domingo, 28 de fevereiro de 2016

Registro: Divaldo Pereira Franco em Macaíba, RN




27-02-2016

 Numa noite inspirada e emocionante como as poesias de Auta de Souza. Foi assim que neste sábado, 27 de fevereiro de 2016, na Praça Paulo Holanda Paz onde em 2006 foi inaugurado o Memorial Auta de Souza, obra do artista plástico Guaracy Gabriel, o embaixador da Paz na ONU  e maior orador espírita da atualidade, Divaldo Pereira Franco, recebeu o título de cidadão macaibense em uma cerimônia repleta de emoções, onde também foi lançado na cidade de Macaíba, RN,  o Movimento Você e a Paz.

 A data foi escolhida em comemoração aos 140 anos do nascimento e 115 anos do falecimento da poetisa Auta de Souza.
 Na  presença do prefeito Fernando Cunha e de vários vereadores, inclusive, Edson do Carmo, autor do projeto, aprovado por unanimidade na Câmara de Macaíba, Divaldo Franco agradeceu a honra declinando-a porque não a merecia mas que a mereciam aqueles que hoje cultivam a memória dessa personagem única na literatura brasileira; aqueles que o trouxeram pela primeira vez em Macaíba em 1952, se referindo ao casal de amigos José Melo e Dagmar Melo, quando conheceu a antiga residência de Auta de Souza, após ter proferido uma Conferência na Federação Espírita do Estado do Rio Grande do Norte, oportunidade em que  viu na escola de Autinha o trabalho que viria executar ao longo dos anos;  e ao nobre espírito Allan Kardec,  porque, pessoalmente, se dedicou ao estudo e a prática do espiritismo cristão.

 Humildemente, Divaldo, afirmou que só lhe cabia a alegria imensa de pertencer a essa família e agradeceu a honra imerecida. Disse, no entanto, que vai procurar respeitar através da conduta que o Evangelho  de Jesus nos impõe, na prática da caridade.
 ...”Já estive em mais de 3.000 cidades do mundo, em quase todos os países dos cinco continentes e onde quer que eu vá apartir  de agora me referirei a Macaíba, a essa inesquecível noite porque outra poetisa sueca Selma Lagerlof escreveu uma lenda e disse que existe uma dívida que nós nunca resgatamos. É a dívida da gratidão. A gratidão é um sentimento que deve vigorar  em nossas almas como um verdadeiro poema de vida e por mais que nós procuremos retribuir um gesto de amor, será sempre mínima,  a nossa cota, pela honra da qual fomos investidos por aquele,  que nos ensejou a oportunidade de ser amado. Então, eu carrego, de hoje em diante essa dívida com a querida Macaíba. Terei sobre os ombros a responsabilidade de ser macaibense, demonstrando que através de meus atos irei honrar essa comunidade que se lembrou do velho companheiro e amigo para dar-me a oportunidade de receber a cidadania que era um dia da minha querida Auta, na intimidade, Autinha. Aos nobres vereadores a nossa gratidão. Muito obrigado”...

 O conferencista revelou  que seu primeiro contato com Auta de Souza deu-se através da mediunidade do apóstolo Francisco Cândido Xavier em uma noite de experiências mediúnicas, a doce poetisa  dedicou- lhe, dentre muitas outras páginas, um poema que ela denominou “Agora”  que lhe penetrou o coração, quando tinha apenas 21 anos. Depois foi consultar a sua obra O Horto, publicado em Paris em 1910, apartir   de então, se interessou e passou a levar de sua escola em Macaíba algumas sementes do jasmineiro que ela houvera plantado.  Auta de Souza é a patronesse, foi eleita, em espírito,  na obra Mansão do Caminho, para que abençoasse esse esforço em favor dos necessitados.


