quarta-feira, 30 de maio de 2018

Divaldo Franco na Europa Oslo, 30 de maio de 2018

Encontro da Escandinávia
Na manhã de quarta-feira, 30 de maio de 2018, logo cedo, Divaldo Franco esteve reunido no já tradicional encontro de trabalhadores espíritas da Escandinávia. Este ano, o encontro ocorreu em Oslo, reunindo trabalhadores espíritas dos países que integram a região, para ouvirem os esclarecimentos e buscarem diretrizes com o amigo experiente, Divaldo Franco.
Apesar do estado gripal e dos efeitos da recente cirurgia na coluna, ali estava o trabalhador assíduo, pronto para o trabalho. Inicialmente, Divaldo falou das dificuldades que todos enfrentam, dos conflitos, das adversidades, porém, destacou, o compromisso assumido com a divulgação da Doutrina Espírita chama à responsabilidade, solicita disciplina. Os espíritas não estão na Doutrina Espírita para agradar as outras pessoas, procurando terminologias que não firam a outrem, não deve, jamais, buscar adaptar terminologias, o Espiritismo é único, e deve ser apresentado com total fidelidade aos seus postulados, à Allan Kardec e à Jesus.
Os espíritas devem atentar para a necessidade de compreender o seu irmão de caminhada, advertindo para a importância do esforço pessoal em se melhorar, aprimorando-se, combatendo as más inclinações, diminuindo a sombra que ainda é portador. Assim, criará condições para lhe auxiliar a entender melhor aquele que caminha ao seu lado. Abordando algumas de suas experiências na educação de crianças da Mansão do Caminho, comentou a respeito das grandes dificuldades e desafios da educação, traçando um comparativo com as atividades espíritas, o convívio com as pessoas, os conflitos que cada um ainda é portador. Estamos no espiritismo, afirmou o lúcido orador, para resolvermos problemas e não para criá-los.
O centro espírita é a célula básica do Espiritismo, é a nossa escola, nosso hospital, nosso lar, nosso santuário, é ali que nós nos comunicamos com Deus. Comentando sobre as diversas atividades realizadas nos centros ou sociedades espíritas, lembrou Allan Kardec ao destacar os critérios necessários para que as sociedades espíritas sejam classificadas como sérias, observando que existem as que não são sérias, a depender dos prepósitos dos que ali mourejam. O Espiritismo é uma ideia, não necessita de nós, ao contrário, nós precisamos dele, no sentido de que a ideia, por si só se faz e alcança seus objetivos, com ou sem a nossa presença.
Foi um encontro muito importante, e que todo Espírita deveria ter ouvido, pois ali, o Arauto do Evangelho e da Paz chamou a atenção para muitos aspectos que estão sendo esquecidos com o passar do tempo. É digno de nota a fibra, a garra e a coragem com que Divaldo expõe e ama a Doutrina Espírita.
Sejam bem felizes, vivam a graça de Deus, e se tiverem que chorar, chorem, mas quando passar, voltem a trabalhar e a sorrir, recomendou o preclaro expositor. Finalizando as atividades lembrou o Benfeitor Emmanuel: “espírita seja o nome do teu nome”.
O encontro foi, realmente, de luzes. As emoções e sentimentos foram sensibilizados pelo toque amoroso de Divaldo e, como é natural, os olhos se orvalharam de lágrimas. Perante todos, ali estava um homem de longa idade, com o corpo desgastado, mas com uma energia tal, um brilho no olhar, uma vontade de amar e servir, que é impossível não se comover...
Assim se encerrou o encontro. Ali mesmo, na pequena sala, foi servido um almoço rápido, pois que, o Embaixador da Paz deveria retornar ao hotel para se preparar visando viajar à Alemanha, onde a faina evangélica continuará. Aqui, ali ou acolá iremos sempre encontrar o dedicado e persistente trabalhador do Cristo em ação. Esse é Divaldo Franco!
Texto e fotos: Ênio Medeiros
Revisão e adaptação: Paulo Salerno

Divaldo Franco na Europa Oslo, 29 de maio de 2018

Conferência
Na manhã de 29 de maio de 2018, terça-feira, Divaldo Franco e os que o acompanham nesta jornada doutrinária em terras europeias chegaram à Noruega, sendo recebidos na bela capital Oslo pelos amigos do Grupo de Estudos Espíritas Allan Kardec – (Gruppen for Spiritistiske Studier Allan Kardec - GEEAK-Norge). Todos foram surpreendidos por um belo dia ensolarado e por uma temperatura de 26ºC, que segundo os confrades, fazia cem anos que não se repetia nesta época do ano. Diretamente conduzido ao hotel, o incansável seareiro do Cristo, tratou de desfazer a mala e refazer-se um pouco da viagem e logo no meio da tarde, já estava se deslocando para a conferência que se realizou no centro de Oslo, bem ao lado do Castelo do Rei.
Ao chegar, Divaldo Franco e comitiva foram surpreendidos, pois quase não conseguiram entrar na sala. Obedecendo às normas de segurança, e por haver cerca de cento e cinquenta pessoas superlotando a sala, infelizmente cerca de sessenta pessoas não puderam entrar, algumas oriundas de outros países, tiveram que retornar. Mesmo assim, algumas se mantiveram no corredor, empenhadas em, ao menos, ouvir a mensagem que Divaldo se fez portador.
Ao iniciar a conferência, Dr. Juan Danilo Rodríguez deu as boas-vindas, passando a discorrer sobre as facilidades atuais. Fazendo referência à vida futura, proposta do tema da tarde, explanou um pouco sobre o seu novo lar, a Mansão do Caminho, para dar uma ideia aos noruegueses atentos sobre o imenso trabalho de acolhimento, educação e amor realizado pela nobre instituição brasileira, sensibilizando a todos com sua ternura e carinho habituais.
Afirmando falar o idioma internacional do amor, e auxiliado por eficiente tradutor norueguês, Divaldo Franco embasou a temática citando o período do Iluminismo Francês e do Racionalismo Inglês, que transformaram a paisagem da terra, uma vez que estimulavam os filósofos a combater o poder dos Reis e da alta aristocracia, surgindo, como consequência, a Revolução Francesa. Citando Augusto Comte, o Pai do Positivismo, Divaldo descreveu o Humanismo. Através da física quântica moderna, o homem sabe que não existe a matéria, ela é resultado da aglomeração dos átomos, logo, tudo o que vemos, não é exatamente como vemos. Referindo-se também à Albert Einstein, este afirmava que os indivíduos vivem em um mundo de ideias, de pensamentos e de transformações constantes, demonstrando que tudo muda o tempo todo.
Divaldo Franco, aproveitando a sua vastíssima experiência no campo da mediunidade, destacou que, em uma vida longa, sempre enfrentou e enfrenta os quadros de doenças, fazendo uma ponte fantástica com a escolha de amar a vida. Sendo alguém que conhece e ama Jesus, o Semeador de Estrelas frisou, com muita propriedade, o significado e a importância do amor na vida de todos, afinal, Divaldo sempre buscou amar e a ir em busca dos que não são amados, os invisíveis, aquelas pessoas que fazem os trabalhos mais humildes, que muitas vezes os indivíduos olham, porém, não veem. Vivemos em um mundo de energias e o Espiritismo é a ciência que nos trouxe uma filosofia de vida estruturada na imortalidade da alma.
Era possível observar o quanto a plateia estava emocionada, certamente perceberam que estavam diante de alguém que ama verdadeiramente a si, ao próximo e a Deus. Os noruegueses, com absoluta certeza, se renderam à simplicidade e ao amor do baiano peregrino que há sete décadas percorre o mundo levando o Espiritismo e o Evangelho de Jesus.
Encerrando a conferência, muito aplaudido, ainda respondeu a diversas perguntas, atendendo gentilmente a todos, recolhendo-se em seguida para o necessário descanso, afinal, no dia que se segue, bem cedo, haverá o encontro com os trabalhadores espíritas da Escandinávia, e Divaldo lá estará a postos, porque sabe que Jesus conta com os seus esforços.
Texto e Fotos: Ênio Medeiros
Revisão e adaptação: Paulo Salerno

