sexta-feira, 8 de abril de 2016

Registro. Divaldo Pereira Franco no Rio Grande do Sul Pelotas

07 de abril de 2016
Divaldo Franco, em chegando ao Theatro Guarany, local da conferência, foi entrevistado por Fernanda Puccinelli, da TV Cidade – Pelotas. Foram abordados assuntos como os resultados alcançados pela Mansão do Caminho, obra social do Centro Espírita Caminho da Redenção; as migrações atuais; a brasilidade e a miscigenação; a crise e sua possível solução; o encantamento de Divaldo por Pelotas, entre outros. Divaldo deixou uma mensagem de otimismo, dizendo que vale a pena viver e amar.
Em uma promoção do Conselho Regional Espírita da 5ª Região da Federação Espírita do Rio Grande do Sul, e estando presentes várias caravanas vindas de 22 cidades da região, de três Estados e de três países, Divaldo situou o público, estimado em 1.500 pessoas, lembrado o caráter impermanente da vida e das situações que o homem experimenta em sua jornada evolutiva. Ora se percebe harmônico, feliz, e inesperadamente se identifica em uma situação perturbadora.
Detentor de conhecimentos científicos de alta tecnologia, propiciadores para investigar as micropartículas e o macrocosmo, o homem hodierno ainda não foi capaz de penetrar em seu próprio âmago, conhecendo-se, compreendendo-se, bem como a própria sociedade em que vive, embora exteriorizando sentimentos de compaixão, de solidariedade.
Uma gama de excelentes pensadores, ao longo da história da humanidade, tem propiciado aos indivíduos o desenvolvimento de um maior grau de lucidez. Experimenta situações aflitivas e infelicita-se. Por outro lado, o desenvolvimento de valores internos oferece ao homem a plenitude. É nessa criatura paradoxal, destacou o nobre conferencista, que Deus está erguendo o santuário da paz, da felicidade.
Divaldo Franco, inspirado como de hábito, narra com sentida emoção uma história de amor e de superação. Archibald Joseph Cronin, escritor escocês, era formado em Medicina. Na sua atividade de recém-formado médico, e desejando fazer o bem, escolheu uma noite por semana para auxiliar as crianças órfãs e desafortunadas. Após procedimento cirúrgico bem-sucedido, com o auxílio de uma enfermeira igualmente inexperiente, foi surpreendido pelo óbito de sua pequena paciente que sofria severa doença respiratória.
A enfermeira, que deveria ficar de vigília toda a noite, dormiu. A pequena paciente havia inadvertidamente retirado a cânula pela qual respirava. O médico fez um relatório ao órgão fiscalizador da profissão, responsabilizando a enfermeira recém-diplomada. Algo fez com que o médico não entregasse o seu relatório, denunciando o ato praticado pela enfermeira. Passaram-se os anos. Um artigo de jornal despertou a curiosidade do escritor. Buscou averiguar e localizar a mulher que levava o epíteto de o Anjo da Noite.
A vida para uns é mansa, para outros é severa. O Anjo da Noite cuidava de crianças órfãs. Velava pelo sono de seus pacientes. Não dormia. Resgatava vidas por causa daquela vida. A enfermeira redimia-se perante a sua própria consciência. O escritor e médico pode constatar que um gesto baseado na ira pode aniquilar uma existência, mas se o gesto for alicerçado no amor pode salvar inúmeras vidas.
Jesus Cristo veio trazer a esperança. Ensinou o amor para que a vida tivesse um significado. Suas doces palavras embelezam a vida, fortalecendo todo aquele que Nele crê. Quem aprende a amar não necessita perdoar, pois que não se ofende. Na marcha da humanidade há situações e episódios lamentáveis, mas há, também, fatos de grande relevância e significado, desde grandes cometimentos, até os singelos que produzem seus efeitos no amor, e são significativos aos que experimentam amar, tanto quanto aos que são amados.
O orador de escol destacou a singeleza de o Evangelho do Cristo, as promessas da vinda do consolador, a lição inigualável e amorosa de Francisco de Assis e os mártires cristãos. A verdadeira felicidade é quando o indivíduo imola suas imperfeições em favor do próximo. Francisco de Assis preparou o século XVI para que a religião se apartasse da ciência. No século XVII o homem se libertou da fé para encontrar a razão. No século XVIII a razão libertou a criatura humana. No século XIX as luzes da ciência desceram à Terra como catadupas de estrelas e o ser humano abandonou a matéria para entrar nos arcanos divinos. Nos séculos XX e XXI o ser humano viaja em bólidos espaciais para o infinito das dimensões das galáxias, porém não alcançou a mesma evolução de natureza moral, porque não conseguiu dosar com equilíbrio a razão, a bondade e a ternura.
O Espiritismo apresenta a imortalidade de forma inigualável, oferecendo ao homem o caminho mais suave para alcançar a plenitude. É necessário possuir coragem para amar. O ódio é o amor que enlouqueceu. Em o amor encontra-se a chave para a plenitude. A atualidade é de crises. Crise pessoal, nacional e internacional. É importante não se deixar abater e se contagiar com cargas energéticas negativas advindas das crises. O amor deve ser experimentado sem reservas, com entrega total, amando-se e amando ao próximo.
Finalizando, afirmou que as experiências até agora colocadas em prática não deram certo. Experimentemos, pois, ensinou o Professor Divaldo Franco, o amor. Cada um deve estar atento para descobrir os invisíveis da sociedade humana. São os desvalidos, os marginalizados de toda ordem, os indigentes, os que experimentam aflições ocultas. A proposta de o Evangelho de Jesus é estender as mãos aos invisíveis, utilizando-se dos ensinamentos da Doutrina Espírita e seus postulados libertadores. Com o Poema de Gratidão, de Amélia Rodrigues, Divaldo encerrou a notável conferência sendo aplaudidíssimo, estando o público de pé.
           Texto: Paulo Salerno
           Fotos: Jorge Moehlecke


