quinta-feira, 27 de outubro de 2016

HOMENAGEM : Entrevista: Divaldo Franco, “Nilson Pereira: um homem bom...”

Tio Nilson

Nilson de Souza Pereira nasceu em Salvador (BA) em 26 de outubro de 1924 e desencarnou às 4h40min de 21 de novembro de 2013, na mesma cidade, aos 89 anos. Tio Nilson, como era carinhosamente chamado, fundou, juntamente com o médium Divaldo Pereira Franco, no dia 7 de setembro de 1947, o “Centro Espírita Caminho da Redenção”, e, em 15 de agosto de 1952, o braço social da instituição, a “Mansão do Caminho”. Foi telegrafista do Ministério da Marinha, trabalhou na Empresa de Correios e Telégrafos e foi bancário. Organizou vários livros da lavra mediúnica de Divaldo Franco: “Terapia espírita para os desencarnados”, “A serviço do Espiritismo – Divaldo na Europa”, “... E o amor continua”, “Exaltação à vida”, “Vidas em triunfo” e “Viagens e entrevistas”. Mas também escrevia para a revista “Presença Espírita”, editada há 38 anos pelo “Caminho da Redenção”.
Em 30 de dezembro de 2005 foi agraciado (tal como Divaldo Franco) com o título de Embaixador da Paz no Mundo, concedido pela “Ambassade Universelle pour la Paix”, em Genève (Suíça), capital da Organização Mundial da Paz, ligada à ONU. Tornou-se, assim, o 206º Embaixador da Paz no Mundo.
Quem era Nilson, que tipo de pessoa era?
Nilson foi, na Terra, um homem jovial e encantador, dedicado ao trabalho do bem desde que travou contato com o Espiritismo no ano de 1945. Na ocasião era marinheiro, posteriormente telegrafista dos Correios e, por fim, bancário, em cujo labor aposentou-se.
Portador de uma dedicação incomum, era considerado o “homem dos sete instrumentos”, pela sua capacidade de exercer as mais variadas funções em nossa Instituição, consertando tudo quanto lhe chegava às mãos. Responsável pela edificação de todo o conjunto de casas, departamentos e residências da comunidade Mansão do Caminho, instalações elétricas, água e serviços gerais. Antes de tornar-se espírita aos 23 anos de idade teve namoradas e quase ficou noivo. Posteriormente entregou-se totalmente à obra de amor e quase não dispôs de tempo para materializar outras aspirações. Era alegre e jovial, mas sério e responsável, sendo muito respeitado e amado.
Como nasceu a vossa amizade, como se conheceram, como nasceu o projeto de, em conjunto, construírem a Mansão do Caminho? E que tipo de cidadão era?
Em 1945 eu ensinava português em uma Escola de datilografia, auxiliando os alunos que tinham dificuldade com o idioma. Eu estava com 18 anos. Nilson e amigos matricularam-se na Escola no mês de fevereiro e passei a ministrar-lhe e aos companheiros noções do idioma pátrio. Nesse ínterim seu genitor enfermou gravemente e sabendo-o prontifiquei-me a visitá-lo, constatando que se tratava de um transtorno obsessivo de consequências orgânicas. Apliquei-lhe a terapia dos passes, da água fluidificada, os Benfeitores orientaram-no no tratamento homeopático e, ao recuperar-se, toda a família tornou-se espírita.
O projeto da Mansão do Caminho é resultado de uma visão psíquica de que fui objeto, quando ambos retornávamos de uma visita a uma jovem obsidiada e nos encontrávamos num comboio ferroviário. Ao descrever-lhe o que vi, ele desenhou e guardou os detalhes apresentados, vindo a materializar-se, por volta de 1955... Ao adquirirmos uma área de 86 mil metros quadrados, ele começou a construir a comunidade conforme o desenho que fizera, resultando no que hoje existe. Antes as crianças viviam em um edifício de 3 andares,  então denominado Orfanato, que recebeu o nome de Mansão do Caminho. Era um cidadão eminentemente pacífico e trabalhador.
É verdade que ele mandava o Divaldo deitar-se no banco de trás do carro, para não o incomodar, pois o Divaldo confundia os vivos com os mortos? (risos...) Que outras histórias pitorescas que ache oportuno partilhar?
Realmente, no período de educação da mediunidade, o fenômeno era tão pulsante que me levava à dificuldade de distinguir aquilo que era objetivo do que se passava no campo da paranormalidade. Eu via acidentes e assustava-me, obrigando Nilson a mandar-me para a parte de trás do carro, a fim de não o atrapalhar. Dessa forma não aprendi a conduzir veículos até hoje. Muitas vezes, eu era apresentado a uma pessoa e via-lhe o semblante. Ao reencontrá-la, apresentava outra face, o que muito me confundia, porque dependia do acompanhamento espiritual daquele momento.