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

terça-feira, 29 de maio de 2018

Divaldo Franco na Europa Helsinque, 28 de maio de 2018

Conferência
A segunda-feira, 28 de maio de 2018, foi intensa para Divaldo Franco na Finlândia, já no período da manhã, no hotel, concedeu uma longa entrevista respondendo várias perguntas anteriormente formuladas sobre a Doutrina Espírita, seguido por Juan Danilo, que também foi entrevistado. Após ligeiro almoço, Divaldo Franco e os amigos que o acompanham seguiram para o local da conferência pública e, no final da tarde, lá estava o Arauto do Evangelho discorrendo sobre o Espiritismo para um auditório composto por cerca de duzentas pessoas, a maioria finlandeses, com a presença, também, de alguns brasileiros.
Contando com a tradução do amigo finlandês Pekka Kaarakainen para o idioma local, o Dr. Juan Danilo, como tem ocorrido neste roteiro pela Europa, iniciou as atividades relatando suas experiências na fundação do primeiro centro espírita do Equador, na cidade de Quito, onde residia até há alguns meses. Atualmente Juan reside em Salvador, na Mansão do Caminho, demonstrando, em seu relato, a atuação da Providência Divina que a tudo preside, utilizando-se de caminhos, nem sempre convencionais. O querido amigo apresentou as atividades que são desenvolvidas na Mansão do Caminho, junto à comunidade local, constituindo-se, essas atividades, em um trabalho de verdadeiro amor, iluminando consciências, levando também o pão para o corpo e o alimento para a alma.
Iniciando a sua conferência, Divaldo Franco afirmou que o ser humano penetrou no macrocosmo, nas micropartículas e alcançou a energia. Combateu e venceu epidemias, encurtou as distâncias, permitindo que se viva, hoje, em uma espécie de aldeia global. Porém, apesar de todas estas e outras conquistas, ainda não aprendeu a conviver bem entre si.
No momento cultural atual, afirmou, quando se fala sobre o amor, a impressão que se sente é a de se estar ultrapassado. O amor foi desfigurado pelo ser humano, transformando-o em um impulso das paixões carnais. No entanto, esclareceu, o amor é sempre muito atual, deixou de ter um sentido religioso para ser psicoterapêutico. Divaldo narrou experiências vividas ao longo de várias décadas na Mansão do Caminho, sensibilizando os ouvintes atentos. Nada mais apropriado para falar sobre o amor, do que exemplificar através das ações dessa obra que é toda voltada ao amor, afinal, a sua, é uma vida de amor ao próximo, como ensinou Jesus. O lúcido orador mergulhou nos ensinamentos de Jesus, o maior filósofo e psicoterapeuta da humanidade, demonstrando a excelência do amor. Hoje a psiquiatria e a psicologia recomendam a leitura do Evangelho como processo terapêutico.
Citando Charles Richet, Prêmio Nobel de Medicina, médico fisiologista francês, Divaldo Franco discorreu sobre a metapsíquica, sobre a parapsicologia, adentrando-se na imortalidade da alma. Apresentando dados e fatos sobre o surgimento do Espiritismo, abordou amplamente a mediunidade, trazendo vivências suas, uma vez que desde os quatro anos de idade, não apenas vê os espíritos, mas os ouve e conversa com eles, fazendo com que a atenta plateia pudesse ter uma noção muito ampla da realidade da Doutrina Espírita, do seu significado na vida de todos.
O Espiritismo, afirmou Divaldo, vem repetir as lições de Jesus. E como estava discorrendo sobre o amor, destacou a importância do exercício da caridade, embora a Finlândia seja um país rico, existe a miséria moral e emocional, o alcoolismo, o suicídio, entre outros dramas que assolam as criaturas humanas. O homem moderno vive em uma hora em que a tecnologia apresenta muito conforto, porém, somente o amor concede o estado de felicidade. Não devolva o ódio a ninguém, seja você aquele que ama e tem paz.
É por amor que os Espíritos auxiliam e amparam os indivíduos e orientam para proceder bem aqui na Terra, a fim de colher os bons frutos quando adentrar na vida além desta vida, na imortalidade.
Encerrando sua enriquecedora conferência, após ter respondido inúmeras questões formuladas pelos presentes sedentos de conhecimentos novos sobre o Espírito imortal, o peregrino do Cristo, agradeceu a presença amorosa e o carinho com que o receberam. Igualmente, solícito, atendeu aos inúmeros pedidos de autógrafos, fotos, despedidas, afirmando que pretende ainda retornar ao país, que visita pela terceira vez, pois que se depender dele, pretende ultrapassar o centenário na terra.
Muito aplaudido, e de pé, os finlandeses, que em geral são introvertidos, renderam suas homenagens, cativados pela simplicidade, a espontaneidade e a natural abordagem com que Divaldo Franco se expressa. Certamente notaram que o seu, é um discurso legítimo, porque vive conforme prega. Retornando ao hotel, logo se recolheu, tendo em vista que o próximo amanhecer já o encontrará no aeroporto, rumando para Oslo, na Noruega.
Texto e fotos: Ênio Medeiros
Revisão e adaptação: Paulo Salerno

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Divaldo Franco na Europa Helsinque, 27 de maio de 2018

Conferência
Em 27 de maio de 2018, domingo, muito cedo, Divaldo Franco já se encontrava no aeroporto de Viena, rumando para a Finlândia. Ao chegar na bela capital Helsinque, além do astro rei, o sol, Divaldo e alguns amigos foram recebidos pelo pequeno grupo do confrade Pekka Kaarakainen, que a todos aguardava alegremente. Após uma rápida refeição no próprio aeroporto, Divaldo foi conduzido ao hotel, pois já era aguardado por um grupo de estudantes do Espiritismo para um encontro informal.
Mal se acomodará, buscando um refazimento rápido, e porque Divaldo não se permite viver a hora vazia, se reuniu, no próprio hotel, para dividir sua vasta experiência com o grupo de Finlandeses ávidos por conhecimentos.
Ali estavam pessoas notadamente buscando compreender estas ideias e os ideais espíritas, para eles, ainda muito novas. O amigo Dr. Juan Danilo deu início ao aguardado encontro, saudando aos presentes com o carinho e empatia que lhes são próprios e passou a narrar como foi que o Espiritismo surgiu em sua vida, discorrendo, também, sobre a implantação da Doutrina Espírita em Quito, no Equador, onde, a semelhança da Finlândia, o Espiritismo ainda é muito pouco conhecido. Relatou, igualmente, suas experiências com os Espíritos, através da mediunidade, passando em seguida a palavra a Divaldo Franco.
Traduzindo o teor da narrativa ao idioma Finlandês pelo querido amigo e anfitrião Pekka, Divaldo Franco, saudando os presentes, incentivou-os a prosseguirem estudando os postulados espíritas, afinal, disse ele, os fenômenos espíritas são de todas as épocas da humanidade.
Citando o filósofo Sócrates, adentrou-se pela necessidade do autoconhecimento, que se constitui no caminho para e felicidade, sendo possível encontrar as razões para tudo o que ocorre na vida. O ilustre orador discorreu e comentou sobre as bases, os alicerces da Doutrina Espírita, deixando muito claro os cuidados que se deve adotar a respeito da fidelidade à codificação, e sobre a responsabilidade e o compromisso que se deve ter ao realizar a divulgação do Espiritismo. Foi uma palestra eminentemente doutrinária, algo cirurgicamente elaborado, elucidando, certamente, muitas dúvidas e conceitos distorcidos trazidos pelos olhares atentos, como é natural.
O preclaro conferencista apresentou, ainda, várias vivências suas com relação à mediunidade, afinal são setenta anos de convivência com os Espíritos e muita experiência acumulada. A vida é um poema de alegria que oferece plenitude, e o Espiritismo dá ânimo para tornar o mundo melhor, afirmou Divaldo Franco.
Alicerçado em sua ampla experiência, Divaldo tornou o encontro leve e agradável, apesar do tema grave, e com seu bom humor provocou muitos risos, deixando todos muito à vontade, afinal Divaldo vem, há décadas, desbravando fronteiras pelo mundo afora, falando de Espiritismo onde nunca antes ninguém falou.
Na etapa final ainda respondeu diversas questões formuladas, sempre com jovialidade, esclarecendo a todos. Assim, encerrou o encontro, atendendo, uma vez mais, todos os que desejaram dar-lhe um abraço, fazer uma foto, ou entabular um rápido diálogo, tudo muito normal para um “jovem” de noventa e um anos de idade. Ele é mesmo um trator, o “Trator de Deus”, segundo Chico Xavier, o médium espírita do século XX.
Texto e fotos: Ênio Medeiros
Revisão e adaptação: Paulo Salerno
(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

