo da mensagem de Jesus, recordando o “culto do Evangelho no Lar” ou, ainda, as reuniões entre os cristãos primitivos nas catacumbas.
Faziam-se representados, na ocasião, 17 países de diferentes continentes: Alemanha, Suécia, Suíça, Brasil, Luxemburgo, Espanha, França, Bélgica, Itália, Reino Unido, Áustria, Canadá, Polônia, Estados Unidos, Holanda, Portugal, Emirados Árabes (Dubai).

Após bela apresentação artística, Divaldo referiu-se aos encontros de Jesus com os corações amigos para orar, quando Ele falava do “Reino de Deus” e conclamava a todos para os esforços e as renúncias necessárias no trabalho de construção desse reino na Terra. Também foi comentado sobre o período difícil que a Humanidade enfrenta, de caos, de violências de vários matizes, de ansiedades e depressões, de sofrimentos profundos, e que as ondas mentais de teores negativos, face a tantas dores, cria uma psicosfera densa, perturbadora e danosa para os seres humanos. Aquela reunião, como qualquer outra oportunidade de orar, funcionaria, ainda, como um recurso de limpeza psíquica, mediante o qual as irradiações mentais nobres, de amor, paz e fraternidade, diluiriam aqueloutras de conteúdo negativo.

Lucas Milagre, trabalhador da instituição “Mansão do Caminho” e que acompanhava o médium nesse roteiro pela Europa, abriu, aleatoriamente, a obra “O Evangelho Segundo o Espiritismo” e procedeu a leitura da lição contida no capítulo 7 (“Bem-Aventurados os Pobres de Espírito”), item 13, intitulada “Missão do Homem Inteligente na Terra”.
Em seguida, foi explicado que a população presente no local compunha-se, como sabido, dos encarnados e dos Espíritos livres do corpo físico, e que nem todos os desencarnados encontravam-se suficientemente desmaterializados a ponto de poderem usar a linguagem pura do pensamento como forma de comunicação, não prescindindo, então, da comunicação verbalizada e no idioma que lhes era familiar quando ainda estavam na Terra. Dessarte, Divaldo propôs que aqueles que fossem convidados a comentar a lição lida na oportunidade, falassem nos idiomas dos países que representavam.
Edith Bukhard (Suíça), Anne Sinclair (Reino Unido), Manuel Sunyer (Espanha), Xavier Llobet (Catalunha-Espanha), Regina Zanella (Itália), Zelina Poinsignon (Luxemburgo), Ilda Hans (Suécia), Gorete Newton (Suíça) e Júlio Zacarchenco (Brasil) apresentaram suas considerações sobre o texto nos seus respectivos idiomas: alemão, inglês, espanhol, catalão, italiano, francês, sueco e português.
Os comentários finais ficaram a cargo de Divaldo, que narrou a história de Upagupta, segundo o poema “Abhisar”, de autoria de Rabindranath Tagore. Upagupta era um monge budista. Seu mestre fora Sanavasi, discípulo de Ananda, que foi um dos principais discípulos de Buda. Na história, o monge vivia em peregrinação constante, a divulgar a mensagem budista. Quando encontrava-se em um campo em Mathura, adormeceu. Vasavdatta, uma linda cortesã da cidade, por ali passando, percebeu o monge dormindo. Encantada com a bela aparência do rapaz e seu magnetismo incomum, a jovem convidou-o para ir à sua casa. Mas ele recusou-se, dizendo, gentilmente, que naquele momento não poderia acompanhá-la e que, num futuro não muito distante, ele aceitaria o convite. Ela insistiu várias vezes, mas debalde. E saiu profundamente contrariada. Sete meses mais tarde, durante uma festividade na floresta, onde todas as pessoas da cidade reuniam-se, Upagupta, de passagem, foi além das cercanias da região e encontrou Vasavdatta severamente deformada por uma doença cruel, com pústulas que cobriam-lhe todo o corpo. Por causa da enfermidade, os moradores do vilarejo lançaram-lhe fora para além dos muros da cidade, para que não contaminasse a ninguém. Upagupta reconheceu-a e recolheu-a em seus braços para cuidar-lhe do corpo e da alma. A antiga cortesã, agora sem o esplendor físico, completamente deformada, indagou-lhe sobre quem era. E o gentil monge redarguiu: Vasavdatta, eis que chegou o tempo de buscar-lhe e estar contigo, sou Upagupta.

