sábado, 20 de dezembro de 2014

Divaldo Pereira Franco. 17º. Movimento Você e a Paz Salvador, BA

Divaldo Franco, entrevista na Rede Globo (Bahia Meio Dia) falando do 17º Movimento Você e a Paz.
Movimento Você e a Paz – Divaldo Franco – Salvador/BA
19 de dezembro de 2014
Chegou o grande momento do Movimento Você e a Paz do ano de 2014. É a culminância de evento de sucesso, que no Estado da Bahia é apresentado em diversas datas e cidades durante o transcurso do ano. Em Salvador/BA, o Movimento Você e a Paz, em sua 17ª edição, foi apresentado em quatro diferentes lugares. O dia 19 de dezembro é uma data oficial da capital baiana, justamente para promover a paz. Na TV Bahia, no telejornal Bahia Meio Dia, Divaldo Franco foi entrevistado.
 Recebido com muito carinho por todos, desde funcionários, técnicos, repórteres e apresentadores, Divaldo falou da importância desse evento, destacando que a paz se instalará dentro de cada indivíduo pela sua transformação moral e o amor e o bem que se faça aos outros, logrando felicidade onde quer que se encontre. Referiu-se, também, ao esclarecimento sobre as questões da mediunidade através de programas como as novelas, por exemplo. A proposta do Espiritismo é tornar os indivíduos felizes aqui no Planeta. A paz depende essencialmente da educação, da utilização dos deveres e direitos, sempre em equilíbrio. Sua mensagem foi de estímulo para que as pessoas se amem, todo aquele que ama, vive em plenitude. Não é importante ser amado, o importante é amar, desejando que a paz e o amor possam penetrar no coração de todos os indivíduos, construindo um amanhã, melhor do que foi hoje.
À noite na Praça do Campo Grande, a partir das 18h30min, o Movimento Você e a Paz, que visa construir uma sociedade mais solidária, mais fraternal e mais feliz, teve o seu grande momento de encerramento da sua 17ª edição. Com a presença de várias caravanas provenientes dos Estados de MG, SP, PR e MS, da Suíça, do Movimento Espírita Escandinavo e do Canadá, e estando a praça lotada, as pessoas aguardaram o momento culminante apreciando o show musical realizado pela Dupla 2 e 1; pela Dupla Cássia Aguiar/Cleber Wilson; e por Nando Cordel. A Banda de Música do Grupamento dos Fuzileiros Navais, do Comando do Segundo Distrito Naval da Marinha do Brasil, empolgou o público.
Foram agraciadas com o Troféu Você e a Paz na categoria Personalidade física que se doa, Reinaldo Martins Batista, da ACCABEM; o Maestro Ricardo Castro, do Projeto NEOJIBÁ; e Antônio Carlos Gomes Conceição, do Projeto Mangangá de Capoeira. Na categoria Instituição que realiza, os premiados foram a Associação de pais e Amigos de Deficientes Auditivos – APADA-; o Lar do Irmão Velho, pela assistência à velhice; e o Centro de Excelência Contra a Fome, Programa Mundial de Alimentos da ONU/Agência Brasil. A categoria Empresa que viabiliza, as agraciadas foram a Braskem e a Brasilgás, pelos serviços prestados à sociedade.
Os pronunciamentos iniciais foram realizados por Célia Oliveira de Jesus Sacramento, Vice-Prefeita de Salvador/BA; André Luiz Peixinho, Presidente da Federação Espírita do Estado da Bahia; Ruth Brasil Mesquita, Psicóloga; e Marcel Mariano, Bacharel em Direito. Suas propostas foram de estímulo a uma conduta digna, de respeito para com o próximo, de aperfeiçoamento moral, do exercício do bem e do amor.
Divaldo Pereira Franco, o idealizador desse fenomenal movimento pacifista, destacou a gentileza para com todos, a prática de sentimentos nobres, a construção de um estado de paz íntima, pacificando-se. Destacou os bons exemplos como mecanismo inspirador de uma vivência ética e moral elevadas, o exercício do voto consciente, com escolhas de candidatos dignos, capazes e comprometidos com o cumprimento das leis.
A proposta pacifista visa que cada indivíduo construa, dentro de si, a paz, superando as suas más inclinações, estimulando-se em bem proceder, quer no campo moral, educacional, ético. Amar mais, perdoar mais, não aceitar o mal dos outros, mudar as atitudes, ser mais paciente, respeitoso, fraterno e solidário é o caminho que levará o indivíduo a desenvolver a paz interior, tornando-se uma criatura melhor, no lar, na sociedade, no mundo.
O evento, de grande significado, foi encerrado aos acordes da Canção Paz Pela Paz, de Nando Cordel, que no palco, juntamente com Divaldo Franco, comandou o público, que em massa, entoaram a conhecida canção vibrantemente, aplaudindo, abraçando-se.  A paz no mundo começa em mim.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke
 