domingo, 27 de maio de 2018

Divaldo Franco na Europa Viena, 26 de maio de 2018

Seminário
Na manhã ensolarada do dia 26 de maio de 2018, na belíssima Viena, e a convite dos amigos do Verein für Spiritistische Studien Allan Kardec - VAK, foi realizado o seminário Luz nas Trevas. Cerca de cem pessoas lotaram o auditório para ouvir Divaldo Franco. Ali estavam pessoas oriundas de Portugal, França, Luxemburgo, República Tcheca, Espanha, Áustria, Suíça e Brasil. O experiente orador, discorrendo sobre tão palpitante tema, teve o auxílio sempre eficiente da querida amiga de muitos anos Edith Burkhard, vertendo o conteúdo do seminário para o idioma alemão. Para que todos conhecessem a Mansão do Caminho e suas atividades, bem como a trajetória de Divaldo Franco e o trabalho do ilustre orador convidado, foi apresentada uma série de vídeos elucidativos e atuais.
O querido amigo Dr. Juan Danilo deu início às atividades apresentando as boas vindas, formulando convites para o aprendizado da Doutrina Espírita e a sua aplicação na vida cotidiana de cada indivíduo. Juan discorreu sobre os pensamentos e as dificuldades com a qualidade do pensar. Citando Jesus, que havia enunciado que a felicidade não é deste mundo, destacou que a era do ego transcendente está se iniciando, rumando para a solidariedade, deixando para trás a solidão, e buscando desenvolver a capacidade de amar.
Ato contínuo, Divaldo Franco passou a apresentar reflexões, estimulando os presentes a pensar, notadamente quando há a necessidade de realizar esforços para entender a iluminação, salientando ser necessário muita coragem para construir o autoconhecimento. Cada ser humano tem em si um pouco de psicólogo, especialmente para avaliar aos outros, porque os indivíduos, naturalmente, projetam no outro as próprias imperfeições.
A autoiluminação é um belo desafio, é um convite à viagem mais difícil, a viagem para dentro de si mesmo, pois o grande desafio da criatura humana é a própria criatura, que enquanto não se voltar para o mundo íntimo, continuará deduzindo que maus são os outros, que errados estão sempre os outros. A visão psicologia do homem hodierno é de que o erro está sempre do outro lado.
Tudo o que o ser humano tem, afirmou o querido orador, é muito transitório pois, ou fica escravizado pelo que possui, ou o perde, então, a vida se torna um vai e vem sem fim. Não é importante ter uma religião para se iluminar, porque após iluminar-se o ser entra na espiritualidade, que está acima de qualquer religião, que, em verdade, são metodologias para vincular-se a Deus.
Divaldo Franco, ilustrando a rica abordagem, narrou a bela e comovente história de Adam Rickles, de formação judia ortodoxa, e Joey, seu filho, que por não concordar com o pai resolveu sair de casa. É uma história onde os fatos, como que guiados por mãos invisíveis, vão se sucedendo, propiciando grandes momentos angustiantes que levaram os protagonistas a reflexionarem, ensejando o reconhecimento da ingratidão, do arrependimento, até a culminância do perdão e da gratidão.
Emocionando a atenta plateia, afirmando ainda, baseado na história narrada, que as aparentes coincidências, são milagres do amor, ao que Carl Gustav Jung iria chamar de Sincronicidade. O amor é a alma da vida, assim, todos devem estar atentos aos pequenos gestos de amor que dão sentido novo a vida, e faz com que o ser humano se renove.
Desnecessário dizer o quanto foi possível aprender ouvindo as narrativas de Divaldo Franco, que hoje se converte em um “poço” de experiências, nesta longa existência em contato com milhões de pessoas. Suas narrativas recheadas de histórias reais, de experiências próprias, de vivências, auxiliam no entendimento das temáticas abordadas. Tocando os corações e as mentes, dava a impressão de se estar diante de um espelho, ou até imaginar que o animado orador conhecia as problemáticas dos que o escutavam, pois as questões levantadas pelo incansável e dedicado orador possuíam o dom de traduzir perfeitamente o quadro existencial de cada um, naqueles aspectos habilmente abordados.
Foi um dia especial. Ao encerrar o seminário que transcorreu durante todo o dia, o infatigável trabalhador de Jesus relatou sua alegria pelos trinta anos ininterruptos de atividades doutrinárias espíritas em Viena, lançando sementes de amor, de compaixão no solo dos corações amigos que lhe concedem a honra de ouvi-lo.
Agradecendo o carinho com que é sempre recebido, a amizade que lhe nutrem, Divaldo Franco, o Arauto do Evangelho e da Paz, despediu-se e logo recolheu-se sob os auspícios do querido amigo Josef Jaculak, pois que as primeiras horas de domingo, 27 de maio, já irão encontrar Divaldo rumando para Helsinque, na Finlândia. Divaldo Franco é o Semeador que jamais se permitiu escolher o solo onde deposita as sementes do amor, em nome do Mestre Nazareno.
Texto e fotos: Ênio Medeiros
Revisão e adaptação: Paulo Salerno

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Divaldo Franco na Europa Bratislava/Eslováquia, 24 de maio de 2018

Conferência
No anoitecer de 24 de maio de 2018, foi a vez de a Eslováquia receber Divaldo Pereira Franco em sua bela capital Bratislava, onde o Espiritismo é muito pouco conhecido e divulgado. Cerca de quarenta pessoas aguardavam com grande expectativa a oportunidade de rever o incansável trabalhador do Cristo. Os amigos do grupo Verein für Spiritistische Studien Allan Kardec - VAK, de Viena, dedicados e incansáveis, se esforçam para manter um pequeno grupo de estudos da Doutrina Espírita, e sempre que Divaldo se encontra em Viena, estes amigos buscam promover o encontro em Bratislava visando fortalecer, e ampliar se possível, as sementes do Espiritismo naquele solo onde as pessoas guardam as marcas do sofrimento imposto pelo regime comunista.
Inicialmente o amigo Dr. Juan Danilo, dirigiu-se aos presentes apresentando-lhes o magnífico trabalho desenvolvido pela Mansão do Caminho, em Salvador/BA, fazendo com que todos pudessem ter uma ideia do imenso trabalho de dedicação e amor realizado pela nobre instituição.
O querido orador Divaldo Franco, que contou com a tradução do devotado amigo Josef Jaculak, vertendo para o idioma tcheco a conferência, discorreu sobre os possíveis caminhos para a felicidade. O Arauto do Evangelho e da Paz salientou que somente aquele que ama é imensamente feliz. O ego, muitas vezes, inibe a criatura humana de amar. O grande problema psicológico da atualidade é a falta de amor. Em verdade, os indivíduos possuem medo de amar, a menos que se trate de desejo, pois que confunde o sentimento de amor com as necessidades biológicas da libido.
Adentrou-se, também, o lúcido orador, pelos caminhos da mediunidade, e discorrendo sobre as suas próprias experiências adquiridas ao longo de mais de sete décadas convivendo com os Espíritos, facultou aos presentes a possibilidade de conhecer o vasto campo da mediunidade. Os que ali estavam, em sua maioria, jamais, ou raramente, tiveram a oportunidade de ouvir algo com tanta lógica, com tanta riqueza de detalhes contidas nas narrativas.
Era possível notar na expressão facial dos nativos daquele país, a alegria de poder estar ouvindo aqueles relatos enriquecedores, respondendo, por certo, às suas inquietações, desde a muito trazidas no íntimo. Que maravilha poder dar de beber a quem tem sede! Sede de conhecimentos, de vida, pois que esta é uma das características do Espiritismo, afinal, ele prova tudo o que diz.
A felicidade real afirmou Divaldo Franco, é a paz de espírito, é quando os indivíduos dominam as paixões inferiores, é quando domam os instintos animais e anelam, também, pela felicidade alheia, então sentem-se felizes, jubilosos. A Depressão foi outro ponto bem salientado pelo médium e orador espírita, particularmente no aspecto das influências espirituais negativas. Discorrendo sobre a reencarnação, questionou por que algumas pessoas são felizes na Terra, enquanto outras são desgraçadas, infelizes. Isto se dá pelos méritos alcançados na escala evolutiva de cada ser humano, tendo-se em vista que cada um recolhe a própria sementeira, e as reencarnações são oportunidades de construir trajetórias mais saudáveis e harmoniosas.
A imortalidade é vida, e alcançar a compreensão sobre ela é trabalhar para construir a própria felicidade. Conhecer torna-se um dever que todos devem abraçar. De alguma forma, afirmou o nobre seareiro do bem, os indivíduos estão procurando o sentido da vida, esse sentido é amar.
É interessante observar a forma alegre e jovial com que Divaldo aborda as temáticas propostas. Com sua enorme experiência, adquirida nestes mais de setenta anos de oratória, e de forma descontraída, faz com que todos relaxem através do riso, conduzindo, seguidamente, o público para tal mister. Através das várias décadas levando o espiritismo pelo mundo, Divaldo Franco sabe e conhece os variados costumes, o idioma, a alimentação, o clima em que a criatura humana está inserida, mas que em sua essência, ela é a mesma em toda parte do Globo. Ela chora, sofre e carrega seus conflitos e ansiedades, sem variar.
O “Trator de Deus”, como também é conhecido Divaldo Franco, expõe a mensagem do amor, fala às mentes, dirige-se à alma, e toca realmente os corações. Ao final, as pessoas retiraram-se bem diferentes de quando ali chegaram. Agora suas fisionomias estavam leves, descontraídas, alegres. Foram momentos de júbilo, de felicidade.
Texto e fotos: Ênio Medeiros
Revisão e adaptação: Paulo Salerno