(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


Espanhol

DIVALDO FRANCO EN RIO GRANDE DO SUL -
Pelotas, 07 de abril de 2016.

  
Divaldo Franco, a su llegada al Theatro Guarany, lugar de la conferencia, fue entrevistado por Fernanda Puccinelli, de la TV Cidade – Pelotas. Fueron abordados temas tales como los resultados alcanzados por la Mansión del Camino, obra social del Centro Espírita Camino de Redención; las migraciones actuales; la brasilidade y la integración de las razas; la crisis y su posible solución; el encantamiento de Divaldo por Pelotas, entre otros. Divaldo dejó un mensaje de optimismo, al expresar que vale la pena vivir y amar.
En una promoción del Consejo Regional Espírita de la 5ª Región de la Federación Espírita de Rio Grande do Sul, y contando con la presencia de varias caravanas llegadas de 22 ciudades de la región, de tres Estados y de tres países, Divaldo se dirigió al público -estimado en 1.500 personas-, recordando el carácter transitorio de esta vida, y de las situaciones que el hombre experimenta en su trayectoria evolutiva. Ahora se percibe armónico, feliz, e inesperadamente reconoce estar en una situación perturbadora.
Habiendo alcanzado conocimientos científicos de elevada tecnología, apropiados para la investigación de las micropartículas y el macrocosmos, el hombre de hoy aún no ha sido capaz de penetrar en su propia esencia, para conocerse y comprenderse, así como tampoco en la sociedad en que vive, pese a la exteriorización de sentimientos de compasión, de solidaridad.
Numerosos y excelentes pensadores, a lo largo de la historia de la humanidad, han propiciado a los individuos el desenvolvimiento de un mayor grado de lucidez. Experimenta situaciones afligentes y genera su propia desdicha. Por otro lado, el desarrollo de valores internos concede al hombre la plenitud. Es en esa criatura paradojal -destacó el ilustre conferencista- que Dios está erigiendo el santuario de la paz, de la felicidad.