 Logo após a cerimônia de outorga de cidadão macaibense e  a  entrega dos troféus às instituições que foram escolhidas, o homenageado fez uma análise do pensamento do filósofo inglês Thomas Hardy para a atualidade. O poeta inglês estabeleceu que a criatura humana do seu tempo, havia perdido o endereço de Deus e como consequência experimentava uma grande lacuna no coração. Hoje podemos dizer que a criatura moderna perdeu o endereço de si mesma. Porquanto do ponto de vista da ciência e da tecnologia conseguimos alcançar um patamar jamais imaginável. Ouvimos uma cantora de 90 anos e 3 meses como uma adolescente, se referindo a Glorinha Oliveira, que fez a apresentação musical que antecedeu sua palestra, avanços e conquistas de fora, que parece-nos adornos, que nos dão comodidade, conforto, nos proporcionam alguma saúde, no entanto, não somos felizes. Quando acreditamos que vencemos as epidemias, um modesto mosquito nos surpreende e nos torna vassalos do medo. Mas ao lado disso nós sentimos ausência de paz interior. Podemos ter aquisições monetárias, podemos gozar de prestígio social mas não deciframos os enigmas do nosso ego, os conflitos da nossa sombra, as angústias da nossa ansiedade. Esse século de beleza é também o da ansiedade porque as pessoas condicionam a felicidade: eu  só serei feliz quando alcançar tal meta ou certa posição social, no entanto alcançamos a meta, a posição social e não fugimos do vazio espiritual.
 Estamos numa sociedade que padece de uma pandemia, da depressão. A OMS estabelece que hoje a primeira causa mortis está entre o câncer e as doenças cardiovasculares mas que no ano de 2025 o maior incidente de óbito será pela depressão através do suicídio  porque a vida perdeu o sentido psicológico. Porque estamos perdidos. A sociedade que nos exige tanto e nos dá tão pouco estabelece padrões e aquele que não está no padrão social é infeliz.

 Mas ao mesmo tempo que nos submetemos a esses padrões estabelecidos, os nossos conflitos internos não desaparecem. Até hoje temos medo. Temos medo de amar.  Estamos num momento que somos descartáveis, somos usados e depois jogados fora. Esquecemos o essencial, o grande dever de amarmo-nos uns aos outros e não tem nada a ver com religião. A proposta do amor pregada por Jesus Cristo, hoje, não tem nada a ver com teologia, o amor hoje é terapia. A pessoa que ama não adoece. Amar é uma proposta de saúde. Quando aprendermos a ir ao outro e não julgar o outro vamos encontrar a felicidade. Os notáveis psiquiatras e psicoterapeutas da atualidade já não estão preocupados com os barbitúricos, estão recorrendo ao Evangelho de Jesus como terapia. Viktor Frankl, psiquiatra austríaco, o americano Milton Hyland Erickson, todos eles recomendam o amor como solução para os nossos problemas.
 Jesus foi o maior psicoterapeuta da humanidade, ele olhava o doente e o penetrava com  a doçura e misericórdia do seu olhar. Ele percebia a miséria e sabia que a doença física era resultado da somatização da doença psíquica. Então não existem corpos doentes mas seres doentes. Pessoas com realidades interiores pessimistas, cheias de mágoas, que coleciona rancores, deseja o mal, tem inveja, é insatisfeito, reclama, doentes internos que somatizam através dos fenômenos degenerativos da emoção ou por meio das manifestações que gastam a nossa vulnerabilidade, as nossas defesas e instalam-se as nossas doenças.

 Mas o que fazer? Todos nós necessitamos de paz. A paz é uma conquista individual. Gandhi disse: a paz não tem caminho, a paz é o caminho. E é tão extraordinário esse caminho que virou verbo. Pazear. Vamos pazear? Vamos fazer a paz? Vamos fazer com  que nosso mundo íntimo respire ternura, esse sentimento de solidariedade. E temos que ter coragem de enfrentar o nosso ego. O sol não brilha porque eu existo. Eu existo porque o sol brilha.

 Então a paz está dentro de nós. A proposta é muito simples. Podemos viver em paz. Não reagir mas agir. Reagir é devolver, agir é pensar antes de agredir. A paz dentro do lar, transmitindo aos nossos filhos carinho, ternura, contato humano. Usemos o verbo amar. Uma proposta para sermos felizes. Quem está de bem com si,  o self, o ser que é, não molesta ninguém.