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Divaldo Franco na Europa Viena, 22 de maio de 2018

Conferência
Na noite do dia 22 de maio de 2018, atendendo ao convite dos amigos queridos do Verein für Spiritistische Studien Allan Kardec - VAK, de Viena, que neste ano completa trinta anos de existência, fundado com o auxílio e sob orientação de Divaldo Franco, e retornando à bela Áustria, o experiente orador iniciou a temporada de atividades deste ano abordando a temática das mudanças no mundo, contando com o valioso auxílio de Edith Burkhard, que verteu a conferência para o idioma alemão.
Inicialmente o dedicado amigo Dr. Juan Danilo, que acompanha todo o roteiro pela Europa, saudou os presentes em nome da Mansão do Caminho, asseverando que, em sendo uma obra do amor em ação, vem desde a sua fundação contribuindo para que o mundo mude para melhor, educando para a vida.
Divaldo Franco, o Arauto do Evangelho e da Paz, fez um convite para uma mudança radical nas vidas de cada presente, buscando um sentido novo para nortear os pensamentos e ações. Estudando o processo antropológico da evolução, desde o período primitivo, passando pelo racional e chegando no intuitivo, onde o ser humano se encontra, se pode constatar, no entanto, que a história se repete, e os seres humanos aturdidos buscam fugir para lugar nenhum. Embora as altíssimas conquistas tecnológicas terem sido alcançadas, elas não capacitaram os indivíduos a confraternizarem-se uns com os outros. O ser humano prossegue com dificuldades para encontrar a paz.
O ilustre orador apresentou exemplos seus, adquiridos nesta longa trajetória dedicada ao bem, e a servir com amor, narrando vivências que tocaram profundamente, sensibilizando e incentivando a perseverar nestes mesmos caminhos. Se ele entendeu o chamado do Mestre de Nazaré, porque eu não posso, também, tomar estes caminhos? É a indagação que surge em nossas mentes, ouvindo os relatos deste trabalhador de Jesus, de forma tão simples e objetiva.
É responsabilidade de cada um, esclareceu Divaldo, criar as condições para ter dias melhores, buscar o bem, colaborar para a felicidade alheia e encontrar os irmãos “invisíveis”, isto, por incrível que pareça, produz um grande bem.
A lógica do Espiritismo, esclareceu o Arauto do Evangelho, mudou a sua vida, e proporcionou-lhe não apenas ser feliz, mas também poder levar esta felicidade de amar e servir, apresentando a luz, a alegria para milhares de pessoas, e para aqueles espíritos que no princípio lhe pareciam ser o caminho para a loucura. Hoje eles lhe auxiliam nesta grande missão de levar o amor, o esclarecimento e a paz pelo mundo.
Encerrando o belo trabalho da noite, o Embaixador da Paz, desejou que o amor preencha todos os lugares vazios do coração, que este amor se sobreponha a todas as ingratidões sofridas, porque a vida é um hino de amor que impulsiona a criatura humana para a plenitude.
Aplaudido de pé e intensamente, todos retornaram aos lares levando a mensagem de alegria e de amor nas mentes e nos corações. O semeador prossegue semeando as sementes da boa nova com muita alegria, determinação e grande amor pelo próximo, pois que escolheu o seu sentido para a vida, servir e amar sempre, incondicionalmente.
Texto e fotos Ênio Medeiros
Revisão e adaptação: Paulo Salerno

terça-feira, 22 de maio de 2018

Divaldo Franco na Europa Winterthur, 21 de maio de 2018

Conferência
Na manhã de segunda-feira, 21 de maio de 2018, encerrando as atividades doutrinárias na Suíça, Divaldo Franco realizou uma conferência, lotando o auditório, após o encerramento do seminário de Pentecostes. O dedicado trabalhador, apresentando as conclusões de Jung, fez judiciosas referências às sombras, às tendências negativas, à predominância do ego e, fazendo um exame das imperfeições humanas, asseverou ser necessário estabelecer a ligação entre o EGO e o SELF. Esse eixo, EGO-SELF, por onde os indivíduos transitam, somente será alcançado quando for atingido o estado numinoso de consciência, a plenitude.
Divaldo traçou um paralelo entre as bem-aventuranças e o episódio de Massada, um imponente planalto escarpado, situado no litoral sudoeste do Mar Morto. O local é uma fortaleza natural, com penhascos íngremes e terreno acidentado e que passou a história por não se render aos romanos, matando-se uns aos outros, todos as novecentas pessoas que ali se encontravam. Sempre teremos a imensa paisagem da humanidade formada pelo bom, pelo bem, pelas bem-aventuranças e, pelo outro lado, há a presença do mal, da morte, da ignorância, de Massada.
Discorreu, ampla e profundamente, sobre a figura incomparável do Mestre de Nazaré, apresentando-O de forma simples, para que todos pudessem compreender e trazer definitivamente Jesus para perto de si, como a um amigo com o qual se pode sempre contar. Referindo-se e analisando o paradoxo das religiões, que pelo fanatismo religioso provocou o maior número de guerras na humanidade, em contraste com os fatores econômicos e sociais, sempre em menor incidência, inclusive nos dias da atualidade, por absoluta falta do exercício do amor apregoado pelo Cristo. Auxiliando na compreensão dos ensinamentos de Jesus, e à luz da Doutrina Espírita, interpretou diversas vivências do Mestre Galileu sob a óptica da psicologia profunda.
Ao final do encontro, o querido orador, Divaldo Franco, apresentou palavras de conforto para aqueles que estão longe da sua Pátria, sofrendo saudades, confortando-os moralmente, incentivando a vitória sobre si mesmo, apresentando Jesus muito próximo, possível de ser alcançado, pois que é o amigo dos que sofrem.
Aplaudido intensamente, e de pé, o trabalhador do Cristo encerrou a jornada pela Suíça, despedindo-se de todos, porque a labuta prossegue e, Viena, na Áustria, já o aguarda. Segue, assim, o “jovem” agricultor de Jesus, porque a semeadura no solo ainda árido dos corações não pode parar, e ele sabe bem disto, divulgando a mensagem do consolador de forma sistemática, com alegria e destemor.
Texto e fotos: Ênio Medeiros
Revisão e adaptação: Paulo Salerno