Inspirado, como lo está habitualmente, Divaldo Franco narra con profunda emoción una anécdota de amor y de superación. Archibald Joseph Cronin, escritor escocés, se había graduado en Medicina. En su actividad de médico recién graduado, con el deseo de hacer el bien, eligió una noche por semana para auxiliar a los niños huérfanos y desafortunados. Después de un procedimiento quirúrgico exitoso, con el auxilio de una enfermera que tampoco tenía experiencia, lo sorprendió la muerte de su pequeña paciente, que padecía una severa enfermedad respiratoria.
La enfermera, que debería haber permanecido despierta durante toda la noche, se quedó dormida. La pequeña paciente se sacó inadvertidamente, la cánula a través de la cual respiraba. El médico realizó un informe al organismo fiscalizador de la profesión, haciendo responsable a la enfermera recién graduada. Algo llevó a que el médico no entregara su relato de lo ocurrido, denunciando el acto practicado por la enfermera. Transcurrieron los años. Un artículo en un periódico despertó la curiosidad del escritor. Se propuso averiguar y localizar a la mujer a quien se designaba como elÁngel de la Noche.
La vida es para algunos serena, para otros, rigurosa. El Ángel de la Noche cuidaba criaturas huérfanas. Velaba el sueño de sus pacientes. No dormía. Recuperaba vidas a causa de aquella vida. La enfermera se redimía ante su propia conciencia. El escritor y médico pudo constatar que un gesto basado en la ira puede aniquilar una existencia, pero si el gesto estuviera fundamentado en el amor puede salvar numerosas vidas.
Jesucristo vino a traer esperanza. Enseñó el amor para que la vida tuviese un significado. Sus tiernas palabras embellecen la vida y fortalecen a todo aquel que cree en Él. Quien aprende a amar no necesita perdonar, pues no se ofende. En la marcha de la humanidad hay situaciones y episodios lamentables, pero hay, también, acontecimientos de gran relevancia y significado, desde los grandes cometidos hasta los sencillos, que producen sus efectos mediante el amor, y son significativos para los que experimentan el amar, tanto como para quienes son amados.
El distinguido orador destacó la sencillez del Evangelio del Cristo, las promesas de la llegada del Consolador, la lección inigualable y amorosa de Francisco de Asís y los mártires cristianos. La verdadera felicidad se experimenta cuando el individuo sacrifica sus imperfecciones en bien del prójimo. Francisco de Asís preparó el siglo XVI para que la religión se apartara de la ciencia. En el siglo XVII el hombre se liberó de la fe para encontrar la razón. En el siglo XVIII la razón liberó a la criatura humana. En el siglo XIX las luces de la ciencia descendieron a la Tierra como cataratas de estrellas, y el ser humano dejó de lado lo material para ingresar en los arcanos divinos. En los siglos XX y XXI, el ser humano viaja en bólidos espaciales hacia las infinitas dimensiones de las galaxias, pero no alcanzó la misma evolución de naturaleza moral, porque no consiguió dosificar con equilibrio la razón, la bondad y la ternura.
El Espiritismo presenta a la inmortalidad de una forma inigualable, ofreciendo al hombre el camino más grato para alcanzar la plenitud. Es necesario poseer coraje para amar. El odio es el amor que enloqueció. En el amor se encuentra la clave para la plenitud. La actualidad presenta crisis: crisis en lo personal, crisis nacional e internacional. Es importante no dejarse abatir ni contagiarse con cargas energéticas negativas, provenientes de las crisis. El amor debe ser experimentado sin reservas, con entrega total, amándose y amando al prójimo.
Para finalizar, afirmó que las experiencias que hasta ahora han sido llevadas a la práctica no resultaron exitosas. Experimentemos, pues, enseñó el Profesor Divaldo Franco, el amor. Cada uno debe estar atento para descubrir a los invisibles de la sociedad humana. Son los desvalidos, los marginados de toda índole, los indigentes, los que experimentan aflicciones ocultas. La propuesta del Evangelio de Jesús es tender las manos a los invisibles, aplicando las enseñanzas de la Doctrina Espírita y sus postulados liberadores. Con el Poema de la Gratitud, de Amélia Rodrigues, Divaldo dio por concluida la magnífica conferencia, y el público se puso de pie y lo aplaudió con gran antusiasmo.
           Texto: Paulo Salerno
           Fotos: Jorge Moehlecke

(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com])