 E O Embaixador da Paz no Mundo conclui: que é com essa proposta que o Movimento Você e a Paz já foi levado a mais de um milhão de pessoas, pessoalmente, contato é contato, e mais os veículos de mídia que transmitem as suas palestras.

 Nessa data evocativa da morte de Auta de Souza, o homenageado reitera sua emoção com o título de cidadania e solicita a  todos: ...”vivam em paz,  sejam promotores da paz, multiplicadores da paz, é fácil. Algumas vezes a violência volta mas é natural. Se nós caímos é porque estamos andando. Se alguém disser que nunca caiu é porque nunca saiu do lugar. É necessário cair para levantar-se e dar um passo adiante. Então nessa mensagem em que a ciência e a tecnologia tanto nos ajudam, o sentido moral da vida, o sentido espiritual da vida dão a nossa existência o preenchimento do vazio existencial. Já não seremos pessoas que não tem meta. Achamos o endereço. O endereço da paz”...

     Texto e fotos:  Maria Rachel Coelho

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


 DIVALDO FRANCO - MACAÍBA, RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL - 27-02-2016.

Noche de inspiración y emociones, con las poesías de Auta de Souza.
Fue de tal modo, que el sábado 27 de febrero de 2016, en la Plaza Paulo Holanda Paz -donde en 2006 se inauguró el Memorial Auta de Souza, obra del artista plástico Guaracy Gabriel-, el embajador de la Paz en la ONU, el máximo orador espírita de la actualidad, Divaldo Pereira Franco, recibió el título de Ciudadano Macaibense, en una ceremonia colmada de emociones, donde también fue lanzado, en la ciudad de Macaíba, RN, el Movimiento Tú y la Paz. La fecha fue elegida en conmemoración de los 140 años del nacimiento, y de los 115 años del fallecimiento de la poetisa Auta de Souza.

 En presencia del prefecto Fernando Cunha y de varios concejales, incluso de Edson do Carmo, autor del proyecto -aprobado por unanimidad en la Cámara de Macaíba-, Divaldo Franco agradeció el honor declinándolo porque no lo merecía -según manifestó-, sino lo merecían aquellos que hoy rinden culto a la memoria de esa persona única en la literatura brasileña, quienes lo llevaron por primera vez a Macaíba, en 1952 - refiriéndose al matrimonio de los amigos José Melo y Dagmar Melo, oportunidad en que conoció la antigua residencia de Auta de Souza, luego de haber pronunciado una conferencia en la Federación Espírita del Estado de Rio Grande do Norte; y, además, vio en la escuela de Autinha el trabajo que ella iba a realizar a lo largo de los años -y al ilustre espíritu Allan Kardec-, porque personalmente se dedicó al estudio y la práctica del espiritismo cristiano.

 Con humildad, Divaldo manifestó que sólo le cabía la alegría inmensa de pertenecer a esa familia, y agradeció la honra inmerecida. Dijo, además, que va a tratar de respetar a través de la conducta que el Evangelio de Jesús nos impone, la práctica de la caridad.
 ... He estado en más de 3.000 ciudades del mundo, y en casi todos los países de los cinco continentes, y donde quiera que yo vaya, a partir de ahora mencionaré a Macaíba, a esta inolvidable noche, porque otra poetisa, sueca -Selma Lagerlof-, redactó una leyenda y dijo que existe una deuda que nosotros nunca hemos rescatado: es la deuda de la gratitud. La gratitud es un sentimiento que debe prosperar en nuestras almas como un verdadero poema de vida y, por más que procuremos retribuir un gesto de amor, será siempre mínimo para nuestra contribución, por la honra con la cual hemos sido distinguidos por Aquel que nos concedió la oportunidad de ser amado. Entonces, yo asumo, desde hoy en adelante esa deuda con la querida Macaíba. Llevaré sobre los ombros la responsabilidad de ser macaibense, demostrando que a través de mis actos voy a honrar a esa comunidad, que se acordó del viejo compañero y amigo, para darme la oportunidad de recibir la misma ciudadanía que fue un día de mi querida Auta, a quien en la intimidad llamábamos Autinha. A los dignos representantes del gobierno local, nuestra gratitud. Muchas gracias...