Com essa comovente narrativa, o médium elucidou sobre “os pobres em espírito”, do sermão do monte. Segundo sua palavra, a admoestação do Cristo referia-se à necessidade de esvaziarmos o ego para vivermos a plenitude do Self. Deveríamos esvaziarmo-nos das ambições, do orgulho, das vaidades, do egoísmo, e preenchermo-nos com ternura, afabilidade, paz, amor, paciência. Seria um esforço de superação das nossas más inclinações, para a aquisição de virtudes.
Vasavdatta, a cortesã, tinha as riquezas do reino de Mamom, vivia de ilusões e sofria do terrível vazio existencial. Quando as ilusões dissiparam-se e ela teve de enfrentar a realidade, Upagupta veio ao seu encontro, para oferecer-lhe a mensagem de redenção espiritual, a fim de que pudesse encontrar a alegria de viver e a plenitude. A sua mensagem era o Amor, porque somente o Amor é capaz de preencher o vazio existencial , conectando o ego e o Self.
As palavras finais desse encontro foram em versos, dentro de melodiosa e perfeita métrica, exortando a todos à vivência do Amor: “Agora! É o teu santo momento de ajudar!”

Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Jose Manuel


(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)



Espanhol



DIVALDO FRANCO EN EUROPA – 2016.
Bad Honnef, 27 de mayo.

El día 27 de mayo, por la mañana, el médium y orador espírita Divaldo Franco viajó desde Mannheim hasta la ciudad de Bad Honnef, ambas en Alemania, para allí pronunciar un seminario de dos días de duración.
Al anochecer, a modo de preparación para las tareas del fin de semana realizó, con más de 180 personas que ya estaban presentes, un estudio del mensaje de Jesús, recordando el culto del Evangelio en el hogar o, también, las reuniones entre los cristianos primitivos, en las catacumbas.
Estuvieron representados en esa ocasión 17 países, de diferentes continentes: Alemania, Suecia, Suiza, Brasil, Luxemburgo, España, Francia, Bélgica, Italia, Reino Unido, Austria, Canadá, Polonia, Estados Unidos de Norteamérica, Holanda, Portugal, Emiratos Árabes (Dubai).

Después de una grata presentación artística, Divaldo se refirió a los encuentros de Jesús con los corazones amistosos para orar, cuando Él aludía al Reino de Dios y convocaba, a todos, a los esfuerzos y las renuncias necesarias en la tarea de edificación de ese Reino en la Tierra. También hizo comentarios acerca del período difícil que atraviesa la humanidad, de caos, de violencias de diversos matices, de ansiedades y depresiones, de sufrimientos profundos, y acerca de que las ondas mentales de tenor negativo, en vista de los sufrimientos, crea una psicósfera densa, perturbadora y dañina para los seres humanos. Aquella reunión, como toda otra oportunidad de orar, funcionaría, además, como un recurso para limpieza psíquica, mediante el cual las irradiaciones mentales dignas, de amor, paz y fraternidad, disiparían aquellas otras de contenido negativo.