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Divaldo Franco na Europa Winterthur, 20 de maio de 2018

Seminário Seja Feliz Hoje.
Na manhã do dia 20 de maio de 2018, domingo, dando prosseguimento com o seminário de Pentecostes, em Winterthur, na Suíça, Divaldo Franco iniciou discorrendo sobre a vida e a obra de Sócrates, o pai da filosofia, que também lecionava o autoconhecimento. Allan Kardec, afirmou Divaldo, utilizando-se da base dos conhecimentos Socráticos, e perguntando aos Espíritos sobre a forma mais eficaz para a evolução do ser humano, obteve semelhante resposta, indicando as diretrizes apontadas por Sócrates: o conhece-te a ti mesmo.
Mergulhando nos ensinamentos contidos nas obras básicas do Espiritismo, o Arauto do Evangelho trouxe inúmeras reflexões, através da filosofia, proporcionando uma ampla compreensão nestes intrincados caminhos da evolução. Hoje, com o avanço da ciência, a humanidade já dispõe do Holograma, e o homem, embora desejando uma filosofia do toque, da matéria, os Espíritos oferecem uma filosofia de ideias.
O que vemos não é como vemos, diz a física moderna, somos enganados por nossas sensações. Através destas sensações chega-se às emoções, que por sua vez, conduzirá a criatura humana a alcançar a intuição, eis aí a evolução do pensamento. Avançamos para a autoterapia, os médicos do porvir somente nos auxiliarão a bem direcionar o pensamento.
A filosofia da felicidade está centrada no amor, afirmou Divaldo. Viva, portanto, intensamente cada momento de sua vida, de forma que, ao encerrar esta etapa, possas repetir Confúcio: Quando chegastes, todos sorriram e tu choravas. Vives de tal forma, que ao retornares, quando todos chorarem tua partida, tu possas sorrir, pela paz de consciência conquistada por uma existência reta.
Citando o grande psiquiatra austríaco Viktor Frankl (1905-1997), criador da logoterapia, e que se tornou um símbolo da solidariedade, sobrevivendo aos campos de concentração nazistas, reforçava a necessidade de se ter um sentido psicológico, uma meta transpessoal na vida, evitando o vazio existencial. Divaldo ainda narrou a bela história do colar de diamantes, evidenciando que, em muitas oportunidades e ocasiões, o homem somente atribui real valor para o que possui quando perde. Observação: Para os detalhes desta bela história, consulte a obra O Colar de Diamantes, de Divaldo Franco, compilada por Délcio Carvalho.
O incansável trabalhador de Jesus, com bom ânimo, ainda respondeu diversas perguntas formuladas pelos presentes, dividindo sua enorme experiência de vida, afirmando que todos podem ser felizes desde a hora que desejar. Ao encerrar o seminário, era visível a emoção que envolveu a todos, tocados no íntimo pelas narrativas, pelo carinho deste peregrino do Cristo. Os efusivos aplausos que recebeu foram de gratidão, reconhecimento e de estímulos para prosseguir, intimorato, neste roteiro de luz pelo continente europeu.
Texto e fotos: Ênio Medeiros
Revisão e adaptação: Paulo Salerno

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

domingo, 20 de maio de 2018

Divaldo Franco na Europa Winterthur, 19 de maio de 2017

Na noite de sábado, 19 de maio de 2018, Divaldo Franco, atendendo ao convite dos amigos do Centro de Estudos Espíritas Allan Kardec – CEEAK, de Winterthur, na Suíça, participou de um encontro informal com os trabalhadores espíritas, uma oportunidade de elucidativas reflexões.
A exposição do tema ficou sob a responsabilidade do querido amigo Juan Danilo que discorreu sobre o inesquecível diálogo de Pedro com Jesus, questionando sobre o número de vezes que deveria perdoar as ofensas, adentrando-se na tão debatida questão do perdão, ainda pouco vivenciada. A proposta psicológica do perdão, afirmou Juan Danilo, é a mesma da reencarnação. Facilmente o indivíduo fica sem a relativa paz adquirida em razão da sua fragilidade moral, pelo passado de equívocos que carrega.
Descobrindo mais e melhor a sua realidade espiritual, a criatura humana deixa de reagir tanto e começa a agir um pouco mais pela compreensão alcançada, por mínima que seja. A reforma íntima, afirmou, requer um olhar aprofundado nas ferramentas que a codificação da Doutrina Espírita oferece. A fé raciocinada, a oração e o autoconhecimento são ferramentas oferecidas pelo Espiritismo.
Encerrando sua exposição, Juan Danilo afirmou que errar faz parte da vida dos indivíduos, porém, jamais deve desistir, afinal está caminhando, evoluindo, e todo aquele que caminha está sujeito a tropeços, buscando sempre se educar. Muito aplaudido pelos presentes que o receberam com alegria efusiva, o expositor os cativou através de sua abordagem simples e profunda.
Na sequência, Divaldo Franco passou a responder as questões formuladas sobre assuntos diversos. Suas respostas, enriquecidas com relatos riquíssimos, sensibilizaram pela beleza dos detalhes. A experiência de Divaldo é impressionante. Construída através de uma vida dedicada à divulgação e à vivência do Evangelho de Jesus, Divaldo Franco é um manancial caudaloso de conhecimento enriquecido por uma longa jornada que lhe permite falar ao coração. Assim foi encerrada a noite, após um longo dia de atividades. E o semeador? Saiu a semear...
Texto e fotos: Ênio Medeiros
Revisão e adaptação: Paulo Salerno

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

Divaldo Franco na Europa Winterthur, 19 de maio de 2018

Na manhã de 19 de maio de 2018, agora na Suíça, em Winterthur, Divaldo Franco iniciou o seminário anual de Pentecostes. Neste ano o tema foi “Seja Feliz Hoje”. Inicialmente foi projetado um vídeo sobre a vida e a obra de Divaldo Franco, em seguida a plateia foi agraciada com a bela voz de Mauricio Virgens, interpretando Ave-Maria, antecedendo a fala do querido orador.
Divaldo Franco, o Trator de Deus, segundo Chico Xavier, iniciou afirmando que a felicidade é uma ave ligeira que sempre voa de um lado para o outro, e quando pensamos possuí-la, ela escapa de nossas mãos e vai pousar mais adiante. Após esta introdução, o querido amigo Dr. Juan Danilo saudou os presentes e os internautas em nome da Mansão do Caminho, discorrendo sobre a doação e o amor que é dispensado a todos que buscam aquela veneranda instituição educacional, afirmando que amar e servir é, sem dúvida, o caminho para ser feliz.
Reassumindo a exposição, Divaldo optou por trazer narrativas de experiências próprias, apresentando a belíssima história do menino indiano Tamil, e de seu encontro com Sathya Sai Baba (1926-2010), guru indiano e um dos mais famosos e influentes líderes religiosos de seu país, evidenciando o amor em ação, e de como sementes do bem geram frutos de felicidade, tocando profundamente a todos. Realmente, e sem a menor dúvida, cada indivíduo pode plantar estas sementes de amor, porque é capaz, se assim o desejar.
A felicidade não são as breves alegrias, mas é a sementeira para toda a vida, por isto Jesus afirmou não ser a felicidade deste mundo, mas ela começa neste mundo através da semeadura. O homem moderno está rico de teoria e vazio de realidade. Desenvolveu, aprendeu e sabe trabalhar os instrumentos delicados da tecnologia, mas não consegue equacionar as suas próprias emoções.
Aprofundando o tema, o nobre conferencista, citando o médico psiquiatra e professor Emilio Mira y Lopez (1896-1964), adentrou-se pelo campo dos quatro gigantes da alma, a Rotina, a Ansiedade, o Medo e a Solidão. Trabalhou cada um destes gigantes, evidenciando-os na vida de qualquer ser humano, apresentando exemplos ricos, permitindo que cada um se colocasse nas situações expostas, de forma cristalina, contribuindo para que todos saíssem enriquecidos com grandes aprendizados para a vida.
Tudo o que for plantado hoje, amanhã estará florindo, espinhos ou flores. Ao plantar rosas, mesmo que os espinhos firam as mãos, o perfume sempre compensará. A felicidade é um estado natural de Deus com cada criatura. Pode-se ser feliz hoje, afirmou Divaldo. Trata-se de uma questão mental, é um estado de alma, cada ser humano pode reverter estados negativos através do pensamento e criar este estado de plenitude, de felicidade.
Finalizando o primeiro dia do seminário, bem-disposto e humorado, mesmo após ter falado por seis horas com pequenos intervalos, Divaldo incentivou a todos, relatando alguns diálogos seus com a benfeitora Joanna de Ângelis sobre as relações da criatura humana e o sofrimento. Esses diálogos sempre o motivam a amar e, por extensão, motivou os presentes, asseverando que ninguém se arrependerá por perdoar e amar.
É incrível e quase inexplicável, mas o Trator de Deus, no auge de sua “adolescência”, ainda convidou aos que o escutavam para uma atividade de perguntas e respostas a ser efetivada após duas horas e meia de intervalo, na sede do GEAK, em Winterthur. Quem é que aguenta acompanhar este ritmo?
Texto e fotos: Ênio Medeiros
Revisão e adaptação: Paulo Salerno