Qual o papel dele na Mansão do Caminho, que tipo de trabalhos era da sua responsabilidade?
O papel de Nilson na Mansão do Caminho era de fundamental importância. Porque além de ser o grande trabalhador, também era o presidente do Centro Espírita Caminho da Redenção e de todos os seus departamentos, incluindo a Mansão. Não se detinha, porém, no que lhe era dever realizar, mas estava sempre disposto aos labores que se apresentavam, o que não eram poucos.
Dormia pouco, a fim de atender a todos os compromissos, nunca ultrapassando 4h30 em média diariamente.
Nilson sempre viveu na sua retaguarda, apesar de caminharem lado a lado. Deu-lhe muito apoio nas suas viagens de divulgação espírita pelo mundo afora. Que tipo de espírita era, que tarefas espíritas tinha, como o classificaria como espírita?
Em razão do seu caráter de homem de bem, jamais se apresentava, mantendo-se sempre discreto em todas as situações, em Salvador ou viajando pelo mundo. Era-me, no entanto, o grande apoio, a solidariedade, o concurso amigo para quaisquer situações. Embora de formação cultural primária, escrevia muito bem e falava com correção de linguagem. Era um verdadeiro espírita, conforme o conceito apresentado por Allan Kardec.
Ele recebeu um alto galardão como cidadão mundial defensor da paz. Como foi isso, quer explicar-nos?
Para nossa surpresa, no mês de dezembro de 2005, nós dois fomos indicados como Embaixadores da Paz no mundo, sem jamais sabermos como isso aconteceu em Genève, através do Instituto para a Paz no Mundo.
De acordo com um livro publicado, Nilson teria sido seu irmão, ambos filhos de Joana de Cusa, e Nilson foi sacrificado, juntamente com sua mãe Joana de Cusa, atualmente sua guia espiritual, Joanna de Ângelis. Que outras ligações teve com Nilson que se recorde?
Em realidade, conforme as informações espirituais, ele teria sido queimado vivo com sua mãe, Joana de Cusa, que mais tarde se identificaria como Joanna de Ângelis. Ainda, segundo as mesmas fontes, teríamos ambos retornado ao conhecimento e convivência da doutrina cristã ao tempo de Francisco de Assis, na Úmbria e, posteriormente, na Escócia...
Nilson teve vários problemas de saúde graves e desencarnou de cancro. Todas essas dores foram expiação ou contingências de um ser terreno, em provas escolhidas?
As problemáticas na área da saúde foram decorrência de comportamentos infelizes em existências passadas, que ele soube administrar muito bem, sem jamais haver-se queixado ou reclamado. Sempre paciente, foi um exemplo de resignação.
40 dias depois da sua desencarnação ele comunicou-se por intermédio de sua fala (psicofonia). Como foi esse momento? Divaldo assistiu ou participou na desencarnação do Nilson?
Havíamos combinado que ao ocorrer qualquer problema com um de nós, o outro continuaria no trabalho. Desse modo, durante toda a sua enfermidade final, eu mantive a programação de viagens e os compromissos firmados, indo ao Hospital para o acompanhar nas demais horas. Quando ele desencarnou eu me encontrava em viagem e prossegui, não havendo participado do seu sepultamento. Ao concluir o labor e retornar, fui diretamente ao cemitério orar junto à sua tumba, sem extravasar a imensa dor que me dominava e ainda permanece mais suavizada. Nesse ínterim, após a desencarnação, tive uma visão dele, quando do nosso Movimento Você e a Paz: ele apareceu-me amparado pela Benfeitora Joanna de Ângelis e acenou-me sorrindo. Posteriormente, num momento de profunda reflexão e dor, ouvi-lhe a voz, que me disse: “Di, não quero você triste nem deprimido. A sua alegria é importante para auxiliar outras pessoas...”
No dia da mensagem psicofônica, vivenciei sentimentos de interiorização até o momento, na reunião, quando ele ofereceu-nos a página consoladora, durante um transe inconsciente de minha parte, que muito me refrigerou o coração e a mente.(1) 
Palavras finais sobre Nilson Pereira e outras aos leitores do Jornal de Espiritismo.
Espero que o exemplo desse homem nobre e simples sirva de demonstração atual de que é possível viver Jesus nos dias modernos.(2)  