Lucas Milagre, un colaborador de la Institución Mansión del Camino, que acompañaba al médium en esa gira por Europa, abrió aleatoriamente la obra El Evangelio según el Espiritismo y procedió a la lectura de la lección contenida en el capítulo 7 (Bienaventurados los pobres de espíritu), ítem 13, que lleva por título Misión del Hombre Inteligente en la Tierra. A continuación, explicó que la población presente en ese lugar estaba compuesta, como es sabido, por los encarnados y los Espíritus liberados del cuerpo físico, y que no todos los desencarnados se encontraban suficientemente desmaterializados, al punto de que podían usar el lenguaje puro del pensamiento como una forma de comunicación, aunque no prescindieran -entonces-, de la comunicación verbalizada, en el idioma que les era familiar cuando aún estaban en la Tierra. De ese modo, Divaldo propuso que aquellos que fuesen invitados a comentar la lección que se había leído en esa oportunidad, hablaran en las lenguas de los países que representaban.
Edith Burkhard (Suíza), Anne Sinclair (Reino Unido), Manuel Sunyer (España), Xavier Llobet (Cataluña-España), Regina Zanella (Italia), Zelina Poinsignon (Luxemburgo), Ilda Hans (Suecia), Gorete Newton (Suiza) y Julio Zacarchenco (Brasil), presentaron sus reflexiones sobre el texto en sus respectivos idiomas: alemán, inglés, español, catalán, italiano, francés, sueco y portugués.
Los comentarios finales estuvieron a cargo de Divaldo, quien relató la historia de Upagupta, según el poema Abhisar, del autor Rabindranath Tagore. Upagupta era un monje budista. Su maestro había sido Sanavasi, discípulo de Ananda, que fue -a su vez- uno de los principales discípulos de Buda. Según el relato, el monje vivía en constante peregrinación, divulgando el mensaje budista. Cuando se encontraba en un campo en Mathura, se echó a dormir. Vasavdatta, una hermosa cortesana de la ciudad, al pasar por allí vio que el monje estaba durmiendo. Encantada con la grata apariencia del joven y con su magnetismo poco común, la joven lo invitó a que fuera a su casa. Pero él se excusó, diciendo gentilmente que en aquel momento no podría acompañarla y que, en un futuro no muy distante, él aceptaría la invitación. Ella insistió varias veces, pero fue en vano, y se retiró profundamente contrariada. Siete meses más tarde, durante una festividad en el bosque, donde todas las personas de la ciudad se habían reunido, Upagupta, al pasar por el lugar, fue más allá de los alrededores de la región y encontró a Vasavdatta severamente deformada por una enfermedad cruel, con pústulas que le cubrían todo el cuerpo. A consecuencia de la enfermedad, los moradores de la villa la arrojaron fuera de los muros de la ciudad, para que no contagiase a nadie. Upagupta la reconoció y la tomó en sus brazos para cuidar de su cuerpo y de su alma. La antigua cortesana, por entonces sin el esplendor físico, completamente deformada, le preguntó quién era, y el gentil monje respondió: Vasavdatta; ha llegado el momento de buscarte y estar contigo, yo soy Upagupta.

Con esa conmovedora narración, el médium explicó acerca de los pobres de espíritu del Sermón de la montaña. Según sus palabras, la recomendación del Cristo se refería a la necesidad de que nos liberásemos del ego para vivir la plenitud del Self. Deberíamos, pues, liberarnos de las ambiciones, del orgullo, de las vanidades, del egoísmo, y colmarnos de ternura, afabilidad, paz, amor, paciencia. Sería ese un esfuerzo para la superación de nuestras malas tendencias, a fin de conquistar virtudes.
Vasavdatta, la cortesana, poseía las riquezas del reino de Mamón, vivía de ilusiones y padecía un terrible vacío existencial. Cuando sus ilusiones se disiparon y ella debió enfrentar la realidad, Upagupta llegó a su encuentro para ofrecerle el mensaje de la redención espiritual, a fin de que pudiese hallar la alegría de vivir y la plenitud. Su mensaje era el Amor, porque solamente el Amor es capaz de llenar el vacío existencial, estableciendo la conexión entre el ego y el Self.
Las palabras finales de ese encuentro fueron en verso, según una melodiosa y perfecta métrica, exhortando a todos a la vivencia del Amor: ¡Ahora ha llegado tu sagrado momento de ayudar!

Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Jose Manuel
   
(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com])