 El disertante reveló que su primer contacto con Auta de Souza se produjo a través de la mediumnidad del apóstol Francisco Cândido Xavier. Una noche de experiencias mediúmnicas, la delicada poetisa le dedicó, entre muchas otras páginas, un poema al cual denominó Agora, que penetró en su corazón, cuando sólo tenía 21 años. Después fue a consultar su obra El Huerto, publicada en París en 1910 y, a partir de entonces, se interesó, y comenzó a llevarse de su escuela en Macaíba algunas semillas del jazminero que ella había plantado.  Auta de Souza es la patrona, elegida en espíritu, de la obra Mansión del Camino, para que bendijera ese esfuerzo en bien de los necesitados. 

 A continuación de la ceremonia en la que fue designado ciudadano macaibense, y a la entrega de los trofeos a las instituciones que fueron seleccionadas, el homenajeado hizo un análisis del pensamiento a partir del filósofo inglés Thomas Hardy hasta la actualidad. El poeta inglés estableció que la criatura humana de su época, había perdido la dirección de Dios y, como consecuencia, experimentaba un gran vacío en su corazón. Hoy podemos decir que la criatura moderna ha perdido la dirección de sí misma, porque desde el punto de vista de la ciencia y de la tecnología conseguimos alcanzar un nivel jamás imaginado. Escuchamos a una cantora de 90 años y 3 meses, como una adolescente, que se refería a Glorinha Oliveira, que hizo la presentación musical que precedió a su disertación, avances y conquistas desde el exterior, que nos parecen adornos, que nos dan comodidad y consuelo, que nos proporcionan algo de salud; sin embargo, no somos felices. Cuando suponemos que hemos derrotado a las epidemias, un modesto mosquito nos sorprende y nos convierte en vasallos del miedo. Pero, además de eso experimentamos ausencia de paz interior. Podemos obtener conquistas monetarias, podemos gozar de prestigio social, pero no desciframos los enigmas de nuestro ego, los conflictos de nuestra sombra, las angustias de nuestra ansiedad. Este es el siglo de la belleza, y también el de la ansiedad, porque las personas condicionan la felicidad: Yo sólo seré feliz cuando alcance tal meta o cierta posición social; mientras tanto, alcanzamos la meta, la posición social y no podemos evitar el vacío espiritual.
 Estamos en una sociedad que padece una pandemia: la de la depresión. La OMS establece que en la actualidad, la primera causa de muerte está entre el cáncer y las enfermedades cardiovasculares, pero que en el año 2025 la mayor incidencia de muerte se deberá a la depresión, a través del suicidio, porque la vida perdió su sentido psicológico, porque estamos perdidos. La sociedad, que nos exige tanto y nos da tan poco, establece un modelo, y aquel que no está incluido en ese modelo social es un desventurado.

 Pero, aunque nos sometamos a esos modelos establecidos, nuestros conflictos internos no desaparecen. Hasta hoy tenemos miedo. Tenemos miedo de amar. Estamos en un momento en que somos descartables, somos utilizados y después descartados. Hemos olvidado lo esencial, el gran deber de amarnos unos a otros, lo que no tiene nada que ver con la religión. La propuesta del amor predicada por Jesucristo, nada tiene que ver hoy con la teología: el amor hoy es una terapia. La persona que ama no se enferma. Amar es una propuesta de salud. Cuando aprendamos a acercarnos al otro sin juzgarlo, vamos a encontrar la felicidad. Los destacados psiquiatras y psicoterapeutas de la actualidad ya no recurren a los barbitúricos, están recurriendo al Evangelio de Jesús como terapia. Como Viktor Frankl, psiquiatra
austríaco, y el norteamericano Milton Hyland Erickson, todos ellos recomiendan el amor como una solución para nuestros problemas.