(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Divaldo Franco na Europa Roma, 17 de maio de 2018

No entardecer da quinta-feira, 17 de maio de 2018, na pequena sede do Grupo di Roma Allan Kardec – GRAK -, Divaldo Franco, encerrando sua passagem pela bela cidade, e pela Itália, promoveu um encontro com os trabalhadores do dedicado grupo, deixando aos cuidados do querido amigo Dr. Juan Danilo a exposição do tema: a mediunidade.
O lúcido expositor, Juan, iniciou abordando a faculdade mediúnica no seu aspecto orgânico, nos diferentes tipos e graus desta abençoada faculdade, especialmente quando tratada com respeito, com consciência, dedicação e disciplina. Asseverou o Dr. Juan que, se o médium não possuir uma ética de comportamento, não logrará viver em harmonia na sociedade. Os Espíritos veem, e diretamente informam que o caminho é o do Evangelho, reafirmando, relembrando o que Jesus já o tinha dito, que era, e Ele é o caminho, a verdade e a vida. O cativante palestrante expôs com muita propriedade a sua vivência mediúnica, apresentando diversos exemplos que são, a mais das vezes, dúvidas que todos possuem, esclarecendo, de uma forma simples e objetiva, não deixando margens a interpretações equivocadas.
Discorreu sobre a sintonia mental, o momento dos estudos espíritas, promotores de uma higienização mental, pois a mente adentra-se nos conceitos do passado que o indivíduo trás ínsito e, absorvendo estes conceitos novos, leva-o à uma faixa mental diferente, a qual ainda não está acostumado, reiterando a importância do estudo sistemático da Doutrina Espírita.
Como é importante, e ao mesmo tempo difícil, falar com simplicidade e acima de tudo, expor os conceitos contidos no Espiritismo, fixando-se e aprofundando-se nas obras básicas da codificação, como bem fez Juan Danilo em sua exposição. Com este tema tão significativo o nobre expositor conquistou o público, pois soube envolvê-lo no pensamento lógico e fiel à Allan Kardec.
Encerrando a sua participação, Juan Danilo passou a palavra ao experiente amigo Divaldo Franco que deixou uma mensagem de bom ânimo, esclarecendo que os benfeitores estão atentos para auxiliar os dedicados trabalhadores do bem e que compete a cada um manter-se empenhado com a causa do Cristo, vigiando os pensamentos e os atos nesta hora de graves responsabilidades. Acima de tudo Jesus prossegue amparando a criatura humana com seu inefável amor. As vibrações de amor e paz saturaram a pequenina sala em Roma, fazendo lembrar os cristãos da primeira hora, reunidos nas catacumbas, em razão das perseguições terríveis, sem, no entanto, olvidarem de que Jesus conta com todos e com cada um.
As despedidas se fizeram em clima de saudades, pela ausência física, e o Arauto do Evangelho, Divaldo Franco, juntamente com alguns amigos retornaram ao hotel. A madrugada do dia 18 de maio os irá encontrar no aeroporto de Roma, rumando para a Suíça. Mas isto não é nada para um “jovem” de noventa e um anos de idade, pois que um servidor do Cristo, verdadeiramente amoroso, retira forças e energia do bem que faz e propaga.
Texto e fotos: Ênio Medeiros
Revisão e adaptação: Paulo Salerno
(Recebido em email de Jorge Moehlecke) 

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Registro: Divaldo Franco na Europa. Roma, 15 de maio de 2018

Divaldo Franco na Europa
Roma, 15 de maio de 2018
Na noite do dia 15 de maio de 2018, nas dependências do hotel Oly, na região central da belíssima Roma, atendendo ao convite dos amigos do Grupo Allan Kardec de Roma - GRAK -, o Semeador de Estrelas, Divaldo Franco, proferiu conferência para aproximadamente duzentas pessoas, contando com o auxílio de Deborah Trinchi para verter ao idioma italiano. A brilhante voz do cantor Maecio Gomes, interpretando algumas peças, enlevou o ambiente, sensibilizando os presentes.
Juan Danilo, iniciando as atividades, saudou os participantes em nome da Mansão do Caminho, chamando a atenção, uma vez mais, sobre o significado e a importância da educação na vida das crianças, fazendo referência à jovem educadora paquistanesa Malala Yousafzai (1997-), afirmando que somente a educação pode combater a violência e oferecer ao ser humano a dignidade necessária à evolução.
O nobre conferencista Divaldo Franco discorreu acerca da evolução do pensamento humano, abordando o período do pensamento instintivo e prosseguindo em direção ao período do pensamento arcaico ou Pré-Mágico, para avançar até o pensamento Mágico, sempre traçando um paralelo com o desenvolvimento da criança, desde as primeiras fases da vida.
Apresentando o pensamento de Emilio Mira y Lopes (1896-1964), psiquiatra, psicólogo e professor, Divaldo discorreu sobre as emoções em a criatura humana, que na fase do Pensamento Cósmico, prevalecem os sentimentos nobres que culminam no desenvolvimento do sentimento sublime do amor. Amar, portanto, é uma meta que se deve perseguir na existência.
Estamos no momento do pensamento Eletrônico, a tecnologia avança e tende a arrastar o ser humano para o individualismo, onde cada um se basta, isolando-se e rumando para a solidão, Segundo Rollo May(1909-1994), psicólogo e teólogo americano, estamos entrando num estado muito grave de Ansiedade, Enfermidade e Incapacidade, afinal, hoje a sociedade exige que todos sejam felizes, que não tenhamos problemas, nem conflitos.
Discorrendo sobre Buda e o Mito Narciso, Divaldo asseverou que tudo o que a cultura nos oferece tem um toque de beleza, porém, nem sempre a estética é ética, os fenômenos Narcisistas estão sempre em nossas vidas. Com relação a Sidarta Gautama, o Buda, o Embaixador da Paz no Mundo destacou que tendo sempre tudo a sua volta, saturou-se, perdendo o sentido da vida, tudo lhe era monótono e sem sentido, até compreender que o sofrimento está em tudo, e que o verdadeiro sentido da vida é amar, iluminando-se.
Reverenciando a figura do insigne codificador do Espiritismo, Allan Kardec, que em uma óptica otimista, asseverou que a verdadeira felicidade é servir, é tornar o amor em um ato de beleza muito natural. Kardec apresentou a maior conquista da filosofia, a morte da morte, é a vida que prossegue. A filosofia espírita liberta a criatura humana do Narcisismo.
O sentido da vida, afirmou Divaldo, é também ter um ideal, é fazer ao outro o que gostaria que o outro lhe fizesse. O mundo da competitividade empurra o ser humana para o triunfo, mas para que? Indagou. Por uma bela casa? Por um automóvel? Existem muitas pessoas que possuem muito, e muito além das necessidades, e não são felizes. O amor não necessita de posse, apenas precisa de doação. Estamos diante das agressões do mundo, porque estamos sendo agredidos dentro de nós mesmos pelos nossos próprios conflitos, desta, e de outras existências.
Encaminhando a conferência para o encerramento, ainda acrescentou: o Espiritismo faz o nosso pensamento sonhar na direção da plenitude e do reino do amor, vale a pena amar. O querido orador, sempre dando um toque divertido a suas interpretações, deixou todos totalmente à vontade, apresentando, ainda, várias de suas vivências, ilustrando perfeitamente a temática abordada, fazendo com todos se sentissem estimulados a prosseguir renovados. 
Assim é Divaldo Franco, uma vez saindo para semear, colocando as mãos no arado Divino, nunca mais parou, sequer para olhar para trás. O Jovem agricultor de Jesus prossegue firme no ideal de servir e amar, semeando no solo ainda árido dos corações que sofrem.
Texto e fotos: Ênio Medeiros
Revisão e adaptação: Paulo Salerno
 (Informação recebida em email de Jorge Moehlecke)

