terça-feira, 7 de junho de 2016

Divaldo Franco- Roteiro Europa 2016 Bad Honnef, Alemanha

Bad Honnef, 27 de maio de 2016

No dia 27 de maio, pela manhã, o médium e orador espírita Divaldo Franco viajou de Mannheim para a cidade de Bad Honnef, ambas na Alemanha, para ali proferir um seminário de 2 dias.
Ao início da noite, como preparação para os trabalhos do fim-de-semana, realizou com as mais de 180 pessoas já presentes um estudo da mensagem de Jesus, recordando o “culto do Evangelho no Lar” ou, ainda, as reuniões entre os cristãos primitivos nas catacumbas.
Faziam-se representados, na ocasião, 17 países de diferentes continentes: Alemanha, Suécia, Suíça, Brasil, Luxemburgo, Espanha, França, Bélgica, Itália, Reino Unido, Áustria, Canadá, Polônia, Estados Unidos, Holanda, Portugal, Emirados Árabes (Dubai).

Após bela apresentação artística, Divaldo referiu-se aos encontros de Jesus com os corações amigos para orar, quando Ele falava do “Reino de Deus” e conclamava a todos para os esforços e as renúncias necessárias no trabalho de construção desse reino na Terra. Também foi comentado sobre o período difícil que a Humanidade enfrenta, de caos, de violências de vários matizes, de ansiedades e depressões, de sofrimentos profundos, e que as ondas mentais de teores negativos, face a tantas dores, cria uma psicosfera densa, perturbadora e danosa para os seres humanos. Aquela reunião, como qualquer outra oportunidade de orar, funcionaria, ainda, como um recurso de limpeza psíquica, mediante o qual as irradiações mentais nobres, de amor, paz e fraternidade, diluiriam aqueloutras de conteúdo negativo.

Lucas Milagre, trabalhador da instituição “Mansão do Caminho” e que acompanhava o médium nesse roteiro pela Europa, abriu, aleatoriamente, a obra “O Evangelho Segundo o Espiritismo” e procedeu a leitura da lição contida no capítulo 7 (“Bem-Aventurados os Pobres de Espírito”), item 13, intitulada “Missão do Homem Inteligente na Terra”.
Em seguida, foi explicado que a população presente no local compunha-se, como sabido, dos encarnados e dos Espíritos livres do corpo físico, e que nem todos os desencarnados encontravam-se suficientemente desmaterializados a ponto de poderem usar a linguagem pura do pensamento como forma de comunicação, não prescindindo, então, da comunicação verbalizada e no idioma que lhes era familiar quando ainda estavam na Terra. Dessarte, Divaldo propôs que aqueles que fossem convidados a comentar a lição lida na oportunidade, falassem nos idiomas dos países que representavam.
Edith Bukhard (Suíça), Anne Sinclair (Reino Unido), Manuel Sunyer (Espanha), Xavier Llobet (Catalunha-Espanha), Regina Zanella (Itália), Zelina Poinsignon (Luxemburgo), Ilda Hans (Suécia), Gorete Newton (Suíça) e Júlio Zacarchenco (Brasil) apresentaram suas considerações sobre o texto nos seus respectivos idiomas: alemão, inglês, espanhol, catalão, italiano, francês, sueco e português.
Os comentários finais ficaram a cargo de Divaldo, que narrou a história de Upagupta, segundo o poema “Abhisar”, de autoria de Rabindranath Tagore. Upagupta era um monge budista. Seu mestre fora Sanavasi, discípulo de Ananda, que foi um dos principais discípulos de Buda. Na história, o monge vivia em peregrinação constante, a divulgar a mensagem budista. Quando encontrava-se em um campo em Mathura, adormeceu. Vasavdatta, uma linda cortesã da cidade, por ali passando, percebeu o monge dormindo. Encantada com a bela aparência do rapaz e seu magnetismo incomum, a jovem convidou-o para ir à sua casa. Mas ele recusou-se, dizendo, gentilmente, que naquele momento não poderia acompanhá-la e que, num futuro não muito distante, ele aceitaria o convite. Ela insistiu várias vezes, mas debalde. E saiu profundamente contrariada. Sete meses mais tarde, durante uma festividade na floresta, onde todas as pessoas da cidade reuniam-se, Upagupta, de passagem, foi além das cercanias da região e encontrou Vasavdatta severamente deformada por uma doença cruel, com pústulas que cobriam-lhe todo o corpo. Por causa da enfermidade, os moradores do vilarejo lançaram-lhe fora para além dos muros da cidade, para que não contaminasse a ninguém. Upagupta reconheceu-a e recolheu-a em seus braços para cuidar-lhe do corpo e da alma. A antiga cortesã, agora sem o esplendor físico, completamente deformada, indagou-lhe sobre quem era. E o gentil monge redarguiu: Vasavdatta, eis que chegou o tempo de buscar-lhe e estar contigo, sou Upagupta.