(1) 
A mensagem transmitida por Nilson foi publicada na edição 345 desta revista. Eis o link:http://www.oconsolador.com.br/ano7/345/correiomediunico.html
(2) Sobre a Mansão do Caminho leia a reportagem publicada nesta revista em 1º de setembro de 2013. Eis o link: http://www.oconsolador.com.br/ano7/327/especial2.html
Nota do Autor: 
A entrevista acima foi concedida por Divaldo Pereira Franco em 2 de dezembro de 2013 ao Jornal de Espiritismo, de Portugal, e publicada na edição nº 63 de Março-Abril de 2014. Para saber mais, acesse http://artigosespiritaslucas.blogspot.pt/2014/03/nilson-pereira-um-homem-bom.html
O Consolador
 
Revista Semanal de Divulgação Espírita


(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)



ESPANHOL


ENTREVISTA A DIVALDO FRANCO
NILSON PEREIRA: UN HOMBRE BUENO...
    Nilson de Souza Pereira nació en Salvador (BA) el 26 de octubre de 1924, y desencarnó a las 04:40 del 21 de noviembre de 2013, en la misma ciudad, a los 89 años. Tio Nilson, como era cariñosamente llamado, fundó conjuntamente con el médium Divaldo Pereira Franco, el día 7 de septiembre de 1947, el Centro Espírita Caminho da Redenção, y el 15 de agosto de 1952, la rama social de la Institución, la Mansión del Camino. Fue telegrafista del Ministerio de Marina, trabajó en la Empresa de Correos y Telégrafos, y fue bancario. Organizó varios libros de la producción mediúmnica de Divaldo Franco: Terapia espírita para los desencarnadosAl servicio del Espiritismo – Divaldo en Europa, ...Y el amor continúaExaltación de la vida, Vidas en triunfo Viajes y entrevistas. Y también escribía para la revista Presença Espírita, que edita hace 38 años el Centro Espírita Caminho da Redenção.
El 30 de diciembre de 2005 fue agraciado (al igual que Divaldo Franco) con el título de Embajador de la Paz en el Mundo, concedido por la Ambassade Universelle pour la Paix, en Ginebra (Suiza), capital de la Organización Mundial de la Paz, vinculada a la ONU. Se convirtió, de tal modo, en el 206º Embajador de la Paz en el Mundo.

¿Quién era Nilson, qué tipo de persona era?
    Nilson fue, en la Tierra, un hombre jovial y encantador, dedicado al trabajo por el bien desde que estableció contacto con el Espiritismo, en el año 1945. En esa ocasión era marinero, posteriormente telegrafista de los Correos y, por último, bancario, labor en la cual se jubiló.
Portador de una dedicación poco común, era considerado el hombre de los siete instrumentos, por su capacidad de ejercer las más variadas funciones en nuestra Institución, reparando todo lo que llegaba a sus manos. Responsable de la edificación de todo el conjunto de casas, departamentos y residencias de la comunidad Mansión del Camino, instalaciones eléctricas, de agua y servicios generales. Antes de convertirse en espírita, a los 23 años de edad tuvo algunas novias y se comprometió para casarse. Con posterioridad se entregó por completo a la obra de amor y, prácticamente, no dispuso de tiempo para materializar otras aspiraciones. Era alegre y jovial, pero serio y responsable, y fue muy respetado y amado.