Jesús fue el más grande psicoterapeuta de la humanidad. Él observaba al enfermo y lo impregnaba con la dulzura y la misericordia de su mirada. Él percibía la miseria y sabía que la enfermedad física era el resultado de la somatización de la enfermedad psíquica. Entonces, no existen cuerpos enfermos sino seres enfermos. Personas con realidades interiores pesimistas, llenas de disgustos, que coleccionan rencores, desean el mal, tienen envidia, están insatisfechas, que se quejan; enfermos en su interior que somatizan a través de los fenómenos degenerativos de la emoción, o por medio de las manifestaciones que consumen nuestra vulnerabilidad, nuestras defensas, y así se instalan nuestras enfermedades.

 Entonces, ¿qué hacer? Todos necesitamos paz. La paz es una conquista individual. Gandhi dijo: la paz no tiene camino, la paz es el camino. Y es tan extraordinario ese camino que se convirtió en verbo: Pazear. ¿Vamos a pazear? ¿Vamos a hacer la paz? Vamos a hacer que nuestro mundo íntimo respire ternura, ese sentimiento de solidaridad. Y debemos tener el coraje de enfrentar a nuestro ego. El sol no brilla porque yo existo. Yo existo porque el sol brilla.

 Por consiguiente, la paz está dentro de nosotros. La propuesta es muy sencilla. Podemos vivir en paz. No reaccionar sino obrar. Reaccionar es devolver; obrar es pensar antes de agredir. La paz dentro del hogar, transmitiendo a nuestros hijos el cariño, la ternura, el contacto humano. Apliquemos el verbo amar, una propuesta para que seamos felices. Quien está bien consigo mismo, el self, el ser que es, no molesta a nadie.

El Embajador de la Paz en el Mundo concluye: es con esa propuesta que el Movimiento Tú y la Paz ya ha sido difundido a más de un millón de personas, personalmente, contacto a contacto, más los vehículos de los medios que transmiten sus conferencias.

 En esa fecha evocativa de la muerte de Auta de Souza, el homenajeado reitera su emoción por el título de ciudadanía y solicita a todos: ...Vivan en paz, sean promotores de la paz, multiplicadores de la paz, es sencillo. Algunas veces la violencia retorna, pero es lógico. Si nos caemos es porque estamos caminando. Si alguien dijera que nunca se ha caído, es porque nunca salió de su lugar. Es necesario caerse, para levantarse y dar un paso adelante. Entonces, en ese mensaje en el que la ciencia y la tecnología tanto nos ayudan, el sentido moral de la vida y el sentido espiritual de la vida, le confieren a nuestra existencia el llenado del vacío existencial. Ya no seremos personas que no tienen una meta. Hemos encontrado la dirección. La dirección de la paz...

     Texto y fotos:  Maria Rachel Coelho

(Texto em espanhol recebido em email da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com])




Eventos Espíritas com Divaldo Pereira Franco Londres, Reino Unido

MAY - 2016 - by Divaldo Franco in - London 8 & 9 May 2016 - Whitechapel - Queen Mary University-400 seats


​Bookstall will be available - Signing books
In terms of parking in the area,  you can find details of public parking in the vicinity at: www.towerhamlets.gov.uk/lgnl/transport_and_streets/parking.aspx

(Informação recebida em email de BUSS British Union of Spiritist Societies [bussevents@googlemail.com])

Coluna Opinião: com Divaldo Pereira Franco Jornal: A Tarde - Salvador, BA



  