Com essa comovente narrativa, o médium elucidou sobre “os pobres em espírito”, do sermão do monte. Segundo sua palavra, a admoestação do Cristo referia-se à necessidade de esvaziarmos o ego para vivermos a plenitude do Self. Deveríamos esvaziarmo-nos das ambições, do orgulho, das vaidades, do egoísmo, e preenchermo-nos com ternura, afabilidade, paz, amor, paciência. Seria um esforço de superação das nossas más inclinações, para a aquisição de virtudes.
Vasavdatta, a cortesã, tinha as riquezas do reino de Mamom, vivia de ilusões e sofria do terrível vazio existencial. Quando as ilusões dissiparam-se e ela teve de enfrentar a realidade, Upagupta veio ao seu encontro, para oferecer-lhe a mensagem de redenção espiritual, a fim de que pudesse encontrar a alegria de viver e a plenitude. A sua mensagem era o Amor, porque somente o Amor é capaz de preencher o vazio existencial , conectando o ego e o Self.
As palavras finais desse encontro foram em versos, dentro de melodiosa e perfeita métrica, exortando a todos à vivência do Amor: “Agora! É o teu santo momento de ajudar!”

Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Jose Manuel


(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)



Espanhol



DIVALDO FRANCO EN EUROPA – 2016.
Bad Honnef, 27 de mayo.

El día 27 de mayo, por la mañana, el médium y orador espírita Divaldo Franco viajó desde Mannheim hasta la ciudad de Bad Honnef, ambas en Alemania, para allí pronunciar un seminario de dos días de duración.
Al anochecer, a modo de preparación para las tareas del fin de semana realizó, con más de 180 personas que ya estaban presentes, un estudio del mensaje de Jesús, recordando el culto del Evangelio en el hogar o, también, las reuniones entre los cristianos primitivos, en las catacumbas.
Estuvieron representados en esa ocasión 17 países, de diferentes continentes: Alemania, Suecia, Suiza, Brasil, Luxemburgo, España, Francia, Bélgica, Italia, Reino Unido, Austria, Canadá, Polonia, Estados Unidos de Norteamérica, Holanda, Portugal, Emiratos Árabes (Dubai).

Después de una grata presentación artística, Divaldo se refirió a los encuentros de Jesús con los corazones amistosos para orar, cuando Él aludía al Reino de Dios y convocaba, a todos, a los esfuerzos y las renuncias necesarias en la tarea de edificación de ese Reino en la Tierra. También hizo comentarios acerca del período difícil que atraviesa la humanidad, de caos, de violencias de diversos matices, de ansiedades y depresiones, de sufrimientos profundos, y acerca de que las ondas mentales de tenor negativo, en vista de los sufrimientos, crea una psicósfera densa, perturbadora y dañina para los seres humanos. Aquella reunión, como toda otra oportunidad de orar, funcionaría, además, como un recurso para limpieza psíquica, mediante el cual las irradiaciones mentales dignas, de amor, paz y fraternidad, disiparían aquellas otras de contenido negativo.