terça-feira, 15 de maio de 2018

Registro: Divaldo Franco na Europa. Roma, 14 de maio de 2018

Ainda estava escuro, era a madrugada do dia 14 de maio de 2018, o dia prenunciava alegrias e trabalho, e o semeador não se fez tardio, Divaldo Franco rumou ao aeroporto de Bruxelas, onde embarcou com destinado à Roma, em um voo de duas horas. Em lá chegando, no aeroporto Fiumicino, uma verdadeira festa aguardava o peregrino de Jesus, tamanha era euforia dos amigos do grupo espírita coordenado por Tina Paternó. Quanto regozijo, quanta alegria, mas também muitas malas pesadas, tudo encarado e vivido com simplicidade, celebrando o reencontro de corações afetuosos.
Ao anoitecer, o grupo de amigos, reunidos no hotel que hospedou Divaldo Franco, encontrou-se para realizar o Evangelho. Após refeição frugal, reuniram-se para orar, de forma inédita, em nove idiomas, com o objetivo de atender aos Espíritos de várias pátrias.
Inicialmente foi proferida a oração ensinada por Jesus, o Pai Nosso no idioma Holandês. O Evangelho Segundo o Espiritismo, aberto ao acaso, brindou-nos com o capítulo seis, - O Cristo Consolador -, com o tema o jugo leve. Após Divaldo realizar a leitura desta belíssima página, foi a vez dos comentários, iniciados pelo amigo Xavier, da Espanha no idioma Catalão, seguido por Andreia Marshall, de Miami, em Inglês. Na sequência, Tina, de Roma, em Italiano, após Sandra Fasler, de Zurique, em Suíço. Manolo, da Espanha, em Espanhol, foi seguido nos comentários por Edith Burkhard, de Winterthur/Suíça, no idioma Alemão, logo a seguir foi a vez do amigo querido Marcelo Netto, de Miami, comentar o trecho lido em português. A seguir, novamente Sandra comentou em francês, Rejane Planer, de Viena, em inglês, e por fim, Juan Danilo, em português.
Uma riqueza enorme de interpretações, cada um expressando-se ao sabor de suas emoções em torno do Evangelho, uma verdadeira reunião familiar. Divaldo Franco, magistral, conduziu o grupo, nas asas da história, a um retorno no tempo, desde há 800 anos, trazendo a doce figura do pobrezinho de Assis, narrando com incomparável riqueza de detalhes a vida deste ser que melhor imitou a figura de Jesus, Francisco de Assis.
Ali estávamos, procedentes de várias regiões do globo, reunidos novamente na velha Roma de outrora. Hoje na tentativa de seguir o Homem que não possuía sequer uma pedra para recostar a cabeça, na ânsia de servir mais e melhor. Finalizando o singelo encontro em torno da palavra de Jesus, afirmou Divaldo que todo o empenho que empreendermos para a vitória do bem em nós, valerá a pena, porque o amor do Pai é eterno por todos nós.
Encerrado o encontro, todos se recolheram enlevados pelas dúlcidas vibrações de amor e paz que se fizeram presentes em cada um, demandando para o repouso necessário, pois que as atividades prosseguem...
Texto e fotos: Ênio Medeiros
Revisão e adaptação: Paulo Salerno

(Informação recebida em email de Jorge Moehlecke)

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Registro: Divaldo Franco na Europa. Bruxelas, 13 de maio de 2018

Na manhã do dia 13 de maio de 2018, logo nas primeiras horas, Divaldo Franco e amigos rumaram para Bruxelas, na Bélgica, em um deslocamento de automóvel que durou cerca de três horas. Na aprazível capital, os amigos os aguardavam para uma conferência ao anoitecer. Cerca de trezentas pessoas, que já haviam reservado seus lugares, aguardavam o momento de ouvir o querido orador que anualmente visita o país, trazendo sua mensagem de alegria e paz. Atendendo ao convite do Núcleo de Estudos Espíritas Camille Flammarion de Bruxelas – NEECAFLA -, Divaldo Franco apresentou o tema Fraternidade.
Como vem ocorrendo, o querido amigo Dr. Juan Danilo deu início as atividades da noite discorrendo sobre O Livro dos Espíritos e a Fraternidade, destacando a Mansão do Caminho, onde atualmente reside, como exemplo de fraternidade e solidariedade, afirmando que somente através da educação será possível formar melhores cidadãos para o futuro.
Ao iniciar o seu mister, Divaldo Franco citou Pierre Gaspard Chaumette (1763–1794), um dos revolucionários franceses que asseveravam haver expulsado Deus da França, passando, portanto, a ser o verdadeiro deus, a razão. Referindo-se a queda da Bastilha, afirmou que o século XIX havia se iniciado entre sombras, quando a voz de um jovem corso começou a comandar os destinos da França, Napoleão Bonaparte. Nesta mesma época ocorreu o nascimento de Hippolyte Léon Denizard Rivail, tendo estudado com Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827), o pai da pedagogia moderna. Mais tarde, o mundo passaria a conhecer Hippolyte como Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita.
O nobre conferencista aprofundou-se no século XIX, o século das doutrinas religiosas e o espiritualismo céptico. O conhecimento sobre Deus, a alma, a imortalidade, ou o nada, foram apresentados para reflexão. O nada passou a prevalecer, o objetivo era somente viver bem e gozar, porém, a figura da morte prosseguia enigmática. Em 18 de Abril de 1857 Allan Kardec apresentou uma filosofia científica que asseverava que a vida prossegue além da vida orgânica. Foi uma espécie de revolução, cujas armas são o amor, a caridade e o perdão. Apresentando a figura incomparável de Jesus, o maior psicoterapeuta da humanidade, e citando também grandes vultos da humanidade como Francisco de Assis, Madre Tereza de Calcutá, Albert Schweitzer (1875-1965), entre outros, Divaldo discorreu sobre a excelência do amor. Schweitzer, a quem Divaldo teve oportunidade de conhecer e conversar pessoalmente, foi um homem extraordinário que, entendendo a mensagem do Homem de Nazaré, afirmava que é mais feliz aquele que dá.
Mergulhando nos dias atuais, Divaldo afirmou que o homem moderno está rico de tecnologia, de conquistas imediatas, da comunicação virtual, no entanto encontra-se cada vez mais solitário. A humanidade possui todas estas conquistas, mas, e o amor? Como está o amor na vida dos indivíduos? O amor é um sentido ético, que Sócrates nos ofereceu e Jesus nos exemplificou. Hoje o amor é psicoterapêutico, pois quem ama é feliz, porém, quem deseja ser amado é ainda criança psicológica. Ciência sim, afirmou, tecnologia também, mas o amor é fundamental.
A maior lição aprendida em sua longa trajetória, afirmou Divaldo, é que a criatura humana é a mesma em todos os lugares do Planeta. Dores, sofrimentos, aspirações e conflitos, são idênticos em toda parte, porém, a fraternidade é o laço que vai unir todas as criaturas. O Espiritismo chegou na hora certa para nos arrancar do pessimismo. A coisa mais bela da vida é poder servir sem exigir. Somos ricos de carências de amor, e aqueles que nos antecederam no caminho da morte voltam, e nos dizem, graças a mediunidade, que o sentido da vida é amar.
Encaminhando-se para o final, o Arauto do Evangelho afirmou que a Vida é o maior tesouro que a divindade nos proporciona. Ser feliz depende do nosso livre-arbítrio, pois, a felicidade é a nossa fatalidade, alcançada nesta ou em outra reencarnação. Nestes dias difíceis, destacou Divaldo, a voz daquele Homem de Nazaré, através dos Espíritos, vem nos dizer: Fraternidade! Fraternidade! E que devemos amar aos que estão a nossa volta e não através dos meios eletrônicos.
O Espiritismo é a doutrina da imortalidade, tudo na vida passa, e a esperança da plenitude permanece até hoje em nossas almas. Vale a pena amar! Após recitar o Poema da Gratidão, de Amélia Rodrigues, foi exaustivamente aplaudido de pé. Todos se apresentavam visivelmente emocionados com a mensagem incomum de esperança e paz. Tão logo encerrou a conferência, rapidamente Divaldo se recolheu, pois que na madrugada imediata, terá que se dirigir ao aeroporto de Bruxelas, rumando para Roma, próximo destino deste roteiro de luzes que se encontra apenas em seu início.
Texto e fotos: Ênio Medeiros
Revisão e adaptação: Paulo Salerno
(Informação recebida em email de Jorge Moehlecke)