O poder do exemplo

Professor, médium e conferencista


Todo indivíduo que gosta de literatura certamente leu as obras notáveis de Leon Tolstoi, o grande escritor russo deGuerra e Paz e Ana Karenina, ficando profundamente tocado pela sua beleza mágica.
O notável escritor, porém, escreveu muito mais obras que o destacaram na condição de um dos maiores do seu país e, por extensão, do mundo.
Não obstante, o livro pelo qual tinha mais consideração é O Reino de Deus Está em Vós.
Trata-se de uma obra criada após a sua conversão ao cristianismo ensinado e vivido por Jesus. Após meditar demoradamente na doutrina cristã ortodoxa a que se vinculara, por não concordar com a opressão que exercia sobre o povo sofredor da Rússia, pelo luxo e apoio ao poder do czar Nicolau II, leu, em grego, os originais do Evangelho e encontrou Jesus, Aquele que realmente modificara a ética da humanidade para o amor sem limites.
Renunciou à sua posição de nobreza, da condição de conde, e passou a cultivar as próprias terras, com os humildes e esfaimados trabalhadores, vivendo de maneira equivalente.
Escreveu uma carta longa ao czar, pondo-se contrário à pena de morte e às injustiças praticadas pelas suas forças armadas do exército e polícia, vaticinando que, se ele persistisse na crueldade contra as massas, não fugiria à lei divina. Mais tarde, a sua previsão tornou-se realidade durante a revolução de 1917, que o retirou do poder, enviou-o ao exílio e o fuzilou, bem como à família real.
Causou um tremendo escândalo a sua dedicação a Jesus na simplicidade do evangelho, havendo sido responsável pela mudança de comportamento para melhor de incontáveis criaturas.
Estimulou Gandhi, enviando-lhe o livro, e ele começou a notável campanha da não violência que, por sua vez, influenciou Martin Luther King Jr. na libertação do seu povo. O exemplo, mais do que as palavras, é o que vale. Nestes dias tumultuosos, se desejamos mudar o mundo, mudemos nossa conduta, especialmente aqueles que nos dizemos cristãos.

Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em  25-02-2016
                                                                                           
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    Espanhol











El poder del ejemplo
Profesor, médium y conferencista


Las personas que gustan de la literatura, por cierto han leído las obras extraordinarias de Leon Tolstoi, el gran escritor ruso deGuerra y Paz y Anna Karenina, quedando profundamente impresionadas por su belleza mágica.

El notorio escritor, mientras tanto, escribió muchas más obras, que lo destacaron a la condición de uno de los más importantes de su país y, por extensión, del mundo.
No obstante, el libro por el cual alcanzó mayor consideración es El Reino de Dios está en vosotros.
Se trata de una obra creada con posterioridad a su conversión al cristianismo enseñado y vivido por Jesús. Después de meditar durante largo tiempo acerca de la doctrina cristiana ortodoxa, a la cual se había vinculado porque no concordaba con la opresión que ejercía sobre el pueblo sufrido de Rusia, por el lujo y el apoyo al poder, el zar Nicolás II, leyó -en griego- los originales del Evangelio y encontró a Jesús, Aquel que realmente había modificado la ética de la humanidad en el sentido del amor sin límites.
Renunció a su posición en la nobleza, a la condición de conde, y comenzó a cultivar sus propias tierras, junto con los humildes y hambrientos trabajadores, además de vivir de una manera semejante.
Redactó una extensa carta al zar, en la que se manifestaba contrario a la pena de muerte y a las injusticias que practicaban las fuerzas armadas de su ejército y de la policía, vaticinando que si él persistía en la crueldad contra las masas, no escaparía de la Ley divina. Más tarde, su previsión se hizo realidad durante la revolución de 1917, que lo expulsó del poder, lo envió al exilio y lo fusiló, al igual que a la familia real.
Ocasionó un tremendo escándalo su devoción a Jesús en la simplicidad del evangelio, y fue responsable del cambio de comportamiento para mejor de numerosas criaturas.
Estimuló a Gandhi con el envío del libro, y este comenzó la notable campaña de la no violencia que, a su vez, influyó sobre Martin Luther King Jr. para la liberación de su pueblo. El ejemplo, más que las palabras, es lo que vale.
En estos días tumultuosos, si deseamos cambiar el mundo, cambiemos nuestra conducta, especialmente quienes nos decimos cristianos.


Artículo publicado en el periódico A Tarde, columna Opinión, el 25-02-2016.
                                                                                           
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(Textos recebidos da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)