segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Registro. Divaldo Pereira Franco na Espanha Barcelona

1º Dezembro de 2016

Preparado desde cedo da manhã de 1º de dezembro de 2016, Divaldo Franco se deslocou de Madrid para a capital mediterrânea de Barcelona em um trem de alta velocidade. Foi acompanhado por seus amigos inseparáveis do Centro Espirita Manuel y Divaldo de Reus – CEMYD -, Dolores MartinezManuel Sonyer; e Juan Danilo Rodriguez de Quito.
Em chegando à Barcelona, ainda pela manhã, tiveram uma reunião com os espíritas do Centro Barcelonês de Cultural Espírita, organizadores da conferência programada para o final da tarde sob o título: Deus existe.
Depois de um almoço descontraído e amigável, Divaldo se ocupou com suas atividades habituais até cerca de 18h:30min, quando então deslocou-se para o Salão Liceu do Hotel Silken Ramblas, reencontrando-se com velhos amigos e conhecidos, ao tempo em que autografava os livros adquiridos por muitas pessoas.
Pontualmente foram iniciadas as apresentações, bastante emotivas, que cessadas, deu ensejo ao querido amigo Divaldo começar com veemência seu discurso, dirigido para uma plateia de cerca de 200 pessoas que lotou o elegante salão. Iniciou destacando que, a partir de 05 de novembro de 1792, quando na catedral de Notre Dame de Paris, Pedro Gaspar Chaumette, procurador da Comuna de Paris, fez uma homenagem à nova deusa da razão, afirmando que "a fé tem que ceder a razão", e que a partir daquele momento a humanidade já não precisaria mais de Deus, pois que fora considerado superado a partir da Revolução Francesa, com o surgimento dos direitos humanos.
Não foi a primeira vez que, ao longo da história da humanidade, a figura de Deus foi recusada. No século XVII o empirismo se voltou contra a religião, fazendo ressurgir o atomismo grego, afirmando, portanto, que a única realidade do universo era o movimento de partículas atômicas e o vácuo. O materialismo, também, permeou o seio da sociedade humana através das mãos do militar Napoleão Bonaparte que, apesar de trazer de volta a Deus ao império, em 02 de dezembro de 1804, na Catedral de Notre Dame, na presença do Papa Pio VII, e de mais 15 mil pessoas que testemunharam o ato, Bonaparte quebrou o protocolo, autocoroando-se, mostrando sua antipatia para com o Papa.
No mesmo ano, em 03 de outubro, em Lyon/França, nasceu Hippolyte Léon Denizard Rivail, que mais tarde adotou o pseudônimo de Allan Kardec, codificando a Doutrina dos Espíritos, estabelecendo seus aspectos científicos e religiosos, unindo-os para caminharem juntos.
Com ênfase, Divaldo Franco prendeu a atenção do público discorrendo sobre a alternância entre o materialismo exuberante e uma fé teísta, experimentada pela humanidade ao longo de sua história. Neste último caso, ele apresentou o escritor, filósofo e um dos criadores do Iluminismo, Voltaire, que chegou a afirmar que não acreditava no Deus criado pelo homem, mas no Deus que criou os homens, a potência máxima universo.
O público, entusiasmado, continuava a ouvir o médium e orador espírita baiano de forma muito atenta, assinalando que o escritor alemão Friedrich Nietzsche afirmou em sua obra Assim falava Zaratustra, que Deus havia morrido, sendo uma representação capital do niilismo.
Na evolução do pensamento humano, a psicologia, a psiquiatria e inclusive a ciência, demonstram uma aproximação paulatina à figura de Deus, através do estudo e do conhecimento da psique humana e da exploração das leis físicas, como é o caso de Sigmund Freud, discípulo do neurologista francês da Universidade da SalpêtrièreJean Martin Charcot, ou conforme o pai da psicologia analítica Carl Gustav Jung, até chegar ao expoente máximo da ciência do século XX, Albert Einstein, que chegou a afirmar, ao ser perguntado sobre a existência de Deus, disse que não acreditava em Deus, mas que sabia de sua existência.
Paralelamente, Divaldo convidou para que fossem realizadas reflexões profundas sobre a vida, salientando o surgimento, no século XX, na década dos anos 1960, do movimento hippie em todo o mundo, com o aumento paulatino dos vícios e da libertinagem mental e comportamental, e a formação de determinados grupos musicais, geradores desse movimento, chegando a afirmar serem mais famosos que o próprio Jesus Cristo.
Com uma profundidade que surpreendeu o público, Divaldo demoradamente apresentou sete razões para se acreditar em Deus, designando-as uma a uma com incrível tato e raciocínio insuperável. Em primeiro lugar, focou os aspectos curiosos da criação da Terra e do universo, em segundo, a razão sobre a vida, seguindo o instinto dos animais, o protoplasma, a inteligência, a ecologia, terminando pela imaginação.
Com grande emoção, finalizou a conferência narrando a brilhante história de Leland Stanford Junior, provocando sorrisos e lágrimas em todos os presentes. Concluiu seu magnífico trabalho recitando, com emotividade e inspiração, o Poema da Gratidão, levando todos a aplaudir demoradamente no final, despedindo-se do inigualável orador.
Texto em espanhol: Xavier Llobet
Fotos: Manuel Sonyer e Milciades Lezcano
Versão ao português: Paulo Salerno

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


ESPANHOL

DIVALDO FRANCO EN ESPAÑA:
BARCELONA, 1º de diciembre de 2016.