¿Cómo nació vuestra amistad, cómo se conocieron, cómo surgió el proyecto de construir conjuntamente la Mansión del Camino? ¿Y qué tipo de ciudadano era?
    En 1945 yo enseñaba portugués en una Escuela de dactilografía, y ayudaba a los alumnos que tenían alguna dificultad con el idioma. Yo tenía 18 años. Nilson y algunos amigos se matricularon en la Escuela en el mes de febrero, y comencé a suministrarle, al igual que a los compañeros, nociones del idioma patrio. Mientras tanto, su padre enfermó gravemente, y al enterarme fui a visitarlo, constatando que se trataba de un transtorno obsesivo de consecuencias orgánicas. Le apliqué la terapia de los pases, del agua fluidificada, y los Benefactores lo orientaron en el tratamiento homeopático; luego, cuando se recuperó, toda la familia se convirtió en espírita.
El proyecto de la Mansión del Camino es el resultado de una visión psíquica de la que fui objeto, cuando ambos retornábamos de una visita a una joven obsedida, y nos encontrábamos en un tren ferroviario. Al describirle lo que vi, él hizo un dibujo y conservó los detalles que me habían mostrado, lo que llegó a ser materializado, en 1955... Cuando adquirirmos una zona de 86.000 metros cuadrados, él comenzó a construir la comunidad, según el diseño que había hecho, y dio por resultado lo que existe hoy. Anteriormente, los niños vivían en un edificio de 3 pisos, que entonces era denominado orfanato, y que recibió el nombre de Mansión del Camino. Nilson era un ciudadano eminentemente pacífico y trabajador.

¿Es verdad que él le pedía a Divaldo que se acostara en el asiento trasero del coche, para que no lo incomodara, pues Divaldo confundía a los vivos con los muertos? (risas...) ¿Qué otras anécdotas divertidas considera oportuno compartir?
    En realidad, durante la etapa de educación de la mediumnidad, el fenómeno era tan sutil, que me llevaba a la dificultad para distinguir entre aquello que era objetivo y lo que ocurría en el campo de la paranormalidad. Yo veía accidentes y me asustaba, lo que obligó a que Nilson me mandara a la parte de atrás del coche, a fin de no perturbarlo. Así fue que no he aprendido a conducir vehículos, hasta el día de hoy. Muchas veces, era presentado a una persona y veía su semblante. Al volver a encontrarla, ella mostraba otra cara, lo que me confundía mucho, porque dependía del acompañamiento espiritual que esa persona tuviera en aquel momento.

¿Cuál era la función de él en la Mansión del Camino? ¿Qué tipo de tareas tenía a su responsabilidad?
    El rol de Nilson en la Mansión del Camino era de fundamental importancia, porque además de que fuera un gran trabajador, también era el Presidente del Centro Espírita Camino de Redención, y de todos sus departamentos, incluyendo a la Mansión. Sin embargo, no se limitaba a lo que era su deber realizar, sino estaba siempre dispuesto a hacerse cargo de las tareas que se presentaban, las que no eran pocas.
Dormía escasas horas, a fin de atender todos los compromisos. Nunca se levantaba más tarde de las 04:30, según un promedio diario.

Nilson siempre vivió detrás suyo, pese a que caminaran a la par. Le dio mucho apoyo en sus viajes de divulgación espírita por todo el mundo. ¿Que clase de espírita era? ¿Qué tareas espíritas tenía asignadas? ¿Cómo lo clasificaría como espírita?
    Debido a su carácter de hombre de bien, jamás se ponía en evidencia: siempre era discreto, en todas las situaciones, fuera en Salvador o viajando por el mundo. Mientras tanto, él era mi gran apoyo, por su solidaridad, su colaboración amistosa en cualesquiera situaciones. Pese a que su preparación cultural era primaria, escribía muy bien y empleaba el lenguaje con corrección. Era un verdadero espírita, según el concepto enunciado por Allan Kardec.