Registro. Divaldo Pereira Franco no Rio Grande do Sul Santa Maria

06 de abril de 2016
Em chegando à Santa Maria, Divaldo foi diretamente para os estúdios da RBS-TV, concedendo entrevista para o Jornal Diário de Santa Maria e na TV, no Jornal do Almoço. Os assuntos, entre outros, ficaram focalizados na crise política, nos crimes morais, na defesa dos valores éticos e morais, na exigência dos direitos, no governos arbitrários e na participação do povo nas decisões nacionais, na sensação da falta de tempo, a ansiedade, bem-estar psicológico, mental e emocional, a fé raciocinada, conviver amando, e a alegria de estar vivo no Universo maravilhoso.
Tão logo chegou no Ginásio Poliesportivo do Clube Dores, local da conferência, Divaldo foi entrevistado pelo Jornal A Razão. A entrevista girou em torno da crise econômica e política no Brasil, o sentido da vida e uma mensagem de esperança e confiança aos Santa Marienses e em particular aos familiares das vítimas da Boate Kiss. Pouco antes da Conferência, a TV PAMPA entrevistou o orador que falou sobre a Doutrina Espírita, a responsabilidade, os direitos humanos, e o processo de crise que se opera na atualidade, realizando mudanças para melhor.
O Grupo de Música Espírita Arte e Luz apresentou-se executando lindas melodias, que irradiaram harmonia e paz, preparando o ambiente para a atividade de divulgação da Doutrina Espírita. A mesa diretiva foi composta pela Presidente do Conselho Regional Espírita da 4ª Região da Federação Espírita do Rio Grande do Sul, Maria da Glória da Silva Alves; a Presidente da União Municipal Espírita, promotora do evento, Fátima Lorenzi; o Presidente da Cruzada dos Militares Espíritas, Teltz Farias Cardoso; e Divaldo Franco, conferencista.
Para um público muito atento, estimado em aproximadamente 4.500 pessoas, Divaldo discorreu sobre os transtornos psiquiátricos e obsessivos. Com o advento da Revolução Francesa, sob os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, o médico francês Dr. Philippe Pinel, considerado por muitos o Pai da moderna Psiquiatria, libertou os 53 pacientes com distúrbios mentais que se encontravam presos em uma masmorra no Hospital Bicêtre, para dar-lhes um tratamento mais humano, restituindo-lhes a dignidade. Pinel revolucionou essa Ciência, a Psiquiatria. Criou uma abordagem psicológica mais humana no atendimento e cuidados aos pacientes psiquiátricos, chamada atualmente de terapia moral. Ganhou notoriedade por ter considerado que os seres humanos que sofriam de perturbações mentais eram doentes e que ao contrário do que acontecia na época, deviam ser tratados como doentes e não de forma violenta. Iniciava-se uma era nova para a compreensão do funcionamento do cérebro humano.
Outro cientista dessa área contribuiu para o aprofundamento do Conhecimento. Trata-se de Paul Pierre Broca, cientista, médico, anatomista, descobridor do centro de uso da palavra no cérebro humano. A ciência avança. Charles Robert Richet, fisiologista francês, descobridor da soroterapia, criou a metapsíquica e recebeu o Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1913. A depressão, como hoje, já se apresentava agressiva naqueles tempos. Aliado aos tratamentos psiquiátricos estão os fármacos que tanto têm ajudado ao homem enfermo encontrar o seu equilíbrio.
O ideal, disse o nobre conferencista, é desenvolver estruturas psicológicas para poder suportar as revezes da vida. O grande desafio que os indivíduos devem ter é a descoberta de um sentido para a vida. Vida que é possuidora de uma causalidade. O grande objetivo do homem é amar, é construir uma sociedade calcada nos padrões de amor. O importante é não ser inimigo de quem quer que seja.
Apresentando as observações de Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita, Divaldo discorreu sobre os transtornos de natureza obsessiva, com causas e efeitos. Cada indivíduo infrator à Lei Divina deve buscar saldar os seus débitos espirituais através do amor que possa oferecer ao outro. A ética da vida é o amor. Finalizando seu brilhante trabalho, Divaldo Franco deixou uma mensagem de alegria, lembrando que aqueles que se transferiram para o mundo espiritual continuam amando. É necessário que os indivíduos desenvolvam o autoamor. “Vinde a mim, todos vós que estais sobrecarregados, pois que Eu vos aliviarei.” Jesus (Mateus, 11:28 a 30). Após recitar o Poema da Gratidão, Divaldo foi vibrantemente aplaudido pelo público que se postou de pé. Os autógrafos, que Divaldo gentilmente concedia, entretecendo comentários, se seguiram até as 23h00min.
           Texto: Paulo Salerno
           Fotos: Jorge Moehlecke



Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


Espanhol

DIVALDO FRANCO en SANTA MARIA/RS
06 de abril de 2016.