    Preparado desde temprano, en la mañana del 1º de diciembre de 2016, DIVALDO FRANCO se trasladó desde Madrid a la capital mediterránea de Barcelona, en un tren de alta velocidad. Estuvo acompañado por sus amigos inseparables, del Centro Espírita Manuel y Divaldo de Reus – CEMYD: Dolores Martinez y Manuel Sonyer; y por Juan Danilo Rodriguez, de Quito, Ecuador.
    Al llegar a Barcelona, durante la mañana, tuvieron una reunión con los espíritas del Centro Barcelonés de Cultura Espírita, organizadores de la conferencia programada para el final de la tarde, denominada: Dios existe.
Después de un almuerzo informal y amistoso, Divaldo se ocupó de sus actividades habituales hasta casi las 18:30, cuando se trasladó hacia el Salón Liceo del Hotel Silken Ramblas, donde se encontró con viejos amigos y conocidos, al mismo tiempo que autografiaba los libros adquiridos por muchos de los presentes.
    Puntualmente se dio comienzo a las presentaciones, muy emotivas, y cuando estas concluyeron, fue la oportunidad para que el querido amigo Divaldo diera comienzo, con vehemencia, a su discurso, dirigido a una platea compuesta por cerca de 200 personas, que colmaron el elegante salón. Al principio, destacó que a partir del 05 de noviembre de 1792, cuando en la catedral de Notre Dame de París, Pedro Gaspar Chaumette, procurador de la Comuna de París, hizo un homenaje a la nueva diosa de la razón -afirmando que la fe tiene que ceder ante la razón- y que a partir de aquel momento la humanidad ya no precisaría más de Dios, pues se lo consideraba superado desde la Revolución Francesa, con la enunciación de los derechos humanos.
    No fue esa la primera vez que, a lo largo de la historia de la humanidad, la figura de Dios era rechazada. En el siglo XVII, el empirismo se volvió contra la religión, e hizo que resurgiera el atomismo griego, afirmando, por lo tanto, que la única realidad del universo era el movimiento de las partículas atómicas y el vacío. El materialismo también penetró en el seno de la sociedad humana, a través de las manos del militar Napoleón Bonaparte quien, a pesar de que llevara de vuelta a Dios al imperio, el 02 de diciembre de 1804, en la Catedral de Notre Dame, en presencia del Papa Pío VII y de unas 15.000 personas que presenciaban el acto, Bonaparte faltó al protocolo cuando se coronó a sí mismo, demostrando su antipatía hacia el Papa.
    En ese año, el 03 de octubre, en Lyon/Francia, nació Hippolyte Léon Denizard Rivail, quien más tarde adoptó el seudónimo de Allan Kardec, cuando codificó la Doctrina de los Espíritus, estableciendo sus aspectos científico, filosófico y religioso, y los reunió para que marcharan juntos.
    Con énfasis, Divaldo Franco atrapó la atención del público, al aludir a la alternancia entre el materialismo exhuberante y una fe deísta, experimentada por la humanidad a lo largo de su historia. En este último caso, hizo alusión al escritor, filósofo y, además, uno de los creadores del Iluminismo -Voltaire- quien llegó a afirmar que no creía en el Dios creado por el hombre, sino en el Dios que creó a los hombres, la potencia máxima del universo.
    El público, entusiasmado, continuaba escuchando al médium y orador espírita bahiano muy atentamente, cuando destacaba que el escritor alemán Friedrich Nietzsche había afirmado en su obra Así hablaba Zaratustra, que Dios había muerto, lo que significaba una representación mayúscula del nihilismo.
    A lo largo de la evolución del pensamiento humano, la psicología, la psiquiatría e incluso la ciencia, demuestran una aproximación paulatina a la figura de Dios, a través del estudio y del conocimiento de la psiquis humana y de la exploración de las leyes físicas, como es el caso de Sigmund Freud, discípulo del neurólogo francés, de la Universidad de la SalpêtrièreJean Martin Charcot, o según el padre de la psicología analítica, Carl Gustav Jung, hasta llegar al exponente máximo de la ciencia del siglo XX, Albert Einstein, quien afirmó, cuando le preguntaron sobre la existencia de Dios, que no creía en Dios, pero que sabía de su existencia.
    Paralelamente, Divaldo invitó a que se hicieran reflexiones profundas sobre la vida, destacando el surgimiento, en el siglo XX -en la década de 1960- del movimiento hippie en todo el mundo, con el aumento paulatino de los vicios y del libertinaje mental y comportamental, además de la formación de determinados grupos musicales, generadores de ese movimiento, que llegaron a afirmar que eran más famosos que el propio Jesucristo.
    Con una profundidad que sorprendió al público, Divaldo se explayó al presentar siete razones para creer en Dios, nombrándolas una por una con increíble tacto y razonamiento insuperable. En primer lugar, enfocó los aspectos curiosos de la creación de la Tierra y del universo; en segundo lugar, la razón acerca de la vida; a continuación, el instinto de los animales, el protoplasma, la inteligencia, la ecología, para terminar con la imaginación.
    Profundamente emocionado, concluyó la conferencia narrando la brillante historia de Leland Stanford Junior, que provocó sonrisas y lágrimas en todos los presentes. Para finalizar su magnífica tarea recitó, con emotividad e inspiración, el Poema de la Gratitud, que llevó a que todos lo aplaudieran demoradamente al final, a modo de despedida al inigualable orador.
Texto en español: Xavier Llobet
Fotos: Manuel Sonyer y Milciades Lezcano
Traducción al portugués: Paulo Salerno

(Texto em espanhol recebido em email de MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)