Divaldo Pereira Franco. Centro Espírita Caminho da Redenção Salvador, BA

18 de dezembro de 2014

Sob a direção de Mário Sérgio, coordenador habitual das atividades das quintas-feiras, e estando presente o Presidente da instituição, Demétrio Ataíde Lisboa e os convidados Jonas Pinheiro, de São Paulo e Nivalda Steffens, do Rio Grande do Sul, e após a leitura de trechos da mensagem de Bezerra de Menezes, psicografada por Divaldo Franco em Vitória da Conquista/BA, em 2011, o Embaixador da Bondade no Mundo, profundamente dedicado ao próximo, principalmente aos mais carentes, tanto material, quanto espiritualmente, narrou um episódio comovedor.
Em linhas gerais, após socorrer um homem que havia desmaiado a sua frente, levou-o de taxi até a um hospital. Na tentativa de auxiliar aquele homem ainda desmaiado, e depois de vários óbices, conseguiu falar com um médico, que examinando aquele homem, decidiu prestar o atendimento necessário. O amor, conduzido por divinas mãos, opera verdadeiros milagres, fazendo ver, aqueles que possuem olhos de ver. Ao sair do consultório daquele médico, Divaldo observou com atenção um quadro à parede, retratando uma bela mulher, de face angelical.
Era uma pintura da mãe daquele doutor. Da história narrada pelo médico à Divaldo Franco, ambos espíritas, destaca-se o profundo amor a mover as pessoas, principalmente aquela mãe, de origem alemã, chegada ao Brasil logo após o término da Primeira Guerra Mundial. Com muitas dificuldades, viúva e com um filho com cinco anos de idade, enfrentou a vida trabalhando duramente como lavadeira de roupas. Não havia tempo para si, somente para o filho, incentivando-o para os estudos, desdobrando-se para tal.
Formando em medicina, na véspera da formatura, sua mãe pede-lhe que a dispense de participar do ato solene. Estava muito doente, sentia-se em seus últimos momentos. O filho, preocupado com os estudos, sempre muito exigentes, não percebeu que a mãe se encontrava doente. Naquela noite, porém, notou o estado de saúde daquela que tinha se doado, por amor, a ele. A fragilidade daquela mulher era evidente, magra, diagnosticou, então, que sua mãe havia contraído o vírus da tuberculose.
Desencarnada naquela noite, e diante daquele cadáver, o filho médico jurou que estudaria e se aperfeiçoaria em tisiologia, dedicando tempo e cuidados aos mais pobres, conforme sua mãe lhe pedira, tornou-se um médico da pobreza, doando-se aos que necessitam. Divaldo e esse médico tornaram-se grandes amigos. Juntos auxiliaram muitas doentes. O médico, filho de lavadeira imigrante, multiplicando o amor que recebeu de sua mãe, construiu um hospital para atender, também, aos necessitados, graciosamente, notadamente aos tuberculosos.
Falando das misérias humanas, principalmente das doenças que rondam implacavelmente a pobreza, Divaldo deu seu testemunho de amor, com abnegação, devotamente e grande senso de caridade, amparando os caídos do caminho, estendendo a mão em amparo, o verbo em esperança, o olhar em compaixão, semeando em nome de Jesus o amor em todos os corações aflitos, fazendo todo o bem possível. Mais duas histórias foram narradas, comprovando os frutos opíparos que só o amor é capaz de produzir. De coração vibrante de emoção e acalentando sentimentos elevados, todos sentiram-se tocados pelas comoventes ações do amor, de dedicação aos infortunados, aos esquecidos e anônimos seres que sobrevivem penosamente à margem da sociedade.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke
 

Artigo de Divaldo Franco: “Reflexões na Tunísia”

publicado no jornal A Tarde,
coluna Opinião, em 18-12-2014
Enquanto visitava a Tunísia, no início deste mês, deixei-me viajar pelo tempo, evocando os dias gloriosos de Cartago, a cidade inexpugnável, que fora fundada por volta de 814 a.C pelos fenícios e que, no século IV a.C., era a metrópole mais pujante daquela região no Mediterrâneo.

Berço natal de Aníbal, considerado um dos maiores conquistadores do mundo antigo, tornou-se célebre ao atravessar os Pirineus e os Alpes com os exércitos para conquistar Roma, o que não conseguiu, na segunda guerra púnica, terminando sua existência de maneira inglória pelo suicídio.

Pela sua grandeza e quase indestrutibilidade, o senado romano cunhou a frase que ficou célebre: Delenda est Carthago (Cartago deve ser destruída), o que realmente aconteceu, não havendo ficado pedra sobre pedra e com o solo salgado para que nada nele crescesse. Apesar disso, Cartago reergueu-se e tornou-se uma das maiores cidades do norte da África, hoje reduzida a escombros, com alguns monumentos colossais desafiando os tempos, entre os quais as termas do imperador Antonino, as maiores da África no século II d.C.

Percorrendo-lhe as ruínas grandiosas, não me pude impedir reflexões em torno do poder e das glórias terrenas, lembrando-me do pensamento latino Sic transit gloria mundi (Assim passa a glória do mundo), que aparece mais complexa na obra de Tomás de Kempis, A imitação de Cristo, a respeito da transitoriedade de todas as coisas.

Recordei-me de Jesus, que nasceu em singela gruta calcárea nos arredores de Belém, há dois mil anos, dividiu a História e tornou-se o maior Conquistador de todos os tempos, pois que, até hoje, as Suas lições arrebatam centenas de milhões de seguidores. Tendo morrido numa cruz, legou-nos a mais notável contribuição para o pensamento histórico: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, o que O fez, ao mesmo tempo, o mais extraordinário psicoterapeuta que se conhece, conforme O define a psicanalista alemã Dr.ª Hanna Wolf.

Divaldo P. Franco


Divaldo Franco escreve na quinta-feira, quinzenalmente. 
Achou interessante? passe um e-mail ou ligue para os  nºs  abaixo e comente, isso é muito importante para a permanência da coluna no referido jornal.
Central Telefônica: (71) 3340 - 8500 -             
Redação:   (71) 3340 - 8800

(Texto recebido em email de Lucas Milagre)