Lucas Milagre, un colaborador de la Institución Mansión del Camino, que acompañaba al médium en esa gira por Europa, abrió aleatoriamente la obra El Evangelio según el Espiritismo y procedió a la lectura de la lección contenida en el capítulo 7 (Bienaventurados los pobres de espíritu), ítem 13, que lleva por título Misión del Hombre Inteligente en la Tierra. A continuación, explicó que la población presente en ese lugar estaba compuesta, como es sabido, por los encarnados y los Espíritus liberados del cuerpo físico, y que no todos los desencarnados se encontraban suficientemente desmaterializados, al punto de que podían usar el lenguaje puro del pensamiento como una forma de comunicación, aunque no prescindieran -entonces-, de la comunicación verbalizada, en el idioma que les era familiar cuando aún estaban en la Tierra. De ese modo, Divaldo propuso que aquellos que fuesen invitados a comentar la lección que se había leído en esa oportunidad, hablaran en las lenguas de los países que representaban.
Edith Burkhard (Suíza), Anne Sinclair (Reino Unido), Manuel Sunyer (España), Xavier Llobet (Cataluña-España), Regina Zanella (Italia), Zelina Poinsignon (Luxemburgo), Ilda Hans (Suecia), Gorete Newton (Suiza) y Julio Zacarchenco (Brasil), presentaron sus reflexiones sobre el texto en sus respectivos idiomas: alemán, inglés, español, catalán, italiano, francés, sueco y portugués.
Los comentarios finales estuvieron a cargo de Divaldo, quien relató la historia de Upagupta, según el poema Abhisar, del autor Rabindranath Tagore. Upagupta era un monje budista. Su maestro había sido Sanavasi, discípulo de Ananda, que fue -a su vez- uno de los principales discípulos de Buda. Según el relato, el monje vivía en constante peregrinación, divulgando el mensaje budista. Cuando se encontraba en un campo en Mathura, se echó a dormir. Vasavdatta, una hermosa cortesana de la ciudad, al pasar por allí vio que el monje estaba durmiendo. Encantada con la grata apariencia del joven y con su magnetismo poco común, la joven lo invitó a que fuera a su casa. Pero él se excusó, diciendo gentilmente que en aquel momento no podría acompañarla y que, en un futuro no muy distante, él aceptaría la invitación. Ella insistió varias veces, pero fue en vano, y se retiró profundamente contrariada. Siete meses más tarde, durante una festividad en el bosque, donde todas las personas de la ciudad se habían reunido, Upagupta, al pasar por el lugar, fue más allá de los alrededores de la región y encontró a Vasavdatta severamente deformada por una enfermedad cruel, con pústulas que le cubrían todo el cuerpo. A consecuencia de la enfermedad, los moradores de la villa la arrojaron fuera de los muros de la ciudad, para que no contagiase a nadie. Upagupta la reconoció y la tomó en sus brazos para cuidar de su cuerpo y de su alma. La antigua cortesana, por entonces sin el esplendor físico, completamente deformada, le preguntó quién era, y el gentil monje respondió: Vasavdatta; ha llegado el momento de buscarte y estar contigo, yo soy Upagupta.

Con esa conmovedora narración, el médium explicó acerca de los pobres de espíritu del Sermón de la montaña. Según sus palabras, la recomendación del Cristo se refería a la necesidad de que nos liberásemos del ego para vivir la plenitud del Self. Deberíamos, pues, liberarnos de las ambiciones, del orgullo, de las vanidades, del egoísmo, y colmarnos de ternura, afabilidad, paz, amor, paciencia. Sería ese un esfuerzo para la superación de nuestras malas tendencias, a fin de conquistar virtudes.
Vasavdatta, la cortesana, poseía las riquezas del reino de Mamón, vivía de ilusiones y padecía un terrible vacío existencial. Cuando sus ilusiones se disiparon y ella debió enfrentar la realidad, Upagupta llegó a su encuentro para ofrecerle el mensaje de la redención espiritual, a fin de que pudiese hallar la alegría de vivir y la plenitud. Su mensaje era el Amor, porque solamente el Amor es capaz de llenar el vacío existencial, estableciendo la conexión entre el ego y el Self.
Las palabras finales de ese encuentro fueron en verso, según una melodiosa y perfecta métrica, exhortando a todos a la vivencia del Amor: ¡Ahora ha llegado tu sagrado momento de ayudar!

Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Jose Manuel
   
(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com])
 


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