domingo, 13 de maio de 2018

Registro. Divaldo Franco na Europa Luxemburgo, 12 de maio de 2018

Na tarde do dia 12 de maio de 2018, em Luxemburgo/Luxemburgo, na sede do Grupo Espírita Allan Kardec, atendendo à solicitação do querido amigo Divaldo Franco foi promovida uma reunião com os espíritas de Luxemburgo e de outros países que ali se encontravam, tais como, França, Espanha, Alemanha, Brasil, e Portugal, entre outros, para uma atividade informal, afinal, todo o espírita deve estar sempre em ação.  
Inicialmente o Dr. Juan Danilo expôs, de forma fraternal, diversas questões do quotidiano daqueles que buscam introjetar o espiritismo em suas vidas, com conceitos ainda muito discutidos e pouco vivenciados. Os indivíduos, ainda, com a utilização de seu livre-arbítrio, tentam modificar os outros, deixando, no entanto, para mais tarde a sua própria mudança para melhor. Juan abordou com propriedade as mudanças que ocorrem na forma de pensar e agir na vida de todo aquele que se dedica a estudar, a refletir os conceitos espíritas que se vão tornando cada vez mais presentes, e que, por vezes, levam a não somente perceber, mas, também, a questionar o que até então sequer era observado. O conhecimento profundo dos postulados espíritas convida à renovação. Enriquecendo o conhecimento, Dr. Juan narrou com muita simplicidade suas próprias experiências, como por exemplo, a forma como o Espiritismo chegou em sua vida, sensibilizando e estimulando a todos simultaneamente.
Divaldo Franco, que acompanhava as narrativas do amigo Juan, até então, tomando a palavra, prosseguiu o agradável momento de reflexões trazendo, com sua vasta experiência, o esclarecimento de que toda a crise é o preludio da mudança. Hoje aí está a crise, anunciando a era nova, um mundo novo, de regeneração, que se fará com a mudança de cada ser humano para melhor. O Espiritismo, afirmou o nobre orador, não é SOLUCIONADOR, ele é CONSOLADOR, não está estabelecido apenas para enxugar as lagrimas, mas para extirpá-las da vida de todos, porque se reporta às causas, anulando-as através da compreensão, da lógica e da razão, que conduzem às mudanças saneadoras de conduta.
Ao final do singelo encontro, buscou, o sensível trabalhador de Jesus, estimular ao bom combate, às renúncias necessárias, ao bom ânimo e à alegria de viver. Foram momentos muito significativos para todos, afinal não é todo o dia que se pode contar com a experiência de mais de setenta anos de trabalho no bem, no exercício da mediunidade e no convívio com os Espíritos.
Texto e fotos: Ênio Medeiros
Revisão e adaptação: Paulo Salerno
(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

Registro. Divaldo Franco na Europa Luxemburgo, 11 de maio de 2018

Após a conclusão das tarefas em Mannheim, na Alemanha, foi a vez de Luxemburgo receber a presença de Divaldo Franco em mais uma noite memorável. Deslocando-se de automóvel, em um percurso de cerca de três horas, Divaldo foi recebido pelos amigos do Grupo Espírita Allan Kardec de Luxemburgo, coordenado pela dedicada amiga Zelina Poinsignon. O tema encetado foi L’Amour Comme Solution, O amor como Solução. A tradução ao idioma francês foi da querida Sophie Giusti.
Inicialmente o amigo Dr. Juan Danilo, iniciando as atividades, afirmou que o amor é a grande esperança da humanidade. Aquele que ama, fala com o coração e esquece os erros alheios, educa e, esquecendo-se de si próprio, busca auxiliar o próximo. Dirigindo-se aos corações amigos, discorreu sobre o grandioso trabalho realizado pela Mansão do Caminho, em Salvador, sensibilizando-os pelo amor que move esta grande instituição.
O seareiro do Cristo, Divaldo Franco, citando Mahatma Gandhi, destacou a seguinte assertiva do grande pacifista: Se um único homem atingir a mais elevada qualidade de amor, isto seria suficiente para anular todo o mal do mundo.  O ilustre conferencista mergulhou suas considerações na figura incomparável de Jesus, Aquele que pronunciou a palavra amor por primeira vez, ocupando-se do verbo amar.
Segundo o filósofo Ernest Renan (1823-1892), Jesus é tão extraordinário que não coube dentro da história, dividindo-a em antes e depois Dele. O amor, afirmou Divaldo, é a solução de todo e qualquer problema, a ponto de Jesus o apresentar e vivê-lo, transformando-o no mais elevado grau das virtudes morais. Na atualidade, o amor é o maior recurso terapêutico para a aquisição da saúde, afinal, quem ama não adoece.
Quem não possui amor e caridade no coração, está perdido em si mesmo, sem um sentido existencial, pois o sentido verdadeiro da vida é o amor, e a caridade é a expressão mais elevada do amor.
Apresentando experiências próprias, de forma alegre e jovial e frequentemente provocando muitos risos na atenta plateia, Divaldo Franco, tocou os corações sensíveis. Em sua longa trajetória apresentou-se, sempre, como um verdadeiro cristão, dedicando a sua vida a amar e a servir, encontrando, portanto, um sentido psicológico para a vida, conquistando a plenitude. Divaldo fala do que vive, é autêntico, quer na intimidade, quer em público, assim equipado, sensibiliza com facilidade, afinal, a sua, é uma existência de dedicação ao próximo e a Jesus.
Narrando a trajetória do americano Dr. Dean Ornish, cardiologista, com grandes conflitos com relação ao seu pai, e que após superá-los escreveu o best seller “Amor e Sobrevivência”, demonstrando que o sofrimento tem uma face positiva, sendo tanto um recurso terapêutico para a alma quanto um verdadeiro método educacional para o progresso do ser humano, que sente-se, assim, impulsionado a realizar a viagem interior para o autodescobrimento e a libertação dos grilhões que o retêm na inferioridade espiritual.
Paulo de Tarso da atualidade fez especial convite para o desenvolvimento da coragem visando reconhecer os próprios erros. É preciso muita coragem para assumir um erro ou para pedir perdão. O amor é bom para quem ama, é o halo Divino que nos sustenta. O espiritismo é portador da ética e moral do Cristo, que nos convidou a amarmo-nos uns aos outros, como Ele nos ama. Experiente e portador dos predicados do amor, Divaldo lembra sempre dos corações que sofrem e que choram, e tomado de compaixão, não consegue ficar parado, preferindo sair pelo mundo para levar o mapa da felicidade, o Espiritismo, o caminho para ser feliz.
Ao encerrar deixou uma mensagem de otimismo e de alegria aos irmãos de Luxemburgo, afirmando que podemos mudar o mundo amando mais. O sentido primeiro e último da vida é amar. Seja você aquele que tem a honra de amar. Todos dali saímos embevecidos com a mensagem de amor contida na simplicidade do verbo daquele que saiu para semear as sementes de amor para um mundo melhor. É possível, sim, é possível construirmos um mundo melhor. Divaldo é o exemplo vivo de que todos podemos fazer a diferença no mundo, vale a pena amar.

Texto e fotos: Ênio Medeiros
Revisão e adaptação: Paulo Salerno

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)