Él recibió un importante galardón como ciudadano mundial defensor de la paz. ¿Cómo fue eso, quiere explicarnos?
    Para nuestra sorpresa, en el mes de diciembre de 2005, ambos fuimos propuestos como Embajadores de la Paz en el mundo, y no hemos sabido cómo ocurrió eso. Fue en Ginebra, a través del Instituto para la Paz en el Mundo.

De acuerdo con un libro que está publicado, Nilson ha sido su hermano, y ambos fueron hijos de Joana de Cusa; y Nilson fue sacrificado, conjuntamente con su madre Joana de Cusa, quien es actualmente su guía espiritual, Joanna de Ângelis. ¿Qué otros vínculos tuvo con Nilson, que usted recuerde?
     En realidad, según las informaciones espirituales, él habría sido quemado vivo junto con su madre, Joana de Cusa, que más tarde se identificaría como Joanna de Ângelis. Además, de acuerdo con las mismas fuentes, ambos habríamos retornado al conocimiento y la convivencia, según la doctrina cristiana, en la época de Francisco de Asís, en Umbría y, posteriormente, en Escocia...

Nilson tuvo algunos problemas de salud graves, y desencarnó de cáncer. ¿Todos esos sufrimientos fueron expiación, o contingencias de un ser terrenal, con pruebas elegidas?
    Los problemas, en cuanto a la salud, fueron consecuencia de conductas lamentables en existencias pasadas, que él supo sobrellevar muy bien, sin que jamás se haya quejado ni reclamado. Siempre paciente, fue un ejemplo de resignación.

40 días después de su desencarnación él se comunicó por intermedio de su palabra (psicofonía). ¿Cómo fue ese momento? ¿Divaldo ayudó o participó en la desencarnación de Nilson?
     Nos habíamos puesto de acuerdo en cuanto a que, si ocurría algún problema con uno de nosotros, el otro continuaría con la tarea. De ese modo, durante toda su enfermedad final, conservé la programación de los viajes y los compromisos contraídos, e iba al hospital, para acompañarlo, el resto del tiempo. Cuando él desencarnó yo me encontraba de viaje, y proseguí, de modo que no participé de las exequias. Al concluir la labor, retorné y fui directamente al cementerio, a orar junto a su tumba, sin exteriorizar el inmenso dolor que me dominaba, y aún permanece, aunque más aliviado. En ese ínterin, después de la desencarnación, tuve una visión de él, en ocasión de nuestro Movimiento Tú y la Paz: él se me presentó, amparado por la Benefactora Joanna de Ângelis y me hizo una seña sonriendo. Posteriormente, en un momento de profunda reflexión y dolor, escuché su voz, que me decía: Di, no quiero que estés triste ni deprimido. Tu alegría es importante para prestar auxilio a otras personas...
El día del mensaje psicofónico, experimenté sentimientos de introspección, hasta el momento de la reunión, cuando él nos entregó la página consoladora, durante un trance inconsciente de parte mía, que mucho me alivió el corazón y la mente.(1) 
Palabras finales sobre Nilson Pereira y otras para los lectores del Jornal de Espiritismo.
Espero que el ejemplo de ese hombre, noble y sencillo sirva como demonstración actual de que es posible vivir según Jesús en los días modernos.(2)  

(1) 
El mensaje trasmitido por Nilson fue publicado en la edición 345 de esta revista.Link:http://www.oconsolador.com.br/ano7/345/correiomediunico.html
(2) Sobre la Mansión del Camino, lea el reportaje publicado en esta revista el 1º de septiembre de 2013. Link: http://www.oconsolador.com.br/ano7/327/especial2.html

Nota del Autor: 
La entrevista precedente fue concedida por Divaldo Pereira Franco el 2 de diciembre de 2013, al Jornal de Espiritismo, de Portugal, y publicada en la edición nº 63 de Marzo-Abril de 2014. Para saber más, conéctese a http://artigosespiritaslucas.blogspot.pt/2014/03/nilson-pereira-um-homem-bom.html
O Consolador
 
Revista Semanal de Divulgación Espírita

(Texto em espanhol recebido em email da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)

                                                                                                      Tio Nilson e Divaldo
                                                                                                        Tio Nilson
                                                                         Tio Nilson, na extrema esquerda de pé.