Cuando llegó a Santa Maria, Divaldo fue directamente a los estudios de la RBS-TV, donde concedió una entrevista para el periódico Jornal Diário de Santa Maria y en la TV, en el Periódico del Almuerzo. Los temas, entre otros, estuvieron focalizados en la crisis política, en los crímenes morales, en la defensa de los valores éticos y morales, en la exigencia de los derechos, en los gobiernos arbitrarios y en la participación del pueblo en las decisiones nacionales; en la sensación de la falta de tiempo, la ansiedad, el bienestar psicológico, mental y emocional, la fe razonada, en la convivencia con amor, y en la alegría de estar vivo en el universo maravilloso.
A su llegada al Gimnasio Polideportivo del Club Dores, lugar de la conferencia, Divaldo fue entrevistado por el Periódico A Razão. La entrevista giró en torno de la crisis económica y política en el Brasil, el sentido de la vida y un mensaje de esperanza y confianza a los pobladores de Santa Maria y, en particular a los familiares de las víctimas de la boite Kiss. Poco antes de la conferencia, la TV PAMPA entrevistó al orador, quien habló sobre la Doctrina Espírita, la responsabilidad, los derechos humanos, y el proceso de crisis que se desarrolla en la actualidad, desencadenando cambios para mejor.
El Grupo de Música Espírita Arte e Luz se presentó interpretando agradables melodías, que irradiaron armonía y paz, a modo de preparación del ambiente para la actividad de divulgación de la Doctrina Espírita. La mesa directiva estuvo compuesta por la Presidente del Consejo Regional Espírita de la 4ª región de la Federación Espírita de Rio Grande do Sul, Maria da Glória da Silva Alves; la Presidente de la União Municipal Espírita, promotora del acto, Fátima Lorenzi; el Presidente de la Cruzada dos Militares Espíritas, Teltz Farias Cardoso; y Divaldo Franco, conferencista.
Para un público muy atento, estimado en aproximadamente 4.500 personas, Divaldo disertó sobre los trastornos psiquiátricos y obsesivos. Con el advenimiento de la Revolución Francesa, al amparo de los ideales de libertad, igualdad y fraternidad, el médico francés Dr. Philippe Pinel, considerado por muchos el Padre de la Psiquiatría moderna, liberó a los 53 pacientes con trastornos mentales que se encontraban prisioneros en una mazmorra en el Hospital Bicêtre, para darles un tratamiento más humanitario, devolviéndoles la dignidad. Pinel revolucionó esa ciencia, la Psiquiatría. Desarrolló un enfoque psicológico más humano para la atención y los cuidados a los pacientes psiquiátricos, técnica denominada en la actualidad Terapia Moral. Conquistó notoriedad porque consideraba que los seres humanos que padecían perturbaciones mentales eran enfermos, y que al contrario de lo que acontecía en esa época, debían ser tratados como enfermos y no de modo violento. Comenzaba una era nueva para la comprensión del funcionamiento del cerebro humano.
Otro científico de esa especialidad contribuyó a profundizar dicho conocimiento. Se trataba de Paul Pierre Broca, científico, médico, anatomista, descubridor del centro de uso de la palabra en el cerebro humano. La ciencia sigue avanzando. Charles Robert Richet, fisiólogo francés, descubridor de la sueroterapia, creó la Metapsíquica y recibió el Premio Nobel de Fisiología o Medicina en 1913. La depresión, como ocurre hoy, ya se presentaba agresiva en aquellos tiempos. Sumados a los tratamientos psiquiátricos están los fármacos, que tanto han ayudado al hombre enfermo a encontrar su equilibrio.
Lo ideal, manifestó el ilustre conferencista, es desarrollar estructuras psicológicas para poder soportar los reveces de la vida. El gran desafío que los individuos deben superar es el descubrimiento de un sentido para la vida, vida que posee una causalidad. El gran objetivo del hombre es amar, es edificar una sociedad basada en los modelos de amor. Lo importante es no ser enemigo de quien quiera que sea.
Divaldo realizó una exposición acerca de las observaciones de Allan Kardec, el Codificador de la Doctrina Espírita, y aludió a los trastornos de naturaleza obsesiva, con causas y efectos. Cada individuo infractor de la Ley Divina, debe proponerse saldar sus deudas espirituales a través del amor que pueda ofrecer al otro. La ética de la vida es el amor.
Para finalizar su brillante labor, Divaldo Franco dejó un mensaje de alegría, manifestando que aquellos que se trasladaron al Mundo Espiritual continúan amando. Es necesario que los individuos desarrollen el autoamor. Venid a mí, todos vosotros que estáis cargados, pues Yo os aliviaré.Jesús (Mateo, 11:28 a 30). Luego de recitar el Poema de la Gratitud, Divaldo fue entusiastamente aplaudido por el público, que se puso de pie. Los autógrafos, que Divaldo gentilmente concedia, a la vez que hacía comentarios, se prolongaron hasta las 23:00.
           Texto: Paulo Salerno
           Fotos: Jorge Moehlecke
(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)